sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Escola de Frankfurt e a guerra ao Ocidente

Por Bill Muehlenberg

As batalhas culturais e ideológicas que ocorrem ao nosso redor não existem num vazio nem acontecem por acidente. Existem pessoas que odeiam o Ocidente e querem destruí-lo e construí-lo à sua imagem. Muitos grupos e indivíduos trabalham de forma activa neste ataque ao Ocidente. Poderiam-se mencionar muitos movimentos e muitos grupos mas por enquanto eu só quero falar dum. Ele tem sido bastante influente na destruição gradual do Ocidente e na implantação do Marxismo cultural. Embora o Marxismo como uma força politica se encontre largamente diminuída, ele esta vivo e de boa saúde na sua variante cultural. Eu refiro-me à Escola de Frankfurt.

Muito se escreveu sobre este movimento revolucionário, e tudo o que se pode fazer aqui é oferecer um breve sumário dele e da sua influência. E dado que muitos artigos bons já existem, eu não vou reinventar a roda. Em vez disso, vou-me basear num artigo-resumo recente e útil por parte de Timothy Matthews.

O que é na verdade a Escola de Frankfurt?

Bem, nos dias que se seguiram à Revolução Bolchevique na Rússia, acreditava-se que a revolução dos operários iria varrer a Europa e, eventualmente, os Estados Unidos. Mas isso não aconteceu. Mais para o final de 1922, a Internacional Comunista (Comintern) começou a ponderar sobre as razões que causaram a que isso acontecesse. Segundo iniciativa de Lenine, realizou-se um encontro no Instituto Marx-Engels em Moscovo. O propósito do encontro era o de esclarecer o conceito da (...) revolução cultural Marxista.

Entre os presentes encontravam-se Georg Lukacs (teórico Marxista Húngaro que desenvolveu a ideia da "Revolução e do Eros" - o instinto sexual usado como instrumento de destruição), e Willi Munzenberg (cuja solução proposta era a de "organizar os intelectuais e usá-los para causar a que a civilização Ocidental cheira mal. Só depois, e após se terem corrompidos todos os seus valores ter tornado a vida impossível, é que podemos impor a ditadura do proletariado").

A "Escola" foi iniciada na Universidade de Frankfurt em 1923.

Quando Hitler ascendeu ao poder, o Instituto foi fechado e os seus membros fugiram para os Estados Unidos através dos mais variados caminhos, migrando para as universidades Americanas de maior renome – Columbia, Princeton, Brandeis, e California em Berkeley.

Muitos nomes importantes estão associados a esta Escola.

A Escola incluía entre os seus membros os guros da Nova Esquerda dos Anos 60 tais como Herbert Marcuse, Max Horkheimer, Theodor Adorno, o popular escritor Erich Fromm, Leo Lowenthal, e Jurgen Habermas – provavelmente os representantes mais influentes da Escola.

E qual era o propósito destes homens?

Basicamente, a Escola de Frankfurt acreditava que enquanto o indivíduo tivesse a crença - ou mesmo a esperança da crença - de que o seu dom divino da razão poderia resolver os problemas que a sociedade enfrenta, então a sociedade nunca atingiria o estado de desespero e alienação que eles consideravam necessário para provocar a revolução socialista. A sua missão, portanto, era a de debilitar o quanto antes o legado Judaico-Cristão*.

Para levar isto a cabo, eles apelaram à mais destrutiva actividade crítica possível a todas as áreas da vida, o que teria como finalidade desestabilizar a sociedade e causar a queda do que eles viam como a ordem [social] "opressora". Eles esperavam que as suas medidas políticas se propagassem como um vírus - 'continuando com o trabalho dos Marxistas ocidentais, mas por outros meios", tal como um dos membros ressalvou.

Eles conceberam estratégias através das quais a destruição do Ocidente poderia ocorrer rapidamente e de maneira eficaz.

Para avançar ainda mais com a sua revolução cultural "silenciosa" - sem nos dar no entanto qualquer tipo de ideia sobre os seus planos para o futuro - a Escola recomendou o seguinte (entre outras coisas):

1. Criar ofensas raciais.
2. Mudanças contínuas como forma de gerar confusão.
3. O ensino da sexualidade e da homossexualismo a crianças.
4. A fragilização da autoridade das escolas e dos professores.
5. Imensa imigração como forma de destruir a identidade [nacional, cultural e rácica].
6. A promoção do consumo de bebidas alcoólicas em excesso.
7. Esvaziar as igrejas.
8. Um sistema legal duvidoso com um viés contra as vítimas do crime.
9. Dependência estatal ou dependência de benefícios estatais.
10. Controlar e "emburrecer" os meios de comunicação
11. Encorajar o colapso da família.

Se alguém se perguntar do porquê o Ocidente ter embarcado no suicídio sexual, a maior parte da resposta encontra-se na Escola de Frankfurt.

Uma das ideias principais da Escola de Frankfurt era a da exploração da ideia de Freud de "panssexualismo" - a busca do prazer, a exploração das diferenças entre os sexos, o derrube dos relacionamentos tradicionais entre o homem e a mulher.

Para avançar com os seus propósitos, eles iriam:

• Atacar a autoridade do pai, negar os papéis específicos do pai e da mãe, e retirar das famílias os seus direitos de educadores primários das suas crianças.
• Abolir as distinções sexuais na educação dos rapazes e das raparigas. [Teoria do "Género"]
• Abolir todas as formas de dominação masculina - por isso a presença de mulheres nas forças armadas. ["Igualdade"]
• Declarar as mulheres como "classe oprimida" e os homens como "opressores". [Feminismo]

Munzenberg resumiu a operação a longo prazo da Escola de Frankfurt da seguinte forma: 'Faremos o Ocidente tão corrupto que ele irá feder'

Matthews explora cada uma destas áreas de uma maneira mais detalhada e por fim faz esta declaração final:

A Escola acreditava em dois tipos de revolução: (a) política e (b) cultural. A revolução cultural fragiliza a partir de dentro. 'As formas modernas de sujeição são marcadas pela brandura'. Eles olharam para isto como um projecto a longo prazo e mantiveram-se claramente focados na família, na educação, nos média, no sexo e na cultural popular.

(...) Tal como esta breve introdução demonstra, não é por acaso que vemos o Ocidente mergulhado num declínio moral, especialmente com a degradação sexual a liderar o declínio. Claro que num mundo caído, o pecado humano irá, de qualquer forma, gravitar rumo a tal direcção, mas quando esse mesmo pecado é guiado e espicaçado por activistas que buscam formas de acelerar o processo de declínio cultural, então as coisas certamente que se degeneram duma forma realmente rápida.

Para se tomar parte na guerra cultural de uma forma eficaz, é preciso saber contra quem se está a lutar. A Escola de Frankfurt não é o único agressor mas sim um deles - e um agressor importante. Estar ciente de tais movimentos ajudam-nos a fazer sentido da rápida degeneração do Ocidente, e permitem-nos saber que de facto estamos numa guerra. Não estamos num momento de escolher não tomar parte da guerra visto que os riscos são demasiado elevados para se escolher o não-envolvimento.

A guerra cultural numa imagem

* O texto original diz "legado Judaico-Cristão" mas o mais correcto seria apenas "legado Cristão" visto que a elite religiosa, cultural, financeira e política judaica colocou-se do lado do Marxismo Cultural e do Comunismo contra o Cristianismo e contra a Civilização Ocidental (para além do facto dos membros mais influentes da Escola de Frankfurt terem sido quase todos de origem judaica).



segunda-feira, 26 de maio de 2014

O sangue da opressão

Feministas emancipadas adoptaram uma nova forma "original" de combater o patriarcado opressor: usar calças brancas manchadas com o sangue da sua menstruação. O texto que se segue foi escrito por uma feminista.

