Fonte: Science Daily
sábado, 15 de junho de 2013
Mulheres promiscuas não querem amizade com mulheres promiscuas
Fonte: Science Daily
Estudo levado a cabo pela Universidade de Cornell apurou que mulheres
em idade universitária qualificaram as suas colegas promiscuas -
definidas como as mulheres que tiveram 20 ou mais parceiros sexuais
antes de chegar aos 25 anos (!!) - de um modo mais negativo do que as
colegas femininas mais castas. Para além disso, as mulheres olharam
para as mulheres promiscuas como pessoas inadequadas para uma amizade.
Surpreendentemente,
a preferência por mulheres castas como amigas permaneceu mesmo quando a
mulher inquirida alegou ter uma atitude mais liberal em torno do sexo
casual, ou quando ela mesma havia tido um elevado número de parceiros
sexuais.
Tradução: as mulheres promiscuas não querem fazer amizade com mulheres promiscuas.
Por outro lado, junto dos homens, e após análise aos dados recolhidos,
não se verificou qualquer tipo de padrão ou uniformidade: não houve
preferência pelos sexualmente mais permissivos ou pelos menos
permissivos quando lhes foi perguntado em torno de 10 atributos duma
amizade. A percepção dos homens era também muito dependente da sua
própria promiscuidade. Os homens promíscuos favoreciam os homens
sexualmente menos experientes em apenas uma métrica: quando eles viam
os outros homens promíscuos como potenciais ameaças para o seu
relacionamento.
Previsivelmente, o estudo tentou de alguma forma falar no "padrão duplo":
O que foi
apurado com o estudo sugere que, embora a atitude cultural e social em
torno do sexo casual se tenha tornado mais relaxada nas últimas
décadas, as mulheres ainda enfrentam um padrão duplo que envergonha as
mulheres "vadias" ao mesmo tempo que celebra os homens
"conquistadores", afirmou a autora-chefe Zhana Vrangalova, uma
pós-graduada da Universidade de Cornell na área de desenvolvimento
humano.
É preciso ver que quem celebra os homens "conquistadores" são as
próprias mulheres - dando-lhes motivos para eles serem considerados
conquistadores ao se submeterem à sua "conquista".
Outra coisa que é preciso ver é que não existe um "padrão duplo", mas
sim padrões diferentes para seres diferentes. Ser uma mulher promiscua não envolve qualquer tipo de esforço: basta ir para a janela mais
próxima, gritar que fará sexo com os primeiros 10 homens que lhe forem
bater à porta, e assim se sucederá - mesmo que ela seja uma mulher de
beleza mediana e de físico mediano. Agora, para um homem mediano ter 10 parceiras sexuais num ano é preciso algum tipo de esforço.
(Atenção que isto não é a validação da promiscuidade masculina, por via
do esforço que ela exige, e nem a condenação unilateral da
promiscuidade feminina, que não envolve qualquer tipo de esforço ou
"conquista". O ponto das linhas de cima é o de ressalvar que é
logicamente inválido tentar usar o mesmo padrão e a mesma métrica para
aferir comportamentos de seres fundamentalmente distintos como o são o
homem e a mulher.)
O estudo, intitulado "Birds of a Feather? Not When it Comes to Sexual Permissiveness" [Tradução do sentido: "Farinha do Mesmo Saco? Não Quando se Fala da Permissividade Sexual] e
publicado na edição online de "Journal of Social and Personal
Relationships", alega que tal isolamento social por parte das mulheres promiscuas pode-lhes colocar em maiores riscos no que toca aos
problemas psicológicos e à saúde física.
Tradução: Não deixem de lado as mulheres promiscuas.
"As mulheres sexualmente
permissivas são ostracizadas por serem "fáceis" embora os homens com
um elevado número de parceiras sexuais sejam vistos com um sentimento de realização," disse Vrangalova said. "O
que nos surpreendeu neste estudo é o quanto as mulheres promiscuas
rejeitam a amizade de outras mulheres promiscuas - estas são as pessoas de quem se pensaria serem as únicas em cuja direcção as promíscuas
poderiam recorrer como forma de obter algum apoio."
Vrangalova
acrescentou ainda que as pesquisas demonstram que os homens olham para
as promiscuas como mulheres inadequadas para os relacionamentos de
longa duração, deixando estas mulheres fora de muitos círculos sociais.
Há uma forma rápida de resolver isto: é só elas deixarem de ser promiscuas.
