Continuação dum artigo iniciado aqui.
Apesar das objecções juvenis, é um facto médico inevitável que
relações sexuais depravadas fazem-se acompanhar por certos riscos de
saúde. No topo destas formas depravadas de relação sexual encontra-se o
sexo anal, práctica exercida prolificamente no meio social homossexual
e em certos quadrantes heterossexuais pouco convencionais.
Independentemente da forma ruidosa como estes enclaves possam colocar
objecções, o facto é que até muitas autoridades médicas seculares
concordam que o sexo anal é prejudicial. Uma dessas autoridades é Robert I. Krasner, Professor Emérito no Departamento de Biologia no Providence College. Ele escreve:
Alguns comportamentos sexuais são considerados mais prejudicais e mais arriscados que outros. O sexo anal é o mais perigoso uma vez que o revestimento do ânus está mais sujeito a rompimentos e lesões que o revestimento da vagina, o que permite que o vírus da SIDA, e outros micróbios, tenham uma passagem mais facilitada para o sangue. (416)
Claro que pesquisas objectivas raramente dissuadem aqueles que
acreditam a realidade se irá re-ajustar como forma de acomodar o
hedonismo. Esta mentalidade é exemplificada pela auto-declarada
"professora do sexo" Debby
Herbenick, que promove o sexo anal como "forma de se explorar e realizar as fantasias com o amante"
(11).
À luz dos óbvios riscos médicos inerentes a tal forma de relação
sexual, tal promoção revela uma recusa infantil de comungar com a
verdade segundo os seus próprios termos. Ao contornarem estes factos
inconvenientes em relação a prácticas [sexuais] perigosas, os
revolucionários conjuram uma disjunção fictícia entre o género e o
sexo. O propósito final é o de racionalizar a rejeição da imutável ordem natural , e consagrar os seus próprios apetites.
A sustentar o divórcio entre o sexo e o género encontra-se uma
pervasiva visão disteleológica. Através desta lente interpretativa, a
biologia passa a ser um mero acidente do tempo. O facto de alguém ser
macho ou fêmea é consequência de forças cegas e sem finalidade a se
imporem a elas mesmas sobre máquinas compostas de carne. Ironicamente,
os defensores de tal perspectiva dão a sua aprovação à teoria da
evolução, que é irredutivelmente teleológica.
Independentemente do
quanto que o evolucionista possa levantar objecções, o facto é que o
processo evolutivo progride rumo a um telos.
Tal progressão pressupõe a orientação dum agente racional. É
terrivelmente complicado invocar forças cegas e sem propósito ao mesmo
tempo que se postula um sistema com design intricado.
Portanto, mesmo que a biologia seja o resultado duma evolução, as
classificações biológicas de macho e fêmea dificilmente se
qualificariam como acidentes.
Mais ainda, este retrato
disteleológico do universo não tem qualquer significado, para além de
ser auto-refutante. Aquele que alega que a existência não tem propósito
["meaningless"] tem primeiro que assumir que a sua proclamação
disteleológica tem algum sentido. Se o universo realmente não tivesse
algum tipo de significado, então ninguém poderia expressar tal ponto de
vista de modo significativo.
Claramente, o universo tem um significado porque de outra forma até as argumentações disteleológicas não poderiam ser coerentemente transmitidas. Esta contradição interna da perspectiva disteleológica desmentem os verdadeiros motivos da pessoa que a invoca. Esses motivos são articulados de forma bastante cândida por parte de Aldous Huxley:
Claramente, o universo tem um significado porque de outra forma até as argumentações disteleológicas não poderiam ser coerentemente transmitidas. Esta contradição interna da perspectiva disteleológica desmentem os verdadeiros motivos da pessoa que a invoca. Esses motivos são articulados de forma bastante cândida por parte de Aldous Huxley:
Eu tinha motivos para querer que o mundo não tivesse significado. Para mim, e sem dúvida para a maioria dos meus contemporâneos, a filosofia da insignificância era essencialmente um instrumento de libertação. A libertação que desejávamos era ao mesmo tempo a libertação dum sistema de moralidade. Nós éramos contra a moralidade porque ela interferia com a nossa liberdade sexual. Nós colocávamos objecções ao sistema político e económico porque o mesmo era injusto. Os defensores destes sistemas alegam que de alguma forma eles incorporavam o significado - significado Cristão, insistiram eles - do mundo. Havia um método admirável de confundir estas pessoas e ao mesmo tempo justificar a nossa revolta política e erótica. Era negar que o mundo tivesse algum tipo de propósito. (270)
Os objectivos da "revolta política e erótica"
são feitos ostensivamente sustentáveis através da “filosofia da
insignificância.” A divisão entre o sexo e o género depende também de
tal disteleologia. Essencialmente, "filosofia
da insignificância" esconde os objectivos revolucionários. As variadas
organizações feministas e lgbti que se encontram actualmente a
re-esculpir a civilização Ocidental nutrem objectivos revolucionários
semelhantes. Isto ressalva mais uma contradição endémica da dicotomia
sexo/género.
