Por Jonathan Taylor
As feministas e os seus aliados ideológicos frequentemente rejeitam e
trivializam as experiências dos homens que são falsamente acusados de
violação, alegando que "só 2% das acusações de violação são falsas - a
mesma percentagem de falsas acusações para os outros crimes". Eles
invocam também esta alegação como forma de racionalizar
a
erosão do tratamento justo através do sistema judicial
- especialmente no mundo académico, onde os estudantes masculinos são
efectivamente culpados até que consigam provar a sua inocência.
A alegação em torno dos 2% é mais do que um dado incorrecto; é uma
mentira. Existem evidências substanciais que - tomadas como um todo -
confirmam o facto das falsas acusações de violação ocorrerem mais
frequentemente que as falsas acusações de outros crimes. Dadas as
falhas inerentes na métrica do comportamento criminólogo, a taxa de
falsas acusações de violação não podem ser ditadas por apenas um
critério individual. Em vez disso, temos que triangular vários
múltiplos factores.
Dez desses factores são listados mais em baixo. Este é um
post-compilação ao estilo da AVFMS
[A Voice For Male Students] repleto
de citações referenciadas. Que ele seja um recurso para alguém
interessado em alertar as pessoas para o problema das falsas acusações,
e que ele sirva para colocar em causa as pessoas que repetem a mentira
de que só 2% das alegações e violação são falsas.
Os Motivos.
1.
Peritos a trabalhar nas trincheiras
do sistema judicial criminal reportam que, à luz da sua experiência, as
falsas acusações de violação são muito mais elevadas.
Os profissionais da justiça criminal têm o poder para investigar a
violação com um grau de exactidão maior que os académicos. Estes
últimos frequentemente dependem de pesquisas de opinião para os dados
criminológicos, que normalmente envolvem nada mais que pegar nas
respostas dos inquiridos às suas questões (muitas dessas questões são
feitas com o propósito de levar as pessoas a responder duma forma
específica) e considerar isso como algo precioso.
Para além disso, os académicos evitam levar a cabo uma investigação
independente ao local do crime, analisar as declarações das
testemunhas,
cruzar estas declarações com as declarações da acusadora, entrevistar
o acusado, e assim por adiante. Os profissionais da justiça criminal
fazem isto tudo, e como tal, a sua experiência não pode ser tomada de
ânimo leve (algo que é especialmente verdade quanto mais experientes
forem os profissionais de justiça criminal). Tomemos como exemplo as
palavras de Craig Silverman,
veterano Procurador de crimes sexuais:
Durante
mais de 16 anos, fui um Promotor de justiça implacável, havendo
construído a minha reputação acusando de modo vigoroso os violadores.
Não conheço outro Promotor do Colorado que tenha colocado tantos
violadores na cadeia como eu coloquei durante a minha carreira no
Ministério Público. Várias dúzias de violadores estão actualmente a
cumprir milhares de anos de cadeia devido aos meus esforços.
No entanto, durante o meu tempo
como Promotor com uma carreira construída com base em decisões que
levaram ao encerramento de casos, fiquei surpreendido com o número de
falsas acusações de violação que foram reportadas ao Departamento
Policial de Denver. Isto foi algo surpreendente para mim. Vocês têm
mesmo que ver para crer.
Qualquer investigar de crimes
sexuais, veterano e honesto, irá dizer que a violação é um dos mais
comuns crimes falsamente reportados que existe. Um oficial de comando
da unidade de agressão sexual da Polícia de Denver disse-me
recentemente que o número de falsas acusações de violação chega aos
45%. Estudos objectivos confirmaram isto mesmo. Vejam o estudo de nove
anos do Professor Kanin publicado em 1994 concluindo que mais de 40%
das alegações de violação são falsas.
