segunda-feira, 3 de março de 2014

Introdução ao Marxismo Cultural


Há já algum tempo que eu queria escrever um artigo sobre o Marxismo Cultural, mas tentar limitar o alcance do meu artigo ou cobrir todas as ideias distintas tem sido um desafio. Já li o artigo na Wikipedia e ele fala na Escola de Frankfurt, mas não estou convencido de que ele é assim tão aprumado; eu acho até que isto está mais relacionado com a natureza humana do que com Karl Marx. Este será apenas o primeiro artigo que eu tenciono escrever sobre o Marxismo Cultural, mas gostaria de deixar este artigo disponível como uma introdução ao tópico, ou como algo do tipo "como detectar um Marxista Cultural", antes de começar a explorar os diferentes aspectos do Marxismo Cultural de uma forma mais profunda.

Socialismo, Comunismo e Marxismo

Os Marxistas são um grupo diverso; muitas pessoas podem afirmar que o que os une são as suas ideias de colectivismo. Eu discordo; o que os une é a ideia de que todas as relações humanas, que atravessam as áreas da etnia, da classe, da cultura, da religião, da política, da sexualidade e da vida pessoal, podem ser reduzidas para a dinâmica de dominação e submissão com um opressor e um oprimido. Ou seja, onde quer que haja uma distinção entre dois grupos, a sua relação será uma de "opressor versus oprimido", isto é, boas pessoas e más pessoas.

Para além disso, o grupo que está na mó de cima, ou que é visto como estando na mó de cima ("privilegiado"), é automaticamente a parte culpada. Qualquer pessoa que os Marxistas Culturais classifiquem de "privilegiado" é inimigo da sociedade. A única posição segura é criar a impressão de ser uma vítima indefesa.

Eu não acredito que Marx tenha inventado o Marxismo, mas sim que o mesmo faça parte da nossa programação igualitária primitiva e tribalista que foi muito bem usada pela nossa espécie durante os tempos nómadas. Ela manteve a maioria dos membros da tribo vivos através dum sistema de exploração dos trabalhadores mais eficazes, e desde logo providenciando uma vantagem de sobrevivência à espécie.

Os marxistas culturais não são diferentes dos revolucionários ou dos comunistas no propósito final que eles têm para todas as sociedades. Eles só diferem deles porque desejam avançar com a sua agenda usando tácticas não-violentas de causar a vergonha dentro da sociedade ["social shaming"] e o cultivo da culpa. Uma vez que isto é motivado por um instinto primitivo, duvido que a maior parte dos marxistas culturais esteja ciente do que faz, ou do porquê eles o fazerem, mas eles são pessoas cheias de boas intenções, apenas lhes faltando a perspectiva da forma como o seu comportamento está, na verdade, a impactar o mundo à sua volta, e como isso está a impactar a sua própria habilidade de terem vidas felizes e satisfatórias.

Uma pessoa independente e que tenha o que tem como consequência do esforço próprio, não pode ser um marxista cultural porque a sua independência retira dele todas os incentivos para que ele venha a depender de outras pessoas. Quanto mais dependente a pessoa for de outros, emocionalmente, socialmente ou materialmente, maiores serão as probabilidades dessa pessoa vir a ser marxista cultural.

Politicamente Correcto

A melhor definição de politicamente correcto que já ouvi é "colocar a responsabilidade da reacção do ouvinte sobre os ombros de quem fala". Por exemplo, se por acaso tu dizes algo que me deixa perturbado, então tu és culpado por me teres perturbado, e como tal, da próxima vez que fores a falar, toma cuidado com o que vais dizer como forma de não magoares os meus frágeis sentimentos e eu não me responsabilizar por te ter espancado. Esta é a mentalidade dum tirano, no entanto todos os dias nós andamos por ruas que estão cheias de pessoas que pensam assim.

Os marxistas culturais pensam desta forma porque eles dependem emocionalmente de outras pessoas.

