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sábado, 22 de novembro de 2014

Palavra "feminista" votada para ser banida em 2015

....mas as Guerreiras da Justiça Social não ficaram muito satisfeitas, e como tal, a revista Time viu-se forçada a pedir desculpas por envergonhar as feministas "fortes e independentes" (mas perpétuamente ofendidas).

Por Dion Rabouin

A revista Time pediu desculpas por incluir a palavra "feminista"  na sua lista anual de palavras a serem banidas no ano seguinte. Nancy Gibbs, editora-chefe da revista, escreveu um pedido de desculpas que foi incluído como nota do editor ao artigo citado em cima:
A Time pede desculpas por ter levado a cabo esta sondagem; a palavra "feminista" nunca deveria ter sido incluída na lista de palavras a serem banidas. Embora nós tenhamos como objectivo convidar as pessoas a debater a forma como a palavra foi usada durante este ano, a nuance foi perdida, e arrepende-mo-nos com o facto da sua inclusão nos ter distraído do importante debate em torno da igualdade e da justiça.
A palavra “feminista” foi colocada na lista, juntamente com palavras tais como “bae,” “basic,” “disrupt,” “kale,” “bossy” e “turnt,” entre outras, com explicações cheias de humor.  Listagens antigas incluiram palavras tais como OMG, YOLO e twerk. A palavra "feminista" foi entretanto removida da lista.

Em relação ao porquê da palavra ter sido incluída de modo a que os seus leitores pudessem votar, a sua inclusão foi explicada:

Tu não tens nada contra o feminismo em si, mas quando é que isso se tornou numa coisa em torna da qual as celebridades tinham que declarar se ela se aplicava ou não a elas, parecido ao acto dum político declarar o seu partido? Fiquemos focados nos tópicos e paremos de atirar esta qualificação para cima das pessoas (...).

Acrescentar "feminista" à lista claramente foi uma tentiva de humor, mas esta tentativa deixou um mau gosto na boca dum certo número de leitores. A blogueira e professora Roxane Gay escreveu um artigo de opinião para o Washington Post, onde se lia:

Supostamente isto era para ser engraçado, mas isto nada mais é que o policiamento do vernáculo de alguém que não é um homem branco heterossexual.

No Los Angeles Times, a blogueira Susan Rohwer opinou que era...

... profundamente perturbador o facto duma organização noticiosa como a Time sugerir a proibição duma palavra que significa algo tão básico e aparentemente consensual  como "todas as pessoas merecem os mesmos direitos independentemente do seu género [sic]." Aparentemente precisamos de mais um lembrete do porquê a retórica anti-feminista como esta ter que acabar.

O New York Review of Books, a Planned Parenthood e outros deram a sua opinião nas redes sociais, atacando a decisão da revista de incluir a palavra "feminista" na lista de termos a serem banidos.

* * * * * * *

Como ocorre com perturbadora frequência, sempre que os assim-chamados "movimentos sociais" são sujeitos ao escrutínio público, invariavelmente eles revelam-se como iniciativas que de modo algum reflectem os pensamentos da sociedade em nome de quem os líderes de tais "movimentos" erradamente afirmam estar a falar.

O feminismo, que supostamente "fala" e "defende" as mulheres, é tão popular junto da sociedade como uma sarna (e igualmente "útil"). O mesmo pode ser dito do activismo lgbt, dos movimentos em prol das minorias étnicas, etc; todos estes movimentos são movimentos da elite que se fazem passar por "movimentos sociais".

O facto dos leitores da Time terem votado na proibição da palavra "feminista" (acima das outras palavras presentes na lista) muito provavelmente revela uma maior coragem das pessoas em demonstrar publicamente que já não se deixam enganar com a retórica da "igualdade" deste movimento supremacista e elitista.

São boas notícias (naturalmente) e é importante que as pessoas ganhem ainda mais repugnância ao feminismo, mas embora isso não baste para acabar com a sua influencia, e nem para reverter os gigantescos estragos feitos por esse movimento durante os últimos 50/60 anos, é um passo tímido nessa direcção.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dessensibilizando a anormalidade

Quando pessoas com 26 anos são classificadas de "crianças" e a engenharia social está a tornar os homens cada vez mais efeminizados, não surpreende a ninguém que os esquerdistas da revista TIME mostrem na sua capa uma mulher a amamentar uma criança de 3 anos (!). Mas não se preocupem; este acto agora tem o nome pomposo de "parentalidade afectuosa" (inglês:“attachment parenting”).

A AP conta-nos a história por trás da foto:

Chocante ou normal? Uma mulher a amamentar o seu filho de 3 anos é a capa da Time desta semana para a sua história em torno da "parentalidade afectuosa". As reacções variam dos aplausos, para adulação, terminando no encolher de ombros.

A foto mostra-nos uma mãe caseira de 26 anos chamada Jamie Lynne Grumet que afirma que a sua mãe a amamentou até aos seus seis anos de idade.

Na sua entrevista à Time ela afirma que desistiu de tentar explicar este acto aos estranhos que olham para o que ela faz e ameaçam-na de "chamar os serviços sociais ou olham para isto como abuso de crianças".

As pessoas têm que entender que isto é biológico e normal” disse ela, acrescentando que “Quanto mais as pessoas se depararem com isto, mais se tornará normal na nossa cultura. É isso que espero. Quero que as pessoas vejam.

“Quanto mais as pessoas se depararem com isto, mais se tornará normal na nossa cultura.”

Portanto, o "normal" é criado através da dessensibilização do anormal. Aquilo que há 30 anos era justificadamente tido como "anormal" e "perverso", hoje em dia é visto como "normal" e "aceitável". Isto acontece não porque temos a "mente mais aberta", mas sim porque os engenheiros sociais usaram da sua posição para nos dessensibilizar.

A Jamie tem razão quando diz que amamentar é normal. No entanto, o facto de algo ser normal não implica que possa ser levado a cabo em qualquer altura, a qualquer pessoa, quando bem se quiser. Amamentar é normal. Amamentar uma criança de 3 anos não é.

Que tipo de "homens" é que esta cultura gera?

"Machos"

É irónico que muitas feministas estejam prontas a alegar que "já não há homens como antigamente", mas não se apercebam que a maioria dos homens actuais foi criada por mulheres que cresceram sob a bandeira da "mulher emancipada". Elas são rápidas em identificar o que elas qualificam de "problema" mas não se apercebem da culpa que elas próprias possuem neste processo.

Fonte


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