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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Lusitanos: a tribo que os romanos demoraram 200 anos a dominar

Quem eram os Lusitanos? Comandados por Viriato os lusitanos resistiram durante 200 anos aos invasores romanos conquistando o respeito dos próprios inimigos.


Por VxMag

Quem eram os Lusitanos? Os antepassados dos lusitanos compunham um mosaico de diferentes tribos que habitaram Portugal desde o Neolítico. Miscigenaram-se parcialmente com os invasores celtas, dando origem aos lusitanos. Não se sabe ao certo a origem destas tribos celtas, mas é muito provável que fossem oriundas dos Alpes suíços e teriam migrado devido ao clima mais quente na península Ibérica.

Entre as numerosas tribos que habitavam a península Ibérica quando chegaram os romanos, encontrava-se, na parte ocidental, a dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos.


Os Lusis foram referidos pela primeira vez no “Ora Marítima” de Avieno onde foram chamados de pernix, que significa ágil, rápido e é o adjectivo que se aplicava ao praticante de jogos de destreza física. Desde crianças, os membros deste povo trabalhavam como pastores. Depois, à medida que iam crescendo eram treinados para a caça e por fim, quando se tornavam jovens fortes, eles eram treinados como guerreiros mercenários. Tinham uma forma de lutar muito aguerrida e sempre ofensiva, e constantemente havia lutas entre tribos lusitanas e também com outras tribos vizinhas com o objectivo de conquistar essas terras.

Quando os romanos invadiram a Península Ibérica, eles foram conquistando progressivamente as terras do leste e do sul. No entanto, quando chegaram às tribos lusitanos, a dificuldade aumentou. Essas tribos, que sempre haviam lutado entre si, uniram-se numa causa que era comum a todas elas: a luta contra os ameaçadores exércitos romanos. Até conquistarem os terrenos das tribos lusitanas, os romanos tiveram que guerrear durante vários anos e, por fim, conseguiram o que tanto queriam mas, através de uma trama que envolvia traição.Entre os lusitanos houve um guerreiro que se destacou na luta contra os romanos. O seu nome era Viriato.

O objectivo era conquistar às terras à volta das tribos lusitanas para ampliar a área do campo de batalha e assim afastar as zonas de combate das suas terras.

Em 147 A.C., os lusitanos renderam-se perante as tropas de Caio Vetílio, que os haviam cercado. Mas, Viriato opôs-se terminantemente contra essa derrota. Ele organizou as suas tropas e foi lutar contra os romanos, acabando por derrotá-los no desfiladeiro de Ronda, que faz a separação entre a planície de Guadalquivir e a costa marítima da Andaluzia, onde acabaria por matar o próprio Caio Vetílio.

Depois deste, as tropas de Viriato foram derrotando vez após vez as forças romanas sob os comandos de Caio Pláucio, Cláudio Unimano, Caio Nigidio e Fábio Máximo.


Em 140 A.C., os lusitanos comandados por Viriato infligiram uma pesada derrota sobre Fábio Máximo Servilliano, matando cerca de 3000 romanos em combate. Perante isso, Servilliano rende-se e em troca da sua vida ele oferece a Viriato promessas e garantias da autonomia dos lusitanos.

Mas, quando a notícia deste tratado chegou a Roma, o Senado considerou-o demasiado humilhante e, voltando atrás com a sua palavra, declara novamente guerra aos lusitanos.

Desta feita, em 139 A.C., Roma enviou o general Servílio Cipião, mas este também continua a ser constantemente derrotado por Viriato, de modo que, Viriato decide enviar três comissários da sua confiança, Audas,  Ditalco e Minuros, com o objectivo de forçar Cipião a pedir uma nova paz.

Mas, Cipião recorreu ao suborno destes comissários e prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes homens assassinaram-no, trazendo um desfecho trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era também muito vergonhoso para Roma pois como uma superpotência que era, recorrer a suborno era algo desastroso.

A invasão romana da península Ibérica iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica (218 a.C.-201 a.C.), quando as legiões romanas, sob o comando do cônsul Cipião, para ali se movimentaram, a fim de atacar pela retaguarda os domínios de Cartago na região. A estratégia visava enfraquecer as forças cartaginesas, afastando os seus exércitos da península Itálica. Contudo, a derrota dos cartagineses não garantiu a ocupação pacífica da península Ibérica. Segundo Plutarco, os rendimentos provenientes de metais preciosos da Hispânia cobriam todas as despesas da guerra. Para além da exploração das minas de ouro e prata uma grande receita provinha dos tributos, impostos, resgates e saques que incluíam objectos de ouro e prata dos tesouros públicos.

A partir de 194 a.C., registaram-se choques com tribos de Lusitanos, conflitos que se estenderiam até 138 a.C., denominados por alguns autores como guerra lusitana.

Morte de Viriato
Ao iniciar-se a fase imperial romana, a Pax Augusta fez-se sentir na península: a partir de 19 a.C., as legiões ocuparam a região norte peninsular, mais inóspita, ocupada por povos cântabros e astures. Com esta ocupação, asseguravam-se as fronteiras naturais e pacificava-se essa região mais atrasada, de modo a que não constituísse ameaça para as populações do vale do rio Ebro e da chamada Meseta, já em plena fase de romanização.

