Diz São Tomás:
Ao fazer esta afirmação, São Tomás afirma que nem todos os imigrantes são iguais. Todas as nações têm o direito de decidir quais os imigrantes que são benéficos - isto é, "pacíficos" - para o bem comum. Como assunto de defesa-própria, o Estado pode rejeitar aqueles elementos criminosos, traidores, inimigos e outros que ele considere prejudiciais ou "hostis para os seus cidadãos.
A segunda coisa que ele afirma é que a forma como se lida com a imigração é determinada pela Lei em ambos os tipos de imigrantes (hostis ou pacíficos). O Estado tem o direito de aplicar a sua lei.
Aqui, São Tomás reconhece o facto de que os outros irão querer visitar ou mesmo vir viver na terra por algum tempo. Tais estrangeiros merecem ser tratados com caridade, respeito e cortesia, algo que se deve dar a qualquer ser humano de boa índole. Nestes casos, a lei pode e deve proteger os estrangeiros de serem maltratados ou incomodados.
São Tomas reconhece que existirão aqueles que desejarão ficar e passar a ser cidadãos da terra onde se encontram a visitar. No entanto, São Tomás estabelece como primeira condição de aceitação o desejo de integrar totalmente na que hoje pode ser considerada a cultura e a vida da nação.
A segunda condição é que a concessão de cidadania não poderia ser imediata visto que o processo de integração demora o seu tempo; antes de mais, as pessoas têm que se adaptar à nação. Ele cita o filósofo Aristóteles como havendo dito que este processo demorava duas ou três gerações. São Tomás não dá um enquadramento temporal para esta integração, mas ele admite que pode demorar muito tempo.
O senso comum de São Tomás certamente que não é politicamente correcto mas é bem lógico. O teólogo salienta que viver numa nação é algo de complexo, que exige tempo até que se entendam os pontos que afectam a mesma. Aqueles que se encontram familiarizados com a longa história da sua nação encontram-se em melhor posição para tomar decisões a longo prazo para o seu futuro.
Como ilustração para este ponto, São Tomás de Aquinas ressalva posteriormente que os Israelitas não trataram todas as nações de igual modo, visto que as nações mais próximas deles eram mais facilmente integradas dentro da população do que aquelas mais distantes. Alguns povos hostis nunca receberam permissão para serem admitidos dentro da nação dada a sua inimizade para com os Israelitas [ed: exemplo disto são os Amalequitas].
Dito de outra forma, as regras nem sempre eram rígidas devido à existência de excepções que eram conferidas com base nas circunstâncias. No entanto, tais excepções não eram arbitrárias, mas tinham em mente o bem comum. O exemplo de Aquior descreve a cidadania conferida ao capitão e à sua família devido aos bons serviços prestados à nação de Israel.
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Estes são alguns dos pensamentos de São Tomás de Aquino em relação à imigração, e todo ele tem como base princípios Bíblicos. Torna-se claro que a imigração tem que ter duas coisas em mente: 1) a unidade da nação e 2) o bem comum da nação.
A imigração tem que ter como propósito a integração plena dos imigrantes, e não a desintegração e nem a segregação. Esta imigração não só deveria tomar como base os benefícios mas também as responsabilidades de se unir em pleno à cidadania da nação. Ao se tornar num cidadão, a pessoa torna-se, a longo prazo, parte da família mais alargada, e não se torna alguém com acções da bolsa duma companhia que busca apenas o interesse imediato e de curta duração.
Mais ainda, São Tomas ensina que a imigração tem que ter em mente o bem comum dos nativos; ela não pode sobrepujar e nem destruir a nação.
Isto explica o porquê de tantos Americanos estarem tão pouco à vontade com a entrada maciça e desproporcional de imigrantes. Tal política introduz de modo artificial uma situação que destrói os pontos comuns de união, e varre por completo a habilidade social de absorver organicamente os novos elementos para dentro da cultura unificada. Este tipo de imigração já não tem como ponto orientador o bem comum.
Uma imigração proporcional sempre foi um desenvolvimento saudável para a sociedade visto que injecta nova vida e novas qualidades para o corpo social. Mas quando ela perde a proporção e fragiliza o propósito do Estado, isso ameaça o bem-estar da nação. Quando isto acontece, a nação faria bem em seguir o conselho de São Tomas de Aquinas e os princípios Bíblicos.
