sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
O mito da opressão da mulher.
Há cerca de 40 anos atrás, as feministas desbravaram caminho até captar a atenção do mainstream,
lançando uma ofensiva gigantesca contra o que elas chamaram de "sistema
patriarcal" que [supostamente] há séculos que oprimia as mulheres.
Criando uma imagem
das mulheres como seres sem poder e totalmente subjugadas, elas
atacaram os homens com um zelo missionário análogo ao dos
abolicionistas, e com uma mensagem essencialmente idêntica.
Resumidamente, as mulheres eram escravas e os homens eram os donos, e
como consequência, elas exigiram a emancipação e têm feito exigências
desde então.
As feministas fizeram um excelente trabalho no lançamento de tudo isto, o que
pode ser um testemunho da verdade inerente das suas ideias. Ou então
pode ser outra coisa - tal como o facto delas já terem tanto poder que
poucos estavam dispostos a questionar o que elas diziam. Vocês podem
apostar na ultima opção porque até a análise remotamente objectiva dos
factos leva-nos até à conclusão muito mais razoável: as mulheres nunca
foram oprimidas. Nem de perto nem de longe.
Não sou historidor mas frequentei algumas aulas de história antes de
finalizar o ensino médio. Quando eu tinha 13 anos, eu já sabia o que era
opressão, e para minha grande sorte quando eu tinha 13 anos, vivia numa
altura em que as pessoas ainda sabiam o que não era a opressão.
A opressão tem características bem óbvias, tais como a tortura e a
morte: tal como chicotes e correntes; camaras de gás e campos da morte.
A opressão é um mapa de cicatrizes na parte anterior duma mão habituada
ao trabalho do campo - mão essa adquirida num leilão. Opressão é a
corda amarrada a um ramo duma árvore em plena luz do dia que é usada
para sufocar a vida de alguém cujo "crime" foi ter a cor "errada". É a
mancha indelével sobre a humanidade, vazia de compaixão, desumanizadora
do opressor e do oprimido. E a evidência dela é tão ofensiva para as
sensibilidades modernas que nós preservamos provas dela como lições
para as gerações futuras.
Agora, quando comparamos essas coisas com o mundo histórico das
mulheres, que era em larga escala um mundo onde ela era protegida e era
provida, ficamos com uma imagem totalmente diferente. O mundo das
mulheres não é um mundo das "oprimidas" mas das privilegiadas, e isto
faz-nos avançar com perguntas que têm que ser respondidas. Por exemplo,
quantas vezes na história alguma vez tivemos escravos com
a prioridade nos barcos salva-vidas? Quais eram os donos que eram
obrigados a ir para a guerra para protegerem a vida dos seus escravos?
Quantos opressores rasgaram o seu corpo de modo a que pudessem
providenciar comida e abrigo para aqueles que eles oprimiam? Zero,
parece ser uma boa resposta.
Isto também me faz perguntar o seguinte: quantos donos tiveram que se
ajoelhar perante os seus potenciais escravos, munidos de ouro e de
jóias, para pedir permissão para serem os seus donos? Quantos escravos
poderiam, responder com um "não", esperando por uma proposta melhor?
(...)
Não é coincidência o facto das feministas terem atacado o casamento
como uma instituição opressora. Apontar para o nada e fazer muito
barulho tem funcionado muito bem para elas. E devido a isso, numa raiva
colectiva de activismo neurótico, elas atacaram a única instituição que
tem servido como a maior fonte de apoio e protecção para as mulheres
(mais do que qualquer outra). Elas ficaram obcecadas por caracterizar a
caminhada nupcial pelo corredor matrimonial como um caminho para a
opressão, o "Percurso das Lágrimas" de cada mulher. Seria impossível
pagar uma mentira destas mesmo que se fosse o Bill Gates.
"Hey!", grita a feminista, "E então o direito de voto? As mulheres não tinha permissão para votar! Isso era opressão!". Bem, na verdade não era, e tudo o que precisamos de fazer é olhar para a história do direito ao voto nos EUA para o provar.
No princípio, quase ninguém podia votar visto que o direito de voto estava
reservado aos homens brancos que possuíam terras, o que deixava quase
todos os homens e todas as outras pessoas de fora da lista de votantes.
Isto nada diz de especial em relação às mulheres. Se isto era opressão,
então quase todas as pessoas eram oprimidas. É bem provável que os
Americanos não se tenham apercebido disso, ocupados que estavam a
festejar a sua recente liberdade.
De qualquer forma, à medida que o tempo foi passando, e porque homens
com bons valores morais escreveram uma constituição espantosa, o direito de
voto foi alargado para outros grupos. Primeiro, para os homens que não
possuíam terras, e depois para outros grupos étnicos e mais tarde para
as mulheres. Ainda mais tarde, a idade de votação foi reduzida, o que
permitiu que outro grupo numeroso se juntasse ao grupo de votantes. E
hoje discute-se se o direito de voto deve ou não alargar-se para
contemplar os imigrantes ilegais. (...)
