domingo, 22 de abril de 2012

O machismo dos testes físicos

O grau de exigência dos testes físicos para a polícia inglesa será reduzido visto os mesmos serem actualmente demasiado duros para as mulheres. Metade das mulheres-recruta falha na examinação física a que elas se submetem como parte do seu treino. O gesto, que já recebeu luz verde por parte da Home Office, levará a que milhares de mulheres fisicamente incapazes tenham admissão nas forças policiais.

Um dos elementos dos testes que elas tinham que levar a cabo foi já retirado. O mesmo pertencia à secção "velocidade e agilidade" e envolvia correr em "estilo-slalom" em torno de uma série de cones em 27 segundos ou menos.

Outro teste de resistência - onde os candidatos corriam para frente e para trás dentro dum ginásio e num certo período de tempo - vai ser ligeiramente facilitado e reduzido.

Os outros elementos do exame ficam na mesma. Estes incluem ser capaz de atingir "a força de aperto" de 32 quilos apertando o monitor e uma específica "força dinâmica" puxando e empurrando uma máquina. Aqueles que falham o teste, podem voltar a fazê-lo duas vezes. Se falham 3 vezes, a sua aplicação fica barrada durante seis meses.

Actualmente, enquanto que 95% dos homens passam nos testes físicos, a taxa de sucesso entre as mulheres é de apenas 51%. Os chefes policiais acreditam que isto [isto é, a biologia humana e realidade dos factos] está a ser um impedimento nas suas tentativas de aumentar o número de mulheres-polícia.

Não se entende muito bem o porquê de querer aumentar a representatividade de pessoas que, devido a sua falta de força física, não estão qualificadas para fazer o serviço.

Este iniciativa teve o suporte do líder dos oficiais "rank-and-file". Jan Berry, mulher e presidente da Federação Policial, disse:

Saudamos esta decisão que visa corrigir os testes.
"Corrigir" é a palavra errada. A palavra certa é "FACILITAR" os exames físicos. Os testes não precisavam de correcção uma vez que não havia nada de mal com os mesmos. Devido a sua natural fisionomia, +/- 50% das mulheres não estava a passar nos testes. Portanto, chamar de "correcção" a uma iniciativa que visa facilitar o acesso às mulheres é um erro enorme.
Queremos garantir que muitos potenciais bons oficiais de ambos os sexos, que de outro modo seriam perdidos para o serviço, tenham uma possibilidade mais justa de se tornarem oficiais da polícia sem falharem logo no primeiro obstáculo.
Não eram "bons oficias de ambos os sexos" que "seriam perdidos para o serviço"; seriam, sim, os 5% de homens e as 49% de mulheres (que não tinham capacidades FÍSICAS para passar nos testes de admissão) que seriam "perdidos para o serviço".

A propósito: que tipo de "correcção" será feita de modo a permitir que os "potencias bons oficiais" entre os 5% de homens que chumbam nos testes físicos tenham hipóteses de - mesmo assim - se tornarem polícias?

Se se podem "corrigir" os testes de modo a que mais mulheres sejam policias, não se deveriam facilitar os testes masculinos de modo a que ainda mais "potencias bons oficiais" realizem o seu sonho de serem polícias? Ou será que a facilitação "correcção" dos testes só é válida para as mulheres?

. . .

A líder policial Jan Berry avisou da possibilidade da reacção adversa masculina perante a admissão de milhares de mulheres nas forças policiais. Sim, de facto, os homens podem-se sentir lesados (especialmente na folha salarial) quando se tornar norma pagar o mesmo ordenado a pessoas que não fazem o mesmo trabalho.

Actualmente, as mulheres constituem 18% das forças policiais inglesas. Curiosamente, embora elas sejam 18% das forças policiais (quase 1/5), elas não constituem 18% das casualidades policiais. Aparentemente, a "igualdade" termina quando surgem situações que podem colocar a vida do polícia em risco.

Jayne Monkhouse, a conselheira da Federação para a "igualdade" disse:

Isto significa um influxo maciço de candidatas a passarem nos testes físicos o que pode gerar repercussões culturais.
O Chefe-Assistente de Staffordshire Constable Huw Jones disse que as alterações haveriam simplesmente de "simplificar" os testes.
Isto [a simplificação dos testes] irá remover as óbvias desvantagens que eram inerentes ao exame, permitindo assim que muitos outros candidatos altamente qualificados prossigam com o processo integral de selecção.
Tradução de feminês para português:
Isto [a simplificação dos testes] irá remover a óbvia, biológica e natural vantagem física que os homens possuem sobre as mulheres, e permitir assim que pessoas fisicamente incapazes sejam colocadas em locais de trabalho que, em larga escala, dependem das capacidades físicas dos agentes de autoridade.
Todos os candidatos têm também de passar por um exame médico integral. A maior parte das restrições e requerimentos em torno da visão perfeita foram já removidos [Deus do céu!]. Isto significa que os ingleses podem ter nas suas ruas "polícias" fisicamente incapazes e com visão menos-do-que-perfeita a "defendê-los" dos criminosos.

Pensem nisso da próxima vez que virem uma "mulher-polícia" com uma arma na mão.

Oliver Letwin (Shadow Home Secretary) disse:

Tenho que admitir que isto deixa-me confuso. Como é possível que a próxima geração de policias não tenha que ser tão ágil como os seus actuais colegas? Será que temos que admitir que os criminosos irão pactuar com estas alterações e tornarem-se eles mesmos fisicamente menos capazes?

* * * * * *

Isto é puro marxismo cultural a sobrepôr-se à segurança pública. Num mundo normal, pessoas que não possuem capacidades físicas para entrar numa profissão razoavelmente física, pura e simplesmente escolhem outra profissão mais de acordo com a sua estrutura biológica.

Mas no "admirável mundo novo", onde é absolutamente necessário retirar a mulher de casa e do papel de mãe, e colocá-lo no mercado de trabalho (mesmo que ela seja mais feliz como mãe caseira), mudam-se as regras do jogo de modo a que as 49% das mulheres que não conseguem fazer o trabalho para o qual se estão a candidatar sejam na mesma admitidas.

Isto é o que as feminazistas qualificam de "igualdade".

"Eu sou das 49% e estou armada".


3 comentários:

  1. A legenda não faz sentido uma vez que de uma forma geral, a polícia inglesa não costuma andar armada.

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  2. Acho correto o método de seleção da polícia inglesa.
    Os testes devem ser os mesmos para homens e mulheres,ambos enfrentaram os mesmos obstáculos e devem estar preparado para isso.
    Se as mulheres querem ser policiais, nada mais justo que não tenham previlégios, se precisam de previlégios e por que não podem exercer esta profissão.
    Que sejam 49%, mas muito bem preparadas e merecedoras.

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  3. Dúvido que vão ser,Menoni...Estão reduzindo as exigências físicas para ser policial,logo,49% do efetivo vai ser menos capaz ou incapaz de lidar com situações onde um grande preparo físico for exigido,ou de se expor a riscos também,e a tendência é o resto do efetivo decair também,já que não é mais necessário um preparo físico tão bom pra ingressar...vão ter q fazer ingressos mais específicos área mais administrativa/RH/etc e área de patrulha/combate,com exigências distintas,era mais simples manter os requisitos altos,mas...maldita humanidade complica tudo...pq do jeito q tá é um caos,não vetam mulher porque é impoliticamente correto,mas deixar elas ingressarem em vagas que vão ter q ir pro fronte é um desperdício de dinheiro e sucateamento da polícia...

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