domingo, 21 de junho de 2015

Christine Damon descobre que o feminismo é uma farsa

Por Christine Damon

Eu não sou a mulher típica que vemos por aí a postar fotos e a declarar que não precisa do feminismo. Eu considerei-me feminista durante 30 anos. Tal como a maior parte das mulheres que se considera feminista, eu não li literatura feminista e nem tomei parte dos cursos de estudos femininos. Eu apenas acreditava que o feminismo se centrava na igualdade. Eu acreditava, e ainda acredito, que as mulheres são tão inteligentes e tão capazes como os homens, e como tal, elas deveriam ter os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. Eu pensava que isso era o feminismo.

Eu estava enganada.

Em Junho de 2013, o meu meu namorado estava a conduzir para casa, quando foi parado pela polícia de Ashland Police, acusado de violação, algemado e levado para uma   prisão de segurança máxima para violadores em Jackson County Jail com uma fiança no valor de 1 milhão de dólares. Parece que já havia existido um juri secreto que o havia acusado com base em nada mais que o testemunho da acusadora.

Eu estava totalmente ciente das alegações. A (agora) ex-esposa do pai do meu namorado, a Lisa, uma mulher com problemas mentais e com um histórico de falsas alegações de violação, planeava punir o pai do meu namorado. Parece que o juiz que mediou o seu divórcio já havia rejeitado as suas alegações contra o seu ex-marido de que este havia abusado sexualmente os chihuahuas. Agora, ele havia tomado a decisão de perseguir o Greg como forma de punir o seu pai. Ela havia dito a uma amiga que se el não "ficasse com a casa, o barco e os cães no divórcio" ela haveria de "destruir" a vida do pai do Greg alegando que ele a havia violado.

Eu entrei em acção. Depois de alertar as pessoas do meu emprego da minha situação, conduzi até a casa como forma de começar a fazer chamadas. Um erro terrível havia sido feito. Pensei que eu poderia dar-lhes a informação correcta, e o Greg seria colocado em liberdade.

Eu estava enganada.

Primeiro, o que eu fiquei a saber foi que a polícia não havia feito qualquer investigação. Quando o Greg ficou a saber do que a Lisa estava a alegar, ele contactou imediatamente a polícia. Eles demoraram semanas para voltar a entrar em contacto com ele. Ele foi até à polícia e disse ao detective responsável o que havia e não havia acontecido. Eles nunca tinham tido qualquer relação sexual - consensual ou não. O Greg deu-lhes uma lista de testemunhas e informou o detectiva da doença mental dela, para além do facto dela esta numa lista de drogas psiquiátricas. Nenhuma testemunha foi contactada.

Como é que uma coisa destas aconteceu? Como é que um homem totalmente inocente, com um registo absolutamente limpo, e o facto de não haver qualquer tipo de evidência de que algum tipo de crime havia sido cometido, acaba por ser lançado na prisão com uma fiança tão grande? Nós pensávamos que isto era o resultado duma incompetência total.

Nós estávamos errados.

Parece que o Ashland Police Department estava a colocar em práctica um novo programa. O mesmo tinha o nome de You Have Options, e é amplamente celebrado e implementado um pouco por todas as forças polícias do país. Segundo este programa, a polícia age mais como conselheiros pós-violação do que detectives. Eles aceitam cegamente o que a acusadora diz, deixam que ela decida quão profunda a investigação pode ser - e quando há investigação.

Eles permitem também que a acusadora decida se as testemunhas podem ou o acusado podem ser entrevistados ou informados das acusações. Se por acaso o pai do Greg não o tivesse alertado do que estava a acontecer, é bem provável que ele só viesse a saber da causa depois de ter sido preso.

Na semana seguinte àquela em que a Greg foi preso, eu levei a cabo a investigação que deveria ter sido levada a cabo pela polícia. Descobri a filha da Lisa, que estava disposta a testemunhar em favor da defesa do Greg reportando as múltiplas falsas acusações de Lisa. Consegui estabelecer que a Lisa nem estava no mesmo estado que o Greg na altura em que ela disse que a violação havia acontecido (dois anos antes) e obtive uma carta duma amiga da Lisa onde ela dizia que a Lisa havia premeditado a falsa alegação como forma de punir o pai do Greg se por acaso ela não obtivesse o que ela queria aquando do divórcio.

Encontrei imensas provas em favor da defesa, e dei-as à polícia. Para tornar as coisas piores, nessa primeira semana fui despedida do meu emprego que tanto amava, e nenhuma explicação me foi dada. Mas tudo isto valeria a pena se conseguisse tirar o Greg daquele lugar terrível. O detective fez um relatório e entregou-o ao DA, que rapidamente o ignorou.

