domingo, 29 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (2ª Parte)

Por Angry Harry 

(2ª Parte do artigo iniciado aqui)

Muitos outros benefícios são acumulados pelo governo quando relacionamentos próximos entre os homens e as mulheres são destruídos. Por exemplo, as consequências sociais negativas de não ter pais [figuras paterna] fortes perto dos seus filhos são imensas. Estas consequências tendem a impactar mais os rapazes, mas as repercussões fazem-se sentir em toda a sociedade - e durante décadas.

Por exemplo, os jovens - tanto raparigas como os rapazes - sem um pai em casa, são mais susceptíveis de: viver na pobreza, de ter comportamento arruaceiro na escola, de ter mais dificuldade nos relacionamentos com os outros, de sofrer mais de abuso emocional, físico ou sexual, de fugir de casa, de contrair doenças sexuais, de se tornarem pais/mães enquanto ainda são adolescentes, de violar as leis, de fumar beber álcool e ingerir drogas, de faltar as aulas, de ser excluído da escola , de ter comportamento violento, de abandonar os estudos numa idade jovem, de ter dificuldade na transição para a idade adulta, de obter poucas qualificações, de ter taxas mais elevadas de desemprego, de ter rendimento baixo, de viver de ajudas estatais, de não ter onde viver, de ir parar à prisão, de sofrer mais de problemas emocionais e psicológicos de crónicos, de só ter relacionamentos casuais, de ter filhos fora do casamento e, de facto, de ter filhos fora de qualquer relacionamento.

Uma longa lista de problemas sociais - isto é, um número enorme de "desarmonia" - é gerada devido ao facto das crianças não terem por perto os seus pais. Mas, claramente o governo beneficia de forma fantástica com isto visto que eles podem usar estes problemas enormes para justificar ainda mais aumentos tanto na tributação como no poder. Afinal de contas, as pessoas querem ser protegidas de todas as consequências sociais negativas de não ter  - e, obviamente, as próprias vítimas irão precisar de sua ajuda extra.

Deste forma, os governos podem justificar (e, desde logo, usurpar e extrair) muito mais dinheiro das pessoas como forma de adquirir mais oficiais da polícia, mais oficiais prisionais, mais oficiais de liberdade condicional, mais assistentes sociais, mais advogados, mais juízes e outros funcionários legais, mais psicólogos, mais psiquiatras, mais médicos, mais enfermeiras, mas trabalhadores sociais, educadores correctivos, e, de facto, até mais pessoas para limpar as ruas! - e, obviamente, muito mais burocratas para monitorizar e exercer controle sobre todas estas áreas.

O aumento de impostos e de poder que os governos adquirem para si mesmos como resultado destas consequências sociais negativas é realmente enorme. E, se puderem acreditar, eu nem comecei a falar de todos aqueles advogados, juízes e burocratas que fazem parte do próprio sistema de divórcio; eles, juntamente com todos aqueles profissionais que têm que se envolver nos assuntos relativos à pensão alimentícia, custódia das crianças, e pagamentos de financeiros para a sustentação de crianças.

De facto, mesmo que coloquemos de lado todos os numerosos problemas sociais e pessoais mencionados nos parágrafos anteriores, a indústria do divórcio é em si, e nos dias de hoje, uma indústria que envolve milhares de milhões de dólares.

Mais ainda, obviamente, no que toca à vida na fase etária mais adiantada, destruir os relacionamentos entre o homem e a mulher garante que os mais velhos e os doentes sejam cada vez menos susceptíveis de receber algum tipo de ajuda por parte daqueles que estão mais perto, porque, dito de forma simples, menos pessoas acabam por ser próximas a elas.

E isto frequentemente significa que estas pessoas vulneráveis ou são abandonadas para olharem por si mesmas, ou são colocadas em casas de apoio e hospitais - geridas pelo governo - onde os funcionários lhes tratam, na melhor das hipóteses, com um desinteresse clínico. (De facto, uma recente reportagem proveniente do Reino Unido revelou que os problemas mais comuns junto dos mais velhos resultam da solidão e do facto de viverem sozinhos.)