Será fácil detectar os marxistas culturais quando se chega ao politicamente correcto porque eles ficam zangados sempre que tu dás uma opinião diferente da deles. Por exemplo, é um facto amplamente estabelecido que, nos EUA, os negros comentem mais crimes que os brancos. Não existe qualquer razão racional para alguém ficar ofendido com este facto, mas os marxistas culturais irão reagir de formas que vão desde tentar silenciar o teu discurso, ridicularização e até inventar directamente acusações de racismo.

Outro exemplo seria expressar uma opinião tal como, "Eu acredito que em média, os homens têm um limiar de dor mais elevado que as mulheres"; esta é uma opinião que eu já expressei abertamente e por uma vez a reacção foi, "nem te atrevas a dizer isso a uma mulher!"

No entanto, a pessoa com quem eu estava a falar era uma mulher, e ela pessoalmente não se importava com esta minha opinião; ela não concordava mas ela não sentia necessidade de fazer com que eu concordasse com ela, ou vice-versa; nós pudemos discordar de forma amigável.

Mas o facto dela ter que me avisar (para a minha própria protecção) para não expressar tal opinião, ressalva o poder do politicamente correcto e, consequentemente, do Marxismo Cultural. Embora uma menor proporção de pessoas seja marxista cultural, eles têm uma alargada e desproporcional influência na liberdade e no discurso na nossa sociedade através do seu uso da intimidação de pessoas até que elas se calem e não expressem publicamente as suas sinceras opiniões.

Quando foi a última vez que tu falaste com uma pessoa e disseste exactamente o que estava na tua mente antes de passares por um intenso processo de análise para saber se era seguro falar ou não? Agradece isso ao facto dos marxistas culturais monitorizarem todos os teus pensamentos.

Nacionalismo Negativo

Nacionalismo Negativo é a crença de que o teu país é corrupto, degenerado e indigno do teu amor e da tua lealdade. A título pessoal, posso dizer que este é um dos sinais mais repulsivos e alarmantes no Marxismo Cultural. O desprezo que muitas pessoas, especialmente estudantes universitários, têm pelo seu próprio país é uma situação extremamente perturbadora, particularmente se levarmos em conta que os graduados universitários irão preencher a larga maioria das posições de autoridade na nossa sociedade.

Quando eu falo de nacionalismo, ou do amor pelo próprio país, não estou a falar da obediência desmiolada ao governo ou a um líder nacional. O nacionalismo é o amor pelo país e, de facto, amar o próprio país envolve uma certa desconfiança,, suspeita, e até hostilidade para com os governos nacionais visto que é impossível confiar aos políticos o cuidado necessário do bem-estar de algo que tanto amamos.

O nacionalismo centra-se em dizer, "Eu exijo melhores líderes para o meu país. Eu exijo melhores motivos que justifiquem a nossa entrada numa guerra como forma de dar apoio à ganância corporativista, ou ideias altruístas vagas de civilizar os Povos 'selvagens'". O Nacionalismo é criar uma sociedade onde as pessoas olha umas pelas outras visto que partilham duma identidade comum e um conjunto de valores.

O nacionalismo é criar uma comunidade forte e unida. O nacionalismo não é o conformismo ou lealdade descuidada. De facto, um líder ou governo que exige lealdade descuidada por parte do seu país está a dar apoio a um crime contra a nação, crime que chamamos de "traição".

O nacionalismo negativo é uma forma de traição. No passado, se alguém dissesse "Tenho vergonha em ser Australiano!", nós chamaríamos a essa pessoa de traidora ou pelo menos ficaríamos com a suspeição de que ela estava disposta a cometer actos de traição. O que é muito revelador na pessoa que diz "Odeio o meu país", é que as razões que elas dão prendem-se com decisões feitas pelo governo. "Odeio o meu país por aquilo que o governo fez" é a mesma mentalidade perturbada de confundir o nacionalismo com a adoração do governo ou do estado. Se o governo tomasse decisões com as quais eles concordam, será que eles amariam o seu país então?

