segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo

Por Angry Harry

Este texto é um bocado longo, mas depois de lê-lo, vai ser possível ter uma visão mais acertada do porquê o feminismo se ter tornado dominante no Ocidente, e o porquê de toda a tua vida vir a ser negativamente afectada por essa ideologia, especialmente se fores um homem.

O feminismo não está de maneira nenhuma relacionado com a igualdade entre os géneros, e nem está relacionado com os direitos das mulheres. Acima de tudo, o feminismo centra-se nos diversos grupos que buscam formas de obter poder e dinheiro, para além de buscar formar de construir impérios auto-satisfatórios em torno dos quais milhões de pessoas - literalmente milhões de pessoas - têm um interesse muito forte - um interesse que é, na verdade, muito destrutivo para as sociedades onde estas pessoas operam.

Para se ver como opera o seu jogo, apenas quero que vocês imaginem uma sociedade - uma sociedade idealizada - onde as mulheres se encontram felizes em passar os seus dias intimamente associadas às suas casas e aos seus filhos, e os jovens homens e os pais se encontram razoavelmente felizes em caminhar para os seus locais de trabalho - quaisquer que eles sejam.

Para além disso, quero que imaginem que a maior parte das pessoas desta sociedade encontram-se razoavelmente felizes com esta situação. Dito de outra forma, este é um lugar razoavelmente feliz.

Agora, a pergunta que eu quero que vocês contemplem profundamente é: O que é que o governo ganha com isto? Como é que o governo e os funcionários governamentais podem obter algum dividendo existindo dentro duma sociedade composta por pessoas que parecem estar felizes e em paz umas com as outras? Como é que o governo pode dizer às pessoas "Vocês precisam de mais intervenção governamental. Deêm-nos mais dinheiro através dos impostos"?

Claramente, nesta sociedade idílica seria de facto muito difícil persuadir as pessoas a disponibilizar mais dos seus recursos - adquiridos através do seu trabalho - como forma de financiar "mais governo".

No entanto, se esta sociedade razoavelmente feliz fosse perturbada por alguma força - uma força que induz a desarmonia junto da população (por exemplo, que aumentasse a criminalidade) - então seria muito mais fácil para o governo extrair uma parte maior do bolo da sociedade. Por exemplo, se há um aumento da criminalidade, é mais provável que as pessoas aceitem o financiamento duma força policial mais robusta.

Se por acaso os homens e as mulheres começarem a guerrear uns contra os outros, e se começarem a se separar uns dos outros através do divórcio, então o governo pode justificar a extracção de mais recursos das pessoas como forma de criar uma força laboral de serviços sociais maior como forma de olhar pelas mulheres e pelas crianças que estão, agora, entregues a si mesmas.

O ponto que quero frisar é o seguinte: o governo não ganha nada quando as pessoas estão em paz umas com as outras mas sim quando elas estão, de alguma forma, em guerra umas com as outras. Claro que o governo pode muito bem pode beneficiar com muitas outras coisas, mas o ponto aqui é o seguinte: é mais do que claro que os governos beneficiam com o que daqui para a frente vou dar o nome de "desarmonia" - desarmonia social; tal como o crime.

E uma vez que os governos têm um poder imenso quando comparado com o poder do cidadão comum, eles tendem a usar esse poder para gerar mais e mais desarmonia social - e com muito sucesso. E porque é que eles fazem isto? Porque, obviamente, o governo e milhões de funcionários do Estado lucram com isso, e eles não irão usar o seu enorme poder colectivo para se fragilizarem a eles mesmos - que aconteceria se a "desarmonia" diminuísse.

Na melhor das hipóteses, os funcionários governamentais não querem perder o seu financiamento, os seus empregos, as suas pensões, etc, etc, etc. Devido a isso, eles têm que ser vistos como entidades necessárias. Melhor ainda para eles, são impérios maiores com salários maiores, e maior status e mais poder. Vistas as coisas desta forma, eles não são diferentes do resto das pessoas.

Colectivamente, e a bem ou a mal, estes funcionários governamentais podem, e irão, criar uma força poderosa como forma de canalizar estes vários benefícios para si mesmos; e esta é uma força que a pessoa comum pura e simplesmente não consegue resistir. De facto, seria quase um absurdo acreditar que um tal corpo de operários governamentais não exerceria uma força em direcção a uma posição que lhes trouxesse benefícios. Afinal de contas, estas pessoas não são deuses, mas sim seres humanos.

Resumidamente: estes funcionários governamentais querem impérios maiores, com salários maiores, e pensões mais elevadas. Eles querem mais status e mais poder. E, colectivamente, eles irão exercer uma força tão grande que de facto ninguém os pode impedir de obter estas coisas, tal como o crescimento governamental durante os últimos 120 anos no Ocidente o demonstra de forma clara. (Os governos centrais cresceram mais de 100 vezes durante os últimos 120 anos).