Parece que o estado de Oregon tem excepções em relação ao diz-que-disse que permite que, se por acaso não houver mais nenhuma evidência e se não houver motivos para se colocar em causa o testemunho da acusadora, o acusação por motivos de violação permaneça tendo como base nada mais que o testemunho da acusadora.

Ao não levar a cabo um investigação, a polícia conseguiu evitar todas as evidências e todos motivos para colocar em causa as alegações dela. E como uma rede de salvação para a DA, se por acaso eles estiverem totalmente errados e destruírem a vida dum inocente, o DA ["District Atorney" = promotor] consegue que um grande-júri lhes dê imunidade. Isto é uma receita para o desastre e não para a responsabilização.

Felizmente que o Greg teve uma defensora pública. Ela descobriu o facto da Lisa já ter alegado que Greg a andava a abusar há anos, e tudo isto encontrava-se no relatório psiquiátrico. A polícia havia pedido o tal relatório, e o DA ainda estava à espera dele.

Quando o relatório finalmente chegou, 53 dias depois do Greg  ter sido preso e um dia antes da selecção do júri, não houve qualquer menção a isto. Lisa havia mentido para um grande-juri, um crime. As acusações foram "rejeitadas no interesse da justiça". Greg  foi libertado e eu voltei a tê-lo em casa.

Foi por esta altura que o momento de aprendizagem começou. Por esta altura, eu ainda acreditava que o feminismo centrava-se na igualdade. Se por acaso as feministas soubessem que estas coisas estavam a acontecer, também elas ficariam preocupadas.

Mais uma vez, eu estava enganada.

As feministas pediram que nós não avançássemos com a história. Elas não queriam que as outras mulheres se sentissem desencorajadas para avançar com acusações de violação. O DA escolheu não acusar a Lisa, declarando que "Tal como Hartley está inocente sob a lei devido às suas protecções constitucionais, a mesma presunção de inocência aplica-se à acusadora....(....) Como é que o poderíamos provar? Não houve nenhuma confissão e nem nenhuma retratação.”

Portanto, a única forma deles tomarem isso como uma falsa acusação é se a acusada se retratar e confessar o crime? Neste caso, a única evidência de que alguma vez chegou a ocorrer um crime foi o facto dela dar entrada a uma falsa alegação e cometer perjúrio perante o grão-juri.

Não é de admirar que que se alegue que as falsas alegações de violação são raras. O que é raro é o facto das mulheres admitirem que elas acusaram um homem inocente.

Aparentemente, é suposto nós voltarmos para casa e avançarmos como se nada tivesse acontecido. É suposto fingirmos que isto não aconteceu. O estado, a cidade, e a polícia, recusam-se a admitir o que aconteceu. Não foi culpa deles. Não haveria de acontecer justiça. Pelo menos a Rolling Stone admitiu o seu erro e pediu desculpas. Nós não somos nem capazes de os fazer reconhecer que nós existimos.

Foquei-me nas redes sociais como uma tempestade. Certamente que as boas pessoas do Huffington Post, Raw Story, Salon, e outras se iriam preocupar com o que estava a acontecer. As falsas acusações de violação não só são horríveis para o acusado, como fazem com que as vítimas de violação obtenham justiça. A resposta que obtive foi a de ser qualificada de traidora do meu género, ouvir que estava a internalizar a minha misoginia. As coisas ficaram tão más que uma feminista ameaçou destruir a minha vida e entrar em contacto com o meu patrão. A piada voltou-se contra ela porque eu não tinha emprego.

A maior parte das feministas que se deu ao trabalho de ouvir, voltou mais tarde com ameaças. O meu namorado tinha que aprender a se controlar. Eu disse que ele não tinha feito nada de mal. Elas não me ouviam. As feministas repetem a mentira de que as falsas acusações de violação são raras com frequência suficiente de modo a que elas começam cegamente a acreditar nisso.

Mesmo em casos que uma jornalista feminista usa como forma de provar a existência duma crise de violações acabam por reportar que são falsas acusações de violação, elas continuar a acreditar na acusadora, apesar das evidências de que ela está a mentir, ou então alegam que pelos menos elas "atraíram a atenção para o problema".

Elas estão tão cegas que nem são capazes de admitir que um crime com vítimas de verdade ocorreu.

A narrativa comum entre as feministas é de que as mulheres nunca mentem em relação a uma violação. Elas acusam as pessoas que colocam em causa a veracidade dessas alegações de "culpar a vítima". Houve alguns protestos recentes em Berkley e na Ohio University contra o acto de conferir ao acusado um processo devido. Estas feministas acreditam que, como as mulheres nunca mentem em relação à uma violação, então nós temos que assumir que todos os acusados são culpados. Não há a mínima preocupação com o facto de vidas inocentes poderem estar a ser destruídas.

