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sábado, 6 de janeiro de 2018

Alemanha: Empresas passam a ser obrigadas a informar mulheres sobre salário dos colegas do sexo masculino

As grandes empresas alemãs, a partir deste sábado, dia 6 de Janeiro, vão passar a ser obrigadas a revelar/informar quanto ganham os seus colegas do sexo masculino.

“Se uma mulher souber com certeza que o seu salário é menor do que o auferido por um homem poderá exigir em tribunal que lhe seja pago o mesmo para realizar um trabalho equivalente”, refere a ministra alemã da Mulher, da Família e da Juventude, Katarina Barley.

Além disso, “a mulher poderá ainda utilizar a informação na próxima negociação salarial com o empregador, fortalecer a sua posição para exigir uma remuneração mais elevada”, declara ainda a ministra.  

A Alemanha é dos países da União Europeia (UE) com maior desfasamento entre géneros, sendo que os homens recebem cerca de 21% a mais do que as mulheres. Agora, Berlim quer lançar uma base de forma a reduzir esta diferença salarial.

A “lei para a promoção de transparência nas estruturas salariais” já tinha entrado em vigor na Alemanha no mês de Julho, mas só agora será aplicada. Segundo esta legislação, os funcionários das empresas passam a ter direito a solicitar informações relativas aos salários dos homens que realizem funções iguais ou idênticas.


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Note-se que nenhuma das pessoas envolvidas na luta pela "igualdade salarial" salienta a hipótese de se "produzir o mesmo" ou "trabalhar o mesmo número de horas" como base para se "ganhar o mesmo".

Qualquer pessoa que já trabalhou com mulheres sabe que a sua disponibilidade não é a mesma que a dos homens; muitas vezes elas têm que sair a uma determinada hora por causa dos filhos, e salvo raras excepções, elas não estão disponíveis (ou dispostas) a trabalhar noutra parte do país (ou mesmo fora do país) por algum tempo.

Os homens em média ganham mais que as mulheres não porque existe discriminação contra as mulheres, mas sim porque os homens, em média,  produzem mais do que as mulheres. E não há nada que se possa fazer em relação a isso porque a distinção na produção centra-se na biologia de cada uma dos dois sexos.

Basicamente, a luta pela "igualdade salarial" é uma luta que visa colocar os homens e as mulheres em guerra uns contra os outros, e não algo que tem em vista ajudar as mulheres.
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O aumento do número de mulheres nos cargos de liderança aumenta a produtividade?

O que dizer desta manchete provocativa do Daily Mail:
Mais mulheres em posições de liderança significa mais lucro: empresas cujos conselhos administrativos são compostos com pelo menos 1/3 de mulheres têm um aumento de 42% nos lucros.
Isto parece muito pouco provável, como tal eu verifiquei. A fonte para a estatística é um grupo com o nome Catalyst. Uma das missões do grupo é aumentar o número de mulheres na liderança das empresas. Obviamente que isto não significa que a estatística é falsa, mas levanta a questão do potencial viés.

Depois de ter olhado para outras pesquisas em torno deste assunto, apurei que os dados não estão de acordo com as alegações da  Catalyst. Por exemplo, houve uma pesquisa levada a cabo aquando da altura em que o governo Norueguês forçou as companhias a ter conselhos directivos administrativos por 40% de mulheres:
Amy Dittmar, professora-adjunta de finanças na "Ross School of Bussness" da "University of Michigan" analisou recentemente o impacto da decisão Norueguesa .... O estudo de Dittmar e de Ahern apurou que quando um conselho directivo duma empresa tem um aumento de 10% no número de mulheres, o valor da companhia caia. Quanto maior fosse a mudança na estrutura dos conselhos administrativos, maior era a queda consequente.
Uma fonte de informação alternativa ainda melhor em torno deste assunto é o artigo escrito por dois sociólogos da Universidade de Harvard sumariando as pesquisas até hoje. Segundo o seu estudo, a maior parte das pesquisas apuraram que acrescentar mulheres nos conselhos administrativos não melhora a performance da companhia:
Os analistas exploraram os efeitos da diversidade nos conselhos, tanto nos lucros como na valorização das acções. O padrão geral do que foi apurado através de dezenas de artigos que foram já publicados até hoje suportam a tese de que a diversidade sexual inibe a  performance (p.10).
Os sociólogos de Harvard reconheceram o facto da pesquisa da empresa Catalyst fazer uma ligação entre as mulheres que estão nos conselhos administrativos e  rentabilidade:
Muito provavelmente, o estudo mais publicitado que faz a conexão entre a diversidade e a rentabilidade é a comparação levada a cabo pela Catalyst junto de 500 empresas americanas de topo, durante o período compreendido entre 2001 e 2004.
No entanto, os sociólogos criticam esta pesquisa por não considerar a possibilidade da causalidade reversa. Dito de outro modo, será que colocar mulheres nos lugares de topo aumenta os lucros da empresa, ou será que o aumento dos lucros da empresa levam a que mais mulheres sejam colocadas nos lugares de topo?