Sangre Menstrual, grupo artístico espanhol, veio para as ruas usando calças brancas e calções brancos manchados com o sangue da sua menstruação, como forma de dar apoio ao seu "Manifesto pela Visibilidade do Período". O grupo escreveu o manifesto como forma de ressalvar que, ao tentarmos esconder o nosso período, uma função corporal perfeitamente natural, estamos a tomar parte no sistema patriarcal e, de modo efectivo, a punir-mo-nos por sermos mulheres.

Mas porquê? Porque é que a menstruação nos deixa tão desconfortáveis?

As senhoras da "The Red Web Foundation" estão a trabalhar de modo a promover uma abordagem mais positiva e saudável em relação à menstruação através da educação, de produtos saudáveis para a menstruação, e da criação duma comunidade que olha de forma positiva para o período. E o seu trabalho não poderia ter chegado em melhor altura. Afinal de contas, alguma vez ouviram uma mulher a dizer, de forma animada, "Oh, nem posso esperar" A Tia Flo* está quase a visitar-me!"? Não; em vez disso ouvimos murmúrios e lamentações em torno do aproximar da "maldição".

[*"Flo" é um jogo de palavras com a palavra "flow" que, neste contexto, significa "fluxo"]

De facto, a "Red Web Foundation" declara desta forma a razão da sua existência:

Visto que na cultura mainstream a menstruação é frequentemente mal entendida e muitas vezes é considerada inconveniente, pode ser difícil para as mulheres ou para as meninas encontrar informação compreensiva e orientação acerca do seu corpo e do seu lugar no mundo como mulher.

A menstruação foi socialmente construída para ser um período de castigo associado ao início da vida de mulher, e embora nós possamos usar isto como uma oportunidade para celebrar o que significa ser mulher. optamos por deplorar a dor e o desconforto do sangramento das nossas partes femininas.

Na sua curta dissertação "Se os Homens Pudessem Menstruar", Gloria Steinem analisa o sexismo por trás do negativismo em torno do período. Ela pergunta, por exemplo, o porquê da habilidade de gerar vida não ter levado Freud a teorizar sobre a "inveja do útero" em vez da "inveja do pénis". Ela constrói também, e de modo gráfico, o mundo que surgiria....

.... se subitamente, e de modo mágico, os homens pudessem menstruar e as mulheres não. Claramente, a menstruação tornar-se-ia num evento masculino invejável e digno: os homens iriam-se vangloriar do quão longo e do quanto. Os jovens rapazes falariam disso como o invejado início da masculinidade. Presentes, cerimónias religiosas, jantares familiares, e despedidas de solteiro iriam marcar o dia.

Generais, políticos de direita, e fundamentalistas religiosos iriam citar a menstruação ("men-struation") como prova de que só os homens poderiam servir a Deus e servir o país em combate ("Tu tens que dar sangue para tirar sangue"), ocupar cargos políticos ("Pode a mulher ser propriamente feroz sem um ciclo mensal governado pelo planeta Marte?"), ser padres, pastores, o Próprio Deus ("Ele deu o Seu sangue pelos nossos pecados"), ou rabinos ("Sem a purga mensal de impurezas, as mulheres estão imundas")... Os programas de Tv iriam falar do assunto de forma aberta.

Claro que os intelectuais iriam oferecer os argumentos mais morais e lógicos. Sem o dádiva biológica de medir o ciclo da lua e dos planetas, como pode a mulher dominar qualquer disciplina que exija o senso de tempo, do espaço e da matemática - ou a habilidade de medir o que quer que seja? Na filosofia e na religião, como é que as mulheres iriam compensar o facto de estarem desligadas do ritmo do universo? Ou a sua falta duma morte simbólica e ressurreição todos os meses?

Resumidamente, iríamos descobrir, tal como já deveríamos ter descoberto, que a lógica está no olhar do lógico.

Leiam a dissertação inteira aqui!

Portanto, sim, o nosso período pode ser desagradável. As cólicas podem ser dolorosas. As nossas emoções ficam descontroladas. Mas a nossa menstruação faz parte do que é ser uma mulher; não é isso algo que deve ser celebrado?

* * * * * * *

Sem dúvida que ser mulher é algo que deve ser celebrado - tal como ser homem - mas, claramente, existem outras maneiras de celebrar o facto de nascer com cromossoma XX do que andar com calças manchadas com o sangue da menstruação. E como o sangue da menstruação só aparece durante alguns dias do mês, seria interessante saber de que forma é que as feministas "celebram" o facto de ser mulher durante o resto do mês.





O mito do "socialismo sueco"

Por João José Horta Nobre, Mestre em História Contemporânea

"Se o homem procurasse ser bom tanto quanto se esforça por parecê-lo, sê-lo-ia, sem dúvida." - Cristina da Suécia (1626 - 1689)

A Suécia tem sido apontada nas ultimas décadas por inúmeras "mentes brilhantes" ou simplesmente ingénuas como um exemplo perfeito do "socialismo que deu certo". Na realidade, nada poderia estar mais longe da realidade e esta falsa concepção não passa mesmo de um "puro mito"[1] como o economista brasileiro Rodrigo Constantino a descreveu recentemente e muito bem.

Sim, é verdade que o modelo sueco "deu certo", mas tal não se ficou a dever a nenhum modelo socialista ou neo-socialista.

Bem pelo contrário, se os suecos hoje podem desfrutar de um país maravilhoso e com uma economia que lhes proporciona largos privilégios, isto deve-se antes de mais ao capitalismo e a uma simples, competente e boa governação da sua própria casa, onde aliás, a maioria dos suecos com os pés bem assentes na terra nunca considerou necessário andar a praticar regicídios, a derrubar monarquias ou a fazer revoluções para impor "os amanhãs que cantam" a bem ou a mal...

O pesadíssimo Estado de bem-estar social que hoje existe na Suécia só foi possível de criar graças à pujança do capitalismo sueco e às boas políticas educativas e económicas que tradicionalmente têm caracterizado essa nação escandinava.

Mas nem tudo tem sido um "mar de rosas" para os suecos, bem pelo contrário, o exagerado peso do welfare state que existia na Suécia no final dos anos 1980 levou a que o mesmo tivesse falido logo no início da década de 1990.

A solução para a crise não foi o socialismo, mas sim uma reformulação parcial do "capitalismo à sueca". Reformou-se o Estado, fizeram-se algumas privatizações, flexibilizou-se mais o mercado de trabalho[2] e o resultado é o que está hoje à vista de todos.

A Suécia continua a ser uma economia pujante e com um forte Estado Social que é continuamente repensado à medida das capacidades da economia sueca e não à medida de certas e determinadas correntes ideológicas que fazem lobby junto do poder político e usam sindicatos como "correias de transmissão" dos partidos, como é lugar-comum em Portugal e outros países do Sul da Europa.

Uma interpretação muito comum, mas errada quando se fala do Estado Social na Suécia, é a ideia de que este foi um produto exclusivo da esquerda e que anteriormente às ideias socialistas que germinaram no século XIX, não existia qualquer tipo de Estado Social nesse país.