Portanto, podemos resumir as coisas da seguinte forma: destruir os relacionamentos entre os homens e as mulheres gera uma mina de ouro para o governo. Dese a infância até à idade mais avançada, a destruição dos relacionamentos causa numerosos problemas a toda a sociedade, mas eles aumentam os benefícios para o governo.

Isto não significa que tudo o que o governo faz é mau - particularmente ao micro-nível. Por exemplo, claramente ocorrem casos onde alguns homens e algumas mulheres têm que ser mantidos longe um do outro. Nós precisamos dos nossos governos para ajudar as mulheres e as crianças que estão desprotegidas. Precisamos de casas de abrigo e de hospitais para os mais idosos e para os doentes. Precisamos de oficias da polícia e de oficiais das prisões. E assim por adiante.

Mas isto não altera o facto de que quanto mais fragilizada a relação entre o homem e a mulher estiver, mais o governo beneficia. E beneficia de forma gigantesca, tal como visto em cima. E é preciso ser crédulo até níveis ridículos para acreditar que os milhões de funcionários que se encontram empregados pelo governo estão a trabalhar para destruir as "indústrias sociais/pessoais/legais/financeiras" das quais eles mesmos têm tanto a ganhar.

Mais ainda, temos visto governos ocidentais - especialmente governos esquerdistas - a usar o seu poder enorme durante os anos para encorajar a destruição dos relacionamentos entre homens e mulheres. De facto, estes governos não deixaram pedra sobre pedra no seu propósito de destruição dos relacionamentos inter-pessoais.

Eles gastaram milhares de milhões de dólares enchendo a população com falsas estatísticas relativas a vários tipos de "abuso dentro dos relacionamentos", pervertendo propositadamente a linguagem legal de modo a causar a que a mulher fosse, de alguma forma, vítima permanente dos homens.

Por exemplo, eles perverteram a definição dos vários tipos de abuso de tal forma ridícula que, por exemplo, criticar a mãe duma mulher pode, hoje em dia, ser visto como um acto de violência - "violência doméstica" -, chamar uma mulher de "querida" pode ser visto como um acto de assédio sexual, e ter relações sexuais consensuais com uma mulher que mais tarde se arrepende, pode ser visto como um acto de violação.

(A ideia por trás de todas estas coisas e gerar ódio contra os homens e medo dos homens, mas também está feito para encorajar o maior número possível de mulheres a fazer falsas alegações de de "abuso").

Eles gastaram milhares de milhões de dólares a financiar imensos grupos de vítimas que parecem gastar o seu tempo a difundir propaganda contra os homens e não a ajudar a alegadas vítimas. Eles envolveram-se e/ou financiaram imensas campanhas mediáticas criadas com o propósito de caracterizar todos os homens como autores prováveis de violência contra as mulheres e contra as crianças. E os governos continuam a dar às mulheres imensos incentivos - financeiros e não só - para que elas façam falsas alegações.

Eles gastaram milhões em "assistência social" de modo a tornar os homens o mais redundantes possíveis, quando se trata das mulheres e da s famílias.

Eles rebaixaram e feminizaram de propósito o nosso sistema de educação de modo a que os nossos jovens homens tenham cada vez menos qualificações que as nossas mulheres jovens - algo que fragiliza ainda mais os relacionamentos em larga escala visto que a mulheres tendem a preferir homens que têm mais educação que elas [hipergamia].

Eles [os governos] têm discriminado contra os homens nos locais de trabalho a todos os níveis (como forma de reduzir o valor masculino) sob a falsa alegação de que a mulheres estavam a ser vítimas de discriminação quando comparadas com os homens.