Segundo os sociólogos de Harvard, os projectos de pesquisa que examinam o tópico da causalidade reversa apuram que 1) ou não há qualquer diferença na rentabilidade quando as mulheres são nomeadas para os conselhos directivos, 2) ou há um declínio nos lucros. Eis aqui alguns dos projectos de pesquisa que eles listam:
  • Zahra e Stanton descobriram que, no geral, não há qualquer tipo de efeito, mas revelam alguns efeitos negativos entre algumas empresas americanas de dimensões consideráveis durante os anos 80.

  • Os países escandinavos eram os líderes na promoção da diversidade sexual nos conselhos administrativos. Estudos recentes não revelaram qualquer tipo de efeito na diversidade sexual na performance nos mercados de acções junto de 443 empresas Dinamarquesas.

  • Smith, Smith, e Verner usam dados recolhidos junto de 2500 empresas Dinamarquesas para explorar explorar várias medidas de desempenho. Directoras externas causam efeitos negativos, mas directoras internas causam efeitos positivos.

  • No seu estudo de 2009, Adams e Ferreira usam dados recolhidos entre 1996 e 2003 junto de 1939 grandes empresas Americanas. A sua análise é provavelmente a mais sofisticada e a mais transparente publicada até aos dias de hoje. Embora eles tenham apurado que os conselhos com mais mulheres têm um desempenho superior nas empresas de monitorização, eles apuraram também efeitos negativos junto das mulheres pertencentes aos conselhos tanto do q de Tobin q como da ROA (retorno sobre activos). 

    De modo particular, eles apuraram efeitos positivos como consequência da diversidade sexual nos modelos OLS [Método dos mínimos quadrados ou MQO], mas duas técnicas distintas para lidar com a endogeneidade (efeitos fixos e efeitos fixos com variáveis instrumentais) produziram significativos efeitos negativos (para os lucros e para o valor no mercado das acções) e uma terceira técnica produziu efeitos negativos insignificantes nos dois resultados (pp.11-12)
A conclusão é a seguinte:
Levando tudo em conjunto, estes estudos são consistentes em demonstrar que empresas que estão a ser bem sucedidas são mais susceptíveis de contratar mulher para os lugares de liderança, mas que por sua vez esta liderança feminina tem efeitos neutrais ou negativos na  performance da empresa.
Vários estudos lidam com este ponto de modo mais directo. Farrell e Hersch examinam uma amostra de 300 empresas (presentes na lista Fortune-500) durante o período 1990-1999, revelando que as firmas com lucros fortes (ROA) são as mais susceptíveis de nomear mulheres para cargos de directoria, mas que a directoria feminina não tem qualquer tipo de efeito na performance subsequente. 
A Adams e Ferreira apurou que através do valor do q de Tobin, mas não do valor do ROA, dava para prever a susceptibilidade duma empresa nomear uma mulher para o cargo de directora, mas, como notado, as mulheres directoras geram efeitos negativos subsequentes. 
Eles concluem: "Embora uma relação positiva entre a diversidade sexual nos conselhos administrativos e a performance da empresa seja frequentemente citada na imprensa popular, isso não está manifesto em qualquer dos nossos métodos de examinação da endogeneidade da diversidade sexual  (p.12)."
Esta última frase é a forma académica de dizer "não acreditem em tudo o que lêem nos jornais em torno deste assunto". O problema é que a estatística da  Catalyst é bastante útil para forçar as empresas a adoptar quotas para mulheres nos cargos de liderança, e como tal, é bem provável que esta mesma estatística sejam lida com frequência daqui para a frente.


