quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Feminismo só favorece as mulheres (brancas) da elite


Um maremoto destrutivo que ataca os laços comunais entre os homens, as mulheres e as crianças, tem atingido a zona costeira da nação. Esse maremoto, ou tsunami, tem o nome de feminismo radical, e ele é a variante principal desse movimento no século 21.

Este tipo de feminismo radical é de um tipo enganador. Segundo esta nova teoria pós-moderna do feminismo, os homens e as mulheres não foram feitos para cooperarem e se comprometem uns com os outros. Em vez disso, o feminismo radical alega que os homens suprimem as mulheres quando estes levam a cabo tarefas para as quais eles estão melhor habilitados - tais como os trabalhos que envolvem força física - e que as dificuldades que as mulheres enfrentam são consequência dos actos dos homens. 

Para além disso, o feminismo ataca os homens que desempenham as suas responsabilidades, ao mesmo tempo que encorajam as mulheres a não desempenhar as suas - responsabilidades essas que as mulheres estão mais habilitadas a desempenhar, tais como aquelas que envolvem tomar conta da família.

O feminismo radical pós-moderno fundamenta-se na ideia da liberdade absoluta, vista como aquela onde a pessoa pode fazer virtualmente qualquer coisa, mesmo que isso prejudique os outros, porque é a sua escolha. Esta forma de pensar gerou a ideia do "direito ao aborto" - se é que isso é um "direito. Corina Backhouse do grupo feminista radical "Women’s Electoral Lobby", equiparou os activistas pró-vida como apoiantes da violação sexual de mulheres. Acreditar que um ser vivo deveria ter o direito à vida de maneira nenhuma está relacionado com o que alguém acredita sobre a violação. A violação é um tópico que em nada está relacionado com o direito à vida (...).

Ao atacar o reconhecimento das diferenças entre os homens e as mulheres, o feminismo radical acusa os homens, bem como as mulheres, de serem misóginos. Reconhecer as fraquezas e forças de cada um, as tendências e as inclinações dos homens e das mulheres, e ao suportar a responsabilidade dos homens, não é "ódio às mulheres". Ódio às mulheres envolveria a mulher ser sujeita a trabalhos forças ou a elas serem castigas pelo facto de serem violadas (coisa que acontece em algumas partes do mundo [mas as feministas pouco ou nada fazem para ajudar as mulheres muçulmanas]).

Ao colocar a mulher numa plataforma mais elevada que os homens, o feminismo radical pós-moderno dá também legitimidade à misandria em nome da "eliminação" da misoginia. Devido isso, pode-se dizer que o feminismo não é uma teoria que visa colocar os homens ao mesmo nível das mulheres, mas sim uma agenda maligna que tenta remover da mulher todo o estigma que possa ser gerado quando ela age de forma odiosa contra os homens. Isto produzirá uma geração de jovens mulheres malignas. Eu mesma [ed: a autora do texto] sou uma mulher e sou contra o feminismo radical.

O infame discurso misógino de Gillard tem sido louvado pelas feministas radicais do ocidente que não têm qualquer tipo de respeito pelos homens ao mesmo tempo que esperam que os homens respeitam os pontos de vista das feministas radicais.  Da mesma forma que as feministas radicais têm o direito de ter o seu ponto de vista, os homens e as mulheres anti-feministas também têm o mesmo direito. 

Tony Abbott, vítima do ódio aos homens gerado pelo feminismo, apenas disse que se por acaso o homem é mais capaz do que a mulher na política, então ele deve vencer. Semelhantemente, se uma mulher é mais capaz do que um homem na política, então ela deve vencer.
(...)
Os média Australianos dão o seu apoio ao feminismo radical porque isso lhes dá mais poder. De qualquer modo, os média falham ao não reportarem a forma como os homens tem sido atacados pelas mulheres. Um órgão mediático que falha não não reportar toda a verdade ao público, falhou naquilo que deve ao público. Qual é o dever que os média comerciais têm que levar a cabo? Nenhum. É precisamente por isso que os média têm sido usados pelo feminismo pós-moderno de uma forma bem sucedida como forma de propagar a sua agenda maligna.

Por exemplo, quando Jill Meagher foi assassinada, os média reportavam a sua história. Entretanto, e segundo o programa 7:30, uma mulher pertencente a uma minoria étnica foi abusada pelo marido. Apesar das duras e justificadas críticas ao assassinato de Jill Meagher por parte dos média, a morte da mulher pertencente à minoria étnica foi totalmente ignorada pelos mesmos média.

Os assassinatos de homens, de pessoas de outras etnias e de pessoas da classe baixa - tais como aqueles que são estereotipados de "sem cultura" - não receberiam o mesmo tipo de derramamento emocional e raiva tal como os média encorajaram o público a fazer depois da morte de Jill Meagher. Não nego que a morte de Jill Meagher tenha sido trágica, mas o ponto de vista singular dos média demonstra a sua hipocrisia, especialmente se levarmos em conta que eles alegam ser igualitários e a favor de dar as mesmas oportunidades a todos ao mesmo tempo que silencia as vozes das minorias.

O movimento "Reclaim the Night" usou o assassinato duma mulher para exigir o direito de se fazer o que bem quiser nos Sábados à noite, vestir como quiser, mesmo que seja de uma forma totalmente imprópria. Que autoridade moral este movimento tem para advogar a igualdade das mulheres? Nenhuma. (...)

Os grupos feministas Australianos são compostos quase na sua totalidade por mulheres brancas que representam apenas os seus interesses. Elas forçam a sua moralidade - se é que elas têm alguma moralidade - sobre todos, ao mesmo tempo que tentam reduzir a autoridade moral das pessoas com um ponto de vista oposto ao seu. Para além disso, elas não têm qualquer tipo de respeito pelas crenças culturais e religiosas dos outros.

O feminismo radical é uma doença que aparente proteger as mulheres as mulheres (brancas, da classe média-alta, educadas e formadas) como "vítimas", mas o seu propósito é efeminar e vitimar os homens ao silenciá-los sempre que estes tentam discutir a misandria. O seu sucesso não tem sido questionado devido ao facto do mesmo ter gravado na mente Australianos que os homens e as mulheres não precisam de cooperar uns com os outros como forma de gerar uma comunidade forte. Como resultado, a comunidade Australiana foi destruída.

Como é que se pode construir uma comunidade forte quando existem tensões entre as pessoas que deveriam cooperar e agir de uma forma unida?

* * * * * * *

Sempre bom quando mais e mais mulheres se mentalizam de que o feminismo não existe para ajudar as mulheres, mas sim para usar as mulheres para outros fins (para além de destruir a vital e saudável união e cooperação que deve existir entre os homens e as mulheres). O problema com as palavras da Jannie é que ela parece fazer algum tipo de distinção entre o feminismo radical e o feminismo não-radical. Na verdade, não há distinção.

Para além disso, a Jannie correctamente observa que o feminismo é um movimento elitista, racista e feito para proteger os interesses duma minoria de mulheres brancas, algo que deve ser levando em conta sempre que virmos uma fonte mediática feminista a "defender" os interessas das mulheres de outras etnias (quase sempre, das mulheres negras).



1 comentário:

  1. Vejam este artigo:

    http://www.monergismo.com/stephen-perks/a-igreja-efeminada/

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