Quem é que estaria à vontade em confiar numa pessoa cujo "amor" pelo seu país é tão ténue? Seria mais lógica olhar para esta pessoa como um oportunista pronto a trair o país na primeira oportunidade que tivesse, e como forma de ganho próprio.

Para o marxista cultural, se o governo não age segundo a sua visão socialista ou comunista utópica, eles odeiam o seu país. É difícil pensar numa atitude mais traiçoeira ou desprezível que um concidadão pode ter. No entanto, aqui no Ocidente, nós já nos habituamos tanto ao facto dos marxistas culturais denegrirem a dignidade e a santidade das nossas nações que nós nem tentamos colocar em causa as suas palavras. Em vez disso, nós retiramo-nos para um lugar isolado, frio, solitário e assustador que é para onde vão as pessoas sem a unidade nacional que os fala sentir unidos, fortes, cuidados e protegidos.

Ateísmo Marxista

De forma a entendermos a diferença entre o Ateísmo racional pessoal e o ateísmo Marxista temos que entender que o Marxismo é uma religião. Tal como todas as outras religiões, o Marxismo tem um livro de vida completo. Para além disso, ele tem os seus textos sagrados (“Das Kapital” e “O Manifesto Comunista”), santos e profetas (Marx, Engels, Lenin, Trotsky, Mao, etc…) e até copia outras religiões tal como o Catolicismo. Eis aqui um exemplo da história Marxista e como eles se alinham com a história Católica e as suas profecias:

Catolicismo: No passado, nós estávamos com Deus num lugar chamado Jardim do Éden.

Comunismo: No passado, nós vivíamos felizes e satisfeitos em sociedade nómadas num estado chamado de comunismo primitivo.

Catolicismo: Cometemos pecado e consequentemente fomos expulsos do paraíso.

Comunismo: Inventamos a propriedade individual (o capital) e começamos a destruir a nossa felicidade e o nosso mundo.

Catolicismo: Entraremos num estado completo de pecado, onde irmão matará o irmão e a mães comerão os seus filhos.

Comunismo: Entraremos num estado de capitalismo completo, onde irmão matará o irmão e as mães comerão os seus filhos.

Catolicismo:  Devido ao peso do pecado mundial entrar em colapso sobre si mesmo, o Senhor Jesus voltará.

Comunismo: O sistema de capitalismo global entrará em colapso devido ao peso da sua própria corrupção.

Catolicismo: Por fim, re-entraremos no reino de Deus e viveremos no paraíso até ao final da história.

Comunismo: Por fim, recriaremos uma sociedade comunista perfeita que irá durar até ao final da história.
(...)
A oposição do Marxismo Cultural às outras religiões existe pelos mesmos motivos que o Cristianismo e o islão estão em oposição a todas as outras religiões: eles são rivais na luta pelo domínio cultural.

Se a vida já não fosse suficientemente complicada, é importante ter em mente que nem todos os ateus são marxistas culturais; eu [Jason] sou totalmente contra o Marxismo Cultural e sou um ateu. Só porque se é um ateu, não significa que se é um marxista cultural, do mesmo modo que crer em deus(es) não significa que não se possa ser um  marxista cultural. Não existem marxistas culturais puros, da mesma forma que não existem Cristãos puros. 

O Marxismo Cultural está dissolvido na nossa cultura e se ele alguma ver atingir os seus objectivos, teremos os gulags e os campos de concentração necessários para purificar os marxistas culturais impuros do meio de nós. Mas nós ainda não chegamos a esse nível de consciencialização; tudo o que temos por enquanto é uma proliferação de sabotadores dentro das nossas sociedades. No entanto, se a actual tendência continuar, então a situação dos gulags e dos campos de concentração são inevitáveis.

