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domingo, 28 de outubro de 2018

O arauto da revolta popular

Por Jaime Nogueira Pinto

Rejeição. Não é, por enquanto, senão isso. Não pelos reaccionários, pelos latifundiários, pelos generais golpistas, pelos fascistas declarados ou encapotados, mas pelo povo brasileiro, que vota agora contra a esquerda dita idealista - e notoriamente irrealista quanto à natureza humana (sobretudo à própria) - que montou um "mecanismo" de enriquecimento ilícito e de perpetuação no poder digno dos piores hábitos do coronelismo e do caciquismo que os seus antepassados ideológicos, de Josué de Castro a Celso Furtado, tanto criticaram. Um povo zangado, enganado, roubado, manipulado pelos fariseus da tolerância, dos direitos humanos e das flores de retórica do melhor dos mundos, pelos donos de tudo - do pensamento único aos recursos do Estado.

Nas suas delirantes interpretações do voto Bolsonaro, incapazes de admitir que o voto também é popular e que boa parte do povo brasileiro - pobre, favelada, trabalhadora - votou nele, os comentadores de serviço dizem que o voto é das elites que não querem perder privilégios (ficamos assim a saber que 47% dos brasileiros são privilegiados). Ou então que se trata de um povo que o colonialismo e a ditadura militar condenaram à ignorância, um povo manipulável pela religião e pelas fake news de redes sociais financiadas por conspiradores internacionais (sempre de direita e nunca de esquerda). Isto sem que a total isenção dos grandes media, bem como a sua proverbial independência de interesses económicos e de pressões políticas, saiam beliscadas; ou como se a ideologia por eles propagada não igualasse em zelo e em interditos a mais fundamentalista das religiões. 

Dizem ainda que o PT, que estava muito bem a distribuir recursos, a libertar o povo e a emancipar minorias, foi vítima da perseguição insana de um poder judicial reaccionário ao serviço da CIA e "dos americanos" (que terão encontrado na luta contra a corrupção um pretexto para intervir no Brasil) e do "populismo penal" do Lúmpen que semelhante cabala desencadeou. Dizem muita coisa.

Esta esquerda, que há muito se habituou a condicionar as cabeças e os corações dos eleitores, controla o léxico da comunicação, continuando a distribuir qualificativos destinados a acordar fantasmas de tiranias passadas (só as "fascistas") e a toldar a dura realidade das presentes tiranias. Mas se ainda domina nos grandes media, na Academia e até nas Artes, perdeu o domínio do povo. E é isso que lhe dói: deixar de controlar o que deve ouvir, ver, pensar e escolher "o povo".

Estabelecida no poder e corrompida por ele, sem o controlo da nova "rua" ou das novas formas de dissidência, alienada do povo e das suas velhas causas, esta esquerda arrogante, decadente mas habituada a ser campeã da revolta e do progresso, vê-se agora subitamente ancien regime, ortodoxia contra a qual lutam os novos insubmissos e os novos "danados da terra". E é ela que censura e policia o discurso; é ela que rasga as vestes e se escandaliza e se ruboriza com as blasfémias, as barbaridades e as imoralidades proferidas pelos líderes selváticos que o povo, ou parte dele, sem outra escolha, resolve levar em ombros.

Desde 2016 que o sistema estabelecido começou a sofrer derrotas. Por sistema estabelecido entenda-se uma espécie de hipercapitalismo financeiro, burocrático e global, combinado com os novos e coloridos direitos humanos, animais e planetários de uma esquerda que parece ter desistido do velho e humilde "feijão com arroz" para impor ao(s) género(s) humano(s) o seu novo cardápio gourmet.

O denominador comum da revolta popular e das alternativas escolhidas é a rejeição do que está, sem medo de correr riscos na alternativa. Por isso, como em todas as revoltas e em todas as revoluções, as escolhas recaem sobre personalidades extremas, como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Que podem não ser uns santos varões, que podem não ser cruzados do novo humanismo, que podem dizer coisas chocantes ou até aviltantes, mas que têm a grande vantagem de não ser nem Hillary Clinton nem Fernando Hadadd, representantes de um sistema oligárquico adocicado pela retórica de quem tira milhões da pobreza... para os pôr na Suíça.

