Por Return of Kings
Apesar dos recentes ataques que tem sofrido, o
patriarcado tem sido extremamente bem sucedido ao longo da História.. A
maior parte das culturas do mundo são patriarcais; para se encontrar
sociedades matriarcais bem sucedidas é preciso regressar no tempo até à
História antiga, ou analisar áreas geográficas remotas, ou então entrar
dentro do mundo ficcional das feministas. No entanto, isto não impediu
o colectivo feminista de publicar
livros e até
hashtags saudando o fim do patriarcado, num exemplo clássico de amplificação incestuosa.
O que surgirá depois da aparente queda do patriarcado é algo que ainda não foi bem explicado.
Deixando de lado o
hamster racionalizador,
e surpreendentemente, existem poucos dados do que seria uma sociedade
composta só por homens ou uma sociedade composta só por mulheres. Um
cientista social empreendedor poderia levar a cabo uma experiência onde
grupos de homens e grupos de mulheres eram deixados à sua própria
sorte, tendo que trabalhar juntos como forma de sobreviver na sua luta
contra os elementos naturais, e tendo que construir a civilização a
partir do nada.
No entanto, tal cientista teria grande dificuldade em
convencer as comissões de revisão que o inevitável sofrimento dos
participantes seria justificado se levássemos em conta o valor dos
dados recolhidos posteriormente.
Felizmente, os "reality shows" não se encontram limitados por constrangimentos éticos, e - na sua busca eterna por índices de audiência - ocasionalmente levam
a cabo experiências muito interessantes - experiências essas que os
cientistas sociais nunca teriam permissão para duplicar.
Há alguns anos atrás tive o prazer de assistir à versão Holandesa do programa
Survivor (
Expeditie Robinson)
com a minha colega-de-quarto feminista.
Há já algumas semanas que a
minha colega-de-quarto estava a promover esta série em especial
(perante mim e perante os outros estudantes da casa) porque, segundo
ela, o mesmo demonstrar o que uma sociedade gerida pelas mulheres -
longe dos males do patriarcado - seria.
E foi isso mesmo que o programa fez. Oh, se fez!
Eis aqui o que aconteceu: inicialmente,
ambos os grupos foram deixados nas suas ilhas respectivas com
abastecimentos (como forma de terem com o que começar), e depois foram
abandonados de forma que tomassem conta de si mesmos. Em ambos os
grupos houve algumas querelas à medida que as pessoas tentavam gerar
algum tipo de hierarquia.
Os homens resolveram começar a fazer o
que eles achavam necessário - não havia ninguém a dar ordens. Os
homens que tinham vontade de caçar, acumular comida ou pescar fizeram
isso mesmo. Houve um homem que cansou de estar sentado na areia e
consequentemente começou a fazer bancos.
Outros homens construíram uma
cabana que eventualmente cresceu e evoluiu. Outro homem cozinhava todas
as noites. No espaço de alguns dias, estava em florescimento uma
pequena civilização, com cada dia que passava a ser mais próspero que o
anterior.
As mulheres também geraram a sua
rotina; penduraram um varal para secar as suas toalhas, começaram a
apanhar banhos de sol e gerar querelas entre si visto que, ao contrário
dos homens - elas eram incapazes de fazer coisa alguma sem o consenso
de todo o grupo. E uma vez que este era um grupo composto no mínimo por
12 mulheres, o consenso nunca foi atingido [ed: lol].
Durante os episódios iniciais
seguintes, as mulheres comeram toda a sua comida inicial, foram
encharcadas por diversas vezes pelas tempestades tropicais, foram
comidas vivas pelas pulgas de areia, e estavam, de modo geral, num
estado miserável. Os homens, por outro lado, estavam bastante
satisfeitos. Obviamente que houve discordância em alguns pontos, mas de
modo geral, essas querelas foram resolvidas.
Eventualmente, as pessoas que geriam o programa decidiram que alguma coisa tinha que mudar. Como forma de ajudar as mulheres,
três homens foram escolhidos e enviados para a ilha onde estavam as
mulheres. Em troca, três mulheres iriam tomar os seus lugares na ilha
dos homens. O olhar da minha amiga feminista durante este episódio foi
impagável.
Inicialmente, os três homens escolhidos
para ir para a ilha das mulheres estavam em êxtase - por motivos óbvios
- mas quando eles chegaram à ilha das mulheres, foram recebidos pelas
mesmas.
‘Onde é que está a vossa cabana?’, perguntaram eles
‘Não temos cabana’, responderam elas.
‘Onde é que estão os vossos mantimentos?’ perguntaram eles, consternados.
‘Nós comemos todo o arroz’
E assim por diante.
