Mark Richardson
No ano de 1997 o então Cardeal Ratzinger, mais tarde Papa Bento XVI, deu uma longa entrevista ao jornalista alemão Peter Seewald. Na entrevista, Joseph Ratzinger rejeitou a ideia de que os papéis sociais do homem e da mulher são intercambiáveis.
No ano de 1997 o então Cardeal Ratzinger, mais tarde Papa Bento XVI, deu uma longa entrevista ao jornalista alemão Peter Seewald. Na entrevista, Joseph Ratzinger rejeitou a ideia de que os papéis sociais do homem e da mulher são intercambiáveis.
Ele explicou a crença dos
papéis intercambiáveis da mesma forma que eu [Mark Richardson] explico.
Segundo Bento XVI, o homem moderno vê a liberdade como a liberdade para se auto-criar e auto-definir.
Mas ser livre para se auto-criar envolver rejeitar partes importantes da nossa natureza.
O Cardeal Ratzinger descreveu a mentalidade modernista desta forma:
Mas que tipo de liberdade é esta? Segundo o ponto de vista tradicional, a minha identidade como homem conecta-me com a minha essência masculina que existe independentemente de mim como valor objectivo. Mas segundo a visão moderna, só existe uma identidade arbitrária e inventada que não me conecta a nada para fora de mim.
Parece que ao adoptar esta visão moderna, eu perco algo em vez de me tornar mais livre.
* * * * * * *
Essencialmente, o marxismo cultural, na sua fase de subversão ideológica, é uma revolta contra a ordem natural e - por implicação - uma revolta contra o Autor dessa ordem natural. As feministas que desenvolvem esforços para diluir as naturais distinções entre o homem e a mulher (porque para uma feminista, ser homem é um "privilégio" e desde logo, é necessário combater a masculinidade que se encontra nos homens em nome da mitológica e inexistente "igualdade"), estão, na verdade a lutar contra Deus.
Semelhantemente, os activistas homossexuais que usam do poder estatal para confundir as mentens mais impressionáveis em torno da sua identidade sexual, para além de serem idiotas úteis do marxismo cultural, são inimigos da ordem natural assim imposta pelo Criador.
É bem provável que se adoptarmos uma visão social mais próxima da mantida por Joseph Ratzinger, e olharmos para os inimigos dessa ordem natural como entidades que se querem colocar no lugar do Criador, a luta contra estes movimentos de subversão ideológica se torne mais fácil.
Uma coisa que é sempre bom levar em conta é que, como a
auto-identificação e a auto-criação social é contra a ordem natural,
esta forma de pensar está condenada ao fracasso e à sua
auto-exterminação. Isto significa que os movimentos gayzistas e
feministas têm o seus dias contados precisamente
devido à sua estrutura auto-contraditória e anti-natural. Os
arquitectos do marxismo cultural estão cientes disto; só os idiotas
úteis desses movimentos é que ainda acreditam que a sua vitória final
está para breve.O Cardeal Ratzinger descreveu a mentalidade modernista desta forma:
A ideia de que a "natureza" tem algum peso na nossa vida já não é mais aceitável; o homem tem que ter a liberdade para se modelar conforme os seus gostos. Ele encontra-se livre de tudo o que é garantido pela sua essência. Ele faz de si o que ele bem entende, é só desta forma é que ele é realmente "livre e emancipado".O homem moderno acredita que ao desenvolver esforços neste sentido, ele está a maximizar a sua liberdade. É suposto ser este o argumento mais importante.
Por trás desta forma de pensar encontra-se uma rebelião do homem contra os limites que ele tem, sendo ele um ser biológico. Essencialmente, é uma revolta contra o seu estatuto de criatura; o homem tem que ser o seu próprio criador - uma nova e moderna edição da tentativa imemorial de ser Deus, de ser como Deus.
Mas que tipo de liberdade é esta? Segundo o ponto de vista tradicional, a minha identidade como homem conecta-me com a minha essência masculina que existe independentemente de mim como valor objectivo. Mas segundo a visão moderna, só existe uma identidade arbitrária e inventada que não me conecta a nada para fora de mim.
Parece que ao adoptar esta visão moderna, eu perco algo em vez de me tornar mais livre.
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Essencialmente, o marxismo cultural, na sua fase de subversão ideológica, é uma revolta contra a ordem natural e - por implicação - uma revolta contra o Autor dessa ordem natural. As feministas que desenvolvem esforços para diluir as naturais distinções entre o homem e a mulher (porque para uma feminista, ser homem é um "privilégio" e desde logo, é necessário combater a masculinidade que se encontra nos homens em nome da mitológica e inexistente "igualdade"), estão, na verdade a lutar contra Deus.
Semelhantemente, os activistas homossexuais que usam do poder estatal para confundir as mentens mais impressionáveis em torno da sua identidade sexual, para além de serem idiotas úteis do marxismo cultural, são inimigos da ordem natural assim imposta pelo Criador.
É bem provável que se adoptarmos uma visão social mais próxima da mantida por Joseph Ratzinger, e olharmos para os inimigos dessa ordem natural como entidades que se querem colocar no lugar do Criador, a luta contra estes movimentos de subversão ideológica se torne mais fácil.