Na realidade, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social sueco, quando esta instituiu em 1734 a obrigação de cada paróquia ter um asilo para os mais desfavorecidos e economicamente carenciados.

Até ao início da segunda metade do século XIX a Suécia manteve-se um país relativamente pobre e subdesenvolvido no quadro da Europa que tinha já então iniciado a sua industrialização nos países economicamente mais avançados.

Tudo isto começou a mudar na década de 1860[3] quando se levaram a cabo reformas económicas que deram início à industrialização na Suécia.

O acesso a infra-estrutura barata e a elevada procura, contribuíram para que a industrialização do país tivesse avançado a passo rápido, em conjunto com uma política económica que promovia o crescimento, a abertura ao exterior, a liberdade de imprensa e a desregulamentação.

Até ao início do século XX a Suécia manteve um crescimento económico acelerado, para o qual contribuíram também as inovações e esforços trazidos por vários inventores e empreendedores suecos.

O surgimento de empresas como a Volvo (1927), a Saab (1937) e a Ericsson (1876) são um exemplo vivo daquilo que foram as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX para a economia sueca.[4]

A Suécia deixou assim de ser apenas um país rural, atrasado e com uma economia baseada quase exclusivamente na agricultura e pescas, para se transformar numa Nação moderna, pautada por um forte processo de industrialização e urbanização.

Deve-se também ter em conta que a Suécia é um país que desde 1809 não participa em nenhuma guerra e este factor em conjunto com o facto de ter tido o maior crescimento de renda per capita do mundo entre 1870 e 1950, levou a que a Suécia se transformasse numa das nações mais prósperas do Globo.[5]

É nesta prosperidade, baseada no modo de produção capitalista que assenta o Estado Social sueco e não num hipotético socialismo, Neo-Socialismo ou "Socialismo Sueco" como alguns têm pretendido por motivação ideológica.

A revista Life descreveu em 1938 a Suécia como sendo o país com o "padrão de vida mais elevado do Mundo".[6] Padrão este, volto a repetir, que nunca teve nada de socialista ou se baseou sequer em qualquer tipo de modelo socialista ou marxista.

A Suécia foi também o primeiro país do mundo a recuperar da Grande Depressão de 1929 e o facto de ter conseguido manter a sua neutralidade durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial permitiu-lhe evitar a destruição e morte que arruinou economicamente muitos outros países da Europa durante décadas e abriu as portas à nefasta ocupação soviética a outros tantos.

O boom económico que tomou conta da Europa no pós-guerra e que ficou conhecido como o período dos "Trinta Gloriosos" por só ter terminado com a crise do petróleo em 1973, conferiu ainda mais prosperidade e pujança à já muito forte economia sueca.

Basta ter-se em conta que em 1970 a Suécia ocupava normalmente o terceiro lugar nos rankings mundiais comparativos de rendimento per capita.

No entanto, os problemas não tardaram a começar. A crise do petróleo de 1973 e o fim dos "Trinta Gloriosos" não deixou a Suécia, nem nenhuma outra economia da Europa imune aos seus efeitos.

As consequências foram um abrandamento da subida do padrão de vida na Suécia, a que se seguiu a grave recessão económica do início da década de 1990 e que como já foi dito, obrigou a uma reforma do Welfare State sueco, que entretanto se havia tornado demasiado pesado e desajustado em relação à realidade económica que o país vivia.

Os problemas económicos trazidos por um Estado Social demasiado pesado são notórios se tivermos em conta que entre 1950 e 1975 a despesa do Estado sueco em políticas sociais subiu de 20% para 50% do Produto Interno Bruto (PIB).

Estas despesas sociais tiveram um óbvio papel positivo em termos do bem-estar material e educativo que trouxeram ao povo sueco. Porém, em termos económicos o resultado foi que a Suécia se transformou num país menos competitivo em termos globais, com uma inflação imparável e o Krona a sofrer constantes desvalorizações.[7]

A situação só terminou definitivamente com a recessão da década de 1990 que obrigou os políticos suecos a efectuarem reformas urgentes, caso contrário, o país nunca mais sairia da espiral de decadência económico-social em que havia entrado.

Após a crise da década de 1990, a Suécia recuperou alguma virilidade em termos económicos, mas o país está longe dos seus tempos áureos da primeira metade do século XX quando a economia crescia a um ritmo muito elevado.

Por outro lado, a quantidade de imigrantes extra-europeus que a Suécia acolheu nas últimas décadas (que em muitos casos não se querem integrar e a maioria dos suecos também não os quer ver integrados na sua sociedade, mas isso já é outra história...), associado à crise de natalidade e aos choques étnicos e culturais que inevitavelmente se irão agravar num futuro a curto/médio prazo, levam a que o Estado Social sueco tenha perante si tremendos desafios e muito provavelmente irá entrar em crise profunda algures dentro dos próximos 20 a 30 anos, isto caso não se efectuem reformas estruturais de fundo no país e na economia.

Pessoalmente e dadas as actuais condicionantes socio-económicas da Suécia e baseando-me numa análise dos dados científicos actualmente disponíveis, não acredito que o "paraíso sueco" possa ter sustentabilidade para se aguentar para além do ano de 2050, isto na melhor das hipóteses...

É à esquerda e às organizações e lobby's esquerdistas que interessa mais perpetuar o mito sueco do "socialismo que deu certo". Estas organizações, lobby's e partidos têm desde sempre tentado monopolizar para si todo o papel na construção do Estado Social na Suécia, quando na realidade e como já foi demonstrado, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social no país logo em 1734 e foi o capitalismo que construiu a Suécia moderna e não um hipotético "socialismo sueco", ou outro qualquer modelo de socialismo como alguns pretendem.

O socialismo, aliás, tem sido um fracasso em larga escala por todo o lado onde se tentou implantar até hoje. Não é por isso exagero dizer-se que se trata de uma doutrina incompetente tanto do ponto de vista social, como do ponto de vista económico.

Para aqueles socialistas e restantes esquerdistas que argumentam que Portugal necessita de um "socialismo à moda sueca" para resolver os seus actuais problemas económico-financeiros, o melhor seria esses senhores atentarem nos dados do Index of Economic Freedom compilados pela Heritage Foundation onde a Suécia ocupa o 20º lugar, Portugal ocupa o 69º lugar e o Brasil ocupa o vergonhoso 114º lugar.[8]

O que estes dados permitem concluir é que a Suécia não é um país socialista de forma alguma, mas sim um país capitalista (e muito bem sucedido na sua prática) e a léguas de Portugal e do Brasil em termos de política económica e competência da classe política.

Por todo o lado onde as políticas socialistas germinam, o que se vê é a pobreza e a miséria e a tendência é sempre a mesma: As economias socialistas caiem primeiro num ciclo vicioso de estagnação e crise económica à qual os governos respondem com mais socialismo ao qual se segue mais miséria, mais pobreza e mais estagnação até à implosão total da economia.

Não há volta a dar, o socialismo é sob todos os pontos de vista um programa falhado e isso já foi demonstrado inúmeras vezes ao longo da história.

Se a Suécia fosse de facto um país realmente socialista como a esquerda pretende (e que Deus a livre de alguma vez cair em tal peçonha!), já há muito que a economia sueca teria implodido e o país hoje seria uma espécie de Cuba escandinava.

O Estado Social de que os suecos hoje desfrutam foi construído em cima da prosperidade trazida pelo capitalismo e apenas o capitalismo poderá permitir a manutenção do mesmo, algo que na minha óptica e como já o afirmei, não julgo ser possível de sustentar para além de 2050 dadas as actuais condicionantes, mas isso já é outra história...