A Manada e o Indivíduo

O que é mais importante? Os interesses de muitos ou os interesses do indivíduo? A resposta óbvia é, os interesses de muitos. No entanto, isto é uma enorme simplificação do pensamento civilizado e um tipo de pensamento que eu estou certo tu te arrependerás se tentares viver segundo ele. Os marxistas culturais colocam este ponto sobre a mesa frequentemente como justificação para as suas políticas sociais: "Temos que os 99%! A maioria pensa desta forma, e como tal, temos que avançar e fazer as coisas!" Isto é uma forma de dizer que o que conta é a lei do mais forte; se estás em maior número, então estás moralmente correcto.

No entanto, vencer e estar moralmente certo têm uma relação puramente coincidente, se por acaso ocorrerem ao mesmo tempo. No entanto, ao usarem o argumento da manada contra o indivíduo, os marxistas culturais irão esconder o seu vácuo moral interior.

Imaginemos que se quer escolher alguma e como forma de os trazer, pede-se emprestado o saco da Betty; ela recusa. Respeitando a sua decisão, tu encontras alguns pedaços de material e com eles tu fazes o teu próprio saco de compras. Depois disto, tu pedes ao Toby que te empreste a sua escada, ao que ele diz não. Como consequência, tu resolves trepar as árvores embora seja mais perigoso e mais cansativo tu fazeres isso. Depois disto, pedes à Julie que te ajude a apanhar a fruta, e ela diz não. Finalmente, perguntas ao Gary se ele te pode dar uma boleia do morro até a pomar, e ele diz não.

Sem perderes a calma, sobes esse morro, arranhas-te quando sobes as árvores para colher o fruto, batalhas para carrega-las de volta dentro do teu saco feito por ti, mas depois de tanto trabalho, tu voltas para casa com uma recompensa. Estás em vias de te sentar para saboreares os frutos quando aparecem a Betty, o Toby, a Julie e o Gary  a exigir a sua parte da tua fruta. Eles falam da importância da igualdade e exigem que a fruta seja dividida uniformemente com 20pct (porcento) para cada um.

É isto um final justo? Sem dúvida que é um resultado igual e no interesse da maioria. Se nós estivéssemos a viver numa savana pré-histórica, esta decisão ajudaria na sobrevivência do grupo.
Isto é o socialismo e o Marxismo Cultural - a crença de que as pessoas preguiçosas e as pessoas que em nada ajudam têm o direito ao resultado do trabalho das pessoas engenhosas e laboriosas. Eles, os socialistas e os marxistas culturais, chamam a isto de "compaixão", de providência ["welfare"], de acção afirmativa, e eles chamam a isto "pensar nos outros que têm menos sorte que tu".

Para além disso, eu acredito que se tu não pagas impostos, tu não deverias ter direito de voto. Não é justo que aqueles que em nada contribuem para os recursos do estado tenham a mesma voz que aqueles que dão para o estado. Os marxistas culturais insistirão, no entanto, que todos têm o direito à tua propriedade ou fortuna, e que isto é no melhor interesse da maioria.

NOTA: Sei que o capitalismo tem as suas falhas, e isso eu não nego. Eu só nego que o socialismo seja a solução para essas falhas.

Para que qualquer sociedade possa sobreviver, é necessário cultivar uma atitude de reciprocidade: eu ajudo-te e tu ajudas-me. Isto é o individualismo - que não pode ser confundido com o egoísmo (isso é o socialismo), que é onde o indivíduo pode ver os direitos individuais sobre os seus corpos, a sua propriedade e os seus recursos serem-lhe ser retirados pela maioria sempre que eles assim desejarem.

Eu preocupo-me com os sem-abrigo, e também me preocupo com a fome no continente Africano; mas isso não é motivo para exigir que eu entregue o meu dinheiro em prol de pessoas que nunca chegarão a exibir qualquer tipo apreciação, e muito menos reciprocidade, pelo meu sacrifício feito em seu favor. Os marxistas culturais dirão que sou insensível e ganancioso; eu respondo e digo que eu tenho respeito por mim mesmo, e se há algo que os marxistas culturais odeiam, é pessoas com respeito por si mesmas visto que é muito difícil extorquir dinheiro e recursos a eles.

