A Hungria saldou a dívida de 25 mil milhões de
euros com o FMI e o primeiro-ministro já afirmou que quer a instituição
fora do país.
Em 2011, o primeiro-ministro húngaro, o
conservador Viktor Orbán, prometia punir os seus antecessores
socialistas, acusando-os de afundar o país em dívida. Agora, de acordo
com o site em língua alemã National Journal, o primeiro-ministro
nacionalista disse ao FMI que a Hungria não quer nem precisa de mais
assistência financeira desta instituição.
Há cinco anos, a Hungria
recebeu do FMI um empréstimo de 25 mil milhões de dólares. Depois de
saldada a dívida, o primeiro-ministro já anunciou que o país não vai
renovar a assistência financeira, para evitar mais escrutínio às suas
políticas.
A Hungria quer, assim, assumir a soberania sobre a sua
própria moeda, passando a emitir livremente a sua dívida pública, à
medida que considerar necessário. Os resultados já são notórios: a
economia do país, anteriormente pressionada por um profundo
endividamento, recuperou rapidamente.
O ministro da Economia
húngaro anunciou que, graças a uma “política orçamental disciplinada”, o
país pagou os restantes 2,2 mil milhões de euros do empréstimo a 12 de
agosto de 2013, muito antes do prazo definido, março de 2014.
Orbán
declarou que “a Hungria goza da confiança dos investidores”, pelo que
não irá assumir mais compromissos com o FMI, a Fed “ou qualquer outro
tentáculo do império financeiro Rothschild”.
Pelo contrário, irá
trabalhar com investidores que “produzam na Hungria, para os húngaros, e
criem verdadeiro crescimento económico”.
Fonte
* * * * * * *
Note-se mais uma vez que dependência financeira resulta em dependência ideológica. É (também) por isso que a União Europeia faz todos os possíveis para empobrecer as nações que caíram no seu laço económica. Isto também explica o porquê da Hungria, apesar dos seus muitos erros, continuar a ser atacada pelos média internacionais de modo incansável, ao mesmo tempo que países como Cuba e Coreia do Norte pouca atenção recebem.
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