segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mindy, a primeira guerreira Maasai do mundo.

Mindy Budgor, uma privilegiada rapariga da Califórnia, encontrava-se aborrecida com o seu emprego na área da saúde e como tal, decidiu tomar parte num safari Africano.  Quando chegou a África, Mindy ficou fascinada com os "fortes homens Africanos" e decidiu ser como eles. Quando ela perguntou quantas mulheres eram guerreiras, os homens disseram "Nenhuma" porque as mulheres eram demasiado fracas e não eram suficientemente corajosas.

Sendo uma moderna mulher americana ("forte e independente") Mindy não gostou de ouvir isto e declarou que também ela se tornaria numa guerreira Maasai. Segundo a própria Mindy, este acto fez com que ela automaticamente se tornasse numa heroína para as pobres mulheres Maasai, que sofriam sob a opressão de não terem permisssão para se tornarem guerreiras.

De alguma forma estranha, ela conseguiu convencer os homens Maasai a tornar-se numa guerreira, e eles condescenderam. Como é normal, a sua entrada estava dependente dum ritual de iniciação.
Segundo se sabe, os seus "testes" incluiam fazer a cama para os homens, matar uma cabra bebé (e beber o seu sangue) e andar com uma lança na mão. E o que foi que ela levou para ao seu ritual? Basicamente, o mesmo que os guerreiros Maasai levam em cada caçada:

Não levamos nada mais do que o essencial (eu, no entanto, levei uma garrafa de verniz vermelho da marca "Chanel Dragon" - isso faziam-me sentir mais feroz - e um par de brincos de pérola como forma de me lembrar da minha casa).

Mindy conta-nos a história:

Durante essa tarde, dirigimo-nos para os arbustos. . . . . Lanet explicou-me que, tipicamente, um grupo de 20 homens jovens passa por rituais de iniciação que duram entre 3 a 7 anos. "A tua situação é diferente e como tal temos que fazer algum tipo de ajuste," afirmou ele. "Vamos testar-te à medida que vamos andando. Se a qualquer altura sentirmos que não estás à altura do desafio, levo-te de volta para Nairobi. Mas se te saíres bem, vamos-te apresentar à comunidade."

Os seis outros guerreiros que se juntaram a nós foram cuidadosamente escolhidos por ele - ele sabia que precisaria de homens persuasivos quando regressássemos à aldeia.

Por "homens persuasivos" entenda-se "contadores de histórias" ou "bons mentirosos".

Olhei para estes homens com corpos magros e faces rudes e fiquei com medo. Lanet sentiu a minha trepidação. "Sei que estás com medo," disse ele. "Mas estas pessoas escolheram ficar contigo. Tens que os aceitar como membros da família ou então isto não vai funcionar." Pensei na Faith e na promessa que lhe havia feito, e disse ao Lanet que haveria de confiar neles, custasse o que custasse.  

A nossa primeira tarefa foi recolher folhas e ramos sobre os quais nós pudéssemos domir. Isto foi muito duro para as nossas costas, mas a tarefa mais dura veio a seguir:  matar uma cabra. Os Maasai sufocam as suas cabras, coisa que eles acreditam ser uma forma mais humana de matar. Eu estava petrificada mas não fugi das minhas responsabilidades logo no primeiro dia. Como tal, mantive a sua boca fechada até que ela parou de se agitar. Outro guerreiro aproximou-se e degolou-a. Os outros guerreiros aproximaram-se e beberam o sangue fresco que jorrava do seu pescoço. Fechei os olhos e fiz o mesmo. Minutos depois vomitei.

Mais uma vitória para o movimento das mulheres, e mais uma facada profunda no opressor patriarcado mundial, certo?

Dai, talvez não.