As declarações feitas em cima são
heresia para serem ditas em públicos por parte de muitos Promotores
politicamente correctos. Isto é especialmente verdade se eles querem
manter uma boa relação com a comunidade que olha pelos direitos da
vítima. [1]
Note-se que não só Silverman diz que as falsas acusações são coisas comuns, como diz que
existe uma cultura que reprime as pessoas que se atrevem a vocalizar
esta verdade inconveniente. Frequentemente, quando a polícia ou os
promotores falam a verdade em torno da taxa das falsas acusações, as
feministas e os grupos de interesse relacionados exigem que eles se
submetam a "treino de sensibilidade".
O que isto significa é que eles têm que ser intimidados, agredidos até
à submissão, ameaçados, e coagidos a pedir desculpas por afirmar uma
verdade inconveniente. Estes grupos tendem também a propor definições
da palavra "violação" que se encontram em oposição às definições legais
e que estão totalmente desligadas da forma como os crimes são
investigados.
No entanto, apesar disto, a polícia irá ocasionalmente exibir franqueza espontânea. Depois de investigar a alegação duma mulher que se revelou
falsa, o Capitão Randy Lewis do Departamento Policial de Rexburg disse
aos repórteres que "isto é algo com
acontece com frequência” [2]. Depois duma investigação
semelhante, a Capitã Lynn Mitchell disse o seguinte:
A violação é um
crime feio e violento, um que as forças policiais e a comunidade levam
muito a sério. No entanto, existem muitas alegações fraudulentas de
violação todos os anos. [3].
Depois duma mulher acusar falsamente um homem de violação em Orlando,
Flórida, a polícia local disse aos repórteres noticiários que as falsas
acusações "atingiram
níveis epidémicos" [4]. Eles fizeram então a questão de pedir à
comunidade que parasse de fazer tantas falsas acusações de violação
visto que as mesmas estavam a drenar os recursos do sistema de justiça
criminal. [5]
A Sargenta Sandra Tomeo, do Departamento de Polícia de Plano, disse que
as repórteres do Plano Star Courier que
as falsa acusações de violação eram "ocorrência comum",
citando números que indicam que ~47% das acusações de violação feitas à
polícia de Plano, Texas, eram claramente falsas. [6].
Falando para o Warrington Guardian,
o detective Dougie Shaw afirmou:
Nós
temos cerca de quatro ou cinco
alegações de violação todo os fins de semana, mas um largo número de
queixas revela-se como sendo algo mais, com algumas pessoas a não
pensarem nas consequências duma falsa alegação de violação. Mas nós
sempre levamos a sério todas as acusações de violação e fazemos tudo o
que podemos para recolher as evidências.
Durante a maior parte dos
fins-de-semana nós temos também alegações de
alguém dizer que a sua bebida foi adulterada com rohypnol [medicamento sedativo
potente] - ao mesmo tempo que os casos onde as mulheres foram
realmente drogadas são extremamente raros. Na realidade, nós temos um
número significativamente inferior de violações legítimas do que o
número de casos reportados, e como tal, é importante considerar a
percentagem de alegações bona fide quando se analisam as estatísticas
em torno das condenações, que parecem ser bem inferiores porque eles
englobam todas as alegações. [7]
Barbara
C. Johnson, antiga advogada com cerca de 20 anos de experiência,
e conselheira do Massachusetts Bar
Association’s Bicentennial Committee, descreve também a taxa das
falsas acusações como sendo excessivamente elevada no seu livro "Behind the Black Robes: Failed Justice"
[10].
2. As
falsas alegações de violação são feitas por uma gama de motivos muito
mais alargada que as falsas acusações dos outros crimes.
A natureza das falsas acusações é diferente da natureza das falsas
acusações dos outros crimes duma forma que facilita de modo distinto as
falsas alegações de violação. Acusar alguém de violação não requer
virtualmente qualquer tipo de prova física, e devido a isto, as
mentiras em torno da violação podem ser lançadas por vários motivos.
Por
vezes, grupos inteiros de homens são falsamente acusados, que foi o que
aconteceu Duke [11] e na
Universidade
Hostra. Embora ambos os casos tenham recebido publicidade e tenham
sido acompanhados pelo público, nenhumas das falsas acusadoras foi
acusada pelo sistema judicial. Uma mulher acusou um homem de violação
porque
ele esqueceu-se do nome dela.
