sábado, 2 de fevereiro de 2013

Homem não consegue pagar pensão alimentícia a filho que não é seu. Adivinhem onde é que ele se encontra agora?

Há mais de um ano que Frank Hatley agoniza numa prisão de South Georgia. O motivo? Ele foi incapaz de reembolsar o Estado pela assistência pública que o "seu" filho recebeu durante as duas últimas décadas. O problema é que ele não é o pai biológico do jovem, facto que a assistente especial do procurador-geral (bem como a Juíza) sabiam disso. Mas isso não impediu que ele fosse lançado na prisão.

Johnny Daughtrey (Cook County Sheriff) disse: 

Sinto-me mal por ele. Coloquem-se no seu lugar: se não fosse vosso filho, vocês haveriam de querer pagar pensão alimenticia?

Daughtrey afirmou que espera que a audiência da próxima Quarta Feira resolva a situação.

Hatley tem sido mantido na prisão do estado (em Adel) desde Junho de 2008, custando ao município entre $35 a $40 por dia. Mesmo depois de saber que ele não era o pai, Hatley pagou milhares de dólares que o estado disse que ele devia. Depois de perder o emprego e passar a ser um sem-abrigo, continuou a fazer os  pagamentos ordenados através do dinheiro que recebia do subsídio de desemprego.

A advogada de Hatley, Sarah Geraghty (Southern Center for Human Rights de Atlanta) afirmou que dois testes de paternidade independentes - um feito há 9 anos e outro feito há alguns dias - confirmaram que ele não era o pai biológico. Geragthy afirmou:

Este é um caso onde o zelo excessivo pela recuperação de dinheiro supera o senso comum. Que razão legítima poderá existir para o Estado perseguir o sr Hatley em busca de pensão alimentícia quando ele não tem filhos?

Segundo o advogado familiar Randall Kessler, que não está associado ao caso, para Hatley pode ser difícil livrar-se da ordem judicial. “Certamente que é injusto,” disse Kessler. “Mas ao mesmo tempo, ele está a lidar com uma ordem judicial válida.”

Russ Willard, porta-voz do Procurador Geral do Estado, disse que se Hatley conseguir mostrar durante a sua audiência que ele é um indigente, o Estado não se oporá à sua libertação. Willard disse ainda que Hatley poderia ter feito uma aplicação para o "Child Support Services" do Estado, requisitando que ele fosse aliviado das suas obrigações, mas ele não fez tal pedido.

Segundo os documentos judiciais, nunca foi dito a Hatley que ele poderia ter um advogado designado pelo Estado se ele não tivesse dinheiro para pagar um. Geraghty disse que só recentemente tomou conta do caso de Hatley depois do Xerife lhe ter pedido que falasse com Hatley acerca da sua situação. Geraghty afirmou que Hatley já havia pago um total de $9,524.05 em pensão desde Abril de 1995, mas os registos anteriores a esta altura não se encontram disponíveis.

A Mentirosa

Segundo os registos legais, durante os anos 80 Hatley teve um relacionamento com Essie Lee Morrison, que engravidou e afirmou a Hatley que ele era o pai. O casal nunca chegou a contrair matrimónio, e mais tarde ambos se separaram pouco depois de Travon ter nascido no ano de 1987.

No ano de 1989, Morrison requisitou assistência pública através do "Department of Human Resources" estadual. Depois disto, o Estado moveu-se para exigir a Hatley que reembolsa-se o custo dos subsídios conferidos a Travon, coisa que Hatley concordou, assumindo que o filho era realmente seu.

Mas no ano 2000, e segundo os registos legais, amostras de ADN de Hatley e Travon demonstraram que eles não tinham qualquer laço de parentesco. Com a ajuda do advogado da "Georgia Legal Services", Hatley foi a tribunal e foi aliviado da responsabildiade de pagar pensão alimentícia futura. No entanto, ele tinha ainda que lidar com o facto de ter sido um "pai caloteiro" [inglês: " deadbeat dad"] quando se pensava que ele era realmente o pai. 

O advogado de Homerville Charles Reddick, trabalhando como assistente especial do Procurador-Geral, preparou uma ordem exigindo a Hatley que pagasse os   $16,398 que ele ainda deve em em pensão.

A ordem de 21 de Agosto de 2001, assinada pela "Cook County Superior Court Judge" Dane Perkins, reconheceu que Hatley não era o pai de Travon, mas isso não impediu que ele pagassse quase $6,000. Mas durante o ano passado, Hatley perdeu o emprego, e passou a ser um sem abrigo (vivendo no seu carro). Mesmo assim, ele fez alguns pagamentos usando o dinheiro proveniente do subsídio de desemprego.

