quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (3ª Parte)

Por Angry Harry.

3ª Parte dum artigo iniciado aqui.

Para além disso, se olharmos para a imagem geral que tem emergido durante últimas décadas, duas coisas tornam-se claras:

* Primeiro: as motivações dos funcionários governamentais nesta área pouco têm a ver com o aumento do bem estar das pessoas. Pelo contrário, as suas motivações têm sido frequentemente maliciosas, e elas têm muito a ver com o facto deles buscarem, de alguma forma, servirem-se a eles mesmos causando "desarmonia", com a frase "divide e impera" a encapsular muito do que tem acontecido. 

(De facto, tudo o que temos que fazer é olhar para as últimas 4 décadas e olhar para a forma como os governos ocidentais têm estado na linha da frente no encorajamento das famílias sem pai - e, desde logo, na linha da frente do encorajamento dos consequentes problemas sociais mencionados em cima - para vermos o quão maliciosos eles têm sido.)

* Segundo: os governos ocidentais hoje em dia são tão gigantescos (empregando directamente ou indirectamente cerca de 20% da população total) que os funcionários governamentais representam hoje em dia a maior força política em favor do "governo inchado", que, essencialmente, significa governo esquerdista. Consequentemente, nós já não vivemos em "democracias".

Por exemplo: quando os políticos esquerdistas Americanos tais como Joe Biden entregam milhares de milhões de dólares para grupos como a VAWA, ele não está só a entregar enormes quantidades de dinheiro público a serviços que [alegadamente] prestam ajuda às vítimas de violência doméstica; ele está, de facto, a dar este dinheiro a grupos enormes de funcionários do governo espalhados por toda a América cujos empregos e pensões dependem do seu dinheiro, e que irão, sem surpresa algum, dar o seu apoio político Joe Biden.

E, obviamente, há milhões de outros funcionários do governo (professores, assistentes sociais, académicos, etc) que irão também dar o seu apoio ao governo esquerda exactamente pelos mesmos motivos egoístas.

(Como exemplo disto, muitos académicos que dependem do financiamento governamental irão propagandear evidencias em favor do ponto de vista do governo, ou então o seu financiamento será cortado.)

E, igualmente importante, estes milhões de funcionários irão disponibilizar e promover propaganda política que está criada para lhes servir, e actualmente esses funcionários estão tão impregnados em quase todas as áreas da vida que a sua propaganda propaga-se para a mente da população a partir de quase todas as fontes de informação - até mesma das escolas. 

(Mais ainda, obviamente, muitos milhares de milhões destes dólares vai directamente para algum tipo de assistência social, garantindo assim que milhões de pessoas que beneficiam com isto votem em governos esquerdistas.)

A consequência disto é que hoje em dia a população está fortemente infectada com a visão de que as políticas que promovem governos maiores e mais poderosos são as melhores políticas para as pessoas; devido a isto, e sem surpresa, as pessoas tendem a votar nelas. Mas as pessoas estão a ser enganadas porque não lhes estão a dizer a verdade.

Eles estão a ser inundadas com propaganda proveniente de muitas entidades que só olham para o bem próprio, e as evidências de que estas entidades lhes estão a enganar em numerosas frentes são imensas e irrefutáveis.

Mas quem é que pode fazer frente a esta besta enorme que é o governo - este organismo egoísta? Afinal de contas, o governo tem centenas de milhares de milhões de dólares à sua disposição - todos os anos -, vastos impérios burocráticos que todos os anos invadem todas as áreas da nossa vida, e milhões de pessoas organizadas a trabalhar em prol disto. Para além disso, é governo quem faz as leis.

Portanto, quem é que pode competir com ele? E quem é que pode competir com os enormes recursos que o governo tem para "discutir os tópicos" aos mesmo tempo que avança com um ponto de vista particular? Não há outra organismo que se chega perto para competir com esta besta governamental. 

[ed: A Igreja Católica tem um alcance mundial poderoso, atingindo a alma de milhões de fiéis prontos a dar a vida por ela, e é por isso que os globalistas estão tão interessados e desacreditá-la com "escândalos" e factóides pseudo-históricos sobre a Idade Média e a Inquisição].

Há 100 anos atrás os governos eram de factos mais limitados quando comparados com os de hoje. E, falando de forma geral, a direita representava os ricos e os poderosos  industrialistas e homens de negócio sempre em crescimento, enquanto que a esquerda representava as pessoas comuns e os empobrecidos.

Aquelas pessoas que se encontravam à direita consideravam que as pessoas seriam melhor servidas permitindo que tivessem a liberdade para gerar empregos, riqueza e poder, enquanto que aqueles que se encontram à esquerda defendiam que o governo deveria intervir de forma mais directa, e mais frequentemente, como forma de ajudar os mais necessitados.

Traduzido para os mundo de hoje, isto pode ser descrito de forma bem lata como as grandes e poderosas empresas a serem representadas por aqueles que se encontram à direita, e as pessoas comuns representadas por aqueles que estão à esquerda.


Mas os tempos mudaram dramaticamente desde esses dias idos, e hoje em dia há um novo jogador no campo: o governo em si.


E este novo interveniente é muito mais poderoso que o "grande negócio" e que as "pessoas comuns" - e de longe.

De facto, não só este novo jogador tem o poder muscular, o poder organizacional, o poder financeiro, e o poder legar de ter o que quer, como tem o poder da propaganda para convencer as pessoas em favor do seu ponto de vista. E é totalmente claro que este novo interveniente está a usar este poder enorme para se servir a ele mesmo.

Para se ver isso, basta ver como os governos do ocidente cresceram nos últimos 100 anos - ou mesmo nos últimos 10 anos. Observem o crescente aumento dos impostos. Observem o crescente número de pessoas empregues pelo governo. Observem as milhares e milhares de leis, regulações, restrições e directrizes que são anualmente impostas pelos governos ocidentais ao seu próprio povo.

Estes governos crescem e crescem - e não só em termos de dimensão, mas também em termos de poder e de riqueza. E eles estão-se a infiltrar em todos os aspectos da vida das pessoas: controlando, monitorizando, regulamentando, dirigindo, estipulando, coagindo - sempre a um ritmo crescente.

Mas quem é que os pode parar? Por exemplo, quem é que pode competir com os milhares de milhões de dólares que os Joe Bindens esquerdistas do mundo entregam a causas esquerdistas, empregos esquerdistas, benefícios esquerdistas, e, desde lodo, em favor da propaganda esquerdista e os votos esquerdistas em prol dum governo ainda maior?

Quem é que tem o dinheiro para competir com isto? Ninguém, e nenhuma organização tem a esperança de competir com isto. De facto, e como exemplo, apesar dos Americanos serem conhecidos no mundo pela sua crença maníaca num governo limitado e na liberdade individual, isto não tem impedido o governo federal de ter crescido e crescido, e de ter, de facto, marchado sobre eles.

E o motivo por trás disto é que os governos do ocidente ficaram demasiado poderosos.

Mas quem é que pode ficar surpreendido com este facto, dado que milhões de funcionários do governo, tendo enormes recursos e milhares de recipientes, tende a promover os seus próprios interesses e não os interesses do "grande negócio" e nem "das pessoas comuns"?

[Continua na 4ª Parte]



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