sábado, 25 de janeiro de 2014

Publicação Socialista: Podemos mudar o mundo através do aborto e do "casamento" homossexual

"O ladrão não vem senão para roubar, matar, e destruir"
João 10:10

Por Ben Johnson

Uma publicação do movimento internacional socialista declarou explicitamente a promoção do aborto e do "casamento" homossexual como frente de batalha de uma campanha mais abrangente para "substituir o capitalismo global" pelo marxismo.

A confissão foi feita Segunda-Feira, num artigo intitulado "Como Podemos Mudar o Mundo?", escrito por Todd Chretien no "Trabalhador Socialista", publicação da Internacional Socialista, organização que orgulhosamente se fundamenta na "tradição dos revolucionários socialistas Marx, Lenin e Trotsky."

O artigo versava supostamente sobre o 50º aniversário da marcha liderada por Martin Luther King em Washington, acabando no entanto por celebrar as agendas liberais do marxismo cultural para os jovens, mulheres e minorias - os mesmos grupos aos quais Barack Obama apelou durante as campanhas de 2008 e 2012.

O artigo cita a contribuição de inúmeros "jovens", incluindo Martin Luther King, Marx, Engels, Che Guevara, Nelson Mandela, Malcom X, membros do Partido Comunista, "Panteras Negras", um cidadão que constou lista dos "10 mais procurados pelo FBI" , etc.

A juventude de hoje, deseja Chretien, fará a revolução socialista levantando uma guerra contra a Família. "Analisando as estatísticas por idade, raça e género, constatamos os poderes a temer", escreveu. "Cerca de 68% das pessoas entre os 18 e os 34 anos, 60% das mulheres e 60% dos negros apoiam o "casamento" homossexual - comparativamente a 46% das pessoas acima dos 50 anos, 49% dos homens e 53% dos brancos. Estas diferenças geralmente colocam uma série de questões."

Os nascidos depois de 1981 representam a única geração cuja maioria é favorável ao "casamento" homossexual. Enquanto isso, apenas 38% do maior grupo demográfico norte-americano, os que nasceram entre 1943 e 1964, apoiam a redefinição de casamento. Contudo, o socialista avisa que "à medida que temos vitórias reais relacionadas com "igualdade" no casamento", junto com a política de amnistia de Obama para imigrantes ilegais, "estamos a perder terreno no acesso ao aborto".  O autor pede aos leitores para terem em atenção o "preço pago pelas mulheres que vivem nos 87% de municípios norte-americanos sem serviços de abortos."  "A comunista Elizabeth Flynn", acrescentou, "defendia que a «justiça» reprodutiva e o socialismo andavam de mãos dadas".

De facto, também pensava assim a fundadora da Planned Parenthood, Margaret Sanger. Quando morreu, em 1966, o NY Times descreveu-a com uma "trabalhadora activa do Partido Socialista" cujos "amigos incluíam radicais de todos os espectros".

Na verdade, as estatísticas indicam que a grande divisão relacionada com o aborto não é geracional mas religiosa. Uma sondagem do Washington Post do último mês concluiu que cerca de dois terços dos Católicos e Protestantes que frequentam igrejas semanalmente são pro-vida. Já cerca de 72% dos não-religiosos apoiam o aborto em todos ou pelo menos em alguns casos.

Ainda que Martin Luther King tenha condenado explicitamente a filosofia marxista,  Chretien citou-o no seu apelo por uma "distribuição fraterna da riqueza" e para que "toda a estrutura da sociedade fosse mudada". O artigo é o mais recente exemplo do apoio do  movimento internacional socialista ao aborto e ataque à Família, com base nos fundamentos do Comunismo. No Manifesto Comunista, Marx e Engels expuseram o seu plano para "a abolição da família", substituindo "o ensino doméstico pelo socialista" ( escolas públicas), e a monogamia por uma "comunidade legal e aberta de mulheres" (partilha de "esposas" comuns)

Os socialistas modernos continuam a defender o ódio à família ao detalhe. Recentemente, o Partido Revolucionário Comunista liderou uma caravana pelos "direitos" do aborto, concedendo prémios a proprietários que proclamem "Executantes de abortos são heróis".

Na conferência da Internacional Socialista de 2012, no último Verão, manifestantes revoltados entoaram "Aborto livre a pedido! Yes we can!

Em Junho, o Partido Comunista da Austrália apelou aos seus membros para que façam "greve" ao Cristianismo através do apoio ao "casamento" homossexual.

Em Maio, Mariela Castro, sobrinha de Fidel e responsável pela "educação" sexual cubana, encorajou Barack Obama a legalizar o "casamento" homossexual.

Apenas um desejo cego de destruição da Família e a sua substituição pelo Estado pode explicar que os marxistas cubanos, que aprisionam e executam homossexuais, promovam ao mesmo tempo a agenda LGBT. O objectivo do Comunismo não são os "direitos" homossexuais, mas o ataque à família.
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Nota: aborto, "casamento" gay e destruição da família são do interesse e promovidos por outras forças políticas globalistas para além do Marxismo.

Tradução: Jairo Filipe

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2 comentários:

  1. A coisa está indo tão longe que se você olhar em um dicionário aqui no Brasil o que é direita, você vê, na terceira definição: "regime político de caráter totalitário".

    Sem contar as aulas de doutrinação marxista que estão a todo vapor, falando bem de Gramsci, de Karl Marx e outros monstros que ferraram com o mundo.

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  2. Minha filha de 15 anos que mora no Paraná me disse outro dia que tinha dificuldade em entender a filosofia de Kant, Marx e Foucault na escola. Perguntei a ela sobre os outros filósofos e ela disse que nunca ouviu falar. É uma pena.

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