Quando
foi a última vez que alguém ouviste alguém a ser falsamente acusado de
assassinato por tal gama vasta de motivos?
3. As
falsas acusações de violação raramente são punidas, o que retira o
desencorajativo às falsas acusadoras
Porque é que as pessoas fazem coisas más? Frequentemente é porque
podem. A ausência da lei e dos agentes que aplicam a lei tende a
encorajar os corruptos, e a corromper os bons.
Oiçam este excerto da minha entrevista
de
Abril de 2012 com a A&M-Commerce’s
Title IX Coordinator, Michele Vieira, em torno da
sistemática falta de castigo às falsas acusadoras do mundo académico.
Não se esqueçam que o
Title IX
Coordinator é a pessoa que, juntamente com o pessoal do
Dean
of Students/Student Affairs, investiga as acusações de
má-conduta sexual nas universidades.
Nem em casos que recebem um elevado grau de atenção pública as falsas
acusadoras são acusadas. No infame caso da falsa acusadora
Crystal Mangum no caso de 2006, na
Universidade Duke lacrosse, a falsa acusadora não foi acusada de nada
apesar das sobrepujantes evidências de que ela mentiu.
Esta
fonte noticiosa fala
dum mulher que evitou a prisão apesar de fazer não uma, não duas, mas
oito falsas acusações de violação [8]. Outra mulher foi finalmente
colocada na prisão devido a uma falsa acusação de violação, mas só
porque era a terceira vez [9].
Na Universidade
Hofstra,
Danmell Ndonye
falsamente acusou cinco homens de a terem violado em grupo como álibi
para o namorado dela, depois dela ter tido relações sexuais
consentidas com vários homens na
casa de banho. Embora um dos jovens tenha gravado o incidente com o seu
telemóvel e ter provado que ela mentiu,
ela
nunca foi acusada de crime algum.
Mesmo quando a polícia admite a elevada taxa de falsas acusações (tal
como documentei no princípio de post), as falsas acusadores não são
acusadas. E quando elas são acusadas, com frequência a acusação
baseia-se no mau uso dos recursos policiais ou na destruição da
credibilidade das vítimas de violação, e não porque elas causaram a que
os homens passassem por um inferno.
O que é que a ausência de menção alguma aos danos causados aos homens
falsamente acusados - nas raras ocasiões em que as falsas acusações são
punidas - nos diz do quanto que a sociedade valoriza a humanidade?
4.
Numerosos estudos concluíram que as falsas acusações de violação são
significativamente mais elevados que as falsas acusações de outros
crimes.
Todas as pesquisas têm falhas - maiores ou menores - e as pesquisas em
torno das falsas acusações de violação não são excepção. No entanto, as
pesquisas que já temos são perturbadoras. O
Dr.
Eugene Kanin é um sociólogo aposentado da Universidade de
Perdue. Como um feminista primordial, ele foi pioneiro e promoveu o
estudo do conceito com o nome de "date rape".
Durante os anos 90
ele
foi autor dum estudo em
torno do predomínio das falsas acusações de violação, que concluiu que
41% das acusadoras - que foram, de facto, todas as acusações que foram
feitas a um departamento policial duma pequena área metropolitana
durante um período de 10 anos - eram falsas.
Os motivos primários que ele citou por trás das falsas acusações foram
"disponibilizar um
álibi, buscar vingança, e obter simpatia e atenção." Isto é
consistente com a cobertura mediática de muitas falsas acusações de
violação, tal como mencionado na secção 3 mais em cima. Aqueles que
lançam críticas ao estudo normalmente tentam distrair os outros das
implicações dos dados, apontando para elementos irrelevantes do estudo.
Por exemplo, os críticos irão salientar o facto de testes de polígrafo
terem sido administrados às acusadores, como se isto tivesse algum
impacto nos dados, sem no entanto mencionar que tais testes foram
também administrados aos acusados.
