quarta-feira, 6 de maio de 2015

A destruição dos valores morais e a mercantilização do amor romântico

Por Deep Strenght

No meu post com o título de "Destruction of morals and the idolization of romantic love", falei um pouco da mercantilização do sexo.
Se o sexo foi criado para o romance, então ele pode ser, de modo incremental, mercantilizado e usado como uma arma viável num mercado mais extensivo (fora do casamento). A mercantilização do sexo torna-se associado ao capitalismo. Um aumento da prostituição, da pornografia, da prostituição por atenção ("attention whoring"), e do apelo sexual nos média só aumenta estas coisas.
O sexo foi criado para o romance. Logo, se a mulher sente romance, ela irá ter sexo. A moralidade do sexo é assim lançada pela janela fora. Isto é excepcionalmente mau porque um dos factores que mais motivava os homens a casar era o sexo. Se o homem consegue obter sexo fora do casamento, não há motivo para "comprar a vaca se pode ter o leite de graça".

A larga maioria das mulheres tenta trocar a "atracção sexual" pelo sexo, que, a curto prazo, lhes parece bom. No entanto, à medida que estas mulheres começam a envelhecer e a ver que não conseguem forçar os homens a assumir um compromisso através do sexo, elas começam a ter ataques de raiva e a tentar envergonhar os homens, (algo que é manifestado através dum vasto leque de projecções).

A moralidade do sexo coloca o sexo fora de discussão como item de comércio que pode ser mercantilizado e usado como arma. De facto, tanto os homens como as mulheres têm que casar se por acaso querem ter sexo, e dentro do casamento o sexo está associado ao compromisso e à família. Sou de opinião que esta é uma das facetas mais interessantes do porquê Deus ter criado o sexo da forma como criou: para que ele só fosse manifestado dentro dos limites do casamento.

Note-se que isto assemelha-se ao post "Identity Part 6 — performance and desire". A performance encontra-se associada à troca: Eu tenho uma performance em troca do amor [de Deus], ou eu tenho uma boa performance em busca de aprovação, ou eu tenho uma boa performance como forma de ser desejado. A performance fundamenta-se em fazer algo em troca de outra coisa, quer seja da parte de Deus, dos homens, ou de nós mesmos. Por outro lado, o desejo baseia-se na excelência porque isso é o que queremos fazer.

A transladação do acto sexual fora dos limites da moralidade para o romance é uma troca do ponto de vista do desejo para a da performance. Dentro dos limites do romance, é sempre preciso fazer alguma coisa para se ter sexo. Tem que se ser sexualmente atraente (machos alfa), ou tem que se oferecer compromisso (machos beta), ou tem que se trocar por dinheiro (prostituição), ou tem que se usá-lo como arma para se obter o que se quer (manipulação), entre outras coisas.

No final disto tudo, acabamos por ficar com a mercantilização do sexo na sociedade geral, que é o que Rollo salienta no seu mais recente post que Wives hate sex ["Esposas Odeiam o Sexo"]. As mulheres utilizam o sexo como forma de fazer com que os homens se comprometam a casar. Mal a expectativa de que o sexo pode ser mercantilizado, ele pode também ser retirado mal alguém obtenha o que quer: mal a mulher assegura o casamento com o sexo, elas já não têm que fazer sexo.

Esta mercantilização coloca uma importância primária na aparência: as mulheres só podem mercantilizar o sexo como forma de assegurar um casamento se elas forem suficientemente bonitas para levarem o homem a comprar o que elas estão a vender. Normalmente, isto ocorre com prejuízo e detrimento da beleza e do valor das características internas, e é por isso que as Escrituras lançam o aviso contra isto [1 Pedro 3:1-6]:

SEMELHANTEMENTE vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que, também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte das suas mulheres sejam ganhos, sem palavra, Considerando a vossa vida casta, em temor.

O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, Mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus; Porque assim se adornavam também, antigamente, as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos, Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.

Logo, a mercantilização do sexo gera uma vasta gama de desfuncionalidades visto que ele encontra-se fora dos limites da moralidade e desde logo, fora da bênção de Deus.

~ http://bit.ly/1GcoMDY.



4 comentários:

  1. Senhor LUCAS, avisá-lo-ei que as imoralidades sexuais não se restringem às cópulas, mas também aos afagos, aos amplexos, às cócegas, aos euquímanos e aos ósculos. Só que as imoralidades também não se restringem aos sexos, pois além das sexuais, existem as afetivas, as econômicas, as jurídicas, as políticas, as religiosas e outras. Nunca sacralizemos as mundanidades e nunca mundanizemos as sacralidades. Também o avisarei que sobre coisas que não salvam nenhumas almas de ninguém, como denominações, doutrinas, famílias, músicas, poemas ou poesias, religiões e assim sucessivamente. Estados de Direito nunca devem ser confessionais nem ateus, pois Estados Confessionais ou Ateus são malignos. Veja na História das desgraças das 1GMs, das 2GMs, dos Absolutismos, dos Comunismos, das Cruzadas, dos Feminismos, dos Impérios, das Inquisições, dos Machismos, dos Nazismos e outras. Por isso, constitucionalmente falando, lutemos pelo Estado Laico, pois é o único Estado que rege a todos nós, Cidadãos Pátrios, zelando pelas nossas Culturas, pelas nossas Educações, pelos nossos Esportes, pelas nossas Justiças, pelas nossas Saúdes, pelas nossas Seguranças e assim sucessivamente. Agradeço-lhe de todo o meu coração! Obrigado!

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  2. Lucas, você ficou sabendo dessa situação aqui??

    http://www.criticapolitica.org/2015/05/sensacional-trans-de-ocasiao-detona.html

    https://www.facebook.com/embracethemisandry/posts/1421285568190186?hc_location=ufi

    https://www.facebook.com/lelenamarcondes/posts/1577277919188237?hc_location=ufi

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    1. Fiquei sim, e inicialmente pensei que tivese sido um troll, mas parece que não.

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  3. Pelo visto, de acordo com a reportagem abaixo, a problemática acima estará longe de ser resolvida se o Estado continua a promover promiscuidade feminina e a sociedade é conivente com ela. Não é bonitinho essa realidade? Não é lindo isso? Que maravilha! Teremos mais e mais gerações de promíscuas, de "attention whoring" e de prostitutas de toda a espécie e variantes... teremos milhares de frases como esta: "EU NÃO ESTOU FELIZ" dentro do relacionamento. E os homens, segundo a Srª Langley, terão de ser compreensíveis com as mulheres. Ora, não me faça rir...

    http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/05/07/evolucao-explica-por-que-as-mulheres-traem.htm

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