quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Como o feminismo promove (e lucra) com o sofrimento da mulher

Baseado num texto de W. F. Price

À medida que mergulho nas estatísticas, a inacreditável irresponsabilidade das políticas feministas convencionas no Ocidente tornam-se cada vez mais claras. Na semana passada demonstrei que a violações e as agressões sexuais de todo o tipo poderiam ser substancialmente reduzidas garantido que o pai biológico das crianças tenha a possibilidade de as proteger. No entanto, eu nunca esperaria que isto tivesse outra implicação importante: as mulheres que ficam com os seus maridos são muito menos susceptíveis de sofrer violência doméstica do que as solteiras.


Aparentemente, o lugar mais seguro que existe para a mulher é a casa matrimonial, a viver com o seu marido. Isto aplica-se às mulheres com ou sem crianças, e as diferenças são dramáticas:
  • Uma mãe solteira a viver sozinha com as suas crianças é 13 vezes mais susceptível de ver vítima de violência doméstica do que uma mulher casada.
  • As mulheres casadas sem filhos são as mais seguras de todas: o seu risco é cerca de 3% daquele que as mães solteiras enfrentam, e 10% daquele que as mulheres solteiras sem filhos enfrentam.
  • O maior grupo de risco são as mulheres separadas - aquelas que escolhem acabar com os seus casamentos.
Tenho a certeza de que o risco durante a separação é real, mas eu ficaria muito desconfiado dessas estatísticas, visto que durante a separação e durante os procedimentos de divórcio, as acusações voam de um lado para o outro e certamente que isso aumenta os números de alguma forma. No entanto, em todas as situações de lares "estáveis",  as mães solteiras encontram-se num risco maior.

Portanto, parece que a típica mulher vítima de violência doméstica, não é a esposa tímida inserida num lar patriarcal, mas sim uma "empoderada mãe solteira". Semelhantemente, o típico homem que é violento para a companheira não é o marido manipulador mas o amante "bad boy".  O que facilmente se pode concluir destes dados é que a melhor forma de proteger as mulheres da violência doméstica é garantido que o maior número possível de mulheres fique em casamentos estáveis com o seu marido a viver sob o mesmo telhado.

Quantas vezes é que já ouvimos as proponentes feministas, activistas "contra" a violência doméstica, a afirmar uma coisa destas? Nunca. De facto, o seu propósito primário parece o de criar o maior número possível de mães solteiras, o que, invariavelmente, irá aumentar as taxas de violência doméstica ao colocar as mulheres em situações pouco seguras. 

As feministas estão mais interessadas em remover as mulheres de ambientes seguros e atira-las para ambientes que, segundo o Bureau of Justice Statistics, são claramente perigosas, do que fortalecer a instituição que, efectivamente, aumenta a segurança das mulheres: o casamento (1 homem + 1 mulher).

Porque é que as feministas preocupam-se tão pouco com o bem estar da mulher? Porque é que elas buscam a imposição de medidas que colocam em perigo as mulheres e as crianças, ao mesmo tempo que alegam ser as suas salvadoras?

A resposta vergonhosa para estas questões é que a fragilização da condição da mulher é politicamente (e economicamente) rentável para as feministas. Ao gerarem os problemas e ao se posicionarem como as "salvadoras", elas garantem uma posição de alguma importância para si mesmas. Isto é análogo ao médico que envenena as pessoas como forma de ser ele a disponibilizar a cura, aumentando a sua reputação (e a sua fortuna).


Só há uma forma de lidar com as feministas: expondo-as como as fraudes que elas são. Já é hora dos homens pararem de colocar a responsabilidade dos assuntos familiares nos ombros daquelas cujo interesse único é ajudarem-se a elas mesmas. É preciso apontar as óbvias implicações das políticas familiares, e, durante isso, ignorar as acusações fúteis que as feministas ocasionalmente atiram sobre o resto da sociedade por esta não satisfazer os seus desejos políticos e (principalmente) económicos.

Voltemos estas acusações contra elas. Se elas vos identificarem como membros do "lobby abusador", ressalvem que as políticas anti-família das feministas são responsáveis por mais violência contra as mulheres do que aquela violência que tu alguma vez seria capaz de fazer, mesmo que agisses de forma agressiva com uma mulher diferente todos os dias, até ao final da tua vida.

Colocando de lado os argumentos e a responsabilidade, é realmente triste ver que as soluções para as coisas que temos discutido há anos sejam tão auto-evidentes, mas tão amplamente ignoradas. 

Repito, podemos ver que as mulheres e as crianças estão mais seguras com homens que as amam e que querem a sua segurança, mas a sociedade investe muito do seu esforço financeiro tentando separar o homem da sua família.

