O Dr Vincent Argent, que trabalhou para a British Pregnancy Advisory Service, afirmou que "sem dúvida" que as mulheres estavam a terminar a sua gravidez devido ao sexo do bebé, e que essa práctica era "razoavelmente generalizada".
Há alguns dias atrás o Daily Telegraph revelou que estavam a ser oferecidos abortos ilegais às mulheres tendo como base o género do bebé. O Dr Argent disse que ocorriam "muitos abortos ocultos baseados na selecção sexual" onde as mulheres se submetiam a um scan ou a um teste do sangue como forma de saber o sexo da criança. Posteriormente elas requisitavam o término da gravidez sem revelar ao médico o verdadeiro motivo por trás da sua decisão.
O Dr Argent acredita que alguns dos seus colegas levaram a cabo términos de gravidez devido ao sexo do bebé e que eles (os que levaram avante com a práctica) não viam nada de mal nisso.
Tive um colega consultor no norte que expressou esse ponto de vista - esse consultor pertencia a uma minoria étnica.O que o doutor está a dizer é, se se pode matar qualquer bebé por "não se querer" ou "não se ter condições", então podem-se matar as fêmeas por elas, segundo alguns, terem um valor cultural inferior aos machos.Ele não via nada de eticamente errado nisso porque ele é de opinião que o motivo cultural que leva a que certas culturas prefiram rapazes no lugar de raparigas é tão válido como o motivo anglo-saxão para não ter filhos.
"Bem, estou grávida e eu não quero o bebé".
Do ponto de vista multicultural, não há problemas nenhuns com esta forma de pensar. Algumas culturas valorizam a "escolha" e a "carreira profissional" da mulher como condição para se ter um aborto enquanto outras culturas valorizam o sexo do bebé.
Logicamente falando, ele está absolutamente certo no que diz. Se o aborto é moralmente e legalmente aceite, então é aceite por qualquer que seja o motivo. De facto, não há nada de moralmente condenável em incentivar populações indesejáveis a obter abortos.
Os governos deveriam até exigir abortos a todos aqueles que se candidatam a receber ajuda monetária (subsídios de desemprego, etc). Do ponto de vista aborcionista, não há razões morais válidas para se censurar estas medidas.
O desaparecimento de crianças com o Síndrome de Down deve-se em larga medida ao aborto e aos testes pré-natais. Devido a isto, podemos antecipar o futuro e prever que, à medida que a população imigrante aumenta no Ocidente, o rácio macho-fêmea vai começar a ficar mais parecido com o rácio da China e da Índia - onde em certas áreas há mais rapazes que raparigas precisamente devido ao aborto selectivo.
As feministas, auto-proclamadas "defensoras dos direitos das mulheres", ao promoverem o aborto, estão a promover uma práctica que mata mais mulheres do que homens. Ou seja, o feminismo está a promover o desaparecimento da população feminina.
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