Os pobres honestos do Brasil - que são a maioria - são os mais expostos à brutalidade das máfias que dominam os bairros periféricos e ao crime desorganizado das violações, dos homicídios, do terror cleptocrático. Com mais de 62 mil homicídios em 2016, não admira que os brasileiros queiram mão dura sobre os criminosos. E para os que não vivem em condomínios de luxo nem têm segurança privada, essa mão dura terá necessariamente de vir do Estado e da polícia.

Estes dois factores - a corrupção de todos mas sobretudo do PT e a segurança - são sem dúvida os que, pela negativa, penalizam os partidos clássicos e favorecem Bolsonaro. Mas há também factores que, pela positiva, o favorecem: a afirmação da nação e do seu valor central na equação política e a campanha cultural pelos valores religiosos e familiares contra a pressão intimidatória dos activistas dos mil "géneros", que querem transformar uma legítima campanha pelas liberdades e direitos de minorias sexuais numa missionação apostada em elevar a regra condições, opções e costumes minoritários.

A esquerda radical e o centro moderado não têm de se queixar: a arrogância, a impunidade e a agressividade de uns e a cobardia cúmplice de outros, a corrupção ou a tolerância à corrupção de todos e, sobretudo, a hipocrisia levaram o povo brasileiro ao desespero e à revolta. Esse desespero e essa revolta encontraram voz num inesperado arauto: Jair Bolsonaro,17.


Jaime Nogueira Pinto: Professor universitário e autor. Escreve de acordo com a antiga ortografia
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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Rothschild exige que as nações ocidentais ataquem a Síria

Por Baxter Dmitry

Sir Evelyn de Rothschild apelou às nações ocidentais que se "unissem como um" como forma de "intervir" na Síria, derrubar Assad  e "trazer a Síria para o novo século". 

Descrevendo Assad como um "ditador brutal que tem que ser forçado a se ajoelhar" durante um discurso sombrio que ocorreu numa angariação de fundos no distrito financeiro da City de Londres, Rothschild exigiu que as nações ocidentais "derrubassem o regime de Assad" porque o mesmo está a "resistir à decência comum" e é uma ameaça aos nosso "valores corporativos".

Rothschild falou também do negócio familiar que teve origem quando cinco irmãos estabeleceram "o primeiro e o único sistema bancário verdadeiramente global", operando a partir de Londres, Paris, Viena, Nápoles e Frankfurt pouco antes do fim do século 19. Ele disse:

Estes cinco irmãos, trabalhando em conjunto como forma de partilhar informação e ideias, construíram um negócio extraordinário que superou limites e culturas.

Pouco depois de 200 anos mais tarde, estas ideias empresariais, que têm resistido ao tempo, encontram-se sob a ameaça de regimes despóticos que resistem à decência comum. Estes regimes são uma ameaça aos nossos valores internacionais e corporativos.


Sir Evelyn, um bilionário que se encontra casado com Lynn Forester de Rothschild, não explicou o porquê dos governos terem que seguir a sua exigência de mais guerras intervencionistas no Médio Oriente.

No entanto, já foi sugerido que ele está a advogar por uma invasão da Síria apenas e só porque esta nação é uma das cinco nações do mundo que não têm um banco central controlado pelos Rothschild.

No ano de 2000 existiam 8 nações que não tinham um banco central controlado pelos Rothschild, no entanto, o Iraque, a Líbia e o Afeganistão - depois da invasão levada a cabo pelas nações ocidentais - têm agora bancos centrais.

Será que a Síria será o próximo?

Fonte: http://bit.ly/2tAzoLT

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Claro que o Médio Oriente tem outro regime controlado por ditadores que não parece estar sob ataques por parte de membros da família Rothschild. Porque será?

Oh, I see.
Enquanto as nações do médio Oriente (e do mundo) se sujeitarem ao dólar e aos Rothschild, os mesmos não serão alvos de ataques por parte do exército dos globalistas (o exército Americano). 

Quando, por outro lado, uma nação (como a Hungria ou a Rússia ou a Polónia) rejeita partes importantes da agenda globalista (tal como a invasão islâmica), a mesma é alvo de ataques pelos globalistas e por parte das agências "noticiosas"  por eles controladas.

A Líbia, embora longe dos padrões de alguns países Europeus, era um país relativamente estável e próspero. Mas, como a sua economia não estava totalmente sob o controle dos globalistas, os globalistas resolveram trazer a "democracia" até lá. E hoje, a Líbia é um país destruído, mas controlado e subjugado

Pelo menos têm "democracia"
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- Minds.com
- Gab.ai
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