sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O regresso da sexualidade pagã

By Eric Metaxas

Os progressistas sexuais alegam que estão a dar início a um "admirável mundo novo" repleto de liberdade, mas a sua "nova" moralidade é tão antiga como as montanhas.

Quantas vezes já ouviram os progressistas sexuais alegarem que aqueles de nós que defendem a moralidade sexual e o casamento tradicionais estão "do lado errado da história"? Mas como ressalva um livro recente, são os proponentes da revolução sexual que estão a abraçar uma moralidade sexual que a história deixou para trás há milénios - nas ruínas do Fórum Romano.

Sim, a civilização Ocidental está a atravessar por uma mudança cultural dramática; no espaço de alguns anos, a nossa sociedade mudou de forma fundamental o entendimento do casamento, abraçou a noção de que os homens podem-se transformar em mulheres, e está agora a promover a ideia de que homens adultos podem-se sentir à vontade para partilhar instalações sanitárias com jovens mulheres. Sem surpresa alguma, estamos também a observar esforços rumo à normalização da poligamia, pedofilia e incesto.

É precisamente em tempos como estes que temos que ter algum tipo de perspectiva histórica. E é precisamente por isso que o livro do pastor Luterano Matthew Rueger com o título de “Sexual Morality in a Christless World,” é cronologicamente apropriado. Nele, Rueger mostra como a moralidade sexual Cristã agitou o mundo pagão da Roma antiga. As noções do amor compassivo, da castidade sexual, e da fidelidade marital eram estranhos, e até chocantes para o povo dessa altura.

Citando estudiosos actuais, Rueger detalha a visão sexual do mundo Romano que durou centenas de anos. As mulheres e as crianças eram vistas como objectos sexuais; os escravos - homens e mulheres - poderiam esperar serem abusados sexualmente; a prostituição estava amplamente difundida; e o homossexualismo predatório era comum. A moralidade sexual Cristã [que limita a actividade sexual para o casamento entre um homem e uma mulher com idade para gerar filhos e filhas, cuidar do lar e ensinar os mandamentos Bíblicos à descendência] pode ter sido vista como repressiva para os licenciosos mas ela era um dom de Deus para as vítimas.

Rueger escreve que:

As alegações actuais de progressismo e avanços por via da aceitação de "visões sexuais dominantes em torno da sexualidade e do casamento [sic] homossexual" estão totalmente desinformadas.... A visão contemporânea em torno da sexualidade nada mais é que um renascimento duma visão do mundo antiga e muito menos compassiva.   

Mas ela é também o renascimento duma visão antiga e mais pobre do homem. Imaginem a reacção duma escrava pagã Romana que aprendia pela primeira vez que ela tinha valor - e não valor monetário como um bem para ser usado e descartado pelo dono - mas valor eterno visto que ela havia sido criada à Imagem de Deus.

Ou imaginem a dor de consciência sentida por um marido Romano infiel mal ele viesse a saber que Deus havia incarnado, tomado a forma dUm Homem, e que a maneira como ele cuidava do seu próprio corpo e do corpo dos outros era importante para Deus. Sem dúvida, que isto havia de ser importante.

Não podemos desviar o olhar e ignorar este renascimento profano da sexualidade pagã e da sua visão humilhante do ser humano. Mas também não podemos agitar as mãos temerosamente, ou desistir derrotados. Tal como Rueger salienta, Cristo e a Sua Igreja transformaram de maneira radical uma sexualidade mais cruel e mais caótica que a nossa.

Olhem para os crentes antigos que vieram antes de nós: Em vez de sucumbirem ou se acomodarem ao espírito da época, os novos convertidos da Igreja primitiva vieram a entender, tal como escreve Rueger, que "a moralidade Cristã fundamentava-se na pureza abrangente de Cristo e no amor auto-esvaziante... Os Cristãos já não poderiam viver como os Gregos ou como os Romanos. A sua visão do mundo e a visão que eles tinham deles mesmos eram totalmente distintas. Eles agora eram um com Cristo, de coração e alma."

Agora, escrever Rueger, a sua natureza distinta "não os irá poupar do sofrimento, mas sim convidar o sofrimento". É totalmente claro que o mesmo se aplica a nós nos dias de hoje. Será que iremos dobrar os nossos joelhos a esta renascida sexualidade pagã, ou será que iremos disponibilizar a liberdade e o plano de Deus para a sexualidade humana para um mundo que desesperadamente necessita dele?

Fonte: http://bit.ly/2seiaBU

* * * * * * *

Claro que o renascimento desta moralidade sexual pagã não é algo "orgânico" ou consequência natural dos eventos, mas sim acto consciente e planeado levado a cabo pela elite como forma de desorganizar e fragilizar as nações ocidentais. Depois de fragilizadas, e totalmente submissas (devido à sua aderência a escolhas sexuais inferiores e auto-destrutivas), a elite poderá "reinar" sobre elas como bem entender, sem se preocupar numa revolta popular por parte de quem se encontra focado no número de parceiros e parceiras sexuais é que já teve e pode vir a ter.

Por incrível que pareça, os limites que a civilização Cristã colocou no comportamento sexual (colocando de lado a sexualidade pagã), resultaram em liberdade, enquanto que os comportamentos sexuais que a civilização pós-Cristã está a promover sob a bandeira da "liberdade sexual", irão ter como consequência a perda da liberdade.
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. - João 8:34-36





6 comentários:

  1. Cristianizações exordialmente forçadas sempre geram guerras. Este Mundo (Sistema) jaz no Maligno. Nunca cristianizemos o Mundo nem o que nele há. Estas cristianizações geraram milhões de hemorragias provenientes dos Comunismos, das Cruzadas, do Império Romano, das Inquisições, do Nazismo e assim sucessivamente. Se nós quisermos saber, não somente as sexualidades extraconjugais nos são maléficas, mas também as afetividades assim, como os afagos, os amplexos, as cócegas, os euquímanos e os ósculos. Saudações físicas devem ser evitadas exordialmente por cristãos, pois elas podem esconder aparências do mal. Castidades não somente são abstinências sexuais, mas também afetivas. Todos as formas de extremismos, sejam elas para as carências ou para os excessos, são pecados, como absolutismos/relativismos, anarquias/totalitarismos, anorexias/obesidades, bradicardias/taquicardias, feminismos/machismos, globalismos/ultranacionalismos, hiperglicemias/hipoglicemias, hiperpieses/hipopieses, licenciosidades/puritanismos, oximoros/tautologias, sacrilégios/santimônias, sedentariedades/vigorexias, subpovoamentos/superpovoamentos, superagudezas ou superagudezes/supergravidades, superaquecimentos/super-resfriamentos e assim sucessivamente.

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    1. Claro, a Terra era um lugar de plena paz antes do cristianismo. PQP.

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  2. Nojo. Tarado não é gente. Por isso Moisés condenava à morte os pervertidos sexuais mas tem gente que acha isso cruel. Cruéis são os libertinos que tratam os outros como objeto, não respeitam ninguém.

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  3. Huxley já tinha previsto isso no Brave New World.

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  4. Como lidar com a degradação da sociedade?

    http://www.respondi.com.br/2015/02/como-lidar-com-degradacao-da-sociedade.html

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