"A consequência
disto é que estas mulheres encontram-se realmente isoladas" disse
Vrangalova. Ela sugere que seja feita uma pesquisa futura para
determinar com quem é que ela [a mulher promiscua] pode formar amizades
- talvez os homens heterossexuais ou os homens homossexuais aceitem
melhor o seu comportamento.
Note-se mais uma vez que em nenhuma altura a pesquisadora-chefe coloca
a hipótese das mulheres promiscuas abandonarem esse estilo de vida;
para ela, a promiscuidade feminina, por mais socialmente destrutiva que
ela seja, veio para ficar, e como tal o resto do universo tem que
aceitar esse facto. Ou seja, não houve julgamento nenhum do
comportamento promíscuo, mas sim um julgamento das pessoas (grupo esse onde estão incluídas
outras mulheres promiscuas) que não aceitam criar
laços com as mulheres promiscuas.
Para o estudo em si 751 estudantes universitários forneceram informação em
torno do seu passado sexual e da sua opinião sobre o sexo casual. Eles
leram uma vinheta quase idêntica em torno duma homem ou duma mulher,
sendo a única diferença o número de parceiros sexuais do carácter em
questão (2 ou 20). Os pesquisadores pediram que os inquiridos
avaliassem a pessoa segundo uma lista de factores de amizade, tais como
cordialidade, competência, moralidade, estabilidade emocional e
simpatia geral.
Junto das participantes femininas - independentemente da sua
própria promiscuidade - observou-se que elas viam as mulheres
sexualmente mais permissivas de um modo mais negativo em 9 dos 10
atributos de amizade, julgando-as de modo mais favorável só na sua
extroversão.
Homens sexualmente promiscuos apenas identificaram duas
medidas - 1) alguém que protege a parceira e 2) alguém que
desdenha a sexualidade - onde eles favoreciam os homens sexualmente
menos activos como amigos, não mostrando qualquer tipo de preferência
ou preferindo os homens promiscuos em 8 das variáveis; mesmo os homens
sexualmente mais modestos prefeririam os potenciais amigos sexualmente
não-permissivos em apenas metade das variáveis.
Vrangalova é de opinião de que preocupações evolutivas podem levar
os homens e as mulheres a desaprovar os promiscuos e as promiscuas como
amigos e amigas. Supostamente eles podem estar a tentar proteger o seu
relacionamento. No caso das mulheres promiscuas que rejeitam
amizade com mulheres promiscuas, Vrangalova sugere que elas podem estar
a tentar criar alguma distância entre elas e qualquer espécie de
estigma que está associado à amizade que esse tipo de mulheres.
Os autores reportaram que os dados
apurados podem ajudar os pais, os professores, os conselheiros, os
profissionais de saúde e todos aqueles que trabalham com jovens que se
podem deparar com algum tipo de isolamento social devido à sua
actividade sexual.
Sim, os dados apurados podem ser usados dessa forma. Ou então eles
podem ser usados para aumentar ainda mais o número de motivos para a
mulher não adoptar a promiscuidade sexual como algo normal para si (ou
para qualquer pessoa).
Conclusão:
Provavelmente o dado mais importante deste estudo é o facto das mulheres
(incluindo as promiscuas) não quererem mulheres promiscuas como amigas.
Agora, se as mulheres
(mesmo as promiscuas) não as querem como amigas, porque é que os homens as haviam de querer como esposas?
5 comentários:
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Mulheres são mutualmente inimigas, não importa se promíscuas ou não. Creio que o que as leva a rejeitar amizade com outras promíscuas seja o instinto de "evitar a concorrência" em sua busca por homens.
ResponderEliminarOu pela atenção deles...
EliminarConcordo com o Rooster a meu ver é exatamente isso.
ResponderEliminarÉ isso mesmo.
ResponderEliminarNão apenas para evitar a concorrência, como também para evitar que a promíscua roube o parceiro da outra.
Porque mulher sabe o quanto mulher é traída, com essa conversinha de que "no coração não se manda", mulheres sabem muito bem que não podem confiar em outras mulheres, porque o risco de terem os olhos furados é muito grande.
Acho que essa ideia de que "as mulheres se odeiam" precisa ser revista. Talvez seja mais preciso dizer que as feministas se odeiam. Mulheres decentes e normais, que não se escondem por trás de uma ideologia, são frequentemente solidárias umas às outras. Porque os valores tradicionais as levam a isso. O próprio artigo mostra isso, ao deixar claro que, tento quanto não gostam da companhia de outras feministas, essas autoproclamadas vadias gostam da companhia das amélias, aquelas que são mulheres de verdade!
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