A alegação de que o género é uma construção social é auto-refutante
visto que ela é, essencialmente, o produto de movimentos (em particular
as variadas organizações feministas e lgbti) que estão eles mesmos a
avançar com o seu conjunto de construções sociais. Logo, a alegação é
ela mesma uma construção social. Uma vez que as construções sociais são
vistas, na melhor das hipóteses, como mutáveis, e na pior das
hipóteses, falsas, somos levados a concluir que a caracterização do
género como construção social é feita insustentável através do seu
próprio critério de aceitabilidade.
Ao assumirmos que o género é uma construção social estamos a cometer
a Falácia Genética ao pressupor a sua falsidade com base nisso.
Ressalvar o possível ponto de origem duma crença não torna essa crença
falsa. Podemos alegar que avisar as pessoas para evitar falar com
estranhos é uma construção social, mas muito poucas pessoas iriam
considerar ignorar tal admoestação paternal só porque a mesma se possa
ter originado através da práctica social ou cultural. De facto, as
categorias de género podem ter surgido através de prácticas culturais e
sociais porque a dada altura a sociedade ou a cultura reconheceram
certas verdades imutáveis. Uma dessas verdades imutáveis é que a
natureza e a biologia não se re-ajustarão como forma de acomodar os
desejos daqueles que tencionam redefinir os parâmetros da sanidade
sexual.
Muitas pessoas de todo o espectro político já ressalvam o papel do
feminismo como agente destrutivo para mudanças sociais. Fontes tão
diversas como o comentarista de rádio direitista Rush Limbaugh e a dissidente feminista
Camille Paglia
já comentaram as formas através das quais o movimento feminista - em
particular a segunda vaga feminista que teve início nos anos 60 -
causou uma deserção da sanidade sexual e a erosão da estabilidade
social. Poucos, no entanto, escreveram ou falaram das origens do
feminismo juntos das esferas ocultas da politica e dos serviços
secretos.
O facto do feminismo moderno ter sido cultivado no invisível mundo
das elites depravadas e dos serviços secretos criminalizados não pode
ser rejeitado como fantasia paranóica. O Americano Aaron Russo, famoso
e falecido produtor de filmes, pode ter aprendido uma porção da
história oculta do feminismo durante uma entrevista com que ele teve
com Nicholas Rockefeller,
membro da infame dinastia Rockefeller. Alguns desmistificadores e
cépticos patológicos afirmaram que Nicholas Rockefeller nada mais era
que uma invenção da imaginação de Russo, no entanto, Nicholas
Rockefeller é uma pessoa real, tal como evidenciado pela seguinte
biografia disponibilizada pela Bloomberg’s
Businessweek:
O sr Nicholas Rockefeller tem sido Director da companhia desde 1999. O sr Rockefeller é um advogado na firma legal Troop Meisinger Steuber Pasich Reddick & Tobey, LLP, e tem estado com a firma desde 1997; antes disso, ele esteve envolvido durante 10 anos na práctica privada de Direito. O sr Rockefeller é também o Managing Principal do Rockvest Development Group e a sua afiliada, o Rockefeller International Fund, que susupervisionas investimentos em valores mobiliários negociados publicamente e empresas privadas, para além de manter uma carteira de activos de capital de risco.
O sr Rockefeller é também Presidente da Rockefeller Asia, uma empresa de serviços financeiros. Ele é também Membro do Conselho Consultivo do RAND Center for Asia Pacific Policy. O sr Rockefeller é membro das barras legais da Califórnia e de Washington, D.C., e tem um J.D. da Yale Law School.
O sr Rockefeller é o administrador do SHMNM Investment Trust, que é actualmente accionista da Companhia e que foi estabelecida nos termos dum acordo entre accionistas entre o sr Nicholas Matzorkis e a Kushner-Locke Company. O sr Rockefeller foi eleito director da Companhia, como director designado através da confiança de termos dum acordo entre os accionistas.(“Company Overview of RAND Center for Asia Pacific Policy: Nicholas Rockefeller”)
Para além de provar que Nicholas Rockefeller não é ficção, a biografia da Businessweek
dá também aos leitores a ideia do estatuto e da posição que este membro
particular da dinastia Rockefeller ocupa junto dos círculos da elite.
Nicholas Rockefeller não é um homem de negócios de baixo estatuto ou
alguém que é alimentado por último; tal como muitos membros da dinastia
Rockefeller, Nicholas é alguém com voz de peso.