Os marxistas culturais querem que te sintas desmoralizado, sem valor e imerecedor; melhor ainda, eles querem que te sintas assim porque de outro modo, todo o sistema económico socialista não funciona, e qualquer pessoa com um átomo de respeito próprio irá construir o seu próprio ninho mal consigam; para além disso, o Bloco do Leste tinha este tipo de corrupção em níveis endémicos.

Feminismo

O feminismo é a crença de que as mulheres formam uma classe - tal como os escravos ou os negros formam uma classe - e que segundo a teoria marxista, existe uma dialéctica e uma relação histórica de antagonismo entre os homens e as mulheres de opressor e oprimida, tal como a relação entre o rico dono de terras e o servo.

Eu já escrevi um artigo mais extenso sobre isto (que irei publicar brevemente) explicando que o feminismo e o socialismo são essencialmente a mesma coisa; como tal, não entrarei agora em maiores detalhes.

No entanto, posso dizer que, embora nem todas as pessoas (homem ou mulher) que se identificam como feministas são marxistas culturais, é bastante seguro assumir que são.

Arte Abstracta Sem Sentido

Eu não sei bem como é que isto foi causado directamente pelo Marxismo Cultural, ou se o Ocidente sofreu danos colaterais provenientes do Marxismo Cultural, mas posso dizer que a maior parte da arte Ocidental é demasiado cara, sem inspiração, degenerada e feia. Eu acho que as coisas acontecem da seguinte forma:

* Um artista decide criar uma pintura, escultura, novela ou uma peça de música. O que pode ele criar, pensa ele?

a) Uma bela imagem de perfeição física, tal como David ou Vénus? Não, porque isso é politicamente incorrecto; as pessoas podem pensar que eu não gosto de pessoas feias ou que sou uma espécie de fascista.

b) Uma história inspiradora em torno de um colono ou explorador? Não, porque isso também não é politicamente correcto visto que os brancos têm vergonha da sua história e da sua cultura. Pelo menos deveriam ter.

c) A história dum homem heterossexual triunfando na vida quando as probabilidades estavam todas contra ele? Não, porque isso também não é politicamente correcto visto que os homens heterossexuais são canalhas privilegiados violentos que criaram os problemas do mundo. Para além disso, essa história poderia chatear todos aqueles que não são brancos e heterossexuais.

d) Uma história retirada dum mito cultural Europeu? Não, visto que os Europeus têm demasiados privilégios e essa história poderia chatear os não-Europeus.

Já sei! Vou desenhar umas linhas coloridas sem qualquer tipo de significado, visto que isso não irá chatear ninguém. Se por acaso alguém lançar alguma crítica, eu lançarei sobre eles o truque do "Rei vai nu" e fazer com que eles se sintam burros [por "não entenderem arte"]. Ou então, crio uma história em torno dum estrangeiro ou dum homossexual - história com a qual 95% das pessoas neste país não se vai identificar de alguma forma significativa - ou então crio uma peça de arte onde exponho o quão corrupta e degenerada a humanidade é - especialmente os homens brancos heterossexuais - e então a audiência dos marxistas culturais brancos pode-se sentar e se auto-flagelar, dizendo uns aos outros o quão moralmente superiores eles são só porque se odeiam a eles mesmos (...).

É suposto que a arte seja a história cultural das pessoas, e que ela não só as una, mas também que una a sua história, a sua identidade, e as inspire a fazer grandes coisas e a expressar amor pela nobreza, força e beleza. A arte não é uma ferramenta política para os marxistas culturais como forma de desmoralizar a sociedade. Alguém diga isso aos marxistas culturais, se faz favor!

Infantilismo Racial

Sempre que os marxistas culturais falam dos estrangeiros, é sempre em termos deles serem vítimas indefesas e os brancos como opressores gananciosos. As linhas orientadoras desta forma de pensar têm semelhanças com panfletos de propaganda Soviética, e embora seja uma coisa boa o facto do marxistas culturais serem letrados - de facto, eles lêem muito - o facto deles não se aperceberem do quão racistas eles são quando pensam assim é desencorajador.