Os três homens deram por si a trabalhar
que nem cães, usando as habilidades desenvolvidas por tentativa e erro
durante as suas semanas iniciais, construindo uma cabana, pescando, e
tentando fazer com que as mulheres armazenassem mantimentos. As
mulheres continuaram a protestar e tomar banhos de sol. As três
mulheres que foram enviadas à ilha dos homens estavam muito contentes -
comida, abrigo e imensa atenção masculina. Elas também continuaram a
tomar banhos de sol.
E isto, meus amigo, é o patriarcado. Sem surpresa alguma, a minha antiga colega-de-quarto já não é feminista.
Estou
bem ciente que isto pode ser um acaso feliz, um corvo branco, um caso
excepcional não-representativo da sociedade como um todo, mas essa
temporada da versão Holandesa da série Survivor
não é um caso único. A CBS emitiu várias temporadas da mesma série nos
Estados Unidos, onde os homens e as mulheres começavam em grupos
separados.
Na maior parte dos casos, (o Amazon e
One World), o resultado foi o mesmo; os homens rapidamente se
organizavam, obtendo acesso a comida, fogo e abrigo, ao mesmo tempo que
as mulheres passavam a maior parte do seu tempo e da sua energia em querelas
mesquinhas, comendo todo o seu mantimento, ficando encharcadas durante
as tempesteadas, e de modo geral, a ter uma atitude patética.
A situação inversa - onde os homens não
se haviam organizado, e onde as mulheres haviam construído uma
micro-sociedade funcional - não foi observada fora do mundo ficcional
feminista - e provavelmente nunca vai ser observado.
* * * * * * *
Uma frase a reter:
Eventualmente, as pessoas que geriam o programa decidiram que alguma coisa tinha que mudar.
Tradução:
"Como forma de acabar com o sofrimento das mulheres, as pessoas que geriam o programa colocaram homens nas suas vidas".
E depois da chegada dos homens, as mulheres passaram a ter abrigo,
comida e protecção - precisamente aquilo que o feminismo diz que
"oprime" as mulheres.
A realidade dos factos é que as mulheres precisam dos homens, e as
mulheres precisam do patriarcado. Sem homens a gerir a sociedade - a
proteger e a liderar as mulheres ("e tentando fazer com que as mulheres
armazenassem mantimentos") -
elas nunca serão capazes de viver num ambiente protector e próspero.
O feminismo, ao atacar a cooperação entre homens e mulheres, não só
está a destruir a vida dos homens, como está a fragilizar a qualidade
de vida das mulheres, e, de modo geral, e plantar as sementes para o
descalabro social. Mas se calhar
essa é
utilidade (temporária) do feminismo.
Excelente artigo. Parabéns!
ResponderEliminar“Sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um homem, dizendo: Nós mesmas do nosso próprio pão nos sustentaremos e do que é nosso nos vestiremos; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.” Isaías 4.1
ResponderEliminarMuito bom mesmo Parabéns
ResponderEliminarhttp://www.radixjournal.com/journal/2015/1/25/identity-and-fitness
ResponderEliminarExcelente.
ResponderEliminaré claro que os homens que foram para a ilha das mulheres só trabalharam como cães porque tinham em mente que sua missão era proteger as mulheres(mentalidade patriarcal). Se eles tivessem conhecido A Real sobre a atitude das mulheres modernas, eles não teriam movido um músculo sequer. Eu não teria...na mesma hora pediria para sair do programa e levaria a proposta inicial do program até ás últimas consequências.
ResponderEliminarhttp://www.returnofkings.com/53991/manspreading-shows-the-social-retardation-of-young-women
ResponderEliminarÉ interessante notar que, mulheres da velha guarda, jamais ficariam passando fome, sem recursos, teriam tentado melhorar suas condições de vida. Essas mulheres ai são, imagino, as jovenzinhas universitárias, que se acostumaram a receber tudo na mão.
ResponderEliminarEsta postagem vale ouro! É nada mais nada menos que uma prova cabal da falsidade e da mentira que é feminazismo! Vou guardá-lo para a posteridade, e para momentos que ele será, com certeza...
ResponderEliminarQuando eu era menino eu tinha o costume de observar o comportamento dos animais. Nós tínhamos galinhas em casa. Eu observava que, quando o galo encontrava uma galinha, ele procurava, no chão, o que parecia ser alimento e ficava beliscando sem, no entanto, comê-lo. Essa atitude, percebi posteriormente, era para oferecer à galinha alimento. A gentileza do ser do gênero masculino é natural para com o feminino, encontrado até entre os animais. Isso não significa que não há exceções, obviamente.
ResponderEliminarO estranho que tenho notado em blogs antifeministas é que em matérias como esta, que certamente são lidas por feministas , não há publicações delas. Elas ficam sem palavras , sem argumentos. Fica tão claro nesta matéria que o patriarcado favorece as mulheres que elas não conseguem vir aqui e dar nenhum argumento comprovando o contrário.
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