Eles reduziram o ordenado dos homens em imensos empregos controlados pelo governo só porque os homens tendem a preferir mais esses empregos que as mulheres, e eles fizerem o contrário nos empregos que tendem a ser preferidos pelas mulheres. (O argumento ridículo que está a ser agora testado junto da população é que a "produtividade", o trabalho árduo e o lucro são formas "antiquadas" de aferir como é que a pessoa deveria ser remunerada).

Eles perverteram a lei de tal forma que todos os homens estão hoje à mercê das suas parceiras no que toca às falsas acusações de "abuso", assuntos relativos à custódia das crianças, e os ridículos e elevados pagamentos de pensão - sendo a ideia por trás disto levar as mulheres a acabar com os relacionamentos porque pouco ou nada têm a perder com isso, e muito a ganhar - e, claro, fazer com que os homens tenham medo de se envolver em relacionamentos de longa duração.

Eles corromperam o sistema de justiça de tal forma no que toca os relacionamentos entre os homens e aa crianças que hoje em dia é muito aconselhável os homens ficarem longe das crianças. E, nas nossas escolas, as crianças com idades que podem chegar aos 8 estão a ser indoutrinadas com o disparate inspirado pelas feministas de que, durante milhares de anos, os homens oprimiram as mulheres.

De facto, está a ser alegado agora - com muito sucesso - que as pessoas que são íntimas uma com a outra devem-se tratar como se fossem estranhas. Por exemplo, a "Violação por parte dum Estranho" é tida como tão má com a "Violação dentro dum Relacionamento". Tirar fotos do próprio filho enquanto se amamenta é tido como "produzir pornografia infantil". E a lista continua.

E parece bastante óbvio que o propósito é forçar as pessoas a tratarem-se como se fossem estranhas completas ao colocá-las sob algum tipo de risco legal se por acaso não agirem assim. E até um professor de música que coloca a mão da criança correctamente sobre o instrumento arrisca-se a ser suspenso e a sofrer alegações de abuso. A ideia é cortar, ou manchar, qualquer tipo de proximidade - independentemente do quão próxima - que pode existir entre as pessoas.

Eu não me lembro de lei alguma, colocada em práctica durante as últimas 3 décadas e que tenha um impacto nos relacionamentos próximos das pessoas - quer seja directamente, quer seja indirectamente - que não tenha sido feita com o propósito de facilitar a dissolução desses relacionamentos. E, essencialmente, os governos têm estado a destruir os relacionamentos entre as pessoas de modo a que eles se possam intrometer de modo mais profundo dentro das uniões - sociais, pessoais e financeiras - que em outras eras unia as pessoas. 

[Continua na 3ª Parte]



4 comentários:

  1. Violências domésticas de quaisquer tipos são chutes, palmadas, pancadarias, socos, tapas e outros. Assédios sexuais ou importunações ofensivas ao pudor são afetividades, elogios, escritos, músicas, poemas e outros constrangedores, impróprios e/ou insistentes. Estupros são atos namoratórios, românticos e/ou sexuais forçados. Pornografias infantis (pedopornografias) são quaisquer tipos de materiais namoratórios, românticos e/ou sexuais os quais envolvem crianças ou adolescentes. Infelizmente, tanto homens quanto mulheres cometem estes crimes. Caso os constatemos, denunciemo-los às Justiças, para que elas tomem medidas cabíveis.

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  2. Vou resumir tudo e prestem atenção:

    O capitalismo quer a mão de obra dos filhos e as mães são mais frágeis em sua proteção. Pai protege mais...

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  3. Quero aqui parabenizar o Lucas pelo blog, que está servindo tanto pra mim quanto para outros, de fonte de estudos e esclarecimentos. Gostaria de aproveitar essa minha mensagem e sugerir ao autor temas sobre a invasão do marxismo na psicanalise , pois ainda não encontrei fontes de estudos resumidas . Grande abraço !

