domingo, 1 de setembro de 2013
Desocupadas do BE discutem fim do piropo nas ruas do país
Elsa Almeida e Adriana Lopera criticam banalização da ideia de que a mulher "está aí para ser tocada"
Duas
bloquistas querem que o piropo seja controlado. Como? Ainda não sabem
como e se é preciso a legislação travar os elogios pouco elegantes nas
ruas portuguesas, mas acreditam que há frases que de elogiosas têm pouco
e podem até ser consideradas assédio sexual. O tema vai estar em debate
este fim de semana no Fórum Socialismo, a iniciativa de rentrée
política do Bloco.
Para já, o assunto não vai passar do debate que
este fim-de-semana os bloquistas vão fazer no Liceu Camões em Lisboa,
mas Elsa Almeida e Adriana Lopera, duas feministas militantes do BE que
promovem a discussão, querem que o piropo seja considerado assédio e
defendem que o "assédio só pode estar enquadrado na área na violência
contra as mulheres, portanto da violência de género ou violência
machista".
Mas as próprias autoras da iniciativa não querem, para
já, que isto passe do debate para a legislação. Adriana Lopera explicou
ao i: "Não estamos a discutir legislação, estamos a discutir o piropo como violência de género. Temos de começar devagar."
Adriana
Lopera faz parte de várias associações que lutam contra a violência
sobre as mulheres e por isso quis trazer ao debate algo que considera
uma agressão. Diz Adriana que, além da violência doméstica, há outro
tipo de violência, como o assédio sexual, que pode ser exercida via
piropos. Mas o próprio partido afasta à partida qualquer iniciativa para
enquadrar legalmente a questão.
As promotoras concordam que é cedo e
defendem que "neste debate veremos como podemos fazer para viabilizar
esta questão e a importância de agir sem fazer ouvidos moucos".
O
debate vai acontecer no sábado às 10h30, mas num artigo online no
esquerda.net as duas militantes avançam as linhas gerais. Para Adriana
Lopera e Elsa Almeida, "o homem é ensinado desde pequeno a ser sujeito
sexual, a ter desejo, prazer, orgasmo e a falar disto abertamente
fazendo alegoria dos seus dotes de engate e não só" e "pelo contrário à
mulher é reservada apenas a possibilidade de ser objecto sexual".
A
prova de que, no entender das militantes do BE, o assunto deve ser
discutido é que "está instituído que o piropo é inofensivo" e está
banalizada a ideia da "mulher enquanto ser que está aí para cumprir o
seu papel, ser vista e avaliada, tocada". A situação só poderá ser
alterada se as mulheres conseguirem acabar com uma "sociedade patriarcal
e machista", que "expulsou a voz das mulheres do palco".
Além do debate
no Fórum Socialismo, Adriana Lopera e Elsa Almeida estão a preparar
várias iniciativas para levar a cabo no dia 25 de Novembro para
protestar contra a violência sobre as mulheres.
4 comentários:
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Novelista Walcyr Carrasco e o preconceito contra mulheres na novela “Amor a Vida”, da Globo
ResponderEliminarhttp://colunas.gospelmais.com.br/novelista-walcyr-carrasco-e-o-preconceito-contra-mulheres-na-novela-amor-a-vida-da-globo_5775.html#comment-16213
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
A poderosa Globo luta pela agenda do politicamente correto e pelo Marxismo Cultural.
Estranhamente ataca a minoria formada por mulheres. Nesta novela Amor a Vida as mulheres foram tremendamente rebaixadas.
Observação: Me parece que o ator Walcyr Carrasco é homossexual.
Novelista Walcyr Carrasco e o preconceito contra mulheres na novela “Amor a Vida”, da Globo
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A poderosa Globo luta pela agenda do politicamente correto e pelo Marxismo Cultural.
Estranhamente ataca a minoria formada por mulheres. Nesta novela Amor a Vida as mulheres foram tremendamente rebaixadas.
Observação: Me parece que o ator Walcyr Carrasco é homossexual.
a própria sociedade ensina o homem a ser mangina, por isso eles chegam em mulheres, agora as mulheres tão reclamando? essas vadias tem o que merecem.
ResponderEliminarhttp://eurynomosmisanthrope.blogspot.com.br
Querem transformar os homens em viadinhos. Triste isso.
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