Os criticos de Kanin irão também frequentemente ignorar a evidência
mais poderosa do estudo: A polícia só levou em consideração a acusação
falsas depois das próprias acusadoras o admitirem durante o caso. Dado
que muito provavelmente houve numerosas falsas acusadoras que não
alteraram a sua história, isto significa que os 41% apurados são na
realidade o mínimo, e que a percentagem real pode ser muito maior.
O estudo de Kanin é também citado por profissionais da justiça criminal
como sendo consistente com as suas experiências, tais como o
Promotor-público Craig Silverman já citado neste artigo. No
entanto, este não é o único estudo; o Dr. Charles McDowel investigou
também as falsas alegações que decorreram no mundo militar. Eis o que
ele apurou:
Uma análise a 556
acusações de violação reportadas contra o pessoal da Air Force apurou que 27% das
mulheres retrataram-se mais tarde. Foi então que foram desenvolvidos 25
critérios tendo como base o perfil dessas mulheres, sendo
posteriormente submetidos a três revisores independentes para que eles
analisassem os casos restantes. Se os três revisores qualificassem uma
alegação como falsa, então a acusação era categorizada como falsa.
Como resultado,
60% de todas as alegações foram apuradas como falsas. De todas as
mulheres que mais tarde se retrataram, muitas só admitiram que alegação
era falsa depois de terem sido submetidas a um teste de polígrafo.
Outras admitiram depois de falhado durante o teste de polígrafo.[12].
Embora o elemento mais problemático destes estudos seja a forma de
determinar o quão representativas estas amostras são da população geral
das acusadoras, as implicações ds dados são perturbadores, até mesmo se
forem interpretados de forma caridosa em favor das acusadoras. Se a
taxa média das falsas acusações de outros crimes é de mais ou menos de
2%, o que é que significa quando é generoso afirmar que as taxas de
falsas acusações de violação são pelo menos dez vezes mais elevadas, e
talvez mais elevadas ainda?
Um relatório de 1996 emitido pelo Departamento de Justiça reportou que
"em cerca de 25% dos casos de agressão sexual referenciados ao FBI.....
o suspeito primário havia sido excluído devido a testes forenses ao
ADN" [23]. Dito de outra forma, o ADN encontrado na acusadora não
estava de acordo com o acusado. É possível (mas pouco provável na
maioria dos casos) que a discrepância no ADN seja o resultado de uma
má-identificação e que a violação realmente tenha acontecido. No
entanto, segundo nos dizem as feministas, a maior parte das violações
não envolvem estranhos a aparecerem dos arbustos, mas sim cometidos por
pessoas que a vítima conhecia.
É importante lembrar que estes números só representam os casos que
foram referidos ao FBI - algo limitador. No entanto, temos também que
levar em conta que mesmo que houve uma equivalência no ADN, isso
não provaria que a violação aconteceu, mas sim que um relacionamento
sexual ocorreu. Um significativo número de acusações que envolvem
ADN idêntico são também falsas, significando que mais que 25% dos
casos referenciados ao FBI em 1996 (no relatório do Departamento de
Justiça) eram falsas acusações.
5. Os "estudos académicos" que "provam"
que as falsas acusações de violação são cerca de 2% de todas as
acusações de violação são pouco mais que uma fraude intelectual sem
base alguma em investigações genuínas.
Tal como
Edward Greer, J.D. sdeclara
no Loyola
of Los Angeles Law Review,
“nenhum estudo
foi alguma vez publicado que disponibilize uma base evidencial para a
tese dos 'dois porcento de falsa acusações de violação'” e que
"sem excepção, todas fontes académicas
ou semi-académicas que utilizam a falsa alegação dos dois porcento
podem ser, em última análise, rastreados até ao livro Against
Our Will.”
Against
Our Will é um livro
em torno da violação escrito pela feminista
Susan Brownmiller e publicado
durante a década 70. Brownmiller alega que recebeu esses números dum
profissional do sistema de justiça criminal. Não temos qualquer outra
evidência para além dela mesma de que isto é verdade. Mesmo assim, a
alegação de Brownmiller foi citado por uma professora feminista a
seguir a outra.