Notas:

[1] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[2] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[3] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[4] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[5] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259


[7] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[8] 2014 Index of Economic Freedom . Heritage Foundation. Link: http://www.heritage.org/index/ranking 





sábado, 24 de maio de 2014

Fidel Castro tinha uma vida de rei, revela ex-segurança

Um livro escrito com a colaboração de um ex-segurança do antigo presidente cubano Fidel Castro revela que, ao contrário do que o líder fazia acreditar, ele tinha uma vida de luxo. As informações são do Daily Mail.

Em "La Vie Cachée de Fidel Castro" ("A vida escondida de Fidel Castro"), o ex-funcionário conta como o líder cubano nunca renunciou aos "confortos do capitalismo".

Segundo Juan Reinaldo Sánchez, que trabalhou com Fidel por 17 anos e hoje vive nos Estados Unidos, o político vivia em uma ilha privada em Cayo Piedra, no sul da Baía dos Porcos, que contava com um criadouro de tartarugas e golfinhos.

Sánchez conta que o acesso à ilha era feito com o iate privado de Castro, feito com madeira nobre da Angola e motor cedido pelo ex-presidente soviético Leonid Brezhnev. Entre as suas outras propriedades estaria uma casa na capital, Havana, equipada com uma pista de boliche no último piso e um centro médico.

Ainda segundo o cubano, Castro sempre era acompanhado por, pelo menos, 10 guarda-costas. Segundo Sánchez, Castro desfrutava de tamanho luxo em um momento em que a economia cubana estava entrando em colapso após a desintegração do principal parceiro comercial da ilha, a União Soviética.

Outra revelação do livro diz respeito à vida amorosa de Castro, que teve nove filhos, proibidos de serem mencionados pela mídia cubana.

De acordo com Sanchéz, ele decidiu ajudar o jornalista francês Axel Gyldén a escrever o livro após ter sido preso, ao pedir para se aposentar. Ele diz ter sido torturado e colocado na cadeia "como um cão". 

"Esta foi a primeira vez que alguém do círculo íntimo de Castro falou em público (...) isso muda a imagem que temos de Castro porque seu estilo de vida contradiz com o que ele prega", declarou o autor da obra ao jornal britânico The Guardian. 

Em 2006, a revista Forbes listou o ex-presidente cubano como um dos líderes mais ricos do mundo, mas Castro negou.

Fidel Castro deixou o poder em 2008, após adoecer, em 2006, e, desde então, tem feito poucas aparições públicas.




quinta-feira, 22 de maio de 2014

As mentiras de Wendy Davis


Wendy Davis, uma relativamente jovem e atraente mulher da política americana, causou alguma impressão ao trazer um tipo de política-yankee Democrata [do Partido Democrata Americano] para o senado estadual do Texas. Agora, a ambiciosa loira está a apontar para o lugar de governadora num estado tradicionalmente Republicano.

Uma larga parte da imagem pública por trás da qual ela se promove foi construída através da sua história de mãe solteira adolescente, algo que ressoa de forma profunda junto do eleitorado Democrata mais velho do Nordeste; devido a isso, ela tem recebido cobertura mediática positiva por parte de canais de comunicação tais como o NY Times. Embora o facto dela ter estudado em Harvard também ajude, a história em torno da forma como ela chegou onde chegou permaneceu incontestada.

Mas agora, o "Dallas Morning News" ajuda a esclarecer as coisas.

Primeiro, ela nunca foi uma "mãe solteira adolescente"; ela encontrava-se casada quando teve a sua primeira criança e divorciou-se quando tinha 21 anos:
A constrangedora história da candidata começa com Wendy Russell, de 14 anos, a ter que trabalhar para sustentar a sua mãe solteira em Tarrant County. Enquanto era ainda uma adolescente, Wendy Davis, segundo o que ela reportou, casou-se, teve uma criança e divorciou-se. 
“Tive um bebé e divorciei-me quando tinha 19 anos de idade,” testemunhou ela durante um processo legal recente em torno do redistritamento. “Depois do meu divórcio, vive numa casa móvel num parque de caravanas em Fort Worth.” 
Como mãe-trabalhadora a educar uma filha, Davis inscreveu-se no "Tarrant County Community College"
O seu site diz ainda que, “Com a ajuda de bolsas académicas e empréstimos estudantis, não só Wendy se tornou na primeira pessoa da sua família a tornar-se bacharel, mas também acabou o bacharelato como a melhor aluna e inscreveu-se na Harvard Law School.”
Mas eis a verdade:
Não há qualquer dúvida que Davis passou por apertos financeiros. Quando os seus pais se separaram, o seu pai, Jerry Russell, abriu uma loja sanduíches e um incipiente "dinner theater"
“Enquanto ele vivia essa paixão, ele nunca mais foi capaz de gerar dinheiro e nunca foi capaz de cumprir os termos do divórcio dos meus pais,” disse ela. “O que isso significava para nós financeiramente foi que as coisas voltaram-se de cabeça para baixo, e foi uma verdadeira luta. Os meus irmãos e eu começamos a trabalhar bem cedo na vida - e isto foi por motivos de necessidade e não para termos um pouco para gastar.” 
Ela ainda tinha 17 anos e ainda se encontrava na escola secundária quando se mudou para casa do seu namorado Frank Underwood, trabalhador da construção civil. Ela engravidou, casou-se e "entre os meus 19 e 20 anos eu e o Frank separámo-nos," disse ela. 
Wendy Davis permaneceu na casa móvel durante mais alguns meses, e depois passou a viver com a sua mãe até ter o seu próprio apartamento. Ela obteve a custódia da sua filha Amber, e foi ordenado a Underwood que pagasse pensão alimentícia. Segundo os termos do divórcio, Frank ficou com o barco, a casa móvel e a responsabilidade de pagar a hipoteca. Ela ficou com um Pontiac Grand Prix de 3 anos, um Firebird de 1972, e uma carrinha Chevy de 1967. Wendy Davis tinha 21 anos.
Pouco depois do divórcio, o seu pai apresentou-lhe um homem mais velho chamado Jeff Davis. Davis, um advogado de 34 anos, começou a ter um relacionamento com ela e casou-se com ela quando ela tinha 24 anos.

Por esta altura ela tinha-se inscrito na "Texas Christian University", e o seu marido pagava as mensalidades escolares da universidade. Depois de se licenciar, ela foi aceite na "Harvard Law School", que também foi paga pelo Jeff Davis depois dele avançar com $401,000 e ter feito um empréstimo bancário. Enquanto isso, ele trabalhava arduamente enquanto tomava conta das filhas em Texas enquanto ela estudava para obter as suas qualificações em Harvard.

