sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O arrependimento de Karen Cross

Por Karen Cross

Rindo e dançando com o meu noivo na nossa festa de noivado, pensei que eu explodiria de tanta felicidade. Rodeada de amigos e familiares, olhei para o Matthew e tive a certeza de que havia encontrado o homem com quem passaria o resto da minha vida. 

Pura e simplesmente, ele era a minha alma gémea. Nós estávamos desesperadamente apaixonados e tínhamos o nosso futuro juntos mapeado. 

Primeiro, haveríamos de poupar para comprar a nossa casa, e depois teríamos uma cerimónia de casamento bem romântica e depois viriam os filhos.

Na altura, tudo parecia tão simples para mim, ingénua e com 19 anos. Eu era, pensei comigo mesmo, a rapariga que tinha tudo. 

Então, porque é que passados que estão 20 anos, eu me encontro solteira, sem filhos e atormentada pelo facto de poder ter perdido a única hipótese de felicidade que eu alguma vez tive?

Oito anos depois dessa maravilhosa festa de noivado de 1989, abandonei o leal e devoto Matthew, convencida de que algures por aí havia alguém melhor, mais excitante e mais completo para mim. Só que não havia. Hoje tenho 42 anos e tenho todas as armadilhas do sucesso - uma carreira bem sucedida, segurança financeira, e uma casa bem no coração da glamorosa Notting Hill (Londres). No entanto, não tenho a única coisa que eu desejo mais do que tudo: um marido amoroso e uma família.

O que se passa é que nunca mais encontrei um homem que me ofereceu tudo o que o Matthew me ofereceu, que me entendia e que me amava como ele me amava. Alguém que era o meu melhor amigo mas também o meu amante. Hoje, olhar para as minhas amigas com crianças à sua volta é uma tortura visto que é muito pouco provável que eu venha a ter a minha própria família.

Penso nas vezes que falei com o Matthew sobre termos filhos, chegando até a discutir o nome que haveríamos de escolher. Nem acredito que voltei as costas a tanta felicidade. Em vez disso, eis-me de volta ao mercado das solteiras, buscando exactamente a mesma coisa que descartei com pouco mais que um olhar de relance durante todos aqueles anos. Sei que não posso ter o Matthew de volta, e magoa-me quando oiço bocados de informação em torno da sua vida e do quão feliz ele está. Quinze anos depois do fim da nossa relação, ele encontra-se feliz e casado.

Por esta altura do ano, muitas pessoas irão analisar as suas vidas e os seus relacionamentos, questionado-se que a relva é mais verde do outro lado da cerca. Muitos irão confundir o contentamento pelo aborrecimento, esquecendo-se de valorizar as boas coisas que eles têm. Eu apelaria às pessoas que pensam abandonar tais riquezas que reconsiderem.

Quão diferentes as coisas teriam sido para mim se eu tivesse ouvido o Matthew quando ele implorou que eu não o deixasse, em 1997, com lágrimas a caírem dos seus olhos. Eu também me encontrava a chorar, torturada por observar o coração do homem que amava a ser partido à minha frente. Mas eu estava decidida.

"Um dia, pode ser que eu olhe para trás e me aperceba que fiz o maior erro da minha vida", disse eu enquanto nos agarrávamos um ao outro de modo desesperado. Quão proféticas estas palavras se provaram para mim. "Eu estarei sempre aqui para ti," prometeu o Matthew. E eu, arrogantemente, pensei que eu poderia colocá-lo no gelo e voltar mais tarde para ele.

O Matthew e eu conhecemo-nos quando andávamos na mesma escola em Essex. Começamos a namorar pouco antes do Natal de 1987, quando eu tinha 17 anos e a estudar para os meus exames "A-Levels". Por essa altura, ele já tinha saído da escola e trabalhava como motoboy. Demo-nos bem como uma casa em fogo, e as nossas famílias deram o seu apoio ao relacionamento. Não tardou muito para que nós nos apaixonássemos. O Matthew era romântico mas incrivelmente práctico, algo que mais tarde na nossa relação enervou-me um bocado. Os seus presentes de Natal para mim, nesse ano, foram uma jaqueta de couro - e um par de leggings térmicas.

Duas semanas mais tarde, quando nós namorávamos há menos de um mês, ele pediu-me em casamento. Estávamos no meu pequeno Mini Clubman quando ele gritou-me para parar o carro. Amedrontada, e receando que algo estivesse errado, travei o carro no meio do trânsito e ambos saímos do carro. Então, enquanto os outros condutores nem desconfiavam do que se estava a passar, ele colocou-se de joelhos no meio da estrada. "Amo-te, Karen Cross," disse ele. "Promete-me que te casas comigo um dia desses." Ri-me e disse que sim, contente pelo facto dele sentir o mesmo que eu.