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Aparentemente, as únicas empresas que se aventuram a nomear mulheres para cargos de liderança são, na sua maioria, empresas que já têm uma condição financeira estável. Ou seja, só aquelas que se podem dar ao luxo é que nomeiam mulheres para cargos de liderança.

Os estudos sérios levados a cabo por entidades competentes produzem uma imagem totalmente oposta àquela desejada pela Catalyst: não só a nomeação de mulheres para cargos de liderança não aumentam os lucros, como podem, sim, ter efeitos económicos negativos. Mas para quem tem uma agenda a seguir, isso é irrelevante; o que interessa é forçar as empresas a admitir pessoas com base na sua composição genética (XX) e não com base na sua capacidade, aptidão e conhecimento.

Via notificação por parte da editora do blogue "Tradicionalíssima".



domingo, 13 de novembro de 2011

Produtividade feminista

Mais um texto dum editor convidado.
Escrito por MaxV2

Conforme havia dito anteriormente, venho falar-vos de um amigo meu que é enfermeiro e que de vez em quando conta-me histórias engraçadas sobre situações que ocorrem no hospital onde trabalha - situações essas que muitas das vezes envolvem enfermeiras, médicas e estagiárias.

Eis então a história mais recente. Passo a citar as suas palavras:

Estava eu há uns dias atrás a ajudar um paciente a dirigir-se ao refeitório quando ouço uma grande risada proveniente dum grupo de enfermeiras. Ao passar pelo dito grupo consegui perceber o conteúdo da conversa: estavam a fazer piadas sobre as partes intimas de alguns pacientes (homens).

O paciente que estava comigo apercebeu-se e sentiu-se incomodado com tal espectáculo. Dirigi-me a elas e disse-lhes para baixarem o tom uma vez que havia pacientes a descansar. Para espanto meu, olharam para mim como se eu estivesse errado.

Será que elas não têm consciência do mal que estavam a fazer? Se fosse um grupo de enfermeiros homens a ter este comportamento - isto é, a fazer pouco das partes íntimas duma paciente - o que é que elas achariam?

Será que elas não se apercebem do quão ofensivo isto é? Estas enfermeiras já foram chamadas à atenção pela direcção devido precisamente a este tipo de comportamento (de falar sobre os pacientes) e mesmo assim não não houve qualquer tipo alteração no seu comportamento.

Para além deste tipo de actos irresponsáveis, sempre que há uma actividade que envolva esforço físico, elas são totalmente ineficientes. Quando é preciso movimentar um paciente mais pesado elas pedem o apoio dum enfermeiro. Na falta dum enfermeiro, um médico faz o serviço.

Se não houvesse um homem por perto, o paciente não seria movimentado.


Outra situação ocorreu quando um grupo de estagiários visitava vários pacientes pelo hospital. Ao examinarem um determinado paciente (homem), as mulheres do grupo não conseguiram disfarçar o nojo que sentiram. Enquanto isso, os homens mantiveram-se serenos e profissionais ao mesmo tempo que faziam perguntas sobre a condição do paciente em causa.

Testemunho situações deste tipo - envolvendo enfermeiras, estagiárias e médicas experientes - com relativa frequência. Muitas não conseguem disfarçar o nojo que sentem pelos pacientes. Isto pode gerar situações que, podendo ser caricatas para nós, podem ser extremamente ofensivas para o paciente.