Uma vez que citar uma professora e não uma fonte inverificável duma
única feminista dá um ar mais meritório, uma professora cita a fonte, a
próxima professora cita a professora anterior, e assim por adiante. No
final, ficamos com uma rede labiríntica de citações, mas que,
obviamente, apontam todas para esta fonte única - a tal que é
claramente enviesada e sem verificação.
Vale a pena mencionar que, como grupo, as professoras feministas comportam-se mais como uma seita do que como uma comunidade académica. Não só elas tendem a favorecer o obscurantismo e militar contra a objectividade (vejam
o famoso ateu Richard
Dawkins a descrever este fenómeno), como tendem também a só citar apenas aqueles que se encontram dentro do seu círculo reduzido e insular, e silenciar as vozes externas.
Tal como as acusações de "blasfémia" presentes entre os religiosos mais zelosos, quando os argumentos das professoras feministas falham, elas frequentemente recorrem aos ataques pessoais contra aqueles com quem elas discordam (“misoginia!”).
Esta falta de qualidade tem gerado uma enorme quantidade de fraudes académicas entre a comunidade feminista -
algumas dessas fraudes são hilariamente más. O número "2% de falsas alegações" é mais um exemplo desta falta de rigor académico.
6.
Quanto mais elevada for a taxa de violações não-reportadas, maior será
a taxa de falsas acusações de violação reportadas.
Faz parte da natureza da violação que ele seja um crime sub-reportado.
Quando se fala em falsas acusações de violação, o contrário é
verdadeiro. De facto, uma falsa queixa e violação deriva o seu poder do
próprio facto de ser reportado.
Quando a sub-reportação ocorre, ela diminui o número de casos de
violação genuínos. Isto significa que uma maior percentagem de
violações
irão se revelar como falsas, visto que aquelas alegações são
sub-reportadas à polícia. O
vídeo que se segue
explica este fenómeno de forma mais clara:
7. É
mais difícil provar que uma acusação de violação é falsa do que as
outras acusações, e como tal, há menos desincentivo para acusar
falsamente.
Dito
de forma, é mais difícil provar uma negativa ("prova que tu não fizeste
isto!") em casos em que é a palavra de uma contra outro. As acusadoras
podem também acusações falsas de violações que supostamente ocorreram
há anos, e manchar a reputação dos acusados. A falta de evidências
dificulta o avanço do caso dela, mas também causa problemas na
construção dum caso contra ela.
8.
As estudantes são sistematicamente ensinadas de que o sexo é uma forma
de violação quando não é, o que significa que elas estão a ser
ensinadas a fazer falsas acusações de violação.
As acusações que se encontram fora do âmbito da definição legal do
crime são falsas
acusações de violação. No entanto, os administradores de
muitas escolas pensam que eles
são a lei sempre que qualificam este ou aquele estudante de "violador"
tendo como a sua definição "extra-legal" de "violação" - definição essa
que eles normalmente adoptam sob pressão das feministas. Eles estão
errados.
Eles estão também errados sempre que encorajam as estudantes a acusar
os estudantes de violação fundamentando-se nestas definições
extra-legais. Basicamente, o que eles estão a fazer é a encorajar as
estudantes a fazer falsas acusações de violação.
O Colégio Goshen instalou uma
nova forma de violação com o nome de "violação psicológica", dizendo
que "a
violação psicológica consiste em assédio verbal, assobios, ruídos de
beijos, respiração pesada, comentários engraçados e olhares. Tudo isto
são agressões levados a cabo contra o bem estar de qualquer mulher."
[14].
E isto é só o princípio. Seguem-se alguns exemplos levados a cabo
por outras escolas, armazenados
aqui.
Algumas escolas:
- Declaram que, em relação ao consentimento, "o não significa
sempre
não" mas que "nem sempre o sim significa sim", e consideram que a
linguagem corporal, o contexto, o tom de voz, etc - mesmo que
contradigam as palavras que expressam o consentimento - podem ser
usados para condenar o estudante, mas não podem ser usados para o
ilibar. Occidental
College.
