Como se sabe, a Suíça tem-se conseguido manter fora da União Europeia. Não é todavia por isso que o Acto dos Direitos Humanos deixa de intervir em terra helvética . . . A Suíça quer há quase dez anos expulsar um criminoso turco que vive no país desde há muito mais nem sequer aí nasceu.
Fora anteriormente preso por treze meses e, a seguir, a autoridade de imigração de Neuenburg ordenou a sua expulsão, confirmada em tribunal federal no ano de 2004. Só que em 2008 a Comissão Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) referido acto dos direitos humanos chegou à conclusão que a Suíça tinha infringido o direito à consideração da vida privada e familiar do turco... e foi condenada a pagar-lhe três mil euros em compensações e quatro mil seiscentos e cinquenta euros em despesas.
O tribunal federal alterou então a sua decisão e comutou a pena de expulsão para pena de exclusão por dez anos a contar desde 2003. Mas a CEDH voltou a intervir a favor do turco, que entretanto vive na Alemanha. E agora a Suíça tem de pagar mais cinco mil euros ao turco.
Os juízes de Estrasburgo alegam que a exclusão por dez anos é desproporcionada, até porque o turco agora porta-se bem e já tem família, segundo dizem...
Um estudo legal da partido liberal suíço, FDP (iniciais sugestivas, sem dúvida), indica que a Suíça arrisca-se a um confronto com a União Europeia se aprovar a proposta do Partido do Povo Suíço (SVP/UDC) de deportar os criminosos estrangeiros.
Há inclusivamente a possibilidade de a UE cancelar os acordos bilaterais com a Suíça, se houver algum rompimento com o princípio da liberdade de circulação de cidadãos europeus em território suíço. E já se sabe que em boa parte dos países europeus qualquer criminoso alógeno se torna facilmente cidadão...
No primeiro dia do mês, o SVP anunciou, numa acção em Aargau, que iria lançar uma segunda iniciativa para a deportação automática de criminosos estrangeiros - o objectivo desta segunda iniciativa é forçar o Conselho Federal a pôr em prática uma alteração constitucional que foi anteriormente apoiada pela maioria dos Suíços no referendo de 28 de Novembro de 2010.
A ministra da Justiça Simonetta Sommaruga, do Partido Social Democrata, juntamente com o grupo que comissiona, rejeitou a inclusão da «deportação automática» dos criminosos estrangeiros quando a primeira iniciativa passou a lei. O novo texto de lei que o SVP vai levar a referendo é mais explícito e radical, tornando impossível o contorno da lei e obrigando à expulsão imediata dos criminosos estrangeiros.
Trata-se pois de mais um confronto óbvio entre a elite reinante e o povo real - a classe dirigente (política, cultural, económica) insiste em impingir aos povos europeus a presença do maior número de alógenos que for possível, mesmo que de criminosos se trate, mas o raio do povinho insiste em dar força democrática a um partido «xenófobo» e «racista» que entrava essa imposição...
O mal disto é a Democracia não estar devidamente a modos que controladinha por quem sabe o que é melhor para o povinho, os déspotas iluminados dos tempos modernos, bons clérigos e fiéis da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente...
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