Nos anos que se seguiram depois de Wendy se formar, o seu marido não só continuou a pagar o empréstimo que possibilitou que ela finalizasse o curso em Harvard, como continuou a ser um pai para as duas crianças dela. Eis o que aconteceu depois:
Com o passar do tempo, o casamento dos Davis tornou-se cada vez mais tenso. Em Novembro de 2003, Wendy saiu de casa. Jeff Davis disse que Wendy saiu de casa aproximadamente na mesma altura em que ele fez o último pagamento do empréstimo feito para que ela estudasse em Harvard. "Foi irónico", disse ele. "Fiz o último pagamento e no dia seguinte ela saiu de casa." 
Wendy Davis disse que, como advogada, ela também contribuiu. "Eu uma parte vibrante das contribuições feitas para as finanças da família desde o momento em que me formei até que nos separamos em 2003," disse ela. "A ideia de que subitamente houve uma partida instantânea depois de eu e Jeff termos feito uma parceria tão bonita enquanto eu estava na universidade é um absurdo." 
Na apresentação inicial dos processos legais do divórcio, Jeff Davis disse que o casamento falhou, citando adultério por parte dela e conflitos que o casal não conseguia superar. O decreto de divórcio final emitido pelo tribunal não faz qualquer menção à infidelidade de Wendy Davis, concedendo o divórcio apenas "com base na insurportabilidade". 
Ah, triste vida do marido atencioso.

Apesar da sua política não me interessar muito, não tenho dúvidas que Wendy Davis é uma mulher inteligente, ambiciosa e talentosa. Ela pode até ser uma política eficiente, e uma boa defensora dos seus constituintes. No entanto, a parte em falta da sua narrativa é que ela chegou onde chegou usando um homem como escada para a sua ascenção - um homem que ela usou para os seus interesses egoístas, e depois traiu-o.

Isto é o que as feministas chamam de "heroísmo".

* * * * * * *

Sem surpresa alguma, Wendy Davis é uma ávida defensora do esquartejamento, decapitação, queima química e desmembramento de bebés inocentes.



Tal é o caminho da mulher adúltera: ela come, e limpa a sua boca, e diz: "Não cometi maldade".
Proverbios 30:20.



domingo, 18 de maio de 2014

Porque é que as feministas criticam Ayaan Hirsi Ali?

Por Phyllis Chesler

Os professores da universidade Brandeis, que exigiram que Ayaan Hirsi Ali fosse "imediatamente" des-convidada, escreveram que "estamos cheios de vergonha pela sugestão de que as citações mencionadas em cima [de Hirsi Ali] expressam os valores de Brandeis." Os professores atacaram também Hirsi Ali pela sua "crença fulcral no atraso cultural das pessoas não ocidentais" e pela sugestão de que "a violência contra as raparigas e contra as mulheres é algo particular do islão." Os professores ressalvaram que tal ponto de vista "obscurece a violência semelhante que ocorre entre os não-muçulmanos, incluindo na nossa faculdade."

É exactamente isto que estes professores estão a ensinar aos mais de 4,000 alunos de Brandeis que assinaram a petição para rescindir o prémio dado a Ayaan Hirsi Ali.

Será que as meninas de 8 anos estão a sofrer mutilação genital em Brandeis, ou a serem forçadas para dentro de casamentos polígamos com homens suficientemente velhos para serem seus avós? Será que elas estão a ser forçadas a usar um véu ou a perder a vida por se recusarem a casar com primos de primeiro grau? Talvez elas estejam a ser executadas por terem sido violadas, ou por terem abandonado um casamento violento, ou talvez por darem a sua opinião?

Oitenta e sete professores, ou 29% da faculdade de Brandeis, assinaram esta carta. Estes professores ensinam Física, Antropologia, Estudos Judaicos e do Médio Oriente, Inglês, Economia, Música, Filme, Ciência Computacional, Matemática, Sociologia, Educação e Estudos Femininos e Estudos de Género. Quatro porcento dos assinantes ensina Antropologia, 6pct ensina Estudos Judaicos e do Médio Oriente, 9pct ensina Física, e 21pct ensina Estudos Femininos e Estudos de Género.

No meu livro, "A Morte do Feminismo", eu falo precisamente de coisas como esta, nomeadamente, do abandono das feministas da luta pelos direitos humanos universais, um foco maior no anti-racismo do que no anti-sexismo, e a luta em favor dum multiculturalismo mortífero. Estes feministas de Brandeis, tanto homens como mulheres, estão a defender o supremacismo islâmico (que não é uma raça) e a atacar uma mulher Africana Somali, que por acaso é uma heroína feminista.

Por diversas vezes que as feministas qualificaram Hirsi Ali de "islamofóbica" e de "racista" por defender os valores Ocidentais tais como os direitos das mulheres, os direitos dos homossexuais, os direitos humanos, liberdade religiosa, a importância da diversidade intelectual, etc.

O feminismo dos anos 60 e do princípio dos anos 70 que eu apoiava (ainda apoio) foi inicialmente tomado de assalto por Marxistas e pessoas "Estalinizadas". Depois disso, esse feminismo foi conquistado por islamistas e pessoas "Palestinizadas". Eu e uma minoria honrosa mantivemos uma posição minoritária num vasto leque de tópicos. Eventualmente, as mulheres deixaram de importar para as feministas - pelo menos não tanto tanto quanto os homens Árabes coloridos de Edward Said. Os homens Árabes são melhores vítimas visto que, não só eles foram "colonizados", como são actualmente "ocupados".

As feministas tornaram-se em relativistas multiculturais, e como tal, recusam-se a criticar outras culturas, mesmo a misoginia presente nelas.

Há já alguns anos que as feministas qualificam Hirsi Ali de "racista" e "islamofóbica"; elas são guiadas pelos mesmos equivalentes morais falsos que os professores de Brandeis apoiam. Isto é semelhante à falsa equivalência moral que a autora Deborah Scroggins fez quando ela comparou Hirsi Ali com uma tal de Aafiya Siddiqui no seu livro "Wanted Women. Faith, Lies, and the War on Terror: The Lives of Ayaan Hirsi Ali and Aafia Siddiqui" (2012).

Scroggins é muito mais simpática com a Aafia Siddiqui (nascida no Paquistão, educada nos EUA), que se tornou numa terrorista islâmica e uma mulher cheia de ódio aos Judeus (ela é conhecida como "Lady Al Qaeda") do que ela é com a apóstata Ayaan Hirsi Ali, que de forma eloquente opõe-se à jihad islâmica, ao apartheid sexual e religioso, e apoia o estado Judaico.

Siddiqui casou-se com o sobrinho de Khalid Sheikh Mohammed (KSM), um dos mentores do ataque de 11 de Setembro, e desapareceu no Paquistâo há já alguns anos. Depois disso, ela foi encontrada a divagar pelo Afeganistão - em Ghazni - onde foi presa por soldados americanos depois dela ter sido encontrada a transportar instruções para a construção de bombas e para a guerra química. Quando se encontrava em cativeiro, ela pegou na arma dum dos soldado e disparou contra ele.

E sabem que mais? Siddiqui recebeu um Ph.D. em Neurociência na Universidade Brandeis. Certamente que a universidade não pode ser culpada pelas suas acções, no entanto, segundo Scroggins, como uma estudante nos EUA, SIddiqui juntou-se à infame "Muslim Students Association" e foi enfeitiçada por um dos mentores de bin Laden que dirigia uma instituição de caridade em Brooklyn, New York. Esta é a mesma "Muslim Student Association" (uma organização associada à Irmandade Muçulmana e ao Hamas a operar nos EUA) que desempenhou um papel proeminente na campanha para des-convidar Hirsi Ali.

Scroggins ainda olha para Siddiqui como uma vítima. Siddiqui é uma muçulmana religiosa, velada até aos olhos, e foi condenada a 86 anos de prisão. Muitos muçulmanos olham para ela como uma  combatente da liberdade, e como tal, como uma pessoa inocente e injustamente aprisionada.