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  4. Eu gostei do texto, mas ainda é só o começo de uma história que esta longe do fim, é fato que o feminismo é uma ferranta de interesses multiplos e não diz respeito ao interesse da própria mulher e da sociedade como um todo.
    Se eu for explicar irei fazer outro texto ainda maior que o seu e ainda mais complexo, o feminismo é uma ferramenta inteligente e auto sustentável, pré progamada a explorar o sentimento de revolta e frustração, desorinetando as pessoas no tempo e no espaço e promovendo ainda mais a violência descabida.
    O feminismo se apodera dos feitos que não lhe pertencem, como a ingressão da mulher no mercado de trabalho, mérito único das mulheres interessadas nas mudanças tecnológicas que proporcionaram a elas uma condição de trabalho digna e segura.
    A tecnologia evoluiu muito rápido, as mulheres ingressaram nesse campo em meados de 1980 e em 1990 à 2000 foi o auge da exploração da mão de obra feminina e dos avanços tecnológicos.
    O auge da arrecadação de impostos e o surto de mulheres querendo aposentar por tempo de serviço que na época era de 25 anos para mulheres e 30 anos homens.
    Óbvio que em 2006 em diante onde surgiu a lei 11.340/06 vulgo lei maria da penha, pois as mulheres que ingressaram no mercado de trabalho em 1980 já tinham direito a aposentadoria e para que outras mais não tivessem esse mesmo direito o governo passou a usar uma ferramenta chamada feminismo.
    O feminismo não assusta o homem, porém assusta o empregador que deixa de contratar a mulher por ter direitos específicos voltados ao gênero, gerando assim um desconforto absoluto para o contratante.
    Quanto mais direitos específicos maior o desconforto, o "benefício" do bolsa família que é de manter a mulher fora do mercado de trabalho sem ter como contribuir para a aposentadoria.
    A mulher aos poucos de forma quase imperceptível volta a ser dependente financeira do homem, porém agora o homem não deseja mais a família, falsas acusações proferidas da mulher contra o homem gera o aumento da violência e é onde o movimento feminista se torna auto sustentavel eliminando assim toda e qualquer chance da mulher voltar a ter o mesmo prestígio que tinha antes no mercado de trabalho e assim sacramenta com mais leis sem tipificações definidas como o entendimento sobre o que é estupro, o que é violência doméstica e o que é violênca familiar contra a mulher.
    Chegamos em 2016 com uma crise financeira premeditada,são 12 milhões de desempregados, embora ninguém quer divulgar qual a porcentagem de homens e de mulheres que perderam seus empregos, pois não é interessante para o governo divulgar esses dados, não seria nada popular, pois antes da crise, empresários já vinham substituindo mulheres por homens para o exercício da função.
    Homens não teriam como pagar a pensão dos filhos e seriam presos aumentando assim a despesa do governo, mulheres iriam se aposentar mais cedo por tempo de serviço aumentando a despesa do governo, reforma da previdência pois o governo com o feminismo não conseguiu o sucesso desejado, embora 2017 que antecede as novas eleições presidenciais é importante saber que o populismo ainda existe e o feminismo trabalha arduamente para a captação de votos.
    Em outras palavras essa crise não vai passar, as leis de defesa da mulher não irão mudar a violência e a intolerância só irão aumentar até tudo sucumbir ao estado de calamidade pleno e absoluto.
    O governo conseguiu o que quis, explorou a mulher como quis e agora a mulher deixou de ser interessante.
    Cinco anos são 60 meses, o governo deixa de arrecadar esses 60 meses e passa a pagar a aposentadoria pelo fato de ser mulher, agora o que interessa ao governo é os homens se manterem no mercado de trabalho.

    Em fim, o movimento feminista ainda apoia o governo populista e os interesses governamentais.
    A mulher cada dia mais apoiando o feminismo sem saber as reais intenções, feminismo o machismo de saia!.
    Forte abraço!

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