- Declaram que as
acusadas que estão bêbadas são incapazes de agir de forma responsável,
mas os acusados que se encontram bêbados são (isto é, só punindo os
estudantes quando ambos se encontram bêbados e têm relações sexuais de
forma consentida).
Examplo: Mississippi State University (ver aqui
e aqui).
- Adoptam uma política de "consentimento afirmativo", que declara
que o acusado tem que provar que a acusada verbalizou de modo explícito
o consentimento ao afirmar "sim" durante todos os níveis do encontro
sexual. Por exemplo, se a mulher disse "sim" quando o homem a beijou
mas não disse "sim" quando ele tocou nos seus seios, isto é um acto de
agressão sexual. Acenos de cabeça afirmativos, piscar de olhos, e
outros gestos não contam como consentimento. St.
Louis University, Elon
University, e Gettysburg
College.
- Adoptam uma política onde o consentimento não é válido se a
pessoa que ela acusou de violação "é entendida como mais poderosa" que
a acusadora. Duke
University, Vassar
College e Loyola
Marymount University.
- Por fim, as escolas são continuamente forçadas a adoptar medidas
mais abrangentes e draconianas em adição às que já existem. Exemplo: o
padrão do “consentimento entusiástico” adoptado em Harvard, onde
uma agressão sexual ocorre se o consentimento da mulher não é
suficientemente "entusiástico" (segundo os extremistas padrões de
"entusiástico" das feministas). Esta política foi por fim adoptada no Vassar
College e na Loyola
Marymount University.
9. A comunidade que se
opõe a reconhecer o problema das falsas acusações de violação ao mesmo
tempo que dá o seu apoio à tese dos 2% tem uma agenda ideológica que é
notoriamente intolerante e anti--homem.
Quanto mais vocalmente uma ideia é resistida por parte dum grupo de
pessoas dogmáticas, intolerantes e de pensamento mesquinho, maiores são
as probabilidades da ideia ser verdadeira. Isto é especialmente genuíno
quando se fala da forma como as feministas e os seus aliados
ideológicos tratam os homens falsamente acusados de violação.
Wendy Kaminer, feminista e antiga membro do grupo [anti-Cristão e
anti-liberdade de pensamento e de expressão] com o nome de ACLU, é
famosa por dizer que:
É um
artigo de fé primário entre muitas feministas que as mulheres não
mentem em relação à violação; nunca. Elas têm a falta do gene da
desonestidade.
Claro que isto é claramente falso. Não só as feministas olham para
as falsas acusações de violação como algo menor, como olham também para
elas como vingança que tem que ser infligida aos homens. Muitas
feministas são claramente contra o processo legal devido, algo que as
torna mais parecidas aos caçadores de bruxas medievais do que aos
progressistas iluminados.
Muitas feministas proeminentes adoptam também uma definição de
violação radicalmente vasta. Estas feministas, que afirmam que "todo o
sexo entre um homem e uma mulher é uma violação", inevitavelmente
incluem muitos homens inocentes dentro da gama daqueles que elas
falsamente acusam de violadores. Eis aqui algumas citações de
feministas académicas, que se encontram armazenadas (entre outras)
aqui:
O
feminismo encontra-se construído sobre o acto de acreditar nas histórias das
mulheres em relação ao uso e abuso sexual por parte dos homens.
(Catharine
MacKinnon,
Feminism
Unmodified, p. 5.)
Eles
[as vítimas duma falsa acusação de violação] sofrem muito com isto, mas
não é um sofrimento que eu os pouparia. Acho que de modo ideal, esse
sofrimento dá início a um processo de auto-exploração. "Como é que eu
olho para as mulheres?", "Se eu não a violei, será que seria capaz de o
fazer?", "Será que tenho o potencial de fazer o que eles dizem que eu
fiz?" Tudo isto são boas perguntas. (Dr. Catherine Comins,
reitora-assistente dos estudantes em Vassar
College.