Para além disso, quando se trata do direito ao voto, temos que considerar que havia algo parecido com um câmbio
para as mulheres - tal como a
exclusão feminina de zonas de combate, e o facto dos homens terem que entregar o fruto
do seu trabalho às mulheres e estaren prontos a morrer por elas sempre que fosse preciso.
Talvez não tenha sido uma troca justa, especialmente para os homens.
Mas e a evidência da opressão da mulher? Os comediantes pagam por
material humorístico que nem de perto nem de longe chega a ser assim
tão engraçado.
O mesmo acontecia com a posse de terras visto que muitas mulheres não
tinha permissão para as possuir . . . pelo menos durante algum tempo.
Talvez isso estivesse relacionado com o facto de serem os homens os
construtores das casas para as mulheres, ou talvez os nossos ancestrais se tenham
apercebido de que os homens de quem se esperava que enfrentassem as
balas como forma de proteger a terra eram os donos mais merecedores.
Quem sabe da insanidade que nos atormentava antes do feminismo nos
devolver a razão?
Quaisquer que fossem os motivos, essas regras não duraram muito tempo.
Para além disso, o facto de não serem capazes de possuir terra era
aligeirado pelo facto das mulheres poderem escolher os homens que lhes
pudessem dar essas mesmas terras (através da opressiva instituição do
casamento).
Eu sou suficientemente velho para me lembrar das regras mais antigas
para os homens: "Trabalha arduamente e toma conta das mulheres. Fica
disponível para sacrificares a tua vida por elas. Cuidado com o que
dizes na presença duma senhora. Dá-lhe o teu lugar, mesmo que ela seja
uma desconhecida. O mesmo para abrir as portas e acendendo um cigarro.
Toca-lhe de forma errada e és um homem morto." Não é desta forma que as pessoas oprimidas são tratadas.
Mas nós temos outra palavra para aquelas suficientemente sortudas para
beneficiarem deste tipo de padrões. Realeza. Não cunhamos o termo
"princesa" para as mulheres sem bons motivos para o fazer. Com algumas
excepções, este tem sido o padrão dourado no tratamento das mulheres. O facto
disto esta a mudar - isto é, o facto dos homens começarem a colocar
travões em muitos actos de cavalheirismo - é mais um
exemplo que demonstra como o feminismo prejudica as mulheres.
Acidentes acontecem - especialmente ferimentos auto-infligidos - em
pessoas que brincam com as armas quando não sabem o que fazem. No
entanto tenho que dar crédito às feministas por terem tido a capacidade
de fiar com uma linha selvagem. Pegar numa classe privilegiada de
pessoas e convencer o mundo de que elas são vítimas, foi uma obra de
arte. Mas isto só foi bem sucedido devido ao mandato masculino presente
na cultura ocidental de sempre dar às mulheres o que elas querem sem
questionar. Se as coisas acontecessem de outra forma, a pletora de
ideias feministas teria-se curvado perante o peso opressivo da
desonestidade não verificada.
Mesmo assim, a nossa atitude anti-natural de as apoiar preparou as
coisas de modo a que as mulheres ultrapassassem os homens em todos os
aspectos da vida. Actualmente, as mulheres são mais educadas do que os
homens [ed: facto causado pela atitude anti-homem presente nos instintutos de ensino], e têm também a maior parte dos empregos. Nada sugere que isto faça algo menos que favorecer ainda mais
as mulheres. E tudo isto como fruto duma ideologia que se encontra
firme como um castelo de cartas, e que ainda deve a sua existência ao
facto do vento ter tido medo de soprar na sua direcção e destruir todo
o edifício.
Saúdo as feministas pelo seu trabalho astuto e bem feito, mas vencer
uma corrida é fácil quando se começa com um pé sobre a linha de chegada
e todas as outras pessoas fingem que não viram nada. .
1 comentário:
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Com certeza as mulheres nunca foram oprimidas. Elas sempre puderam escolher com quem se casar; elas sempre puderam ir e vir à vontade; elas sempre puderam viajar sem precisar da autorização de ninguém pra isso; elas sempre tiveram o mesmo acesso à educação que os homens; elas sempre tiveram escolha sobre com quem fazer sexo ou, se elas não estivessem afim, sempre puderam se recusar e isso invariavelmente foi respeitado; elas sempre foram tratadas da mesma maneira que os homens em caso de infidelidade; elas sempre puderam manifestar seu pensamento livremente; elas sempre puderam andar na rua em paz, sem ninguém fica assobiando e gritando obscenidades; elas nunca foram mortas, espancadas ou estupradas por seus companheiros; elas sempre puderam herdar títulos de nobreza e propriedades, se fossem as primogênitas. Obrigada mesmo por finalmente abrir meus olhos para as mentiras pregadas pelo feminismo, este texto foi muito esclarecer ♥♥♥
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