Parece que tudo não passou duma manobra publicitária tendo em vista a venda de roupa interior. O seu livro Warrior Princess, na página 54, relata algo interessante:
A companhia chama-se "Under Armour" - dedicada à venda de roupa desportiva -  e eu vou tomar parte duma iniciativa que visa aumentar a venda de roupa interior feminina. O meu pai perguntou "Explica lá o envolvimento dos Maasai".
Mindy respondeu:
O envolvimento dos Maasai deve-se ao facto de estarmos a trabalhar numa iniciativa de empoderamento feminino com a tribo, e acreditamos que ela terá um apelo abrangente para as mulheres.
Ou seja, foi tudo uma fraude. Que "desilusão terrível" (como se não estivéssemos cientes de que todas as iniciativas de "empoderamento feminino" envolvem algum tipo de dualidade de critério, exigências inferiores, acção afirmativa e outras coisas que jogam contra a crença no próprio "empoderamento feminino"). Parece que os Maasai ainda não abraçaram a tese da igualdade entre o homem e a mulher, e ainda continuam a enviar só homens para enfrentar os leões das savanas africanas. Maltido patriarcado opressor machista, fascista e homofóbico.

Tudo isto seria 100% hilariante, se não fosse o facto da elite cultural (esquerdistas) se elevar mutuamente, mesmo quando qualquer pessoa pode ver que tudo não passa duma mentira. Um exemplo disso é o facto da BBC se ter dado ao trabalho de promover esta farsa.

Em notícia não relacionada, Omar Hammami, AKA Abu o Americano, um meio-Americano que cresceu no Alabama e viajou para a Somália para tomar parte na jihad (guerra santa), foi alegadamente morto numa batalha com os Al-Shabaab.

Pergunta interessante: uma vez que Mindy Budgor se identifica como uma "guerreira", porque é que ela não busca o seu momento de glória nos campos de batalha tal como o fez Hammami?  Afinal, não se dá o caso de haver escassez de palcos de guerra no continente Africano. Se calhar a relutância das Mindys deste mundo em validar o seu "poder" em locais perigosos é porque é mais fácil lutar pelo "empoderamento feminino" rodeada de homens que fazem todo o trabalho árduo ao mesmo tempo que protegem a "empoderada" das consequências de se colocar em situações que claramente não foram feitas para as mulheres. (OBS: é por isso que as mulheres polícias estão quase sempre acompanhadas por um homem).


Notícia vista no blogue "The Spearhead".



3 comentários:

  1. Lucas, por favor veja, comente e poste sobre isto:

    https://www.facebook.com/marcela.fells/posts/10153255391395183

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  2. Se ela arrumasse um emprego numa mina de carvão ou na estiva, teria sido mais útil e ela teria sua "experiência de homem".

    Ah, quando voltar para casa, ela poderia aturar uma esposa reclamona, chantagista, mal-humorada, manipuladora e amarga exigindo-lhe coisas que a "guerreira" não lhe poderá dar ou fazer, sob ameaças de divórcio ou de ser corneada com o cafajeste mais próximo.

    Pronto! Se ela sobreviver a isso por mais de um ano, ela ganhará seu diploma de guerreiro anônimo - sem glórias, sem louros, sem saúde, sem receber agradecimentos de sua família, sem dinheiro e sem energia para escrever sequer uma carta, muito menos um livro sobre isso.

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  3. Queria que os Massai a tivessem feito enfrentar um leão, para ver a coragem, a força e predisposição da guerreira!
    Na verdade eles foram jocosos com ela por ela ser alguém de fora da tribo, pois o verdadeiro ritual de iniciação dos jovens para adulto é a circuncisão. E quanto a matar um leão confere grande status e respeito,mas não é obrigatório.
    Esse lance de beber sangue de cabra ou boi é um costume comum que nada tem a ver com iniciação como guerreiro. E A TONTA LUDIBRIADA FOI EMBORA PARA CASA TODA FELIZ ACHANDO QUE SE TORNOU FORMALMENTE A PRIMEIRA MULHER GUERREIRA MAASAI.

    Estou rindo pacas aqui da burrice dela! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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