terça-feira, 16 de abril de 2013

A inveja da feminista Clementine Ford



Uma agência de pesquisa australiana apurou que 42% das mulheres locais colocam a família como o objectivo mais elevado das suas vidas, à frente da segurança, prosperidade ou uma vida importante. Este resultado é disconcertante para a feminista Clementine Ford. Mas porquê?  A essência da sua resposta é: não há de mal em querer uma família, desde que ela seja construída à volta da mulher e não como objectivo de vida. Se a família é o teu objectivo de vida, então isso é algo que te define como pessoa e retira a tua autonomia. Os homens, segundo Clementine Ford, não têm a família como objectivo de vida e como tal, são livres para viver vidas excitantes, importantes e prósperas.

Ela diz:

Não há nada de mal em querer uma família ou considerar a formação duma família como algo integral para a felicidade. Certamente que não querer mais nada que ter filhos e um ambiente familiar é um objectivo tão admirável como outro qualquer. Mas primeiro é preciso ver que, de modo geral, a "família" é algo que acontece à volta do homem, e não algo que eles buscam como propósito de vida. Os valores sociais permitem que os homens persigam vidas "importantes", excitantes e prósperas, vidas essas que as mulheres naturalmente estão a perder visto que é entendido que, para os homens, estas escolhas não são incompatíveis com a formação duma família. 
Sem dúvida que este é um sistema de crenças curioso, que assenta de modo parcial na equivocada inveja direccionada ao estilo de vida que os homens levam. Aparentemente, Clementine olha para os homens como seres livres para levar vidas excitantes e prósperas. (Isto é o mesmo que um homem olhar para um grupo de mulheres jovens, bonitas e alegres, e assumir que as suas vidas estão perfeitas. Felizmente, o bom senso entrará em acção e esse pensamento sera banido da mente, mas a Clementine parece agarrar-se ao seu momento de inveja. Note-se que, embora tenha um emprego confortável como escritora autónoma ("freelance writter"), ela persiste em acreditar que o mediano homem trabalhador, quando comparado com ela, tem carta branca.

Para além disso, Clementine não parece entender o quão importante a família é para os homens. Casar e fazer filhos é um objectivo de vida para a maioria dos homens, objectivo esse que os homens conscientemente tentam atingir.

Clementine adoptou também a teoria esquerdista da autonomia, que defende que nós não podemos ser definidos por factores prédeterminados tais como a biologia e os costumes (e, desde logo, a maternidade), mas sim pelas coisas que nós mesmos escolhemos (tal como a carreira profissional).

Ela lamenta:
As crianças, e o acto de as ter, ainda é visto como algo que eleva as mulheres para o patamar da pessoalidade. As suas vidas sem filhos são precurssores para o propósito real - ter filhos e descobrir O Que Era Suposto Fazerem Com os Seus Corpos . . . Também as mães sofrem a indignidade de se assumir que houve perda de parte essencial da sua identidade autónoma como mulher.

Sinceramente, as mulheres deveriam fazer da família parte central das suas vidas, se essa é a sua escolha. Mas é perigoso olhar para a família como um objectivo de vida, como um acto que irá garantir a felicidade, à custa das buscas que irão garantir a liberdade, a independência e a autonomia.
Reparem na forma clara como ela revela as coisas: o objectivo de vida da mulher tem que ser a liberdade, a independência e a autonomia. E isso não é algo que se obtenha através duma família.

Ela aceitou de tal forma a ideia da autonomia individual que se recusa a reconhecer os propósitos partilhados entre os maridos e as mulheres. Devido a isso, somos surpreendidos com ideias curiosas como as que se seguem:
Posteriormente, o custo de criar os filhos ainda é suficientemente elevado para as mulheres e devido a isso, encorajá-las a olhar para tal como um objectivo de vida - algo que elas buscam e atinjem, e não algo que é construído e gerido à sua volta - tem potenciais consequências prejudiciais. Infelizmente para as mulheres, o peso financeiro de cuidar de crianças ainda cai na sua maioria sobre elas.