Quando a Rolling Stone veio a público com um pedido de desculpas num artigo relativo ao que ocorro no UVA Gang Rape, que também acabou por ser uma falsa acusação de violação, houve uma indignação enorme um pouco por todo o lado. As feministas não estavam zangadas com o facto dum homem inocente ter sido erradamente acusado de violação, e ver a sua reputação destruída.

Elas não estavam zangadas com o facto duma mulher ter cometido o crime de falsa alegação. Elas estavam zangadas com o facto da Rolling Stone ter seguido esta narrativa e inadvertidamente ter descoberto o facto de, por vezes, as mulheres mentirem em relação à violação.

O facto de terem existido vítimas reais duma falsa acusação nem chega a ser mencionado. Não só elas não se preocupam com as vítimas duma falsa acusação de violação, como se recusam a admitir que elas existem. Felizmente que uma publicação mensal local estava disposta a publicar o nosso pesadelo, escrevendo uma história espantosa, mas as pessoas que se encontram para além do nosso vale têm que saber.

O programa You Have Option foi avançado para outros estados, e foi finalista do prémio Webber Seavey para Quality in Law Enforcement. A Senadora Kirsten Gillibrand estava a promovê-lo no Congresso como uma solução para a crise em torno da violação, e estava a usá-lo como um modelo para o programa Campus Accountability & Safety Act (CASA).

Escrevi artigos e cartas para todas os meios de comunicação cujos contactos eu consegui encontrar - desde a DemocracyNow até à FOX news. Nenhuma delas estava interessada em cobrir esta história. Como é que eles podem alegar que as falsas acusações de violação são raras quando eles se recusam a reportá-las?

A pergunta principal que todos nós deveríamos estar a fazer é, se por acaso há uma crise de violações e se as falsas acusações de violação são tão raras, porque é que estes jornalistas que estõ determinados a expor a tal crise de violações acabam por expor as falsas acusações de violação e nem parecem capazes de encontrar uma violação
genuína?

O que eu aprendi nesses primeiros meses é que o feminismo não está interessado na igualdade. O feminismo é uma ideologia profundamente desonesta que avança com estudos desonestos criados com o propósito de gerar os resultados que elas querem. As feministas atacam qualquer pessoa que saliente a hipocrisia e os falhanços do feminismo.

O feminismo não se preocupa com a verdade, e nem se preocupam minimamente com as injustiças sofridas pelas pessoas falsamente acusadas de violação ao mesmo tempo que afirmam que também estão a militar pelos direitos dos homens,

Eu sou uma mulher forte e inteligente que milita em prol da igualdade. Eu tenho formação, sou de meia-idade, com pernas peludas, liberal, e hippy. Eu pensava que eu era uma feminista. Enganei-me.

Esta é uma história com a qual eu penso algumas pessoas se podem identificar. É preciso que as pessoas tenham sempre em mente que isto pode acontecer com qualquer pessoa no momento em que a relação chega ao fim. E, como se pode ver no caso de cima, por vezes nem é preciso estar casado com a pessoa acusadora para que isto aconteça.

- http://wp.me/p5KuUR-2L

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4 comentários:

  1. "Eu considerei-me feminista durante 30 anos."

    Resumindo tudo. Ela tem uns 40 a 50 anos. Não é de surprender que tenha se visto obrigada a afrouxar um pouco o nivel do enchemento de Saco. Caso contrario Ela não conseguiria arranjar nem mesmo o beta salvador de coroas decreptas que conseguiu arranjar.

    Mulher nova e bonita so vira feminista a custa de muita lavagem cerebral.

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  2. Mais sobre a terra que ainda é por alguma razão chamada de Suécia.

    http://www.returnofkings.com/65984/a-brief-introduction-to-the-country-formally-known-as-sweden

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  3. Ei, uma coisa extremamente importante ocorreu. Foi lançada a tradução de The Way of Men, de Jack Donovan.

    http://www.jack-donovan.com/axis/2015/06/o-codigo-dos-homens/


    Você sabe quem é este cara e a importância deste livro para o futuro mundo vindouro?

    Não!

    Você é mesmo uma tristeza...

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  4. Aos "donos da humanidade" só interessa fazer zona na zona do agrião! As Leis e os Órgãos, moldados pelos marionetes de amebas, só fazem atender e beneficiar aos tortos com o óbvio objetivo de dividir.
    Ainda bem que existem pessoas feitas de nobres ligas!

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