terça-feira, 24 de setembro de 2013

Hungria pagou o que devia e quer FMI fora do país

A Hungria saldou a dívida de 25 mil milhões de euros com o FMI e o primeiro-ministro já afirmou que quer a instituição fora do país.
Em 2011, o primeiro-ministro húngaro, o conservador Viktor Orbán, prometia punir os seus antecessores socialistas, acusando-os de afundar o país em dívida. Agora, de acordo com o site em língua alemã National Journal, o primeiro-ministro nacionalista disse ao FMI que a Hungria não quer nem precisa de mais assistência financeira desta instituição.

Há cinco anos, a Hungria recebeu do FMI um empréstimo de 25 mil milhões de dólares. Depois de saldada a dívida, o primeiro-ministro já anunciou que o país não vai renovar a assistência financeira, para evitar mais escrutínio às suas políticas.

A Hungria quer, assim, assumir a soberania sobre a sua própria moeda, passando a emitir livremente a sua dívida pública, à medida que considerar necessário. Os resultados já são notórios: a economia do país, anteriormente pressionada por um profundo endividamento, recuperou rapidamente.

O ministro da Economia húngaro anunciou que, graças a uma “política orçamental disciplinada”, o país pagou os restantes 2,2 mil milhões de euros do empréstimo a 12 de agosto de 2013, muito antes do prazo definido, março de 2014. 

Orbán declarou que “a Hungria goza da confiança dos investidores”, pelo que não irá assumir mais compromissos com o FMI, a Fed “ou qualquer outro tentáculo do império financeiro Rothschild”. 

Pelo contrário, irá trabalhar com investidores que “produzam na Hungria, para os húngaros, e criem verdadeiro crescimento económico”.

Fonte

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Note-se mais uma vez que dependência financeira resulta em dependência ideológica. É (também) por isso que a União Europeia faz todos os possíveis para empobrecer as nações que caíram no seu laço económica. Isto também explica o porquê da Hungria, apesar dos seus muitos erros, continuar a ser atacada pelos média internacionais de modo incansável, ao mesmo tempo que países como Cuba e Coreia do Norte pouca atenção recebem.



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