sábado, 25 de maio de 2013
Quem é o mais provável iniciador do ciclo de violência?
O Dr Warren Farrell perguntou a uma professora secundária para registar
o número de vezes os rapazes batiam nas raparigas durante as aulas, e o
número de vezes que as raparigas batiam nos rapazes.
A pesquisa, levada a cabo durante 3 anos (1989-92) numa escola
secundária da Califórnia, foi levada a cabo por Elizabeth Brookins
(Departamento de Matemática).
O Dr Farrell escreveu:
Pedi
[à senhora Elizabeth Brokins] se ela poderia contabilizar a frequência
com que os rapazes e as raparigas se atingiam pela primeira vez.
Ela
concordou, e não estando disposta a perder uma potencial lição de
matemática, pediu a uma das suas turmas para levar a cabo uma
"pesquisa" de modo a registar todas as vezes que os rapazes e as
raparigas iniciavam uma chapada ou um soco num membro do sexo oposto
(no recreio ou nas salas de aula).
Quando a Liz reportou os resultados, ela ficou um bocado embaraçada:
Bem, quando eu
comecei a registar as agressões, o rácio era de 20 para 1 - na maior
parte raparigas a bater nos rapazes nos braços, e dando-lhes uma
chapada ocasional. No entanto, temo que eu tenha estragado a pesquisa.
Fiquei tão
irritada com o facto das raparigas "darem início ao cíclo de
violência", como tu colocaste as coisas, que comecei a dar
mini-palestras durante as aulas, e as raparigas que faziam a pesquisa
começaram a dar sermões às pessoas que estavam a observar. Devido a
isto, o número de raparigas a bater nos rapazes baixou.
Eu contaminei os resultados!
Não existe motivo algum para se assumir que esta atitude feminina de dar início ao ciclo de violência diminui com a idade.
Isto, obviamente, não justifica qualquer tipo de violência que ela possa vir a sofrer, mas demonstra que a violência doméstica é um assunto muito mais complexo do que aquele que somos levados a acreditar.
3 comentários:
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem PROFANA e GROSSEIRA.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
-------------
OBS: A moderação dos comentários está activada, portanto se o teu comentário não aparecer logo, é porque ainda não foi aprovado.
ATENÇÃO: Não será aceite comentário algum que não se faça acompanhar com o nome do comentador. ("Unknown" não é nome pessoal).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ainda mais sabendo que, em caso de briga, eles sempre serão os culpados e os punidos, e elas, as inocentes vítimas indefesas.
ResponderEliminarDeveriam estudar em classes separadas.
As feministas provocam discussões e brigas nos lares também. Se os homens reagem, isso se chama violência doméstica; se fogem, chamam-nos de irresponsáveis e frouxos; se aguentam calados, eles vão a hospitais psiquiátricos ou a atendimentos de urgência para feridos; se suicidam, perguntam o motivo...
" Isto, obviamente, não justifica qualquer tipo de violência que ela possa vir a sofrer"
ResponderEliminarNão estou de acordo com essa afirmação.
Muitas pessoas falam assim porque não sabem bem o que é um ser humano.
Se as pessoas soubessem iam verificar que a violência que a mulher comete, provoca muitos danos, na maioria dos homens.
Este foi um dos "erros" de Alita, ele falou do assunto, mas devia ter dado mais ênfase, porque este problema existe e destrói pessoas, que não se sabem defender.
Muitos homens, passado algum tempo de estarem num relacionamento, estão completamente arrasados.
AS MULHERES SÃO VIOLENTAS, a violência que fazem é sobretudo emocional e psicológica. Só utilizam mais a violência física, em crianças, pois têm mais força.
Os homens geralmente não têm muito treinada a agressão psicoemocional, logo estão em desvantagem.
Sou contra a tentativa de imobilização do homem, eles devem poder defender-se da melhor maneira.
Uma das coisas que levou as coisas a chegarem a este ponto, foi de que as mulheres deixaram de ser "punidas", o que as levou a perder o respeito.As mulheres não conhecem limites, se estes não forem impostos.
Em outros tempos as mulheres eram postas na linha.
Não sou apologista da violência, mas também não sou a favor da destruição do homem, por demónios disfarçados de mulheres, e ouvir os próprios homens a dizer não façam nada, ou para ripostarem da mesma maneira, que é a mesma coisa que dizer não façam nada, porque como disse, a sua estrutura, não foi treinada para isso.
Se o feminismo quase destruiu a sociedade, foi porque os homens, foram coniventes se "demitiram" da sua obrigação.
Essa postura do não fazer nada, deu nisto, uma sociedade decadente.
A realidade é que a maioria esmagadora dos homens não bateriam em uma mulher nem pelo maior dos aborrecimentos que ela possa causar, por causa desse sentimento de "fragilidade" e "delicadeza", já a mulher na hora H não sentirá isso em relação ao homem. Muitas se aproveitam disso e sabem que se ele revidar terá todos os homens em volta para bater nele, já o contrário...
ResponderEliminar