Mas por volta de Maio de 2008, aparentemente ele não havia pago o suficiente. Numa outra ordem judicial assinada por Reddick e aprovada pela Juíza Dana Perkins, foi apurado que Hatley se encontrava em falta, e, como consequência, foi colocado na prisão. Quando ele for liberto da prisão, elevai ter que continuar a pagar cerca de $250 por mês até a dívida estar saldada. 

Fonte

* * * * * * *
Fraude na paternidade é um dos actos mais nojentos e cobardes que pode ser feito contra um homem e contra a criança. Passar 20 anos a subsidiar o estilo de vida duma criança inocente, gerada com outro homem, é algo horrível, desmoralizador e verdadeiramente perturbador. O pior é que hoje em dia muitos homens encontram-se precisamente nessa posição - isto é, a suportar crianças que eles pensam serem suas quando não são.
Igualmente trágico é a crença de que a fraude na paternidade nunca ocorre:



O único motivo que leva a que esta questão (fraude na paternidade) não seja um tópico com mais visibilidade devido à óbvia gravidade da situação (imaginem uma criança saber que o homem que sempre viveu com ela não é o pai biológico) é o actual domínio cultural que o feminismo possui. Nesta nova atmosfera cultural onde nos encontramos imersos, o comportamento feminino menos louvável - qualquer que ele seja - nunca pode ser de responsabilidade sua. O Estado e o homem é que se vêem na obrigação de assumir as consequências do comportamento feminino.

Se uma mulher é suficientemente adulta para se entregar sexualmente a um homem que não é o seu esposo, ela tem que ser suficientemente adulta para arcar com as consequências dos seus actos. Atribuir a paternidade a um homem inocente  é cobardia e traição - e uma traição que não só afecta o homem, mas principalmente a criança.



13 comentários:

  1. Uma feminista nunca aceitaria assumir um filho da amante do marido. Mulher nenhuma, acho. Por que esse dever de assumir filhos do outro? Que mentalidade infantil e irresponsável ! Claro que o estado manda a conta para alguém quando sustenta algum vagabundo, nem que seja ao contribuinte tributado. Marxismo : capitalismo de estado.

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  2. Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus!

    Cada vez que leio uma notícia dessas dá-me revolta imensa e uma sede de justiça! Justiça com a pena de morte... porque esse crime já superou o que chamamos de hediondo.

    Um Homem de bem preso indevidamente, humilhado, desprezado, jogado ao lodo, crucificado por uma responsabilidade que não é dele e preso!

    Quero saber onde é que estão os direitos humanos? Claro, já sabemos...

    Imaginem só, um Homem depois de ter perdido tudo... tudo... ainda tem que se humilhar para não continuar preso e ter a possibilidade de tentar reconstruir a sua vida. Isso se ele ainda tiver alguma réstia de força para lutar por si.. porque é compreensível que ele queira morrer depois disso tudo. Muito compreensível. Sai revoltado da cadeia com o mundo (e com toda a razão) e pode virar um bandido sendo uma pessoa de bem. Espero bem que DEUS esteja com ele, que o mesmo não tenha perdido sua Fé e acredite que encontrará os eu caminho. Até isso é difícil de dizer lendo isso tudo.. Quero saber quem irá em favor dele e ajudá-lo quando sair da cadeia?

    Quantas injustiças... quanto sofrimento... quanta dor!

    ***

    Mulheres que fazem esse horror deveriam ser penalizadas com a pena de morte... porque 'matam' pessoas inocentes. E isso não é só para mulheres que cometem crimes com Homens que não são pais dos seus filhos, mas, também, aquelas que fazem pior com os pais dos seus filhos... tem muitas coisas macabras que acontecem por aí.

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    1. Direitos humanos são direitos egoístas; direitos divinos, justiça - direito de Deus ser obedecido pelo ser humano para que ele viva em paz.

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  3. Isso acontece há muito tempo aqui no Brasil e me parece que esse negócio de um homem ter que pagar pensão alimentícia a filho que não é seu (sobre a hipótese ridícula de "vínculo afetivo) é uma invenção brasileira: http://www.conjur.com.br/2011-abr-23/mesmo-pai-biologico-homem-obrigado-pagar-pensao

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    1. Esse é um dos maiores crimes hediondos que já vi contra um Homem!

      Deus há de fazer justiça...

