quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como o politicamente correcto é usado para destruir uma nação

Por Christopher Woodward

“Tolerância,” “diversidade,” “direitos dos gays.” Estas são algumas das palavras politicamente correctas que serão familiares para quem quer que viva nos EUA ou em qualquer outra parte do mundo Ocidental.  Embora estas ideias sejam promovidas sob a bandeira de proteger os interesses dos grupos minoritários, grupos que podem até precisar de protecção genuína contra o abuso e contra o assédio, a verdadeira agenda por trás de tais conceitos politicamente correctos não está de forma alguma relacionada com o respeito às diferentes culturas ou aos diferentes estilos de vida, mas sim relacionada com os meios através dos quais se tenta destruir a liberdade das sociedades, baseada nos valores Cristãos e na economia do mercado-livre, e substituí-la por uma sociedade controlada e socialista (erradicando o Cristianismo).

O processo de transformação da sociedade segundo esta metodologia já está em andamento há já várias décadas. Os casos de Cristãos a serem presos por pregarem contra o comportamento homossexual, qualificando tal pregação de "discurso de ódio" ou "homofobia", são só alguns exemplos que demonstram o quão longe os EUA bem como as outras nações Ocidentais deixaram de ser sociedades livres, algo que é o efeito das políticas fundamentadas no politicamente correcto.

O Politicamente Correcto Começou com a Primeira Guerra Mundial

Até à Primeira Guerra Mundial, os teóricos Marxistas acreditavam que o início da guerra na Europa levaria a que a classe operária se revoltasse e criasse uma Europa Comunista. Embora isto tenha acontecido na Rússia com a Revolução Bolchevique de 1917, isso não se propagou pelo resto da Europa. Os teóricos Marxistas viram-se forçados a pensar numa forma alternativa de trazer o Marxismo para as nações Europeias, e um certo número de intelectuais Marxistas, tais como Georg Lukacs, concluíram que um precursor necessário para a emergência da revolução Marxista era a erradicação dos valores Cristãos da civilização Ocidental.

Por volta de 1923, esta linha de pensamento entre os Marxistas levou à formação de um grupo de reflexão [inglês: "think tank"] localizado na Universidade de Frankfurt. Originalmente o grupo recebeu o nome de "Instituto para o Marxismo", mas mal se aperceberam que havia a possibilidade da palavra "Marxista" reduzir a eficácia do instituto, o mesmo foi renomeado para "Instituto para Pesquisas Sociais", e rapidamente passou a ser conhecido apenas como a "Escola de Frankfurt".

O primeiro director da Escola de Frankfurt, Carl Grunberg, retirou-se em 1929, e no ano seguinte a mesma foi tomada por Max Horkheimer. Horkheimer estava muito mais influenciado pelas ideias de teóricos como Georg Lukacs, ao acreditar na necessidade de se remover da sociedade os princípios da cosmovisão Cristã (e a civilização Ocidental) como condição prévia para a tomada da Europa pelo Marxismo.

Como forma de atingir estes objectivos, Horkheimer apresentou novas pessoas à Escola de Frankfurt, tais como Theodor Adorno, Eric Fromm e Herbert Marcuse. Depois disto, a Escola de Frankfurt dedicou-se a desenvolver uma teoria chamada de Marxismo Cultural. Isto seria atingido levando a cabo uma campanha de propaganda com o fim de fragilizar os valores Judaico-Cristãos da sociedade, transformando esses valores em coisas "repressoras", e promovendo filosofias tais como o feminismo, a emancipação sexual e a normalização do homossexualismo, condicionando o público para que este aceite a visão do mundo esquerdista através da infiltração das instituições (como os média, as artes e as universidades).

O Marxismo Cultural encontra-se vivo e de boa saúde na sociedade actual, e ele é agora conhecido como "Politicamente Correcto". William Lind, antigo director do "Free Congress Foundation", descreveu o politicamente correcto como "o Marxismo traduzido para termos culturais". A Escola de Frankfurt promoveu o Marxismo Cultural acreditando que esse passo era necessário para se instalar o Marxismo tradicional.

A Escola de Frankfurt Muda-se para os Estados Unidos.

Quando [o Nacional-Socialista] Adolf Hitler conquistou o poder em 1933, os membros da Escola de Frankfurt viram-se forçados a fugir da Alemanha visto que os Nazis se opunham ao Marxismo. 

[ed: Os Nazis opunham-se ao Marxismo não por divergências ideológicas mas sim por motivos de poder. Para além disso, um dos motivos mais fortes que levou a que alguns dos membros da Escola de Frankfurt fugissem da Alemanha Nacional-Socialista para os EUA capitalista foi o facto dum grande número dos membros do instituto serem de origem Judaica]. 

Devido a isso, em 1934 membros da Escola de Frankfurt fugiram para os Estados Unidos e com a ajuda de John Dewey, professor na "Columbia University" em Nova York e o assim-chamado "padrinho" da educação progressista, e também com a ajuda de Edward R. Murrow (Secretário-Adjunto do Comité de Emergência de Ajuda aos Estudiosos Alemães Descolados), eles [os membros da Escola de Frankfurt] foram colocados em posições-chave dentro das universidades e dos colégios da América.

