sexta-feira, 30 de março de 2012

Autoridade politicamente correcta

A primeira vez que li este incidente não pude deixar de achá-lo cómico. Só mais tarde me apercebi que a nossa sociedade é, para todos os efeitos, governada por pessoas que usam practicamente a mesma forma de "pensar" (homens e mulheres feministas).

[Antes que alguma igualitária ignorante me acuse de ser contra o "direito de voto das mulheres", convém dizer já que isso é falso. O propósito do texto é mostrar como o uso de argumentos lógicos e racionais com pessoas (homens e mulheres) que se alinham com o politicamente correcto é uma perda de tempo.]


DC recebeu um argumento convincente contra a sabedoria de se conferir o direito de voto às mulheres:
Sou um grande fã do teu blogue e da versão única de Cristianismo libertário que tu defendes. Falei à minha mãe sobre as tuas posições em torno das mulheres e do voto.

Quando ela me perguntou qual era a minha opinião, e eu respondi que tu tinhas fornecido alguns argumentos convincentes e que eu estava indeciso em relação à minha posição, ela pôs-me de castigo e proibiu-me de sair de casa até que eu lhe peça desculpas e lhe diga que eu acredito que as mulheres deveriam ter o direito de voto.

Tentei ter uma discussão com ela, mas ela começou logo a comparar-me com Hitler.

A piada final? Ele tem 37 anos!

Na verdade, não sei que idade ele tem mas pelo menos ele recebeu uma lição informativa em relação à natureza feminina, solipsismo feminino e os instintos autoritários das mulheres.

A comparação com Hitler é particularmente irónica visto que tanto a Nacional Socialista como os Fascistas foram firmes apoiantes do sufrágio feminino. O partido nazi alemão dependeu do voto das mulheres na sua ascensão ao poder no ano de 1933.

De facto, o sufrágio feminino foi literalmente a primeira tábua do "Manifesto da Luta Fascista" ("The Manifesto of the Fascist Struggle") publicado no jornal The People of Italy no dia 6 de Junho de 1919 por Benito Mussolini:

Italianos! Eis aqui o programa dum movimento genuinamente italiano.

É revolucionário porque é anti-dogmático, fortemente inovador e contra o preconceito.

Para o problema político: Nós exigimos:

a) Sufrágio universal levado a cabo com base regional, com representação proporcional, direito ao voto e ilegibilidade para lugares eleitorais para as mulheres.

É importante notar que as exigências Fascistas em torno da representação política proporcional das mulheres é significativamente mais "progressista" que qualquer iniciativa que as feministas americanas alguma vez exigiram.

De qualquer forma, eu nunca recomendaria que alguém que tenha sido vítima da polícia-do-pensamento seja forçado a um pedido de desculpas ou se submeta à força a exercícios de re-educação.

Nós somos ordenados a honrar as nossas mães, mas não somos ordenados a submeter-mo-nos às suas exigências lunáticas em favor de expressões piedosas do politicamente correcto.

* * * * * * * * * *

Aparentemente existem semelhanças fundamentais entre o movimento feminista e os fascistas do século 20.

Deve ser "coincidência".


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