Os marxistas culturais olham para o mundo em termos de "vítimas" e "opressores"; as vítimas são inocentes e impotentes para se ajudarem a eles mesmos visto que são oprimidos, ao mesmo tempo que os opressores são culpados imperdoáveis e são os únicos que têm vontade própria. Os marxistas culturais não vêem zonas neutras nos conflitos internacionais ou nos discursos. Em vez disso, eles analisam a situação em busca das "vítimas" e dos "opressores". Eles têm tão pouca percepção dos relacionamentos tal como uma princesa mimada.

A colocarem os não-brancos como vítimas perpétuas, os marxistas culturais negam que eles tenham vontade própria e capacidade de mudar o seu futuro; para além disso, os marxistas culturais negam aos não-brancos a sua dignidade humana ao afirmar que eles são impotentes perante as suas circunstâncias e eles precisam de ser salvos. Algumas pessoas podem até gostar de receber este tipo de tratamento infantil ("repara, se eu disser que o que ele disse é racista, eles dão-me coisas boas, e calam-se!"), mas a maior parte das pessoas apercebe-se que ser tratado como uma criança é humilhante de degradante - mas os marxistas culturais não se apercebem disso.

Embora eu pessoalmente prefira focar-me no que as pessoas fazem e não na cor da sua pele, os marxistas culturais parecem ter uma obsessão pela cor da pele, e pela atribuição de privilégios inatos às distintas cores da pele. Não existe aquilo que eles chamam de "privilégio branco", mas sim brancos que, em média, olham mais por si do que os não-brancos. A ideia do privilégio branco faz com que os não-brancos pensem algo do tipo, "Não interessa o quanto que eu me esforço, ou assuma responsabilidade pela minha vida, ou pelas minhas decisões, porque eu não tenho o que os brancos supostamente têm por defeito." Com uma atitude como esta, como é que eles irão sair da pobreza?

Conseguem ver o quão racista isto é? Alertem os marxistas culturais para pararem de falar dos outros grupos étnicos como se eles fossem crianças ao mesmo tempo que olham para os brancos como pais abusadores. A maior parte do mundo não vive segundo um relacionamento de dominância e submissão mas sim de respeito e cooperação, conceitos totalmente alheios à abordagem dialéctica antagonista de Marx.

Colonialismo Cultural

Os marxistas culturais gostam de falar em "diversidade", mas o que eles têm em mente é que todas as pessoas, todos os países e todas as comunidades têm que se conformar às ideologias marxistas culturais. A globalização centra-se na padronização mundial da cultura, da etnia, das leias, dos valores e da forma de pensar. Ninguém pode continuar a ter as suas próprias ideias, opiniões, cultura e propriedade; o politicamente correcto significa conformidade - conformidade absoluta a tal ponto onde ter ideias próprias é um tipo de desordem de personalidade. A ideia dum país, grupo ou indivíduo querer preservar a sua identidade cultural, social ou a sua história, é algo que aterroriza os marxistas culturais; tu tens que concordar com eles porque se não estás do seu lado, então estás contra eles.

Isto não está a ocorrer só no Ocidente, onde os brancos estão a ser privados da sua história e da sua identidade cultural por parte dos marxistas culturais, mas em todo o mundo onde os Marxistas estão a promover políticas de assimilação e conversão em todos os países não-Ocidentais de modo a que eles se transformem em países Marxistas. Os Chineses têm que se conformar aos nossos pontos de vista sociais; os Indianos têm que viver a sua vida da forma que nós queremos que eles vivam; os Africanos têm que adoptar as nossas politicas; os Árabes têm que adoptar o nosso ponto de vista no que toca à religião. Todas as mulheres da Terra têm que ser feministas quer ela queira ou não.