Scroggins - e o "des-convite" por parte dos professores de Brandeis - representam o ponto de vista típico dos esquerdistas: o Ocidente causou a jihad devido às suas políticas alegadamente imperialistas, colonialistas, racistas e capitalistas. Qualquer pessoa que não culpe o Ocidente, especialmente os EUA e Israel, é politicamente suspeito. Scroggins, tal como muitas feministas esquerdistas, não faz ideia nenhuma da longa e bárbara história de imperialismo, colonialismo, racismo, escravatura, apartheid sexual e religioso por parte do mundo islâmico.

Hirsi Ali defendeu o Ocidente, a democracia, os direitos das mulheres, os direitos humanos, a tolerância religiosa, etc, acima do islão a que ele foi exposta no Médio Oriente. Ela tornou-se apóstata, membra do parlamento Holandês, e, por fim, uma mulher que precisa de segurança 24 horas por dia devido às ameaças de morte que ela recebeu por parte de muçulmanos.

Mesmo assim, e por todo  livro, Scroggins pactua com a análise política de Aafiya e critica os pontos de vista de Ayaan. Só na última página do livro Scroggins admite que toda premissa da comparação "moralmente equivalente" tem falhas. Ela escreve:

Isto não quer dizer que elas são figuras equivalentes - moralmente ou de outra forma. Elas não são. Ayaan... luta apenas com palavras enquanto que as evidências levam-me a concluir que quase de certeza que Aafiya se encontrava a planear assassinatos durante os anos em que esteve "perdida", e provavelmente preparou um ataque biológico ou químico contra os EUA à escala do 11 de Setembro.

Eu fico na dúvida se os professores mencionados em cima iriam também simpatizar com Aafiya Siddiqui. Lamento a perda de uma universidade  activista, vibrante, independente e politicamente incorrecta.

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Torna-se cada vez mais óbvio que esta atitude feminista de se colocar do lado do islão mesmo quando ele oprime as mulheres faz mesmo parte da sua estrutura moral. Essencialmente, as feministas são esquerdistas, e os esquerdistas odeiam a Civilização Ocidental (e o Cristianismo) mais do que eles valorizam as mulheres. Consequentemente, elas apoiam tudo o que ataca o Ocidente e o Cristianismo, mesmo que essa ideologia (islão) também ataque o que elas dizem defender.

Na verdade, o feminismo, os "direitos dos homossexuais", etc, são apenas desculpas que os esquerdistas dão para esconderem as suas verdadeiras motivações visto que "eu apoio o bem estar das mulheres/gays/minorias/" soa bem melhor do que "tenho ódio a tudo o que é bom e normal, e quero destruir a Civilização Cristã". Mas é por isso mesmo que é surpreendente.

É óbvio que se observarmos as suas tácticas, elas realmente pensam que a "opressão" imaginária que as mulheres ocidentais "sofrem" nas universidades ocidentais é maior do que a opressão genuína que as mulheres sofrem no mundo islâmico. Mas uma vez que o propósito do feminismo é esconder o ódio esquerdista a tudo o que é bom no mundo Ocidental por trás da falsa preocupação com as mulheres, elas são suficientemente espertas para não dizer publicamente o que elas realmente pensam. 

O feminismo, tal como o multiculturalismo e o movimento homossexual, nada mais são que armas de destruição social escondidas por trás de slogans falsos. A verdadeira natureza destes movimentos torna-se, portanto, absurdamente clara quando os seus aderentes se colocam do lado do islão, que enforca publicamente os homossexuais e sanciona o castigo de mulheres que são violadas mas que não consigam arranjar 4 homens para testemunhar em seu favor, e não do lado de quem resiste a essa mesma ideologia.

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

A ameaça do Marxismo Cultural


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O Marxismo Cultural é frequentemente criticado pelos esquerdistas e pelos radicais como nada mais que uma "teoria da conspiração", mas essa qualificação não é adequada - nem de perto nem de longe. Ninguém está a sugerir que existe uma cabala de cérebros esquerdistas, reunidos numa sala esfumaçada na Suécia, a dirigir esta campanha duma forma conspiracional. Não; o Marxismo Cultural revela-se, sim, como um movimento relativamente cooperativo que opera de forma aberta, e que usa métodos, e ensina teorias, que são claramente Marxistas na sua essência.

Essencialmente, o que aconteceu no Ocidente durante as últimas décadas é o resultado da realização por parte da esquerda radical de que a campanha em larga escala para radicalizar o proletariado e mobilizá-lo contra a burguesia não iria ser bem sucedido. Esta realização levou a que se adoptassem novas estratégias. A dialéctica económica Marxista de opor o proletariado à burguesia foi retido na forma dos partidos políticos socialistas ou sociais-democratas em muitos países do Ocidente (usando a legislação como forma de avançar a sua agenda) ao mesmo tempo que a esquerda radical debruçou-se sobre outras categorias como forma de criar um novo dicionário dialéctico que pudesse impactar a sociedade duma forma mais alargada e fundamentalmente mais revolucionária.

O teórico comunista Italiano Antonio Gramsci foi fundamental para que esta metodologia da teoria Marxista fosse colocada em marcha - desde a perspectiva intelectual até a teórica. A perspicácia de Gramsci levou-o a concluir que um certo número de suposições e estruturas culturais apoiavam o sistema capitalista, e que era primeiro necessário miná-las ou desalojá-las de todo como forma da revolução eventualmente ser bem sucedida em derrubar a ordem estabelecida.

Seguindo as análises de Gramsci, os filósofos da esquerda radical, especialmente os membros da Escola de Franfurt, começaram a examinar os variados critérios que poderiam ser usados para gerar o tipo de perturbação cultural que Gramsci havia descrito.

A partir deste grupo várias teorias e correntes intelectuais se desenvolveram, mas uma linha de pensamento forte era a de que, mal a esquerda colocasse em conflito (1) tudo o que não era heterossexual, branco e masculino (2) contra todos os que eram heterossexuais, brancos e masculinos, uma dialéctica muito mais poderosa e visceral poderia ser criada e usada para destruir o que os Marxistas viam como uma profunda resistência cultural às alterações revolucionárias que eles buscavam.

Esta metodologia revelou-se muito mais eficaz que a dialéctica económica do "Marxismo clássico" visto que ela usava ódios viscerais que certos segmentos da população nutriam contra os homens brancos heterossexuais devido a queixas de longa data. Como resultado, os radicais precisavam de fazer menos para "radicalizar" o novo "proletariado" (isto é, as mulheres, as minorias étnicas e os homossexuais) uma vez que o ódio visceral emocional já se encontrava presente e ele poderia ser facilmente usado para fomentar as mudanças revolucionárias ao nível cultural.

Essencialmente, era necessário re-escrever a História segundo um ponto de vista onde durante toda a história quase todas pessoas haviam sido oprimidas sem misericórdia  pelos homens heterossexuais brancos, e reduzir o nosso entendimento tanto das estruturas sociais do passado como as do presente, olhando para toda a narrativa como uma campanha extensa de violação e dominação do homem branco sobre tudo o resto.

Mal esta narrativa revisionista foi finalizada e propagada, ela deu um alento poderoso aos movimentos que caracterizaram a revolução cultural que ocorreu no Ocidente durante os anos 60 e 70, bem como durante o período que se seguiu. Esta visão revisionista disponibilizou uma narrativa rígida e reducionista que poderia servir como um léxico para explicar todo o passado e o presente, tal como os Marxistas económicos haviam tentado fazer com o Marxismo económico "clássico" nos princípios do século 20.