Fonte: http://ow.ly/qTXFM



6 comentários:

  1. As feministas só defendem o feminismo quando se aplica ao marido, noivo ou namorado. Elas nunca são a favor do feminismo quando um irmão ou filho são vitimados por essa ideologia. Entretanto, são incapazes de perceber que o mesmo feminismo que adoram é o que humilha seus queridos parentes (as brasileiras costumam dizer que "marido não é parente" - os votos de fidelidade feitos perante Deus nada valem para elas, que são, na maioria, atualmente, péssimas esposas e mães devido à sua "ética flexível").

    O feminismo realmente pouco se importa com as mulheres. O negócio é destruir a família causando uma rebelião contra os maridos, insuflando, se possível, os filhos, amigos e os outros parentes como aliados (pois, geralmente, a mulher gosta de "socializar suas perdas" - distribuindo a carga entre as pessoas ao redor com argumentos de fragilidade e "coitadismo" - e "privatizar seus lucros" - o meu é meu, mas o seu é nosso, numa afirmação de ser "resolvida e poderosa").

    O feminismo e outras idiotices marxistas precisam de gente de miolo mole (gente burra) e casca grossa (grosseiro e sem noção de respeito ao próximo - de casca tão grossa como um pão assado em forno muito quente) para serem bem-sucedidos. Por isso, escolhem, como seus militantes, o que há de mais inferior na hierarquia social. Basta ver quem defende o marxismo (gente que deveria estar sob controle por uma disciplina mais rigorosa, ao invés de "direitos iguais" nos nossos dias) e quem se defende dele (gente que deveria ter mais liberdade de ação, ao invés de limitações, linchamentos morais e censuras atualmente) para descobrir, nessa inversão de valores, quem está certo e quem está errado.

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  2. Opa! muito bom texto, heim?! mas esses dados são de fonte internacional? É possível apontar estatísticas semelhantes aplicáveis ao Brasil? Me ocorreu que uma fonte de resultados mais 'nacionais' poderiam fortalecer esse argumento!

    Forte abraço!

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  3. Opa! Ótimo texto! Percebi que a fonte tem origem internacional... Não haveria estudos estatísticos que comprovassem essa mesma realidade aplicada ao Brasil? Creio que dessa forma, seria mais viável a apresentação de uma discussão mais regionalizada!

    Forte Abraço!

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  4. Caí no teu blog por acaso, mas me interessei pelo título "Marxismo Cultural". Como disse Engels, no funeral de Marx, "o sujeito tem que se vestir, ter um teto e comer, antes de fazer filosofia, política ou arte" e, neste sentido, a filosofia marxista também é cultural. Parabéns pela iniciativa!

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  5. Boa madrugada MC , realmente seu texto e bem reflexivo sou de família separada de pais que nunca casaram então não tenho modelo de família matrimonial como exemplo para mim e minhas irmãs fica difícil e confuso o casamento para nós meus pais quando adultos novos viviam se competindo todo tempo e extremamente individualista a ponto de brigarem além de serem machistas uns com outro e procuravam relacionamentos com outras pessoas até hoje minha mãe gosta de administrar e controlar as coisas dela minha irmã é mãe solteira e segue os passos de minha mãe não queria isto para minha vida.

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    Respostas
    1. Viviane, e agora que és adulta e podes escolher... o que preferes? Seguir o comportamento dos seus pais ou um novo caminho? Tens a chance de mudar esse ciclo, já pensou nisso?

      És cristã? Acreditas em Deus? Se sim, tens todas as chances de ser muito feliz dentro de um matrimônio sendo amada e respeitada, amando e respeitando. Mas tem uma coisa muito importante: tens que estar bem disposta para lutar contra o marxismo e defender a sua família, protegendo principalmente seu esposo. Entender que apenas Deus é por nós e que toda tua vida, depois DELE, é teu esposo. Evitar amizades e viver mais dentro do teu casamento. Não digo para seres antipática com as pessoas, mas entender que tudo que acontece dentro da vida da tua família: esposo ou esposo e filhos é de competência só de vocês. Que família (pai, mãe, avós, irmãos) viram parentes e eles não tem que saber o que acontece no teu casamento. Pois quando permitimos interferência de terceiros, mesmo que eles tenham a 'melhor' das intenções, entra água na relação e pode mesmo destruir um casamento. Conheces aquele ditado: em briga de marido e mulher ninguém mete a colher? É bem certo, isso.

      Quando alguma tempestade acontecer, se preocupe em resolver na paz com teu marido e orando/rezando muito para Deus porque só não tem solução a morte. Teu comportamento será sempre espelho e exemplo para teus filhos e a maternidade transforma a mulher para melhor quando ela tem um comportamento em Deus.

      Tem um texto que gostaria que você lesse, é bem curtinho.
      O casamento não é para você

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