O Marxismo Cultural é uma doença que se tenta propagar para o interior de outros anfitriões (outras sociedades) como forma de os infectar. Não interessa se as pessoas têm as suas tradições, os seus valores ou o seu modo de vida; para o seu próprio bem, elas têm que se conformar visto não haver alternativas ao Marxismo Cultural. 

Conclusão: 

Para concluir, o tópico do Marxismo Cultural é vasto e, de uma forma ou outra, o mesmo afecta todas as pessoas do planeta. Neste artigo eu apenas falei superficialmente dos assuntos aqui mencionados, mas ao escrevê-lo como uma introdução para a série de artigos que eu planeio escrever, espero trazer alguma perspectiva do quão diversos estes assuntos são e, embora superficialmente possam parecer distantes uns dos outros, eles estão intimamente ligados com a doença intelectual que é o Marxismo Cultural.

Estou plenamente convicto de que, onde só há uma voz, não há liberdade e isso aplica-se a culturas e a nações. Se só existir um governo central mundial e uma cultura mundial, não existirão liberdades individuais; mesmo que nós nos sintamos mais seguros nesse tal mundo, ele só viria a existir através da redução da nossa vida de viver para sobreviver.

Felizmente, existem muitas outras soluções e outros caminhos através dos quais nós podemos nos fortalecer e encontrar felicidade e satisfação nesta aventura que chamamos de vida.



2 comentários:

  1. He, he.... De tanto que apanhei de minha mãe para não mentir que tornei-me incapaz de mentir.

    O pior é que eu nem mentia mas minha mãe, por ser imigrante portuguesa, não entendia minhas verdades e achava que eram mentiras.

    Dessa forma, tive muitas dificuldades sociais por não saber mentir mas também por não ter a coragem de falar a verdade.

    Parecia-me que se eu mentisse eu apanharia e se eu falasse a verdade eu também apanharia, tal foi o condicionamento que minha mãe me impôs na infância.

    Como já passei dos 40 anos senti a necessidade premente de tomar uma posição: ou só mentia ou só falava a verdade.

    Para mim era mais fácil falar a verdade e por isso, quando alguém me perguntava porque eu agi de um determinado jeito eu respondia: porque senti inveja disto ou daquilo e como estou ainda aprendendo ainda a lidar com minha inveja eu, de vez em quando, faço umas burradas.

    O importante era que eu sabia as causas do porquê eu fazia burradas e daí fui aprendendo a agir diferentemente da forma agressiva como agia antes.

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  2. "De forma a entendermos a diferença entre o Ateísmo racional pessoal e o ateísmo Marxista temos que entender que o Marxismo é uma religião"

    Errado, erradíssimo. O autor não sabe o que é uma religião. Marxismo não é religião, mas o seu oposto exato: marxismo é puro satanismo.

    Entenda-se: religião é o progresso de religar-se à Deus, de quem nos desligamos através do pecado. O Marxismo é materialista por definição e fundamento, excluindo qualquer possibilidade de transcendẽncia. O marxismo não está ocupado em aproximar o Homem de Deus. Ao contrário, faz de tudo para afastar-nos de quaisquer preocupações maiores do que a nossa vida material.

    Vale ainda explicar que ao dizer que marxismo é "satanismo", não estamos dizendo que TODOS os marxistas se engajam em missas negras e adoração ao diabo - sim, alguns o fazem! - mas estamos nos referindo especificamente ao significado da palavra "satã": "acusador", o adversário de Deus, que tudo faz para demolir suas obras.

    Não por coincidência o diabo é retratado em vermelho - cor do ódio - com feições animalizadas, chifres na testa indicando a corrupção da inteligência, quadris animalescos indicando a corrupção da sexualidade, entre outros atributos que indicam a completa submissão do Homem à sua materialidade imediata, sem outra aspiração que não seja a satisfação de suas necessidades animais.

    A representação pictórica do diabo é a que melhor simboliza o que é o marxismo, doutrina satânica que, não por acaso, elege a cor vermelha como símbolo de suas aspirações a produzir um mar de sangue.

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