O poder sedutor da narrativa que caracteriza todas as pessoas - menos os homens brancos heterossexuais do passado e do presente - como "vítimas" é bastante óbvio: ela liberta todos aqueles que fazem parte dos "grupos protegidos" de assumir as responsabilidades pelos seus próprios problemas, causando a que estes culpem os homens heterossexuais brancos por tudo o que eles acham que está errado nas suas vidas e no mundo em si. E foi precisamente isso que foi feito, e continua a ser feito, por um desproporcional número de pessoas das classes "protegidas" (mulheres, minorias e homossexuais).

A melhor parte disto tudo é que não foi necessário que o Marxismo fosse expressamente pregado. Embora algumas feministas e emancipadores raciais tenham, de facto, anunciado abertamente teorias Marxistas, a maioria não o fez, embora eles continuassem a adoptar a re-interpretação Marxista cultural da História como sendo ela nada mais que uma história da dominação dos homens heterossexuais brancos sobre as mulheres, as minorias e os homossexuais. Dito de outro modo, mesmo aqueles activistas que se recusavam a admitir que eram Marxistas, ou que negavam acreditar nas ideias Marxistas, baseavam-se numa História revisionista que era nela mesma totalmente Marxista no seu conteúdo.

O sucesso maior do movimento Marxista-Feminista é o seu sucesso na propagação por toda a cultura desta História revisionista. Em muitos círculos actuais, por exemplo, é assumido por completo que a História documentada nada mais é que um catálogo dos crimes do homem branco heterossexual contra todos os outros grupos. Esta é a versão histórica que domina as nossas universidades, e também aquela que é espalhada intensamente pelos órgãos de informação mainstream, gerando uma atmosfera que dá aos demais o "direito" de odiar os homens brancos heterossexuais, e a legitimidade de apoiar leis e costumes sociais que foram feitos para arrancar o poder dos homens brancos heterossexuais como uma medida que visa a "justiça social" (mesmo numa altura em que os homens estão a ser desproporcionalmente afectados pela recessão económica).

Naturalmente que, devido ao "poder estrutural" dos homens nos pontos mais elevados da sociedade, nenhuma destas alterações culturais e legais poderiam ter ocorrido sem a sua colaboração. Então, porque é que eles colaboram?

A razão principal prende-se com o facto dos "homens-no-poder" de qualquer sociedade terem sempre olhado para a larga maioria dos homens com uma mistura de desprezo e receio. Normalmente, os homens competem nas hierarquias, e aqueles que se encontram no topo das hierarquias geralmente sabem que eles estão sob algum tipo de ameaça dos restantes homens da hierarquia. Historicamente, isto tem sido controlado por aqueles que se encontram no topo através duma combinação de lealdades e prácticas feudais criadas para abater as classes mais baixas de homens - tais como guerras prolongadas e a classe de eunucos.

O Marxismo cultural dos finais do século 20 deu aos homens-no-poder uma ferramenta poderosa com a qual manter os homens dos escalões inferiores controlados (de forma mais ou menos permanente), organizando todo o resto da sociedade contra eles. Desta forma, os homens-no-poder reduziram a ameaça feita pelos outros homens.

De forma mais ou menos geral, este grupo de homens (no topo) nunca chegou a temer ser subjugado por pessoas que não eram maioritariamente homens brancos heterossexuais precisamente porque estava a criar estruturas culturais que iriam impedir isto por parte de outros homens. Esta classe certamente que não temia ser substituída do topo pelas mulheres (muito provavelmente porque os homens a este nível estão no sítio certo da curva no que toca a alguns traços relacionados com o poder, e como tal serem suplantados pelas mulheres não parece ser um risco realista).

Isto não quer dizer que houve uma "conspiração" entre a esquerda radical e os homens-no-poder; em vez disso, os homens-no-poder colaboraram com as ideias da esquerda radical porque ela servia aos seus interesses - nomeadamente, o interesse de preservar o seu poder no topo da sociedade marginalizando a maioria dos outros homens através duma rede confusa de "direitos", preferências e discriminação pura e simples como forma de substituir os homens por pessoas menos ameaçadoras (para o seu poder) que não são homens brancos heterossexuais.

É precisamente este alinhamento entre as nossas elites (que são maioritariamente compostas por homens brancos) e os esquerdistas radicais que permitiu que a revolução cultural tivesse o impacto que teve - e ainda tem - na nossa cultural, e que opera de forma razoavelmente deliberada para manter a maior parte dos homens [brancos] em baixo.

Acho que é impossível entender o que realmente aconteceu no Ocidente desde os anos 60 sem um entendimento das suas subjacentes bases Marxistas culturais. Isto também explica o porquê do sistema criado depois da revolução cultural ter-se revelado resistente e forte: de uma forma ou de outra, ele tem o apoio da maior parte das nossas elites.

Obviamente que, a longo prazo, se o programa revolucionário se materializar, as elites serão esfaqueados pelas costas pela esquerda radical, mas por enquanto, existe um forte alinhamento de interesses entre as elites e os radicais - de tal forma que toda a sociedade foi remodelada de tal maneira que ela serve, na verdade, como instrumento de preservação do poder das elites actuais, dividindo o resto da sociedade contra ela mesma.

Para os homens, o caminho que for tomando tem que reconhecer o Marxismo cultural e a sua demonização deliberada do nosso sexo - frequentemente com a colaboração de machos idiotas úteis (não lhes vou chamar de "homens" porque eles não merecem esse termo). Mas para além disso, é preciso reconhecer que o nosso caminho é, mesmo assim, um caminho revolucionário, caminho esse que nos irá levar rumo a novas direcções, deixando para trás os antigos.

Se nós deixarmos que assim seja, e se tivermos a força de vontade, nós seremos os donos do nosso destino e poderemos caminhar em rumo a muitos destinos deslumbrantes. Um pré-requisito para isso é entender este aparato Marxista cultural que foi instalado para nos minar, para além do facto dos conservadores sociais estarem a colaborar com ele.

O passo seguinte é levantarmos o nosso dedo médio a este aparato e aos conservadores sociais que permitem que ele avance, e abandonar tudo.O passo seguinte é a verdadeira emancipação do homem. Ela vira até nós, como indivíduos, se adoptarmos estes passos com integridade e confiança - e com um desprezo saudável pelo que as mulheres pensam disto. Este é o nosso jogo e esta é a nossa vida.

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O autor do texto correctamente alerta para o facto de muitos conservadores estarem a pactuar com a agenda Marxista-Feminista sem se aperceberem que estão a causar a sua própria destruição. Para se ter uma ideia de como algumas instituições supostamente "conservadoras" directa ou indirectamente dão apoio ao movimento Marxista-Feminista, note-se o que este link nos revela..



sábado, 10 de maio de 2014

A imigração e o estalinismo Sueco

Por Selwyn Duke

Se o fiasco da Mozilla fez com que as pessoas pensassem que apoiar o verdadeiro casamento nos EUA era arriscado, tentem levantar algum tipo de oposição à imigração na Suécia. É bem provável que se lembrem da história que envolveu o The Journal News em Nova York, que em 2012 publicou os nomes e as moradas de homens do município que conferem licenças para porte de armas. Sabe-se agora que um jornal Sueco fez o mesmo contra  alguns dos seus cidadãos que são contra a imigração. Mas enquanto que o The Journal News recebeu críticas duras pelas suas acções, na Suécia são as vítimas que estão a ser alvo de críticas. Pamela Geller, jornalista, reporta:

Um dos maiores jornais do país, Expressen, usou hackers criminosos para invadir a Disqus e obter o email e as identidades de comentadores online, e para revelar as pessoas por trás das alcunhas ou por trás dos IDs anónimos. O jornal enviou um repórter e um operador de câmara para a casa duma das pessoas e perguntou se eles haviam escrito coisas em sites distintos. O Expressen publicou os nomes e s fotos de algumas pessoas, o que levou a que pelo menos uma delas perdesse o emprego.

