sábado, 22 de outubro de 2011

As mulheres liberadas são infelizes. Está supreso?

Por Margaret C. Galitzin

Traduzido por Andrea Patrícia

Na semana passada, fui convidada a visitar a capital de um país praticamente desconhecido chamado Lapônia. É uma cidade bem agradável, de clima temperado, sem mosquitos e com uma baixa taxa de criminalidade. O povo, porém, é um pouco diferente.

Os homens da Lapônia adotaram cores e vestuário femininos

Os homens desse país estavam seguindo uma moda popular que tomou conta do país há quarenta anos em que eles tentaram parecer mais delicados e femininos. A mídia e máquinas de propaganda da Lapônia estavam claramente por trás da tendência: roupas de homens em tons pastéis e estampas delicadas seguiram as linhas fluidas e macias do vestuário das mulheres.

Tricô e acolchoados para homens proliferaram. Um locutor anunciou com orgulho que aquelas típicas profissões femininas eram agora dominadas pelos homens: 85% de manicures, cabeleireiros, babás, costureiros e faxineiros domésticos eram homens. Aulas de balé também foram preenchidas com os meninos e homens.

Os meninos encheram as aulas de balé

O ambiente calmo da cidade apresentava um cenário idílico repleto de homens pacíficos, domesticados. No entanto, vim a saber, os homens não estavam felizes. Pesquisas mostraram que, apesar de a moda para os homens evitar os seus traços masculinos e abraçar características femininas, esses homens estavam descontentes. Os homens da Lapônia estavam deprimidos, buscando tratamento psiquiátrico, e geralmente insatisfeitos com a vida.

Por que isso não é surpreendente? Quando os homens negam sua natureza e tentam ser o que não são, nós encontramos o resultado esperado: frustração, desequilíbrios mentais, insatisfação e infelicidade.

Agora, quando eu aplico a minha experiência na Lapônia aos Estados Unidos, eu vejo que não é muito diferente na medida em que nós mudamos os sexos – ao contrário dos homens que tomam o lugar das mulheres, aqui as mulheres estão tomando o lugar dos homens.

De fato, para o último meio século, as mulheres nesse país têm de engolir os mitos do feminismo – que deveriam agir e se vestir como homens, deixar a casa e entrar no mundo dos negócios, ocupar postos de trabalho profissional, competir nos esportes – e tudo o mais no mundo do “homem”.

A busca para ser como os homens e alcançar a igualdade em todas as esferas tornaria as mulheres mais felizes e realizadas. Esta foi a suposição geral por trás do mito. E assim as mulheres se tornaram policiais e entraram nas forças armadas. Tornaram-se motoristas de ônibus, caminhão e taxistas. Elas inundaram as escolas de medicina, engenharia e direito e ocuparam as mesas de trabalho em escritórios comerciais. Elas entraram no mundo das finanças, tornando-se gerentes de bancos, corretoras e planejadores de investimento. Elas praticam esportes masculinos como basquete, futebol e até artes marciais* e boxe. Elas se tornaram financeiramente independentes, “sexualmente liberadas” e psicologicamente livres.

As mulheres entraram no exército e se tornaram corretoras da bolsa, mas são infelizes

De acordo com toda a propaganda com a qual temos sido bombardeados com durante os últimos quarenta anos, a mulher deve ser feliz, certo? Errado. Dois relatórios recentemente apresentaram resultados mostrando que as mulheres têm se tornado cada vez mais infelizes desde 1972. Parece que o feminismo não abriu o caminho que muitas mulheres pensaram que abriria.

Um estudo, “The Paradox of Declining Female Happiness” [O Paradoxo da diminuição da Felicidade Feminina], foi realizado pelos economistas Betsey Stevenson e Justin Wolfers. Eles devidamente notam que as mulheres americanas são mais parecidas com os homens do que eram há quarenta anos: Elas trabalham fora de casa, vão para a faculdade, controlam a sua fertilidade e praticam esportes profissionais. Não obstante, as chamadas conquistas da era feminista deixaram as mulheres em grande infelicidade.

Na década de 1960, as mulheres americanas declararam-se mais felizes, em média, do que os homens. Hoje, a felicidade das mulheres caiu tanto em termos absolutos quanto relativamente aos homens. (1).

O segundo relatório foi uma sondagem especial realizada pela Fundação Rockefeller e pela revista Time. Comparando os resultados de hoje com uma pesquisa similar sobre a situação das mulheres americanas realizadas em 1972, somos informados de que há quarenta anos, 1/3 das mulheres eram trabalhadoras – agora quase todas são. Elas constituem 57% dos estudantes de faculdade. As mulheres compõem 15% do Exército – um aumento de 2% desde 1972. Hoje elas são representadas no Gabinete, na legislatura e no Supremo Tribunal de Justiça. (2)

Há também outras estatísticas que mostram as consequências negativas do feminismo: Em 1970 a maioria das crianças cresceram com uma mãe dona-de-casa, agora cerca de 30% o fazem. Hoje, 39% de todos os nascimentos são de mães solteiras, comparado com 12% em 1972, graças a este fenômeno assim como da devastação criada pelo divórcio, 23% das crianças vivem com uma mãe solteira. Além disso, apesar de mais mulheres trabalharem fora de casa, elas continuam a ser a principal responsável por cuidar dos filhos e trabalhar dentro da casa. (3)

O relatório da Time conclui que a mulher americana liberada de 2009 está definitivamente mais poderosa – mas também, sem dúvida, menos feliz.