Por exemplo, aconteceu uma vez um paciente ter um problema em que não conseguia parar de vomitar constantemente (para além de ter fortes dores no peito). O médico colocou a hipótese de ser uma angina de peito mas mais tarde, depois duma análise do vómito do paciente, chegou-se à conclusão que era problema de fígado.

Enquanto o paciente vomitava e eu e o médico o segurávamos e examinávamos o seu estado (pulsação, cor do vómito, etc) as médicas e as enfermeiras afastavam-se com cara de nojo.

Outra coisa que pude verificar é que homens não têm qualquer tipo de constrangimento em serem clinicamente examinados por uma médica. Muitas vezes o que se passa é que as médicas e enfermeiras têm nojo de examinar os pacientes.

Atenção que isto não ocorre por algum tipo de falta de higiene com os pacientes. Nestas instalações grande parte deles têm um aspecto limpo e asseado, e quase todos conseguem explicar os seus sintomas com bom vocabulário.

Ora posto isto como pode um homem confiar numa mulher para resolver os seus (dele) problemas ?

Esta é uma profissão em que ás vezes temos que sujar as mãos, ver e ouvir muitas coisas desagradáveis por parte dos pacientes. Tendo em conta que muitos estão debilitados - física e psicologicamente - não é para fracos de espírito.

Um aparte:

Após ter visto isto, será correcto (?) deduzir que se homens e as mulheres trabalhassem na mesma função, as mesmas horas, os homens continuariam a ter melhor performance porque têm métodos de trabalho e organização diferentes (?).

Homens que trabalham em funções que antes eram exclusivamente femininas, aparentam ter maior produtividade que as suas colegas. Isto talvez se deva ao seu raciocínio e métodos de trabalho distintos.

Eu recuso qualquer acusação de misoginia; amo as mulheres mas detesto aquilo em que muitas se estão a tornar.

Não podemos permitir que ideologias perversas modifiquem o bom funcionamento das nossas instituições e prejudiquem as relações humanas.

O que pensam disto? Têm experiências semelhantes para partilhar?

Dêem-me o vosso feedback.


[Meu comentário]: As feministas queixam-se que, em regra, as mulheres recebem menos dinheiro que os homens embora façam o mesmo trabalho. Dito desta forma, parece haver uma grande injustiça mas não há.

Fazer o mesmo trabalho não é equivalente a ter a mesma produtividade.

O Hélder Postiga faz o mesmo trabalho que o Cristiano Ronaldo no futebol espanhol mas um tem uma produtividade bastante superior ao outro. Será lógico afirmar que há "descriminação salarial" contra o Postiga por este receber bem menos que o Cristiano Ronaldo? Ou será mais coerente trazer a questão da produtividade à equação?

Quando as feministas fazem a análise do dinheiro ganho pelos homens e pelas mulheres, elas só usam as variáveis "qualificações" e "cargo"; elas deixam de fora a produtividade. Segundo alguns dados, em termos de produtividade os homens parecem ser mais produtivos que as mulheres.

As histórias que o amigo (enfermeiro) do Max revela podem ser mais evidências em favor da alegação que defende a superior produtividade dos homens em relação as mulheres. Como é possível que pessoas qualificadas para examinar doentes sintam nojo do emprego que lhes paga as contas? Não seria melhor terem gasto o seu tempo a estudar uma área menos "nojenta"? Que tal "Estudos femininos" ?

Para além da falta de profissionalismo patente nos exemplos revelados em cima, temos também o caso de 60% das médicas inglesas abandonarem a práctica nos primeiros 10 anos da sua carreira. Ou seja, para além de serem mais susceptíveis de ter um comportamento menos profissional, as igualitárias ocupam preciosas vagas nas escolas de medicina apenas para abandonarem a prática (ou passarem para part-time) após alguns anos de exercício.

Enquanto isso, homens capazes são barrados de empregos apenas e só porque um decreto governamental decidiu que deveria haver políticas de "igualdade" no local de trabalho. Atenção que a igualdade almejada não é a igualdade de produtividade nem a igualdade de oportunidade mas a de regalias e benefícios.

E quem perde com isso? Os doentes. Quem ganha? O feminismo e o governo.

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