sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Portugal: violência doméstica contra homens aumentou 50%


Os crimes de violência doméstica continuam a aumentar. Em 2011, segundo o relatório da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), registaram-se mais de 15 mil crimes e o número de casos em que o homem é a vítima subiu 50% 
Em 2011, a APAV recebeu mais 505 denúncias de crimes de maus tratos físicos e mais 427 relatos de maus-tratos psíquicos que em 2010. Aumentaram também os casos de homicídio tentado, com mais 55 registos e foram assinalados cinco crimes de homicídio consumado.
No relatório da APAV divulgado esta quinta-feira, as principais vítimas continuam a ser as mulheres (83% dos casos) mas começa-se a notar um aumento significativo das denúncias por parte dos homens.

No caso das mulheres, é na faixa etária entre os 35 e os 40 anos e na faixa etária de mais de 65 que se encontra o maior número de casos de violência doméstica. Uma em cada três situações de violência tem como agressor o cônjuge.

Os números divulgados pela associação apontam para um aumento de todas as situações em relação a 2010: os crimes aumentaram 8,8%, os processos de apoio cresceram 5,7% e as vitimas directas dispararam, passaram de 6.932 para 8.693.
A APAV afirma que, em 2011, terá apoiado cerca de 23 mil pessoas.
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6 comentários:

  1. Mas o que é isso agora? A vida em comum de um casal virou um ringue? Dá-me imensa tristeza ler estas coisas...
    Beijinho, Lucas.

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    Respostas
    1. É, Pat, ficou pior, virou uma guerra!

      Quem cair prisioneiro do outro vive uma situação de campo de prisioneiros: humilhações, torturas psicológicas, agressões verbais e físicas.

      O jeito é fugir!

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    2. Pois é, Pat, o casamento tornou-se um campo de batalha.

      Triste.

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    3. Realmente lamentável... o que era para ser muito bom, é um martírio.

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  2. Muitos homens se envergonham de denunciar tais agressões. Os números devem ser muito maiores.

    Primeiro, porque ninguém os ouve nem os leva a sério (acham que são uns maricas reclamões e que não impõem respeito = não conseguem fazer as "Donas Patroas" terem medo de seus maridos, como se isso fosse possível diante do liberalismo feminista dos sistemas jurídicos atuais); segundo, porque não há apoio jurídico, familiar nem social para esse tipo de agredido.

    A violência psicológica, justificada por qualquer mau humor da "deusa", é a mais difundida.

    Muitos homens simplesmente não suportam suas esposas e acabam abandonando-as ou trocando por outras (ou se afundando nos vícios de pura tristeza) enquanto as "coitadinhas" se passam por pobres vítimas indefesas (na verdade, causadoras, exceto nos casos de maridos psicopatas, desses problemas). Enquanto advogado de família (nunca mais trabalharei com isso!), já vi muito disso. A mulher feminista é a maior causadora de problemas familiares na atualidade.

    As leis atuais transformam as mulheres, crianças e adolescentes em seres intocáveis enquanto o correto seria proteger qualquer pessoa contra agressões (claro que tinham que esquecer os homens).

    Se ele quiser dar um fim às agressões, ele se vê nas opções de perder metade de seu patrimônio e ser retirado de casa (ela pede a separação), fugir de casa e tentar recuperar a metade do patrimônio (ele pede a separação), levar uma vida de adultério e vícios, arrumar um emprego em outra cidade para só aparecer em casa nos finais de semana (muitos casamentos só duram graças a isso) ou agredir/matar a "deusa" (outro motivo para muitas das agressões domésticas contra as mulheres - não justifico, só explico).

    Procurem www.amen.ie, uma instituição irlandesa de apoio a homens agredidos e psicologicamente torturados, que explica muito bem como isso acontece (em inglês), e é administrada por uma mulher, farta de ver mulheres psicopatas agredindo homens.

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