quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"A feminilidade salvou o meu casamento"

Por Rachel

Prefiro ficar em casa com as minhas duas filhas. Já tive alguns empregos, a maioria deles antes das minhas filhas nasceram, e odiei todos eles. Existia uma inveja subentendida e raiva entre as mulheres que eu não poderia suportar. À noite, eu passava mal depois de ter que lidar o dia todo com mulheres solteiras/divorciadas que, de modo literal, atacavam-me por coisas mínimas. Hoje sei que elas gostavam de me rebaixar sempre que podiam porque tinham inveja da minha beleza, juventude e da minha dedicação ao meu namorado (que é, hoje, o meu marido e pai das nossas duas filhas).

Para além disso, eu recusava-me a flirtar com os clientes ou usar roupa reveladora como forma de obter mais gorjetas. Elas foram rudes quando descobriram que eu só tinha namorado e estado com o meu namorado - elas não conseguiam compreender o porquê. Desde então, fiquei a saber que a maior parte das mulheres evita ou chama de "mentirosa" a mulher que lhes diz que só esteve com um homem em toda a sua vida. Uma empregada de bar (na casa dos 40-quase-50 e divorciada) aproximou-se de mim enquanto eu atendia um cliente, e começou a atacar-me verbalmente bem em frente ao cliente. Nessa noite saí em lágrimas e nunca mais regressei.

O único trabalho que gostei (e ainda gosto) foi o de limpar casas com a minha sogra. Ganhávamos um bom dinheiro (20 dólares à hora) e não havia conflito entre as mulheres visto que éramos só nós. A minha sogra é mais próxima a mim do que a minha mãe.

Algumas mulheres perseguem os patrões - eu nunca fiz isso, mas raramente encontro mulheres que são como eu. Encontrei um homem que tem o meu coração nas suas mãos e nenhum outro se pode comparar, e por isso, eu nem olho. Eu sei de mulheres que já dormiram com os seus patrões e elas derretem-se em choro de indignação quando se apercebem que não terão qualquer tratamento preferencial. Mais tarde ou mais cedo, elas abandonam o emprego.

Sempre me dediquei ao meu marido, mas eu tinha uma "concha" feminista que eu nem sabia que tinha até ler os seus artigos, Henry!

FEMINILIDADE

O meu marido e eu temos estado juntos desde que tínhamos 16 anos. Eu tenho 27 anos e o meu marido está à beira de fazer 28 anos. Encontrei o seu site quando me apercebi que não sabia o que era ser feminina. Senti vergonha de mim própria. Há já alguns anos, depois do nascimento da nossa primeira filha, que o meu marido e eu estávamos a ter problemas. O amor existia mas, depois das filhas nascerem, eu era horrível para ele. Separamo-nos muitas, muitas, vezes. Ele tornou-se distante e perdeu-se com outras mulheres. Eu culpava-o por tudo e eu era extremamente abrasiva e impossível de se viver lado a lado.

Comecei a ler os seus artigos há alguns meses, e mudei a minha forma de agir imediatamente. Não tive que mudar muito porque apercebi-me que capitular para ele, e adorá-lo, era o que eu QUERIA fazer - mas tinha medo de o fazer.

Apercebi-me da mudança imediata nele! Ele é, actualmente, totalmente dedicado a mim, e trata-me exactamente da forma que eu quero ser tratada. Tudo o que tive que fazer foi deixar ele ser o homem, e eu passar a ser a mulher. Há alguns dias atrás ele disse-me a coisa mais lisonjeira que alguma vez alguém me disse, e eu não tinha noção do quanto que isso era importante para mim até o ouvir. Ele não me chamou de bonita, nem me disse que estava mais magra. :) Ele disse que eu me estava a tornar numa boa esposa, e que ele me via a tentar e que isso fazia com que ele tivesse o desejo de me proteger e ficar ao meu redor. Tudo o que tive que fazer foi segui-lo e admirá-lo.

MASCULINIDADE

Também lhe mostrei os artigos do seu site em torno da liderança familiar. Ele disse que isso lhe abriu os olhos em torno da forma como ele esperava que eu me disponibilizasse e liderasse com ele, e ajudou-o a ver o porquê dele ficar tão frustrado comigo quando eu não PODIA me disponibilizar e ser a cabeça da família com ele. É como você diz no seu site, "Qualquer coisa com duas cabeças é um monstro!"

Eu estou a fixar-me no meu papel de dona-de-casa amada, e ele está a fixar-se como o líder da família, e isso nunca soube tão bem e tão natural.

Estou zangada por ter sido educada a competir com os homens e sentir que era oprimida por ser dona-de-casa, mas há apenas alguns meses atrás, era assim que eu me sentia. Espero incutir nas minhas filhas a nova natureza feminina que encontrei, e espero que não seja tarde demais para eu ser a melhor mãe e a melhor esposa que eu puder ser.

Acho que as mulheres estão aterrorizadas ante a perspectiva de serem rejeitadas pelos homens, e como tal, eles colocam de parte o que é natural. E com tanto apoio feminista em seu redor, deixar de seguir o que é natural nas mulheres é muito fácil.

Há também a óbvia repugnância que aparece quando as pessoas descobrem que tu te dedicas ao teu marido, e deixas que ele seja o líder da família. De modo literal, tu NÃO TENS PERMISSÃO para olhar, rendida, para o teu marido, e dizer o quando que tu o adoras sob pena de seres acusada de teres toda a tua vida centrada num homem e na família - como se isso fosse uma coisa má! Estou farta de ser tratada como uma pobre idiota desmiolada só porque a minha a família é o centro do meu mundo.

Henry, continue a dizer às mulheres para agirem como mulheres, e aos homens para agirem como homens! Se tudo correr bem, você receberá mais emails como o meu, revelando a forma como você abriu os olhos de alguma pobre feminista que estava à beira do divórcio só porque ela não sabia o que fazia de errado.

Não tenha ódio por todas as feministas! Nós fomos educadas desta forma, e eu nem sabia que havia outra forma de viver até encontrar o seu site. Continue a escrever e nós continuaremos a ler.

Fonte



2 comentários:

  1. Rachel, com todo o respeito, eu te admiro muito! O mundo seria incomparavelmente melhor, se houvessem mais mulheres como você!

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  2. Boa tarde MC mas um texto reflexivo de uma mulher que passou sua experiência feminista ,li na Internet o livro De volta ao lar que é também experiencia de uma ex feminista, bem vivo numa família que as mulheres são extremamente feminista (elas nem percebem) competitivas e individualistas(visão capitalista) e são também machista(vindo de países latinos e ibericos). Com pouca diferença as mmulheres brancas da minha família é casadas , feministas , independentes , individualistas ,tolerantes e machistas enquanto as mulheres morenas e negras da minha família é casadas , feministas individualistas ,intolerantes e machista.

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