quinta-feira, 6 de junho de 2013
O sucesso do multiculturalismo sueco
Durante os últimos 20 anos da Suécia, tem havido uma Utopia para os
imigrantes; este é o país europeu que melhor colocou em práctica o famoso
apelo inscrito na base da Estátua da Liberdade, "Dêem-me os vossos
cansados, os vossos pobres, as vossas massas que clamam por serem
livres".
Mas durante a semana passada a Suécia foi um país em chamas à medida
que as tensões foram incendiadas como resultado da morte de um
imigrante de 69 anos, morto pela polícia depois deste estar munido com
um machado.
O incidente ocorreu num subúrbio de Estocolmo (Husby), e é seguro
afirmar que a grande experiência multicultural sueca encontra-se em
perigo à medida que os nativos se questionam se estão a pagar o preço
por terem um dos mais generosos sistemas de assistência social da
Europa.
Imigrantes que requisitam asilo recebem casas novas e mobiladas numa
área da sua escolha, e a família comum pode receber até £1,700 por mês,
alega o Partido Nacional Democrata da Suécia (NDP =National Democrat
Party).
Na Suécia, cerca de 15 porcento dos residentes têm origens
estrangeiras, a percentagem mais elevada de qualquer país nórdico. Nos
subúrbios como Husby, 80% dos 11,000 habitantes são imigrantes da
primeira ou segunda geração.
Muitos Suecos alegam que permitir o aumento dos guetos gerou o efeito
da "Balkanização", com muitas zonas "no-go" [obs: "No-go zones" são
zonas onde os imigrantes implantam a sua vontade, mesmo que esta esteja
em oposição às leis do país em questão].
O membro do NDP Marc Abramsson afirma:
Estamos perante
uma situação onde os canalizadores, os homens de entrega e mesmo os
bombeiros são recebidos com suspeição e ressentimento quando entram
numa destas vizinhanças. . . . A Suécia tentou mais do que qualquer
outro país fazer com que a integração funcionasse. Investimos
virtualmente milhares de milhões do dinheiro dos contribuintes e
tentamos tudo o que os cientistas nos apresentaram. Se isso não funciona aqui, o que é que isso demonstra?
(....)
Na Suécia, por exemplo, a percentagem de desemprego entre aqueles
nascidos fora do país é de 16 porcento, quando comparados com os 6
porcento entre os nativos suecos. O Dr van de Beek afirma:
Países
com um extenso sistema pensionista, tais como a Holanda, a Suécia e a
Grã-Bretanha, atraem mão-de-obra menos especializada e isso aumento o
risco deles se tornarem desempregados e passarem a depender de
subsídios do Estado. [obs: o propósito é mesmo esse, nomeadamente,
atrair grupos de pessoas que fiquem dependentes do Estado].
O sentimento existente actualmente é que a liberdade de movimento
deveria ser aceitável se a mesma só fosse aplicada a países da Europa
Ocidental; abrir as portas da membrasia na União Europeia a países com
uma situação económica totalmente diferente causa problemas imensos.
A Holanda, dividida que está entre preocupar-se com a imigração ou
aceitar o sonho da UE, não é o único país a vacilar. A Chacenler alemã
Angela Merkel já não consegue ignorar a pressão resultante do crescente
desconforto. O novo partido político, "Alternative For Germany"
["Alternativa Para a Alemanha"], que advoga o abandono do euro e a
re-aquisição dos poderes conferidos a Bruxelas, ganhou 10,476 apoiantes
em pouco mais de 3 meses - 1,000 desses apoiantes provenientes do
Democratas Cristãos (partido de Angela Merkel).
Durante o ano passado a França expulsou 10,000 ciganos romenos - uma
clara violação das leis da UE - ao mesmo tempo que a Itália os mantém
em campos parecidos com campos de refugiados. A Espanha, que chegou a
ser o maior absorvente de imigrantes da Europa, encontra-se agora tão
violentada pela recessão que anualmente centenas de milhares estão
agora a abandonar o empobrecido país.
Na Dinamarca, a nova coligação governamental esquerdista rejeitou de
todo um controle mais rigoroso das linhas fronteiriças no ano passado.
Actualmente esta coligação está tão enfraquecida nas sondagens que é
bem provável que sejam removidos do poder em 2015. Morten Messerschmidt, MEP [Membro do Parlamento Europeu] em nome do "Danish People's Party" diz:
Ninguém se opõe
aos operários estrangeiros, mas eles têm que receber ordenados
dinamarqueses. Os imigrantes da Europa do Leste ficam satisfeitos em
receber £7.30/hora, mas os dinamarqueses que pagam elevados impostos
não conseguem sobreviver desta forma.
Na Grã-Bretanha, a "Migration Watch" discorda com a segurança
proveniente do "Foreign Office" e avisa que 250,000 Búlgaros e Romenos
podem chegar à Grã-Bretanha durante os próximos 5 anos. Paul Nuttall
(Ukip) diz:
Com acesso facilitado a benefícios estatais, quem é que os pode culpar?
Fonte: http://bit.ly/10K2BMz
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É sempre muito informativo ver pessoas inteligentes a lidar com os
sintomas dum problema e não com as causas do mesmo. Obviamente, que a
presença de zonas onde os imigrantes impedem o acesso de forças
governamentais é problemático, mas isso é só um sintoma. A própria
imigração em si, tópico cada vez mais na boca nativos europeus, é um sintoma de escolhas que aconteceram antes.
O problema não é só a presença de imigrantes intolerantes da cultura
nativa, mas sim a ideologia que abriu as portas à sua chegada e que
impede que eles sejam absorvidos na cultura local. Essa ideologia, com
o nome de multiculturalismo, é um dos braços do Marxismo Cultural e o
seu objectivo é o mesmo que os outros braços dessa ideologia politica (feminismo, gayzismo,
ambientalismo radical): aquisição de poder para a esquerda militante
através da destruição de toda a ordem social que se possa opor.
Neste caso, a imigração em massa ataca de forma agressiva o
nacionalismo europeu, impedindo assim que aconteça outra vez o que
aconteceu durante a 1ª Guerra Mundial, quando os europeus de então
rejeitaram por completo o discurso da "guerra de classes", anunciada por Marx e Cª, preferindo no seu lugar lutar lado a lado com os membros
de outras classes sociais e económicas contra os outros países.
Portanto, lutar contra a imigração em massa é benéfico, mas para que
esse empreendimento seja melhor sucedido, é importante saber que essa
imigração não foi feita para o benefício dos imigrantes mas sim para a
destruição da unidade racial, social, cultural e religiosa da Europa.
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