Deixando de lado as diferenças salariais por sexo que afecta a maioria das mulheres a trabalhar em posições remuneradas, as suas perspectivas de reforma são ínfimas. A aposentadoria feminina, já de si estimada como cerca de metade da aposentadoria dos homens, é estragada ainda mais pelo facto dela ficar longe do emprego por longos períodos de tempo.
Aqui a Clementine repete a ideia de que a família deveria ser algo "construído e gerido" à volta das mulheres, e não algo que elas tentem atingir. Ela acredita também que, quando comparada com os homens, a mulher casada será prejudicada pela perda da aposentadoria. Mas de que forma? Será que ela pensa que o marido reserva a aposentadoria para si, deixando a mulher financiar-se a ela mesma?

Parece que a Clementine Ford tenta encontrar uma forma de dar às mulheres permissão para ter uma família, ao mesmo tempo que retém a liberdade, a independência e a autonomia como objectivo de vida. Mas se tu fosses sincero na tua busca da liberdade, independência e autonomia, então nunca te casarias, independentemente de seres um homem ou uma mulher. Tu ficarias solteiro/a.

O que a Clementine Ford tem que entender é que nem todas as pessoas olham para a autonomia como o único e primordial objectivo de vida. Ela não tem nada que assumir que os homens olham para a autonomia como o bem maior, e trabalham para a obter.

Ela deveria reconhecer também o quão estranho é 1) olhar para os maridos e para as mulheres como pessoas que não partilham os recursos financeiros, e 2) pensar que a família pode ser "construída e gerida" à volta das pessoas e não como o objectivo de vida.

Foto pública: https://twitter.com/clementine_ford



5 comentários:

  1. ficar só refutando vadias koshers na rede não altera o naufragio do que restou do hemisferio pos-mc; e se focar só no genero ou na caaba ou na sodomia que só prejudica as proprias minorias sexuais com seus desvios comportamentais e da libido para omitir grupos mais profundos na destruição do hemisferio tambem não é la grande coisa; nunca ouvi falar que as detroits da vida ou as gazas foram destruidas por hordas de mulheres ou hordas de viados ou hordas de muslos, mas mesmo assim a pseudo-direita kosher continua a tentar culpar grupos menos subsidiados pelo mc pelas cagadas dos grupos mais subsidiados pelo mc..hehe

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  2. Como ela pode dizer que o homem não coloca a família como objetivo? Ela não é um e nem ao menos tem uma pesquisa estatística sobre isto. Muitos homens vivem para sustentar sua família e faz tudo visando o bem de seus filhos, fazem hora extras, serviços informais e toda a sua renda é partilhada na casa. Já muitas mulheres querem trabalhar para ter uma renda só dela que não será partilhada na casa.

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  3. Tsk. Conclusão. Feministas não prestam pra casamento. Quem dera se os homens aprendessem isso e parassem de tentar...

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  4. Família, para mulher feminista, é filhos e mamãe, não marido nem papai.

    Homens morrem de tanto trabalhar e gastam pacificamente o dinheiro praticamente todo com suas famílias - isso não é valorizá-las?

    Mulheres feministas ganham seu dinheiro e ficam todas ressentidas se têm que contribuir para pagar as despesas da casa - quanto mais gastam com despesas familiares (e menos despesas particulares), mais enfurecidas ficam, até pedirem divórcio.

    Quem é o egoísta da dupla, o infantil, o imaturo? Lógico que é a mulher feminista. Gente imatura nunca deveria ter a arrogância de se achar líder e sequer de estar em nível de igualdade com um homem, mas, sim, de nivelar-se com uma criança ou um adolescente - um incapaz.

    Levar vida de playboy, bon vivant, é vida de gente solteira. Ao casar-se, qualquer pessoa com um mínimo de senso sabe que tal vida é incompatível com a vida familiar.

    Nota zero para as feministas!

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  5. Vagabunda! Mas hoje em dia tá difícil mesmo em, a família ta levando tiro de todo lado, ateísmo, abortistas, ativismo gay e feminismo. Quem não aceita a prática homossexual é taxado de homofóbico, as mulheres que ainda são donas de casa, vivem para a família e para educar os filhos são taxadas de burras, ignorantes, vagabundas, ect. Se continuarmos assim estamos caminhando para a infertilidade da raça humana, e no futuro para a extinção, está é a verdade.

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