Revista
TIME)
Estou
realmente cansada com o facto das pessoas sugerirem que tu és de alguma
forma anti-Americana por não respeitar a presunção de inocência. Sabes
o que isso significa para a vítima? Presunção de que ela é uma
mentirosa. -
(Wendy Murphy, professora-adjuntaa de Direito e defensoras das vítimas
de agressão sexual, falando do caso da falsa acusação de violação de
Duke lacrosse false rape case.
National
Public Radio.)
Se
uma mulher faz uma falsa acusação de violação contra um homem, ela pode
ter tido os seus motivos para tal. Pode ser que ela não tinha sido
violada, mas ele pode tê-la violado de alguma forma. -
Ginny, universitária de último ano entrevistada pela revista
TIME (Fonte).
É
claro que isso [a falsa acusação de violação] é uma das grandes
consequências, caso ela resulte na condenação duma pessoa inocente. Mas
acho que o abuso sexual é um tópico de dimensão tal que vale a pena o
risco. - Steph Winters, aluna do primeiro ano da Universidade de
Maryland, falando do facto da escola baixar o padrão de evidências
necessárias para "condenar" os estudantes de violência sexual. The
Diamondback (jornal escolar).
Tantas
mulheres vêem as suas vidas totalmente arruinadas devido ao facto de
terem sido vitimizadas e ninguém faz nada em relação a isso. Portanto,
se um homem vê a sua vida arruinada, é provável que isso equilibre um
bocado as coisas. -
Emily Lloyd, estudante do segundo ano de Oberlin, depois das estudantes
feministas terem sido criticadas por colocar cartazes por toda a
universidade com o título
"Violador do
Mês", e por baixo desse título o nome dum aluno masculino do
primeiro ano escolhido
aleatoriamente
no registo da universidade
Toledo
Blade.
Não
existe distinção clara entre o acto sexual consentido e a violação, mas só um contínuo de pressão, ameaça,
coerção, e força. O conceito dum continuum
valida este sentido de abuso que as mulheres sentem quando elas não
consentem livremente o acto sexual. -
Dr. Liz Kelly, The
Hidden Gender of Law, p. 350.
Politicamente,
eu chamo de violação sempre que a mulher tem uma relação sexual e sente que foi violada. -
Dr. Catharine MacKinnon,
Feminism
Unmodified, p. 82.
A
violência sexual inclui qualquer acto físico,
psicológico, visual, verbal ou sexual que é experimentado pela mulher ou pela
menina, no momento ou mais tarde, como uma ameaça, invasão ou agressão
que tem como consequência magoá-la ou denigri-la, ou retirar a sua
habilidade de controlar o contacto íntimo. -
Dr. Liz Kelly, Surviving
Sexual Violence, p. 41.
Neste
livro vamos usar o termo vítima em referência às pessoas que alegam terem sido vítimas de agressão sexual.
-
Drs. Carol Bohmer e Andrea Parrot,
Sexual
Assault on Campus, p. 5.
Isto é uma pequena amostra das atitudes que muitas feministas têm em
relação aos homens erradamente acusados. Para se lerem todos os posts
AVFMS em relação à histeria em
torno da violação,
vejam
aqui.
10.
As falsas alegações de violação são o lado sombrio da
natureza/socialização feminina.
algo
biológico, legal e cultural que
parece fazer das falsas alegações algo inevitável. Se por acaso a
violação fosse uma experiência vitimizadora nos homens, se os homens
pudessem sentir a ansiedade duma possível gravidez devido a um caso
amoroso ilícito, se os homens tivessem uma base cultural que desse
apoio à sua confiança no uso da falsa acusação como forma punitiva, e
se os
homens pudessem estar seguros de que a vitimização geraria atenção e
simpatia, então os homens também fariam falsas alegações de violação.
Mas
eles não fazem.
Escrevendo
para o Washington
City Paper, a feminista
Amanda Hess alegou que a mulher que
tem relações sexuais de forma consentida, mas que mais tarde se
arrepende mal esse encontro se torna público,
“tem que defender a
sua feminidade dizendo que ela foi coagida a fazer sexo.” Os
homens, no entanto, não inventam falsas acusações de violação quando se
arrependem dum encontro sexual com uma mulher pouco atraente.
