quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Feministas furiosas com a sugestão de que a redução do consumo de álcool diminui a violência sexual

O Dr. Stephen Joel Trachtenberg, presidente-emérito e actual professor de serviço público na The George Washington University (GWU), tornou-se no mais recente alvo da raiva feminista nas redes sociais ao sugerir que a educação em torno do consumo de álcool pode ajudar a prevenir ataques sexuais nas universidades.

Durante um episódio do Diane Rehm Show na semana passada, Trachtenberg participou num painel de discussão em torno da Vida Grega nas universidades Americanas, onde sugeriu que consumo excessivo de álcool é um factor a levar em conta nos casos de má conduta sexual.

Parte do problema é o facto de termos homens que se aproveitam de mulheres que bebem demasiado, e o facto de haver mulheres que bebem demasiado.... Temos que educar as nossa filhas e os nosso filhos nesse aspecto.

Embora Trachtenberg tenha antecedido os seus comentários dizendo que as pessoas deveriam encorajar mais as mulheres a não beber em excesso "sem tornar as vitimas responsáveis pelo que acontece", as estudantes e os grupos femininos inundaram o Twitter, qualificando os seus comentários de "irresponsáveis", e acusando-o de "grosseiramente culpar a vítima", e ser um "apologista da violação".

Sally Kaplan, recém graduada da GWU e coordenadora da aliança pacífica na organização sem fins lucrativos com o nome de Peace Alliance, criou uma petição usando a plataforma online com o nome de Change.org como forma de exigir que Trachtenberg “emita um pedido de desculpas à comunidade da GWU” e equipare o seu e os esforços de outros estudantes que são levados a cabo de modo a que seja contratado um “Survivors Advocate” a tempo inteiro na universidade.

A petição apela também à universidade que forneça "melhores apoios aos estudantes universitários, incluindo mais prevenção, intervenção, educação e recursos para a advocacia de sobrevivência". Ironicamente, e num artigo publicado pelos administradoores no dia seguinte ao dia em que Trachtenberg fez as suas declarações, a universidade promoveu um evento de prevenção aos ataques sexuais patrocionado pelo Centro para a Prevenção do Álcool e das Drogas da universidade.

Seguindo o Campus Safety Magazine, “pelo menos 50 por cento das violações sexuais entre os estudantes universitários está associado ao uso de álcool.”

Numa coluna publicada em Outubro último, Emily Yoffe, contribuinte do blogue Slate.com, explicou que um "mal colocado medo de culpar as vítimas de alguma forma tornou inaceitável avisar as inexperientes jovens mulheres de que quando elas bebem,potencialmente, elas se estão a colocar em perigo.”

Sejamos absolutamente claros: os perpetradores são os únicos responsáveis pelo crime que comentem, e eles têm que ser trazidos à justiça. Mas nós falhamos perante as mulheres ao não lhes avisar que quando elas se colocam sem defesas, coisas terríveis lhes podem acontecer.


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Uma coisa torna-se cada vez mais óbvia: tudo aquilo que é bom, saudável e benéfico para as mulheres é algo que as feministas tentam a todo o custo destruir. A coisa mais natural do mundo é dizer às crianças para 1) não falar com estranhos, 2) não aceitar comida de pessoas que não conhecem, e, essencialmente, 3) não se colocarem em situações potencialmente perigosas. Mas uma coisa que é normal ser dita às crianças (sem que ninguém seja acusado de "culpar as vítimas") não pode ser dito às mulheres modernas.

Dito de outra forma, as mulheres actuais exigem que todas as consequências das suas escolhas sejam colocadas sobre os outros, e não nelas próprias, mesmo se nós levarmos em conta que se as crianças agissem desta forma, elas seriam correctamente alertadas para o seu comportamento irracional. A mulher moderna, escondida por trás das mentiras feministas, quer as regalias e o estatuto de adulta, mas exige responsabilidades inferiores às responsabilidades que são exigidas às crianças.

Qualquer pessoa sabe que o culpado da violação e o violador, mas qualquer pessoa sabe também (ou deveria saber) que a responsabilidade da prevenção é da mulher (ou do homem, ou da criança, ou de quem quer que seja vítima de algum tipo de violência sexual). Mas aparentemente, isto é algo que não se pode dizer às mulheres modernas. 

As feministas fomentam as mulheres a levar a cabo comportamentos de risco ao mesmo tempo que culpam os outros quando as previsíveis consequências ocorrem. Isto é assustador para qualquer pessoa que queira ter uma vida conjugal normal, ou tenha planos de ter algum tipo de relacionamento com uma mulher. Ninguém quer casar ou estar perto duma pessoa que não coloca  limites ao seu comportamento, ou que não tente tomar as decisões correctas - quer seja homem ou mulher. Todas as pessoas desejam como parceira ou parceiro de vida alguém que assume as responsabilidades das suas escolhas, sem que faça papel de vítima como forma de fugir às suas responsabilidades.

Esta atitude irresponsável da maioria das mulheres modernas pode, de certa forma, isto pode explicar o porquê dum significativo número de mulheres e virtualmente todas as feministas olharem com bons olhos para a horrível e nojenta práctica do aborto (matança de bebés inocentes, o maior genocídio da história da humanidade). Neste tópico, as mulheres querem sexo recreativo mas não querem a responsabilidade que o sexo pode produzir (nova vida). Consequentemente, quem paga pelo "erro" não é a mulher, mas sim o bebé que sofre com a falta de cuidado da sua procriadora.

Resumindo: o feminismo não quer ajudar as mulheres, e nem que tornar a sua vida mais segura; o que o feminismo quer é separar as mulheres das consequências das suas más acções. Que pena que tantas mulheres olhem para este movimento político como uma pedra de apoio.



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