No Verão de 1989, enquanto nos encontrávamos num jantar romântico, ele pediu-me em casamento com um anel de diamante. Dois meses mais tarde, realizamos a nossa festa de noivado para cerca e 40 amgos e membros da família na pequena casa que tínhamos alugado entretanto. No ano seguinte, e para início de vida conjugal, compramos uma pequena casa em Grays, Essex, que enchemos com mobília pela qual tínhamos implorado, pedido emprestado e roubado. Sorrimos de modo infantil perante a perspectiva desta nossa nova vida como adultos.

Eu estava no início da minha carreira numa revista feminina ao mesmo tempo que Matthew trabalhava com pneus e escapamentos, e como tal a soma anual dos nossos salários era de cerca de  £15,000. Isto implicava que nós tínhamos que nos esforçar para pagar a hipoteca. Mas nós não nos importávamos, ao mesmo tempo que nos convencíamos que não passaria muito tempo até que começássemos a ganhar dinheiro suficiente para gastar em guloseimas semanais e uma casa maior onde poderíamos criar os filhos que tínhamos planeado.

Mas foi então que aconteceu um crash no mercado imobiliário e nós passamos a ter um património líquido negativo. O esforço deveria causar mais união entre nós, e a princípio foi isso que aconteceu, mas à medida que o tempo foi passando e a minha carreira, e o meu salário, foram avançando, comecei a ter um ressentimento pelo Matthew pelo facto dele divagar dum emprego sem saída para outro.

Eu ainda o amava, mas comecei a ficar envergonha pelos seus empregos "blue-collar" [ed: isto é, da classe operária] perturbada pelo facto de, apesar da sua inteligência, ele não ter uma carreira profissional.

Foi então que ele comprou um lúgubre VW Beetle azul e rose. Porque é que ele não poderia ter um carro normal? Coisas que hoje parecem ser incrivelmente insignificantes começaram a "mesquinhar".

Comecei a desejar que ele fosse mais sofisticado e tivesse um rendimento superior. Sentia inveja das minhas amigas que tinham parceiros melhor na vida, e que eram capazes de as suportar quando elas começaram a formar as suas famílias. Parei de olhar para o Matthew como o meu igual e parei de ver todas as qualidades que causaram a que eu me apaixonasse por ele - a sua inteligência feroz, o nosso sentido de humor comum, e a sua determinação de não seguir a manada. Em vez disso, comecei a olhar para ele como alguém que estava a impedir o avanço.

Encorajei-o a encontrar uma carreira profissional e fiquei muito feliz quando, no ano de 1995, ele aceitou alistar-se às forças policiais. Esse deveria ter sido um novo capítulo nas nossas vidas mas isso só acelerou o fim. Inicialmente nós estávamos juntos todas as noites e todos os fins de semana, mas depois mal nos víamos. Matthew fazia turnos e mais turnos ao mesmo tempo que eu trabalhava longas horas para dar início a mais uma revista.

A nossa vida sexual diminuiu e as nossas noites juntos eram raras. Parei de apreciar as pequenas coisas que ele fazia, como deixar bilhetes românticos na almofada ou procurar livros em segunda mão que ele sabia que eu gostaria. Ele era o meu melhor amigo, mas eu não lhe dei valor.

Depois de perturbá-lo durante semanas devido às suas falhas, eu disse ao Matthew que eu ia-me ambora. Passamos horas a falar e a chorar à medida que ele me tentava convencer a ficar, mas eu estava decidida. Os meus pais ficaram horrorizados com facto de eu abandonar o homem que eles sentiam ser o homem certo para mim. Ainda sou assombrada pelas palavras do meu pai:

Karen, pensa bem no que estás a fazer. Há muita coisa que pode ser dita de alguém que te ama de verdade.

Mas eu recusei-me a ouvir, convencida de que existiria outro alguém, um Sr Certo melhor, à espera logo ao virar da esquina.

Mudei-me para um apartamento alugado a poucas milhares de Hornchurch, Essex, e mergulhei na vida de solteira de forma decidida. Por esta altura, eu era editora duma revista nacional. A vida era uma longa série de estreias, e jantares ou festas. O Matthew e eu permanecemos perto um do outro, chegando até a dizer um ao outro dos nossos novos relacionamentos. Mas embora eu tivesse acabado com tudo, eu nunca senti que as mulheres que ele conhecia eram suficientemente boas para ele. Hoje posso ver que eu estava agir com base na minha inveja. Claramente, eu queria manter o Matthew para mim.

