quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Será que os homens querem que as mulheres voltem para a cozinha?

Com relativa frequência os MRA ("Men's Rights Activists") enfrentam comentários feministas que alegam que os homens querem:
  • 1) Voltar a colocar a mulher numa "caixa"
  • 2) Mandar as mulheres de volta para a cozinha
  • 3) Recuar o tempo 100 anos
  • 4) Retirar os direitos conquistados com muito esforço
  • etc.

Será que os homens querem que as mulheres voltem para a cozinha?

Esta pergunta está, obviamente, mal feita. As verdadeiras perguntas são:
  • Será que as mulheres têm a liberdade suficiente para ficar em casa a cuidar dos filhos?
Em relação às perguntas listadas em cima, 1) não, 2) não, 3) não, e 4) não. Nós não queremos obrigar as mulheres a fazer algo que não seja da sua vontade. Não conheço nenhum MRA que queira algo semelhante.

Dado isto, donde vêm esta alegação?

Antes de mais convém dizer que, não só as mulheres nunca estiveram numa "caixa", como nunca estiveram numa situação mais restritiva do que os homens. A única razão pela qual nós olhamos para a História e vemos mulheres em "caixas" ou sob "opressão" ou negadas isto ou aquilo, é porque escolhemos não ver o tratamento igual - e muitas vezes muito mais restritivo - a que os homens foram sujeitos.

Isto pode ser chamado de centrismo feminino e é uma maldição que aflige a sociedade actual.

Socorro! Um homem está a pagar todas as minhas contas!

Segundo, porque razão os homens desejariam um regresso geral a uma situação - por sinal, ainda prevalecente - onde os homens trabalham e as mulheres ficam em casa e viver de graça ?

Muitas feministas podem descrever essa situação como "opressiva", restritiva e controladora para as mulheres mas a realidade é auto-evidente. Ele trabalha, ela gasta o seu dinheiro, vive de graça numa casa que ele paga e, quando ele morre mais cedo que ela, a esposa herda todos os seus bens.

Dada esta organização social (ele trabalha, ela fica em casa), quem era realmente oprimido?

Terceiro, as mulheres não possuem "direitos conquistados com muito esforço". Tudo o que foi dado às mulheres (pelos homens) foi o resultado da evolução natural dos direitos civis.

No entanto, a acelerada tendência de tratamento preferencial dado às mulheres através do sistema legal - e através das políticas governamentais - foi de facto "conquistada com muito esforço"; com muito esforço das supremacistas femininas (identificadas como feministas) e daqueles suficientemente crédulos para aceitarem a sua retórica.

Por fim, os homens querem mais justiça na sociedade e igualdade de oportunidades para todos. Em contraste, as feministas parecem querer tratamento e direitos preferenciais, bem como igualdade de resultados ordenados pelo governo.

Não há direito humano algum que os MRA queiram retirar às mulheres. As mulheres podem ter todos os direitos humanos que elas quiserem, desde que os homens também os tenham. O problema é que as feministas indoutrinaram milhões de mulheres a buscar tratamento preferencial sob o manto da não-existente "igualdade".

Devido a isto, sempre que as feministas se deparam com homens que ofereçam resistência à sua indoutrinação, elas reflexivamente reagem com acusações ignorantes tais como "vocês querem voltar a por as mulheres na cozinha!".



3 comentários:

  1. Para mim não existe preconceito maior com o homem do que sua esposa ir para a cozinha. Não acho, e torno repetir, correto que somente o homem tenha de trabalhar para garantir o sustento da família, trabalho é e DEVE ser coisa de mulher... Não é só o homem que tem de trabalhar para sustentar a família...

    Dentro de casa há o trabalho do homem ( consertos diversos e manutenção ) e da mulher ( afazeres comuns entre donas de casa ) mas e fora? Somente o homem? Não, não acho correto...

    Abraços, Vinícius.

    ResponderEliminar
  2. Bom, tudo tem dois lados, eu discordo de algumas analises que voce faz, amigo , pense bem, desde que elas realmente saibam fazer o serviço domestico os dois se beneficiam, sera gasto a menos com empregada, com restaurantes, com creche, pense bem cara, era uma vantagem, cada um fazia sua parte, mas se a mulher so ficar em casa por ficar como as socialites, ai sim seu texto tem fundamento e endosso toda e cada conclusão, mas ao menos eu como homem vejo vantagem no modelo antigo, tanto do ponto de vista de despesas como de não encheção de saco por parte delas, eu não quero tirar direitos pois não posso fazer isso mesmo que quisesse, mas não me peça para aceitar uma mulher moderna , que prega a divisão de tarefas, divisão de tarefas que eu aceito é a a moda antiga, se não, elas so servem mesmo é para gerar os meus filhos e para uma foda em que eu tentarei pagar o minimo possivel.

    ResponderEliminar
  3. Igualdade é o direito de um homem ser sustentado em casa na companhia de seus filhos enquanto sua esposa morre de tanto trabalhar e, ao chegar em casa, recebe acusações, críticas, falatório frívolo, mau humor, etc. Acho que ninguém quer isso...KKKKK!

    Nem o homem escapa do serviço doméstico: há muitas coisas a fazer em casa (reparos, podas, serviços braçais, etc.) que são mais adequados a eles do que elas. Elas ficam com outras atividades mais adequadas à sua natureza física e psicológica.

    Se elas quiserem levar vida de princesa, é melhor casarem-se com um príncipe ou ficarem na casa da mamãe.

    ResponderEliminar

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem PROFANA e GROSSEIRA.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
-------------
OBS: A moderação dos comentários está activada, portanto se o teu comentário não aparecer logo, é porque ainda não foi aprovado.

ATENÇÃO: Não será aceite comentário algum que não se faça acompanhar com o nome do comentador. ("Unknown" não é nome pessoal).