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  4. Recomendo a todo a leitura do livro:
    Reading Your Male: An Invitation to Understand and Influence Your Man's Sexuality. (Compreendendo a mente masculina: Um convite para entender ae influenciar a sexualidade dos homens. Autora: Mary Farrar (esposa do Pr. Steve Farrar)

    http://pt.scribd.com/doc/14596755/Reading-Your-Male-by-Mary-Farrar

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    1. Mais uma tentativa feminista de entender maridos e namorados para manipular os homens, e não de amá-los e respeitá-los. É a velha lei da conveniência [se agradar a um homem me der benefícios, é isso que farei - o pensamento feminista liberal enrustido típico, fantasiado de amor - o inimigo mais perigoso do homem].

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    2. A melhor maneira de fazer uma mulher compreender um Homem... (na minha opinião) é a mulher lendo a Bíblia, a começar pela parte em que aprende a se portar como mulher para saber entender a mente e as reações de um Homem. A mulher não deve ter/ser autoridade sobre o Homem e nem mesmo poder algum sobre ele. Ela deve se submeter e respeitá-lo assim como a igreja está sujeita a Cristo. Ela deve aprender como tratar o Homem e logo saberá como será tratada.

      Precisamos de maior compreensão que essa? Eu acho que não! Se cada um exercer o seu papel como tem que ser biologicamente e está na Bíblia (com o coração aberto), não há com que se preocupar e nem precisamos ler nada além...a convivência é cheia de amor ágape. A palavra de Deus é viva e ali tem tudo o que devemos compreender...

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  5. como autora do texto citado, comento. o problema não é questionar a paternidade, e sim, usar essa frase ipsis literis: 'voce tem certeza q o filho é meu?'..

    ela é muito desrespeitosa.

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    1. como autora do texto citado, comento. o problema não é questionar a paternidade, e sim, usar essa frase ipsis literis: 'voce tem certeza q o filho é meu?'.. ela é muito desrespeitosa.

      Não, não é. Com a quantidade de homens a criar filhos que pensam serem seus, é perfeitamente legítimo um homem querer ter algum tipo de garantia da paternidade.

      A mulher que quer tranquilizar o homem não terá problemas em aceitar um teste de paternidade a todos os filhos que ela diz serem do homem com quem está.

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    2. vou colocar a cena para voce, e voce me diz se ela não é desrespeitosa. acredite, essa cena já aconteceu mais vezes do que voce imagina. e com mais mulheres do que vc imagina. a garota namora um menino há algum tempo [meses ou anos]. está APENAS com esse garoto. nunca deu indícios de traição. ela engravida, conta para ele. ao que ele responde, de prontidão: 'voce tem certeza que o filho é meu?'.

      amigo, momentos como esse são a maioria. e não mulheres que "tentam enganar" ou "dar o golpe da barriga" que nem em novela.

      acho sim que, se há alguma duvida REAL [e se a mulher deu indicios de ter uma conduta antiética], um homem pode fazer valer seus direitos. mas essa frase, falada logo depois que a mulher conta para o cara [e, se vc sabe ler direito, oq imagino que sim, foi o tipo de situacao que coloquei no meu texto] é simplesmente babaca. coisa de quem não entende como é assustador para uma mulher ficar grávida. e como parece ser uma maneira do homem se 'isentar' da responsabilidade de ter feito um filho.

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    3. Considerando o tamanho da responsabilidade que é ter um filho, não é demais perguntar isso se não se tem certeza mesmo.

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    4. del.ira,

      "vou colocar a cena para voce, e voce me diz se ela não é desrespeitosa. acredite, essa cena já aconteceu mais vezes do que voce imagina. e com mais mulheres do que vc imagina. a garota namora um menino há algum tempo [meses ou anos]. está APENAS com esse garoto. nunca deu indícios de traição. ela engravida, conta para ele. ao que ele responde, de prontidão: 'voce tem certeza que o filho é meu?'."

      Agora eu viro o disco: Imagina um homem que PENSA que a mulher só esteve com ele, casa-se com ela, têm um ou mais filhos, e ele paga-lhes os estudos durante 20 ou mais anos (para além de todo o tempo emocional que passaram juntos).

      Já em adultos, os filhos descobrem que ele não é o pai biológico deles O que achas que os filhos e homem se sentirão?

      O que é pior:
      1. Uma mulher sentir-se "humilhada" com uma pergunta válida ("O filho é meu?")
      ou
      2. Um homem ficar VINTE ANOS a pagar e a ter um relacionamento com uma criança que ele pensa ser sua mas que não é?

      Para ti, é pior a mulher passar algumas semanas de "humilhação" (por ter sido questionada se o filho era do marido) do que anos e anos a pagar e a investir emocionalmente em crianças que ele não gerou.

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