A nossa proximidade foi, no entanto, finalizada no ano de 2000 quando ele conheceu a sua primeira namorada séria depois de mim, a Sara. Numa noite, depois de fazer 34 anos, liguei para lhe pedir conselhos em torno dum assunto. O Matthew agiu de uma forma anormalmente abrupta e pediu que eu nunca mais lhe ligasse.

Por favor, nunca mais me mandes cartões de aniversário ou cartões de Natal. A Sara abriu o teu cartão que chegou na semana passada e ficou genuinamente zangada. Eu tenho que colocar os sentimentos dela em primeiro lugar.

Odiava o facto do Matthew subitamente colocar outra mulher antes de mim. Como é que ela se atreveu a meter-se entre mim e ele?!!

Tenho vergonha em confessar isto, mas durante as semanas que se seguiram, descontei a minha raiva aos dois numa série de telefonemas mais acalorados. Eu estava a agir de uma forma totalmente irracional uma vez que não queria o Matthew de volta mas sentia que a Sara me tinha tirado do palco. Sem surpresa alguma, depois duma discussão mais desagradável, o Matthew desligou o telefone e recusou-se a receber qualquer telefonema meu. Eu não sabia na altura, mas eu nunca mais falaria com o Matthew outra vez.

Pouco depois disto tudo, conheci o Richard naquele que foi um romance-furação. Passado que estava um ano, nós estávamos noivos e a comprar uma fazenda idílica na zona rural de Norfolk ao mesmo tempo que eu dava continuidade à minha carreira como jornalista, viajando com frequência para Londres. Ele era um cantor bem sucedido, e à medida que viajávamos pelos país, eu pensei que finalmente havia encontrado a excitação e o amor que tanto desejava.

Mas o Matthew nunca estava longe dos meus pensamentos, e o Richard queixava-se de que eu trazia com frequência o nome dele para as conversas, chegando até a compará-los. Eles eram tão diferentes. Embora fosse romântico de forma extrovertida, o Richard era repetidamente infiel e eu nunca me senti segura para começar uma família com ele. Eventualmente, e depois de termos estado 3 anos e meio juntos, Richard abandonou-me depois de ter admitido ter engravidado a sua mais recente amante.

A minha vida ruiu.

Durante o ano que se seguiu, lutei para me recompor e fiz uma intensa busca dentro da minha alma. Finalmente entendi o que o meu pai queria dizer a apercebi-me que o Matthew era a única pessoa que me tinha amado e que me entendia. Quando ouvi através duma amiga mutua que ele se tinha separado da Sara, escrevi-lhe uma carta, pedindo perdão e pedindo uma segunda chance.

Tinham-se passado seis anos desde a última vez que tínhamos falado, e eu inocentemente acreditei que ele gostaria de ter notícias minhas. O que eu não sabia é que a Sara ainda vivia na casa e foi ela quem abriu a minha carta pessoal. Essa carta tinha consigo o meu número de telefone, e ela deixou-me várias mensagens de voz zangadas e ofensivas.

Mais uma vez, eu tinha inadvertidamente causado problemas na vida do Matthew, e como tal, não me surpreendeu o facto de nunca mais ter ouvido algo da sua parte, apesar de lhe ter escrito várias vezes nos meses que se seguiram. No final, deixei cartões de aniversário de de Natal, pensado que ele arranjaria uma forma de entrar em contacto comigo, se mudasse de opinião.

Por fim, há alguns anos atrás ouvi que ele se havia casado com a sua nova parceira, a Nicola. Por alguns momentos, não consegui respirar, e logo a seguir as lágrimas começaram a cobrir a minha cara. O Matthew e a Nicola ainda vivem em Essex, e segundo sei, ainda não têm filhos. Esse é outro marco que temo. Já se passaram 11 anos desde que eu e o Matthew falamos, e tenho que aceitar que essa porta fechou. Talvez ele tenha encontrado o que buscava, e eu seja uma memória distante.

Depois do Richard, eu tive mais um relacionamento sério - com o Rob - mas ele terminou depois de 4 anos. O Rob fazia-me lembrar muito o Matthew. Ele era decente e honrado, o centro das atenções das festas mas com um lado sensível e gentil, mas tanto eu como ele estávamos demasiado gastos com as desilusões anteriores para que o relacionamento funcionasse.

E mais uma vez, estou por minha conta, com a mente cheia de "Se eu tivesse...". Se eu tivesse ficado com o Matthew, quase de certeza que estaríamos casados e com filhos. Ou então o Matthew não era o homem certo. Nunca saberei a resposta, mas, de modo definitivo, a minha decisão de o deixar custou-me a hipótese de alguma vez vir a ser mãe. Hoje, só posso olhar para trás e advertir-me a mim própria, quando era jovem e egoísta.