Durante a década 50, Herbert Marcuse, membro da Escola de Frankfurt, declarou que os agentes da futura revolução Marxista seriam os grupos estudantis, os negros, as mulheres feministas - os assim-chamados "grupos-vítima" do politicamente correcto actual. A influência do Marxismo Cultural da Escola de Frankfurt tornou-se mais aparente durante os anos 60, com a geração "baby-boom" a rejeitar em larga escala os valores tradicionais durante a revolução contra-cultural sem se aperceberem das raízes Marxistas das novas filosofias que estavam a abraçar.

Um Aviso dum Antigo Agente do KGB

No ano de 1985, durante uma entrevista com G. Edward Griffin, um ex-agente do KGB chamado Yuri Bezmenov explicou as 4 fases do processo através do qual os comunistas trabalham tendo em vista a "subversão ideológica" e a transformação duma nação livre num estado comunista. Segundo Bezmenov, a primeira fase do processo é a desmoralização, que envolve remover os fundamentos morais da nação, e expor a nação à ideologia Marxista. O processo demora entre 15 a 20 anos para estar completo, visto que é o número mínimo de anos que leva para se educar uma geração de estudantes.

A desmoralização irá eventualmente levar à segunda fase do processo de subversão, nomeadamente, a desestabilização. Isto pode demorar entre 2 a 5 anos.

Isto leva-nos por sua vez a 3ª fase que é a crise, que leva então à 4ª fase, a fase da normalização. A normalização é quando a crise, qualquer que seja o tipo, permite que o governo tome conta da economia, elimine o mercado de competição aberta  e traga o governo "big brother" e o Marxismo tradicional. O público já estará condicionado para aceitar de bom grado a usurpação do governo como forma de providenciar uma solução para a crise.

Bezmenov avisou que os EUA já tinham atingido e passado a fase da desmoralização e que estavam a caminho de adoptar o Marxismo na sua plenitude. Exemplos que demonstram a forma como os EUA foram desmoralizados são  a remoção da oração e da leitura da Bíblia nas escolas em 1962 e 1963 respectivamente, a subsequente remoção dos Dez Mandamentos das escolas em 1980, e a legalização do aborto a pedido depois da decisão do caso Roe v. Wade em 1973.

Numa entrevista dada à "Edge Media Television", o pesquisador anti-União Europeia David Noakes (Grã-Bretanha) cita mais de 200 técnicas de subversão com origens na Escola de Frankfurt adoptadas pela União Europeia dos anos 1950. Exemplos disto, são o esvaziamento das igrejas, os programas de TV estúpidos, a destruição da família, a corrupção nos tribunais, o beber álcool o dia todo, a lavagem cerebral por parte dos média, o ensino do homossexualismo, e a fragilização da Constituição. Na Grã-Bretanha o processo de desmoralização toma a forma de propagar o mito de que a Grã-Bretanha não tem uma constituição, enquanto que nos EUA isso é feito de modo contínuo violando e fragilizando a constituição.

Com este tipo de medidas em práctica há já algumas décadas, o processo de desmoralização está completo.

Será Que Já Chegamos à Fase da Crise?

Muitos políticos e banqueiros já declararam abertamente a necessidade duma crise como forma de se cumprir com a sua agenda. Durante um jantar nas Nações Unidas em 1994, David Rockefeller, um banqueiro internacional extraordinariamente poderoso, declarou:

Estamos à beira duma transformação global. Tudo o que precisamos é duma crise de proporções mundiais certa de modo a que as nações aceitem a Nova Ordem Mundial.

No princípio de 2009, durante a crise financeira mundial e a apenas alguns dias de Barack Obama ser ajuramentado como presidente, o antigo Secretário-de-Estado Henry Kissinger disse:

A sua função será desenvolver uma estratégia para a América quando, na realidade, uma nova ordem pode ser criada. É uma grande oportunidade e não é só uma crise.

Rahm Emanuel, antigo Chefe-do-Estado-Maior da administração de Obama declarou também:

Nunca se deve desperdiçar uma crise séria.

Parece que os EUA e as outras nações estão à beira da crise necessária que gerará o apoio público para um governo mais corpulento e mais controlador - um estado "big brother" com a perda da liberdade individual. De facto, algumas pessoas afirmam que isto já está a acontecer.

O Politicamente Correcto, inicialmente conhecido como Marxismo Cultural, deriva da Escola de Frankfurt; com o seu ataque à liberdade de expressão e a sua exigência duma diversidade e tolerância para com tudo e todos, excepto para com aquelas pessoas e aquelas ideologias qualificadas de "intolerantes", é o princípio dum processo de transformação duma nação livre para um estado Marxista.

Fonte: Howse, B, "Grave Influence", Worldview Weekend Publishing, 2009. pp.70-71,125-133



2 comentários:

  1. Lucas, eu frequento o Yahoo Respostas e lá eu faço um combate virtual ao Esquerdismo. Devo dizer que até certo ponto a esquerda já foi neutralizada pelo menos na seção "Governo e Política". Uso esses 3 textos aqui que os deixam sem argumentos para refutar:

    http://diganaoaoesquerdismo.blogspot.com.br/2013/07/por-que-o-socialismo-sempre-sera.html
    http://diganaoaoesquerdismo.blogspot.com.br/2013/09/a-economia-socialista-refutada.html
    http://diganaoaoesquerdismo.blogspot.com.br/2013/11/a-fome-criada-pela-reforma-agraria.html


    se quiseres utilizá-los no teu blog de alguma forma, fique à vontade:o importante é continuar o combate contra esses genocidas. Espero que tenha sido de alguma ajuda.

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    1. Obrigado por estes links, Contra-Esquerda. Muito informativos.

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