A nação deve practicar a justiça e a caridade com todos, incluindo com os estrangeiros, mas acima de tudo, ela deve proteger o bem comum e a sua unidade sob o risco de , de outro modo, deixar de existir.
~ http://bit.ly/2cS2D6d
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Sobre as imigrações, devemos evitar os extremos de globalismos (internacionalismos) e de ultranacionalismos. Nações não são deusas e nunca devem ser adoradas. Ultranacionalismos são idolatrias, da mesma forma que as estatolatrias, as pedolatrias, as pianolatrias e outras. Até a Bíblia diz que todas as coisas e todas as obras, mesmo que nós nos tratemos das boas citadas nela, em excesso nos fazem muito mal, como bibliolatrias ou bibliomanias, estatolatrias, fanatismos, farisaísmos, idolatrias, iscariotismos, mimos, religiomanias, superpopulações ou superpovoamentos, ultraconservadorismos, ultranacionalismos e assim sucessivamente. Globalismos são armas satânicas para a implantação da Megatribulação. Então, aviso todos que artes, cidadanias, culturas, esportes, Estados, famílias, Igrejas, internacionalidades, nações, religiosidades e assim sucessivamente não salvam ninguém.
ResponderEliminarcomo sempre, muito fala e nada diz.
EliminarCaro Direita, quem nada diz é Vossa Senhoria, pois Vossa Senhoria atentamente não leu meu comentário e não o analisou. Eu não falei dos nacionalismos moderados, mas dos exagerados, chamados de "ultranacionalismos". Citar-lhe-ei dois exemplos de ultranacionalismos, como o Fascismo Italiano e o Nazismo Alemão. Os Comunismos são internacionalistas e os Fascismos e os Nazismos ultranacionalistas. Então, nós, Cidadãos Nacionais, somos constitucionalmente centristas dum modo geral, podendo ser ou centro-esquerdistas ou centro-direitistas, pois não nos posicionamos em nenhuns extremos, pois tudo em excesso nos faz mal.
EliminarEu não sou a favor de nada que seja exagerado (para utilizar o seu adjectivo)mas parece-me que esses "fascismos" do século XX foram uma resposta ao globalismo/internacionalismo que(planeado anteriormente)já estava em expansão.Tanto estava em Expansão que o mundo está como podemos ver e os Estados soberanos são cada vez mais frágeis.Aqui https://www.youtube.com/watch?v=G4LBioq6KkM
EliminarOnde já vai o delírio ideológico...
ResponderEliminarCristo não reconheceu fronteiras...
Por isso é que Ele não fazia distinção entre os Israelitas e os Romanos.
EliminarJesus, ouvindo isto, admirou-se e disse aos que O acompanhavam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei tamanha fé. - Mateus 8:10
E dai, talvez não......
nacionalismo/conservadorismo é da natureza humana ,é o normal ,o comum,não se caractetiza como ideologia.
EliminarA coisa mais natural do mundo é defender o que é teu da influência maligna. A noção de que há uma superioridade moral no internacionalismo e/ou no globalismo é falsa, e nada mais é que uma manobra política proveniente da (((elite))) não-Europeia.
EliminarNacionalismo é a condição normal e orgânica de qualquer país.
Sim ,tanto que as raças e subraças(etnias) surgiram naturalmente assim como os estados naçoes.
Eliminaroff: É o holandes um povo em vias de extinção ?
ResponderEliminarSegundo dados do governo indonesio há 1 milhao e 800 mil pessoas de origem indonesia vivendo na Holanda ,cujo a populaçao é de 17 milhoes de habitantes.
https://en.wikipedia.org/wiki/Indonesians
http://swa.co.id/swa/business-strategy/ada-18-juta-diaspora-indonesia-di-belanda-ini-komposisinya
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Porem ,o governo mentiroso da holanda diz que o total de indonesios na holanda nao passa de 350 mil.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Netherlands
Os autores da Bíblia (e não os seus exegetas...), eles mesmo pertenciam a tribos nómadas, cuja migração era o seu modo de vida...
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