Na sua encíclica em torno da Natureza da Verdadeira Liberdade (Libertas Praestantissimum), Leo XIII faz a extraordinária alegação de que o liberalismo tem origens diabólicas.
Embora a comparação do Santo Padre possa parecer hiperbólica, os princípios do liberalismo espelham mesmo assim a revolta original do Diabo.
Embora muitas opiniões políticas e projectos políticos estejam unidos sob o nome de "liberalismo", nós temos sempre que levar em conta as suas bases mais fundamentais. Tal como Leo XIII explica, o liberalismo começa com a rejeição tanto da lei natural como da Divina; os "seguidores do liberalismo negam a existência de qualquer autoridade Divina a quem se deve prestar obediência, e proclamam que cada homem é a lei para si próprio, de onde surge o sistema ético que recebe o nome de moralidade independente." (LP, n.15).
A moralidade não vem nem de Deus nem da natureza humana. Para o liberal, a moralidade é criada pela livre escolha da sociedade. Quer se estude Hobbes ou Rousseau, não é encontrada lei superior à lei humana.
Esta rejeição da lei Divina até a lei moral é o pecado de Lúcifer. Tal como explica São Tomás, o Diabo rejeitou a lei de Deus em favor duma forma desordenada de liberdade:
Esta rebelião foi imitada pelos nossos primeiros pais quando eles tomaram a decisão de comer da Árvore da Sabedoria do Bem e do Mal, e "ser como Deus." Embora partilhar da semelhança e imagem Divina faça parte da nossa perfeição, São Tomas ensina que o homem desejou esta semelhança Divina duma forma desordenada ao comer do fruto proibido.
Eis aqui o princípio liberal na sua expressão primordial: Só o homem pode decidir o que é o Bem e o que o Mal, e isto sem referência a Deus.
Embora muitas pessoas olhem para o liberalismo como liberdade para certas igualdades políticas e direitos civis, o liberalismo mais fundamental é a liberdade perante a lei moral e perante a autoridade de ensino da Igreja. Não se pode usar o termo "liberal Católico" sem entrar em contradição, ou, pelo menos, em equivocação.
O liberalismo, tal como o socialismo e o comunismo, tem sido condenado por Papa atrás de Papa nas suas encíclicas sociais. Se formos tentados a minimizar os males deste erro, faríamos bem em lembrar que o Papa Leo XIII apresenta Lúcifer como o primeiro liberal.
~ http://bit.ly/2ddBsT3.
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Denominações, religiões ou seitas não salvam ninguém. As Cruzadas e as Inquisições Católicas e Protestantes deixaram rastros de pelo menos milhares de mortos. A Idade Média (Medievalidade), também chamada por sua antonomásia "Idade das Trevas" durou quase um milênio. Ela iniciou com a queda do Império Romano em 476 e terminou com a tomada de Constantinopla, atualmente chamada de "Istambul", pelos turcos em mil quatrocentos e cinquenta e três. A Idade Antiga (Antiguidade) também foi um período tenebroso, marcado pelos crimes do Império Romano e assim sucessivamente. Todos e quaisquer extremos, como anarquias e totalitarismos, bioquices e licenciosidades, conservadorismos e liberalismos, feminismos e machismos, hiperglicemias e hipoglicemias, hiperpieses e hipopieses, sacrilégios e santimônias e assim sucessivamente, nos são maléficos. Extremismos, fanatismos ou radicalismos de quaisquer tipos geram crimes ou guerras. Então, avisarei todos que Jesus Cristo não fundou nenhuma denominação, nenhuma religião ou nenhuma seita. Também os avisarei que os excessos nas boas obras, como assédios, iscariotismos ou mimos (afetos ou carinhos excessivos), covardias ou servilidades (humildades excessivas), eticismos, legalismos ou moralismos (eticidades, legalidades ou moralidades excessivas), fanatismos ou farisaísmos (fés ou religiosidades excessivas), idolatrias (amores excessivos), vaidades, vícios ou virtuosismos (virtudes excessivas) e assim sucessivamente, nos são maléficos.
ResponderEliminarNada assassinou mais do que o ateismo marxista. Claro que os erros e desvios são lamentáveis mas, o que a Inquisição matou em 350 anos, o comunismo matava em um fim de semana.
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