Como o propósito central das feministas é gerar a maior desarmonia possível entre os homens e as mulheres como forma de financiar os seus impérios, os governos gostam delas; porque, lembrem-se, para os governos, quanto mais desarmonia houver, melhor.

Regressemos por agora para a nossa sociedade idílica, e vejamos o que acontece quando os casais com filhos dentro deste local razoavelmente feliz se começam a divorciar e a se separar.

Bem, tipicamente, os homens irão partir e irão viver noutro lugar, mas irão continuar a trabalhar. No entanto, as mulheres irão ter que escolher entre uma combinação de ir trabalhar ou ficar em casa a tomar conta dos filhos. Se as mulheres tomarem a decisão de ficar em casa, elas têm que receber algum tipo de rendimento por parte do governo. Isto significa que o governo tem que usar o dinheiro dos outros para as financiar.

E, imediatamente, isto significa criar todo um sistema de leis envolvendo advogados, administradores, assessores sociais, escritórios financeiros, e vários sistemas burocráticos aliados. Dito de outra forma, o divórcio e a separação disponibilizam uma vasta gama de benefícios para os governos e para os seus funcionários.

Mais ainda, obviamente, ninguém dentro da população quer ver as mulheres e as crianças deixadas desamparadas; como tal, o governo obtém agora o benefício de um maior apoio popular para as suas iniciativas. Logo, o governo também vence neste jogo. E, claro, as mulheres e as crianças que se encontram nesta posição estão à mercê do governo. Isto significa que elas passam a depender do governo, o que também é excelente para o governo.

"Se vocês mulheres não votarem em nós, vocês irão receber um rendimento inferior por parte do governo"

Claro que as mulheres que se divorciam - quer tenham ou não filhos - podem sempre decidir começar a trabalhar, o que causará a que o governo volte a beneficiar visto que passará a ter mais trabalhadores a quem extorquir mais dinheiro através dos impostos.

Dito de outra forma, encorajar o divórcio e a separação é uma estratégia vencedora para o governo. De facto, é uma estratégia de vitória e toda a linha, e isto é verdade quer as mulheres tenham ou não filhos, e quer elas comecem a trabalhar ou não. É a crescente divisão  entre os homens e as mulheres que é a estratégia de sucesso do governo.

Sumariando, portanto, o governo tem muito a ganhar ao aumentar a divisão entre os homens e as mulheres visto que isto permite que os funcionários governamentais justifiquem a criação e o controle de muitos impérios enormes; eles podem mais facilmente cobrar mais impostos, eles podem tributar mais pessoas, eles podem causar a que mais pessoas fiquem dependentes deles, e eles podem obter para si mesmos mais apoio popular.

Mas isto é só o princípio. [Continua na 2ª Parte]



3 comentários:

  1. E como sempre, claro, para dar mais “credibilidade”, suporte as esta manipulação estatal mais covarde que a história já conheceu, lança-se mão de ferramentas como as “estatísticas”. Manipula-se, falseiam-se, criam-se dados sobre agressões e mortes de mulheres - o chamado feminicídio - termo este inventado para convencer os desavisados de que precisamos de mais leis para combater este mal.

    Um Estado autoritário, fascista, cerceador de liberdades necessita sempre de mais leis para silenciar, controlar ou eliminar seus cidadãos, quem o questiona. Para isto se justifica de argumentos falsos e ou de fatos verdadeiros, porém cuja causa é negada, inventada ou manipulada. O exemplo mais claro que temos é o que ocorre hoje na França depois dos atentados recentes. Todos nós sabemos as causas que levaram a tais atos de horror por parte do E.I. e pelo que passa a Europa nos dias atuais. Entretanto os governos ocidentais não estão interessados, tão pouco dando mostras de que vai solucionar. Pelo contrário, vai ao congresso pedir mais leis, leis para suprimir direitos e garantias em nome do combate ao terror.

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  2. Estou de acordo em termos gerais com esse coment do contrapondo,no entanto acontece que há mesmo muita violência na sociedade(as pessoas acabam por perder o juizo) causada precisamente pela destruturação social,económica e cultural promovida pelos tais agentes do caos(do caos sairá a ordem não é o que eles dizem e escrevem em seus clubes globalistas e maçónicos?)

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    1. Realmente há mesmo muita violência na sociedade, concordo, até porque estamos nos irracionalizando. Já estamos vivendo a lei do mais forte, do selvagem, do mais violento. Vivemos em função dos instintos, das emoções mais rudimentares. Adoramos a vagina e as mulheres como "deusas" intocáveis. Já relativizamos a moral, o erro, a verdade, mal e o bem, o certo e o errado. Justificamos o mal com o bem. Hollywood, com seus filmes há décadas trabalhando a mente de todos que o diga. Todavia, é preciso que no tocante ao feminismo e alguns fatos específicos sermos bastante atentos. Veja o seguinte artigo, por exemplo: http://andre.levy.x10.bz/blog/o-dia-internacional-homem-mau/

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