Você está surpreso? Para mim, a surpresa não é que hoje as mulheres são infelizes. Qualquer um com os olhos abertos pode ver isso no dia-a-dia e ao falar com as mulheres modernas. A novidade é que estudos confiáveis de grande escala estão realmente relatando o fato. Até agora, esta verdade tinha sido cuidadosamente coberta para promover o feminismo. É um sinal de esperança ver se este nevoeiro vai começar a levantar.

Como os homens na Lapônia, a mulher moderna que tem seguido a moda do feminismo nestas últimas décadas, têm sido enganadas pelas suas mentiras. Uma mulher não foi feita para ser como um homem, ela foi feita para ser sua companheira. Ela tem sua própria natureza e vocação da maternidade que Deus deu especialmente para ela. Se ela vai contra a sua natureza, ela não vai ser como os homens. Ela vai perder a sua delicadeza, dignidade e auto-respeito. Ela vai se tornar uma mulher insatisfeita, frustrada e infeliz.

_____________________________

1. The Paradox of Declining Female Happiness, edição on-line.
2. 2. “The State of the American Woman,” TIME magazine, 26 de outubro de 2009, pp 24-33.
3. Ibid.

11 comentários:

  1. sou feminista roxa q te garanto sou muitooooo feliz.

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    1. Você é feminista de fazer protesto e coisas do tipo, certo? Mas não faz nenhuma função de homem, como funções policiais, militares, executivas ou qualquer uma deste tipo, por isto pode não se sentir infeliz, pois não saiu totalmente da sua natureza, você luta para que todas saiam da sua natureza, mas você mesmo não saiu 100%, e quando falamos disto, de mulheres que ocupam cargos natos de homens, como cargos políticos, militares ou administrativos, não adianta fingir, pode até falar, mas as pesquisas, os fatos, os números não mentem, vocês são mais infelizes, e a tendencia é só aumentar.

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    2. Talvez seja feliz porque não tem posições de homem, você não é uma executiva, politica ou militar, você é feministas de ideologia e protesto, mas na prática ainda é mais mulher do que homem, o texto se refere a mulheres que foram vitimas de pessoas como você, doentes, malucas e anti-família, e não adianta mentir sobre isto, os dados comprovam, a mulher que é "poderosa" pode ter a falsa sensação de felicidade, mas só a tem quando faz compras ou algo do tipo, mas a verdadeira felicidade só pode ser encontrada na família e em Deus.

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  2. Sara, sim, mas existem muito mais mulheres feministas no mundo do que tu.

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  3. Do mesmo jeito que fez o rapaz aqui nos comentário acusou a garota de mentirosa posso dizer "esta pesquisa, como tantas outras, está errada".

    Talvez a mulher de anos atras estivesse mais acomodada, sem um horizonte para se servir... tudo é especulação e tomar essa pesquisa como evidência forte para que a mulher "liberada" é triste, é tão gratuito quanto qualquer coisa.

    Não alegue o que não pode evidenciar - como você mesmo sempre diz.

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    1. Homem feminista e liberal = iludido e candidato a cornos.

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    2. Aprenda a raciocinar, Chala! Pare de negar a realidade.

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    3. A pesquisa PROVA que a mulher liberada é triste, cretino. Não é alegacao.


      Outra pesquisa prova que "casais onde a mulher ganha mais que o homem são mais infelizes."

      Isso também é especulação?

      Vai querer invalidar todas as pesquisas que provem que você está errado?


      As duas pesquisas mostram a mesma coisa: quando os papéis são invertidos vêm a infelicidade.

      Juntando-se as duas pesquisas, não sobra outra alternativa.

      Vai continuar negando o ÓBVIO??

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    4. Esse texto foi tirado de um site católico e carece de credibilidade. A Lapônia,até onde eu sei,não é um país,é uma região no norte da Escandinávia,que abrange os territórios de vários países. E,de acordo com uma pesquisa do Relatório Mundial da Felicidade,os países escandinavos estão entre os mais felizes do mundo.

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  4. Parabéns às pessoas mantenedoras deste blog! Vocês são como lírios lutando bravamente contra a imundície e feiura dos pântanos. São mulheres de alta capacidade cognitiva lutando contra os engôdos e as falácias do feminismo da 3ª onda do feminismo! Bravo!

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