quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Justiça social na "educação" sexual

*Fonte* - título original: "Vergonha Nacional"

Não reconheço a nenhum professor o direito de perguntar a um aluno seu quais as partes do corpo que lhe dão prazer sexual quando tocadas ou aquilo que o excita sexualmente. Muito menos a crianças de seis anos à luz de um "currículo pedagógico" obrigatório.

Se um jovem adulto liceal ou universitário admite que um professor se intrometa assim na sua privacidade, terá algum problema de carácter e só permitirá a ofensa se o quiser, quando até sabe que está a pagar ao professor para este lhe transmitir coisas sérias e úteis e não para ser ensinado a tocar-se.

Mas fazer isto a crianças, que não se podem defender nem sabem que estão a ser doutrinadas e manipuladas, chama-se cobardia. Não sendo plausível que todos os defensores desta "educação" sejam pedófilos, não há dúvidas que, no mínimo, indirectamente a imposição desta prática escolar é um sonho tornado realidade para qualquer pedófilo que já seja ou consiga tornar-se professor do ensino básico.

É dever de qualquer pessoa decente e honesta que seja familiar de crianças opor-se à "educação" sexual que os esquerdistas querem impor aos filhos de todos os portugueses. Consultei o site do MOVE-Movimento de Pais e fiquei chocado com os artigos que expõem os manuais e linhas de orientação das aulas de "educação" sexual.

Chega-se ao ponto de abrir a possibilidade, perante crianças de 10/11 anos, do professor utilizar linguagem sexual em calão, "c--a, f-d-r, c---lho"(sic) para facilitar a "comunicação" nas aulas.

E isso é só um pequeno exemplo da porcaria que lá está, porque desde incentivar crianças em idade pré-escolar a masturbarem-se ou a dizer que um professor pode e deve guardar a informação fornecida pelos alunos sobre quais as partes do corpo em que estes têm prazer em ser tocados, venha o diabo e escolha!

Nesse mesmo site, podemos encontrar uma carta aberta aos pais portugueses, escrita em 2005 pelo Professor William Coulson. Deixo aqui uma pequena citação desta autoridade na matéria, co-fundador teórico desta porcaria de modelo de "educação" sexual que a esquerdalhada portuguesa adoptou, e que o próprio reconhece como responsável directo de tragédias humanas e decadência social, concluindo o seguinte:

Em Novembro de 2004, estive em Portugal a estudar os materiais de educação
sexual enviados para as escolas em 2000. Fiquei aterrado. Talvez não haja em
todo o mundo um currículo mais influenciado pelas ideias que eu e Carl Rogers
testámos nos anos 60.

Escrevo, pois, esta carta como um apelo. Eu sei o que vai acontecer às crianças de Portugal caso se apliquem nas escolas actividades baseadas nos jogos de clarificação de valores. Estou certo de que vocês gostam muito dos vossos filhos.

Por isso (e se me é permitido falar com emoção): retirem das escolas esse modelo de educação sexual. Amanhã será tarde demais. Eu ajudei a criar o monstro. Por favor, ajudem-me a matá-lo.

**********

Relacionados:

1. Asfixia sexual (Inês Teotónio Pereira)

2. As escolas públicas não ensinam os nossos filhos a ler correctamente, mas querem ensiná-los a "acariciar-se" (Paulo Pinto Mascarenhas)

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