Fonte: http://bit.ly/2uCD6ok


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O regresso da sexualidade pagã

By Eric Metaxas

Os progressistas sexuais alegam que estão a dar início a um "admirável mundo novo" repleto de liberdade, mas a sua "nova" moralidade é tão antiga como as montanhas.

Quantas vezes já ouviram os progressistas sexuais alegarem que aqueles de nós que defendem a moralidade sexual e o casamento tradicionais estão "do lado errado da história"? Mas como ressalva um livro recente, são os proponentes da revolução sexual que estão a abraçar uma moralidade sexual que a história deixou para trás há milénios - nas ruínas do Fórum Romano.

Sim, a civilização Ocidental está a atravessar por uma mudança cultural dramática; no espaço de alguns anos, a nossa sociedade mudou de forma fundamental o entendimento do casamento, abraçou a noção de que os homens podem-se transformar em mulheres, e está agora a promover a ideia de que homens adultos podem-se sentir à vontade para partilhar instalações sanitárias com jovens mulheres. Sem surpresa alguma, estamos também a observar esforços rumo à normalização da poligamia, pedofilia e incesto.

É precisamente em tempos como estes que temos que ter algum tipo de perspectiva histórica. E é precisamente por isso que o livro do pastor Luterano Matthew Rueger com o título de “Sexual Morality in a Christless World,” é cronologicamente apropriado. Nele, Rueger mostra como a moralidade sexual Cristã agitou o mundo pagão da Roma antiga. As noções do amor compassivo, da castidade sexual, e da fidelidade marital eram estranhos, e até chocantes para o povo dessa altura.

Citando estudiosos actuais, Rueger detalha a visão sexual do mundo Romano que durou centenas de anos. As mulheres e as crianças eram vistas como objectos sexuais; os escravos - homens e mulheres - poderiam esperar serem abusados sexualmente; a prostituição estava amplamente difundida; e o homossexualismo predatório era comum. A moralidade sexual Cristã [que limita a actividade sexual para o casamento entre um homem e uma mulher com idade para gerar filhos e filhas, cuidar do lar e ensinar os mandamentos Bíblicos à descendência] pode ter sido vista como repressiva para os licenciosos mas ela era um dom de Deus para as vítimas.

Rueger escreve que:

As alegações actuais de progressismo e avanços por via da aceitação de "visões sexuais dominantes em torno da sexualidade e do casamento [sic] homossexual" estão totalmente desinformadas.... A visão contemporânea em torno da sexualidade nada mais é que um renascimento duma visão do mundo antiga e muito menos compassiva.   

Mas ela é também o renascimento duma visão antiga e mais pobre do homem. Imaginem a reacção duma escrava pagã Romana que aprendia pela primeira vez que ela tinha valor - e não valor monetário como um bem para ser usado e descartado pelo dono - mas valor eterno visto que ela havia sido criada à Imagem de Deus.

Ou imaginem a dor de consciência sentida por um marido Romano infiel mal ele viesse a saber que Deus havia incarnado, tomado a forma dUm Homem, e que a maneira como ele cuidava do seu próprio corpo e do corpo dos outros era importante para Deus. Sem dúvida, que isto havia de ser importante.

Não podemos desviar o olhar e ignorar este renascimento profano da sexualidade pagã e da sua visão humilhante do ser humano. Mas também não podemos agitar as mãos temerosamente, ou desistir derrotados. Tal como Rueger salienta, Cristo e a Sua Igreja transformaram de maneira radical uma sexualidade mais cruel e mais caótica que a nossa.

Olhem para os crentes antigos que vieram antes de nós: Em vez de sucumbirem ou se acomodarem ao espírito da época, os novos convertidos da Igreja primitiva vieram a entender, tal como escreve Rueger, que "a moralidade Cristã fundamentava-se na pureza abrangente de Cristo e no amor auto-esvaziante... Os Cristãos já não poderiam viver como os Gregos ou como os Romanos. A sua visão do mundo e a visão que eles tinham deles mesmos eram totalmente distintas. Eles agora eram um com Cristo, de coração e alma."

Agora, escrever Rueger, a sua natureza distinta "não os irá poupar do sofrimento, mas sim convidar o sofrimento". É totalmente claro que o mesmo se aplica a nós nos dias de hoje. Será que iremos dobrar os nossos joelhos a esta renascida sexualidade pagã, ou será que iremos disponibilizar a liberdade e o plano de Deus para a sexualidade humana para um mundo que desesperadamente necessita dele?

Fonte: http://bit.ly/2seiaBU

* * * * * * *

Claro que o renascimento desta moralidade sexual pagã não é algo "orgânico" ou consequência natural dos eventos, mas sim acto consciente e planeado levado a cabo pela elite como forma de desorganizar e fragilizar as nações ocidentais. Depois de fragilizadas, e totalmente submissas (devido à sua aderência a escolhas sexuais inferiores e auto-destrutivas), a elite poderá "reinar" sobre elas como bem entender, sem se preocupar numa revolta popular por parte de quem se encontra focado no número de parceiros e parceiras sexuais é que já teve e pode vir a ter.

Por incrível que pareça, os limites que a civilização Cristã colocou no comportamento sexual (colocando de lado a sexualidade pagã), resultaram em liberdade, enquanto que os comportamentos sexuais que a civilização pós-Cristã está a promover sob a bandeira da "liberdade sexual", irão ter como consequência a perda da liberdade.
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. - João 8:34-36





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