Segundo
Russo, o Movimento de Emancipação das Mulheres surgiu como tópico
durante uma das suas visitas à residência de Nicholas Rockefeller.
Alegadamente, Nicholas perguntou a Russo "Qual é o propósito do Movimento das Mulheres?"
(“Reflections and Warnings – An Interview with Aaron Russo”). Russo deu
a resposta amplamente propagada, declarando que a Emancipação das
Mulheres centrava-se "no
facto das mulheres terem o direito a trabalhar, receber o mesmo que os
homens, da mesma forma que elas ganharam o direito ao voto" (ibid). Russo alegou que Nicholas Rockefeller começou a rir e chamou a Russo de "idiota"
(ibid).
Rockefeller disse então a Russo que a dinastia Rockefeller havia
financiado a Emancipação das Mulheres com dois objectivos em mente
(ibid). O primeiro objectivo era, segundo Russo, trazer as mulheres
para o mercado de trabalho de modo a que uma maior percentagem a
população pudesse ser tributada (ibid). O segundo objectivo, afirmou
Russo, era o de desintegrar a família nuclear de modo a que as crianças
começassem a olhar para o Estado como a sua família (ibid).
A comunidade dos Serviços Secretos parece ter desempenhado uma papel
significativo na campanha de engenharia social que Rockefeller
descreveu a Russo. Durante muitos anos. a dinastia Rockefeller tem
estado imersa no mundo dos Serviços Secretos. Durante a Guerra
Fria,foram estabelecidos laços íntimos entre a Fundação Rockefeller e
os círculos dos Serviços Secretos Americanos. O autor Frances Stonor
Saunders partilha alguns detalhes deste casamento profano:
A convergência entre os milhares de milhões dos Rockefellers e o governo Americano excedeu até a que existia com a Fundação Ford. John Foster Dulles e mais tarde Dean Rusk passaram ambos de presidentes da Fundação Rockefeller para secretários de Estado. Outros nomes pesados da Guerra Fria tais como John J. McCloy e Robert A. Lovett emergiram de modo proeminente como pessoas de confiança dos Rockefellers.
A posição central de Nelson Rockefeller nesta fundação garantia um relacionamento próximo com os círculos dos Serviços Secretos: ele havia sido o responsável por toda actividade dos Serviços Secretos na América Latina durante a Segunda Grande Guerra. Mais tarde, o seu sócio no Brasil, o Coronel J.C. King, tornou-se chefe da CIA em operações clandestinas no hemisfério Ocidental.
Quando Nelson Rockefeller foi nomeado por Eisenhower para o National Security Council em 1954, a sua função era a de aprovar as várias operações secretas. Se por acaso ele precisasse de informação adicional em torno das actividades da CIA, ele pura e simplesmente poderia perguntar ao seu antigo e bom amigo Allen Dulles por um briefing directo. Uma das mais controversas destas operações foi o programa de pesquisa em torno do controle mental levado a cabo durante os anos 50 pela CIA com o nome de MK-ULTRA (ou "Candidato Machuriano"). Esta pesquisa recebeu financiamento por parte da Fundação Rockefeller.
Operando o seu próprio departamento de Serviços Secretos durante a guerra, Nelson Rockefeller havia estado ausente das fileiras da OSS [Serviços Secretos Americanos], e de facto havia formado uma inimizade para toda a vida com William Donovan. Mas não havia qualquer tipo de preconceito contra os veteranos da OSS, que foram recrutados em massa pela Fundação Rockefeller. No ano de 1950, o antigo membro da OSS Charles B. Fahs tornou-se chefe da divisão de humanidades da fundação. O seu assistente era outro veterano a OSS, Chadbourne Gilpatric, que chegou à fundação directamente da CIA. (120-21)
A Central Intelligence Agency (CIA) não desempenhou um papel menor na ascenção duma das mais importantes vozes da segunda vaga do feminismo, Gloria Steinem.
Steinem cruzou-se com a CIA durante o Outono de 1958, por uma altura em
que a sua trajectória dificilmente sugeria algum tipo de grandiosidade.
Steinem havia regressado recentemente duma viagem de bolsa de estudos
para a India (Wilford 141). Durante a sua estadia na Índia, Steinem “havia feito amizade com Indira Gandhi e a viúva do humanista revolucionário M.N. Roy” (141).
A sua exposição à grandiosidade não havia, no entanto, resultado numa elevação social. Segundo o autor Hugh
Wilford, Steinem “estava a ter dificuldade em encontrar um emprego gratificante” (141).
Steinem “viu-se reduzida a dormir no chão dos apartamentos de amigos ao mesmo tempo que buscava um emprego em New York” (141).
(Continua na 3ª Parte)
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