Quando visito amigos e membros da família na nossa cidade natal, não posso deixar de desejar que eu me cruze com o Matthew. Eu gosto de pensar que eu diria "Desculpa", e que eu sempre estaria disponível para ele. Mas não me surpreenderia se ele me voltasse as costas e continuasse a andar.

Para aqueles que estão à beira de abandonar relacionamentos monótonos, a esses eu digo: não confundam o contentamento com a infelicidade com eu fiz. Essa pode ser a opção que gere em vós um arrependimento que pode durar o resto das vossas vidas.

Fonte: http://ow.ly/qdJ5A.



9 comentários:

  1. Nesse texto aqui tirado de um jornal conhecido na Austrália é mostrado o caso de uma jornalista que terminou o relacionamento por razões semelhantes.

    Como disse o tradutor: "hipergamia falou mais alto, ela queria fortes emoções, mas o namorado só queria ter uma vida decente. Resultado: ela ficou infeliiiiz".

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  2. Minha ex namorada me deixou por outro ha 1 ano e meio atras e fiquei muito mal com isso.fico me perguntando se ela daqui a alguns pode ter o msm destino.

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  3. Vivi essa situação há um ano: minha ex-mulher me deixou pela maioria dos motivos dessa inglesa. A dita cuja queria ser feliz, estava infeliz comigo e todos aqueles blá-blá-blás...
    Bom, não abro mão mão da minha dignidade por causa de ninguém, se fulana foi fraca a ponto de desistir do casamento, quem sou eu para impedi-la? Que se vá então! Acho que o final da história será parecido.

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    1. Nesse caso perder é ganhar e fez tu muito bem.
      Uma mulher quando realmente ama está feliz com você principalmente nas piores situações.
      Excelente tua posição de não abrir mão da sua dignidade, continue assim.

      O fim de todas elas é o mesmo...

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    2. Não se preocupe, Evandro. Agora você sabe em que tipo de gente não se deve confiar.

      Se você pudesse dar a ela um turbilhão de emoções (dinheiro, instabilidade psicológica e emocional do tipo bipolar, satisfazer-lhe todas as vontades, ter um monte de mulheres aos seus pés causando-lhe ciúmes, etc), ela o teria como um deus.

      Quem gosta de homem é gay; mulher feminista (uns 99% delas) gosta mesmo é de dinheiro e de conforto. O resto que se lixe.

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  4. Muitíssimo obrigado aos que me responderam.
    É claro que essa situação é terrível e ninguém se casa (na lei humana e da Igreja) para se separar.
    Como diz a Pats, "perder é ganhar".
    E quanto à opinião de "Confraria", acho que se um homem desse de tudo para uma mulher, sendo ela egoísta e instável mental e emocionalmente, ele nunca a satisfaria.

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  5. Essa mulher é uma neurótica egoísta q não quer que o ex tenha relacionamentos.

    Ele deve ter continuado amando ela durante muitos anos após o rompimento porque continuou íntimo dela ou pelo menos deve ter sido um relacionamento q marcou seu coração, mas uma hora a esqueceu de vez.

    Ela tem de entender que mesmo ele estando casado não quer dizer que esteja feliz, uma vez q já deve estar com 48 anos e não tem filhos ainda. No relato ela não disse se ele tem uma carreira profissional muito boa, se continuou nas forças policiais, se ele além de se casar conseguiu realizar sonhos, evoluir como ser humano e etc. Deve ser um homem normal que agora na crise dela virou um mito na cabeça da jornalista.

    Essa mulher parece ser muito invejosa da vida alheia e não parece que quer realmente o ex de volta, ela quer controlar.

    Eu não pretendo me casar e nem ter filhos, estou na idade de decidir isso. Para mim nesses tempos onde reina a subversão socialista não vale a pena se casar esperando viver bem com a família como na década de 40 ou na Idade Média. Então vivo como o evangelho ordena aos solteiros.

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    1. Santas palavras Helena. Neste mundo em que vivemos realmente você tem razão.Deus te abençoe pela sábia decisão.

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    2. É isso mesmo Helena, hoje em dia está quase impossível constituir família numa sociedade hipócrita. O mundo está tenebroso, principalmente nos relacionamentos, este por sua vez com data de início e término. Para o homem, parece um pouco pior, ao término dos ditos relacionamentos modernos sobram-se as contas como: divisão de bens, pensões alimentícias etc.

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