Isto não quer dizer que os homens sejam todos uns anjos. Existem
formas de fazer o mal que são claramente (mas não unicamente)
masculinas. Mas a falsa acusação de violação não é uma delas; pelo
contrário, as falsas acusações de violação são maciçamente (e quase
exclusivamente) do domínio feminino.
Algumas pessoas podem dizer:
Então
estás a dizer que as mulheres têm um lado sombrio nelas. De que forma é
que isso é diferente das feministas que tu criticas?
Isto é bastante simples. As feministas dizem que os homens são maus
e que as mulheres são boas. Dentro da sua visão do mundo, as mulheres
são incapazes de fazer algo de errado - ou se são, isso é porque elas
estão a espelhar o mal dos homens (tal como Hess alega mais adiante no
seu artigo). Eu defendo que tanto o homem como a mulher são ambos bons
e maus, embora demonstrem isso de maneiras distintas.
No fundo, todas as pessoas são responsáveis pelo bem e pelo mal que
fazem. Vocês não irão encontrar muitas feministas a propor ideias como
esta.
Mas mesmo que o número
de 2% [de falsas acusações de violação] esteja certo....
É por demais óbvio que a alegação de que "só 2% das acusações de violação é que são
falsas" é claramente uma mentira. Mas mesmo que fosse verdade,
será que isso faria alguma diferença? Será que isso justificaria
colocar de lado as experiências sofridas pelos homens falsamente
acusados, algo que é feito pelas feministas e pelos seus aliados
ideológicos? Olhemos para isto sob outro prisma.
Estudos médicos reportam que entre as mulheres que são violadas, 5%
delas engravidam. Em Junho de 2013
Trent Franks alegou
que as mulheres que engravidam após uma violação não deveriam receber
permissão para buscar abortos devido ao facto da gravidez resultante
duma violação ser extremamente baixa.
As feministas não contestaram a
estatística dos 5% mas ficaram lívidas com o facto de alguém
desrespeitar as experiências de tais mulheres, mesmo que elas sejam só 5% do número total de mulheres abusadas.
Fica então a pergunta: qual é a
diferença entre os 2% e os 5%? Se 2% é assim tão trivial - quase nada -
porque é que os 5% merecem um furor nacional? Se por acaso nós
agíssemos como as feministas, não deveríamos nós tratar essas 5% que
engravidam após uma violação da mesma forma que os 2% que (elas
erradamente alegam) são falsamente acusados de violação?
Será que as feministas aceitariam tal acordo? Acho que vocês sabem a resposta.
Notas:
[1]
Craig Silverman. Link
to ABC article here.
See the backup
screenshot here.
[2] Link
here. See
the backup
screenshot here.
[3]
Captain Lynn Mitchell, the Daily
Utah Chronicle. Link
to article here.
See the backup
screenshot here.
[4] Link
here.
See the backup
screenshot here.
[5] Link
here. See the backup
screenshot here.
[6]
The Plano Courier. Link
here.
See the backup
screenshot here.
[7] Link
here. See the backup
screenshot here.
[8] Link
here.
[9] Link
here.
[10]
Barbara C. Johnson, Behind
the Black Robes: Failed Justice, p. 128-29.
Some quotes (including those in question) can
be found at The False Rape Society.
[11]
See Until
Proven Innocent by Dr. KC Johnson. Also, see this
video on the 2006 Duke lacrosse false rape case.
[12] McDowell
CP. False allegations. Forensic
Science Digest, Vol.
11, No. 4, December 1985.
[13] Connors
E, Lundregan T, Miller N, McEwen T. Convicted by juries, exonerated by
science: Case studies in the use of DNA evidence to establish innocence
after trial. June 1996. http://www.ncjrs.gov/txtfiles/dnaevid.txt.
A backup text has been preserved
at AVFMS here.
[14]
Goshen College. Link here,
screenshot here,
AVFMS article here.
[15] Kaminer,
W. (1993, October). Feminism’s identity crisis. The
Atlantic Monthly,
p. 67.