Não é de admirar que o tópico da imigração seja um assunto controverso na Suécia. Havendo sido no passado um país homogéneo com uma das taxas de crime mais baixas do mundo, as ondas de imigração muçulmana estão, actualmente, a transformar a Suécia naquilo que um relatório das Nações Unidas qualificou de país do Terceiro Mundo.  Daniel Greenfield (Frontpage Mag) revela estes ventos de mudança:

A população Sueca cresceu de 9 milhões para 9,5 milhões entre 2004 e 2012 muito graças à imigração de "países como o Afeganistão, o Iraque, a Somália". 16 porcento de todos os recém-nascidos têm mães provenientes dum país não ocidental. A taxa de desemprego entre os imigrantes encontra-se na ordem dos 54 porcento.

A Suécia tem hoje o segundo maior número de violações sexuais, logo após a África do Sul, que ao se centrar em 53.2 por cada 100,000, é seis vezes mais elevada que a dos EUA. As estatísticas mostram agora que 1 em cada 4 mulheres Sueca será violada.

Setenta e sete porcento destas violações é cometida por "estrangeiros"; enquanto que a larga maioria dos violadores são muçulmanos, a larga maioria das vítimas são nativas Suecas. E estes números, segundo dizem os críticos, são estimativas provavelmente inferiores à realidade feitas por autoridades que preferem, de todo, branquear o problema.

Para além disso, os muçulmanos e os Suecos são de facto o confronto cultural por excelência, combinando uma cultura notoriamente patriarcal que coloca ênfase na modéstia feminina com a sua antítese: uma sociedade secular, libertina, super-feminista e hedonista. Enquanto que as mulheres muçulmanas usam hijabs, e por vezes burkas inteiros, a Suécia é melhor definida pela promiscuidade; enquanto que a lei Sharia reina suprema na maior parte de Dar al-Islam, as feministas Suecas já propuseram medidas tais como "o Imposto Masculino"  (uma taxa especialmente feita para os homens como forma de compensar os custos da "violência masculina"), e já fizeram pressão politica para que os urinóis sejam removidos das escolas devido à teoria de que a forma típica como os homens respondem ao apelo da natureza é simbólico da dominação masculina.

Os críticos afirmam que este libertanismo e radicalismo esquerdista, tão distante dos muçulmanos tradicionais, apenas intensifica o seu desprezo pela cultura Sueca e é usado para justificar a violência contra "a decadente mulher Ocidental."

E depois há a violência mais visível. Tal como na França e em todo o lado, os muçulmanos a viver na Suécia queimaram edifícios e centenas de carros durante o ano passado (num tumulto centrado no subúrbio de Estocolmo com o nome de Husby). E actualmente, muitos dos Judeus Suecos temem vir a ser vítimas de violência e como tal, estão a abandonar o país.

A exacerbar a hostilidade muçulmana por outras culturas, afirmam alguns críticos, estão os apelos religiosos para a subjugação dos infiéis. E frequentemente eles citam como evidência o que o embaixador de Tripoli Sidi Haji Abdrahaman disse a Thomas Jefferson em 1785 depois de ter sido questionado do porquê do seu estado Berbere estar a atacar barcos Americanos. Tal como registou Jefferson,

Estava escrito no seu Alcorão que todas as nações que ainda não haviam reconhecido o profeta eram pecadoras, e os fiéis tinham o direito e o dever de as pilhar e as escravizar; e que todos os muçulmanos que eram mortos durante esta guerra iam para o Paraíso.

Em contraste com este extremo chauvinismo religiosos e cultural encontra-se a devoção Sueca ao multiculturalismo. A imigração na Suécia tornou-se sacrossanta e é apoiada como um dogma ao mesmo tempo que quem se coloca contra ela pode sofrer perseguição. Tal como notou a CBNS News no princípio deste mês num artigo com o título de "Suécia Soviética? Nação Modelo Escorrega para o Terceiro Mundo",

O establishment esquerdista Sueco acredita que a pedra angular da sua sociedade perfeita é o multiculturalismo - imigração em larga escala de alguns dos países mais pobres e retrógados da Terra - e os Suecos que discordam desse plano correm o risco de serem classificados de racistas, fascistas e até Nazis. O jornalista Dinamraquês Mikael  Jalving, autor do livro "Absolut Sweden", afirmou:

A imigração é o ponto de partida e o ponto de chegada. É o ponto mais importante a provar, isto é, que és amigável para com os imigrantes, que vês com bons olhos a imigração.

E se for possível "provar" que tu não apoias a imigração, "então és excluído do jogo", afirma Jalving. O que é que ser excluído do jogo significa? A jornalista Ingrid Carlqvist explica que tu te tornas num pária, declarando, "Se eles te apontam o dedo e dizem que és racista, então perdes o emprego, a carreira profissional, e podes até perder a tua família. Ficas sem futuro.

Carlqvist fala com base na sua experiência pessoal; depois de ter fundado o jornal online crítico da imigração Dispatch International com o colega Lars Hedegaard, ela abandonou a Suécia temendo perseguição. Ainda mais arrepiante é a razão pela qual o plano da jornalista de criar um jornal físico não ter avançado. Como explica Carlqvist, "E se o carteiro visse que tinhas uma cópia desse jornal? E se o teu vizinho visse? Eles poderiam pensar que eras racista ou que tu odeias os muçulmanos."  Como diz a CBN, "A Suécia tornou-se numa nação onde alguns pontos de vista são demasiado arriscados até para serem lidos."

Ou até falados.

Num gesto que faz lembrar a Alemanha Nazi, Jalving diz-nos que os pais Suecos aconselham os seus filhos a não revelar as suas opiniões políticas devido aos receios delas virem a destruir os seus futuros. Outros jornalistas disseram à CBN duma "atmosfera Estalinista" na Suécia, um clima que inspirou a radio-jornalista ex-Sueca Amun Abdullahi a regressar para a sua Somália nativa depois de 23 anos a viver na Suécia. Ela afirma que a Suécia é mais perigosa que Mogadíscio porque "Aqui não se pode dizer a verdade" - "as pessoas são silenciadas."

E o que dizer da assimilação? É uma palavra feia na Suécia. A CBN escreve, citando Jalving:

É suposto os Suecos aprenderem com os imigrantes, e não o contrário. Há um ódio palpável contra a cultura Sueca junto das elites... A assimilação está totalmente fora dos planos..... Todas as pessoas, em todos os partidos políticos mainstream ... iriam sorrir mal ouvissem a palavra "assimilação"; [ela] torno-se uma palavra Nazi.

Mas os críticos dizem que, neste caso, "Nazi" parece ser uma projecção. E quer essas "elites" aprendam ou não que se deve ter cuidado com o que se deseja, parece que eles não terão que se preocupar por muito mais tempo com a cultura Sueca que eles tanto odeiam. Carlqvist sumariza as coisas desta forma:
Tínhamos um bom país, um país rico, um país agradável, e dentro de alguns anos esse país deixará de existir..