domingo, 1 de dezembro de 2013

O desejo de aceitação como factor determinante do comportamento feminino


Por Alexandra Fox 

As mulheres jovens não se comportam de uma maneira promiscua porque gostam disso, ou porque elas querem dinheiro ou benefícios laborais; elas fazem isso porque elas querem o que a mulher sempre quis: ser aceite. E a ensurdecedora mensagem social dos dias de hoje é que elas só serão aceites através da sua promiscuidade. Isso é "bom", "sofisticado", "emancipador" e, acima de tudo, confirmador da única característica feminina válida nos dias de hoje: a sua sensualidade. Se uma mulher consegue que um estranho bêbado vá para a cama com ela, isso significa que ela é bem "sensual", certo? Afinal, homens bêbados não vão para a cama com uma qualquer, pois não?

A mulher actual acredita, ao mesmo tempo, que o sexo não significa nada - que se pode ter sexo com quem se quiser, a qualquer altura, e em qualquer lugar - mas ao mesmo, o sexo é tudo. Hoje em dia não chega ser linda ou bonita. Estes termos parecem ultrapassados. O que as mulheres usam de modo específico para se avaliarem umas as outras é a sua "sensualidade" - apelo sexual. É por isso que hoje em dia temos meninas de 13 anos a dispensar favores sexuais a rapazes nas festas, e é por isso que temos mulheres com formação superior a enveredar por carreiras em lap-dancing.

A identidade feminina foi tão distorcida e destruída pelo Marxismo Cultural que as mulheres olham para si como utilitários sexuais - disponíveis para quem as quiser usar. Não há qualquer tipo de pré-condição para isto - não se requer conexão emocional, respeito ou amor. Elas nem precisam de desfrutar. Como diz no seu artigo, a coisa mais importante nisto tudo é que elas se "apoderem do acto", e que elas o usem como uma forma distorcida de "emblema de desonra".

O programa "Girls" (HBO) confirma que as mulheres jovens são ensinadas a celebrar o facto de serem destroços emocionais, de serem promiscuas, de estarem cheias de DST e de não terem qualquer tipo de perspectiva marital ou profissional. O programa funciona da seguinte maneira: é dito às mulheres para executar coisas que são claramente autodestrutivas e que de modo literal as deixam doentes. Depois disso é-lhes dito que isso dá-lhes a aparência de serem "cool".

Semelhantemente, a pílula contraceptiva é, ao mesmo tempo, considerada "um direito da mulher" e um cancerígeno. Para além disso, vários estudos fazem a ligação entre o cancro da mama e o aborto, e demonstram como o aborto é uma ameaça maior para a saúde da mulher do que levar a gravidez até ao fim.

Apesar disto tudo - e apesar de todas estas coisas serem destrutivas para a mulher - as mulheres continuam a executá-las visto que, acima da saúde, felicidade e sanidade, as mulheres querem ser aceites. Os engenheiros sociais sabem disto e é precisamente por isso que criaram o feminismo e não o homenismo. Teoricamente, o desejo dos engenheiros sociais de destruir da estrutura familiar poderia ter usado a retórica feminista junto dos homens:

"Homens! Não sacrifiquem os melhores anos da vossa vida como um escravo das vossas mulheres e dos vossos filhos. Não trabalhem de forma excessiva em prol desses parasitas. Vocês têm o direito de desfrutar da vossa juventude e da vossa liberdade. Vocês foram escravizados pelo matriarcado!!!"

Os engenheiros sociais não fizerem isto porque eles sabiam que não haveria de funcionar. Isto funcionaria com as mulheres porque, psicologicamente, elas são mais facilmente penetráveis e é mais fácil levar-lhes a acreditar em algo. (Isto não é sexismo mas neurociência; é mais fácil vender algo a uma mulher, é mais fácil hipnotizá-la e é mais fácil treiná-las para serem escravas "MK Ultra" visto que alguns factos da neurologia feminina a tornam mais sugestionável e menos resistente).

Para além disto, as mulheres actuais estão tão cheias duma insegurança tóxica em torno do seu poder de atracção que precisam de sinais sexuais constantes para se assegurarem que os homens ainda as consideram atraentes (isto é, que elas ainda valem alguma coisa). Elas fingem ter um "elevado desejo sexual" mas se investigarmos as coisas de forma mais aprofundada, elas alegremente irão admitir que "gosto de ter muito sexo porque isso me faz sentir desejável e desejada".

Elas não gostam de sexo duma forma particular; elas gostam - precisam - da ideia de alguém as desejar.

E é nesse ponto em que nos encontramos hoje; gerações inteiras de meninas com auto-estima destruída, incapazes de olharem para elas mesmas de outra forma que não como os receptáculos sindicalizados da luxuria de bêbados desconhecidos. Só podemos esperar que as raparigas 1) comecem a ver a forma como isto destruiu as gerações anteriores, 2) comecem a colocar em causa a "sabedoria" feminista, e 3) comecem a reclamar as suas vidas, a sua saúde e a sua dignidade. 




2 comentários:

  1. Sandro comenta:
    Eu não acredito numa reviravolta na vida das mulheres atuais. O mundo é demasiado confortável pra uma mulher jovem, seja ela bonita ou nem tanto. Apenas a idade faz com que as mulheres reflitam, mas aí já é tarde ou quase. Eu acredito na destruição do ocidente e dos países em que o feminismo entrou, devido a destruição da família e sua consequente queda da natalidade. O ocidente está virando um lugar de idosos. Apenas nos lugares onde o islã domina que as taxas de natalidade continuam vigorando pra repor a população. Não vejo perspectivas de mudança.

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  2. Yan Kelevra,

    Acidentalmente apaguei o teu comentário, mas aqui fica:

    "Agora fica mais fácil vender algo do tipo "homenismo" para perpetuar uma guerra entre os sexos. Basta pegar as mulheres modernas e apresentar como prova contra elas mesmas. Anteriormente isso não era possível porque, apesar das mulheres errarem, como qualquer ser humano, sua conduta era digna."

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