sábado, 28 de setembro de 2013
A revolução que vem do topo
Porque é que a "Esquerda" nas suas mais variadas manifestações -
Comunistas, anti-fascistas, feministas, proponentes do
multiculturalismo e outros inimigos da civilização Europeia tradicional
- tem, regra geral, recursos consideráveis ao seu dispor? Porque é que
tais pessoas são frequentemente recompensadas com lugares de influência
nos média e no mundo académico?
A resposta é bastante simples: a Esquerda genérica é a criação e a
protegida do verdadeiro poder - o Grande Capital -, e a
dissolução das nações Cristãs ocidentais tem sido o propósito da elite
financeira cosmopolita há já muito tempo. É precisamente por isso que o
livro de Kerry Bolton se chama "Revolution from Above".
O autor foca-se maioritariamente na destruição dos valores tradicionais
e das instituições sociais, especialmente a família, através da
política, do mundo académico e dos meios de informação. O livro contém também capítulos valiosos em torno do papel de Wall Street nas revoluções mundiais
- desde a usurpação da Rússia por parte dos Bolcheviques em 1917, até
aos fortemente subsidiados e amplamente notificados golpes de estado dos
últimos anos - tais como as "revoluções coloridas" das várias repúblicas
Soviéticas até à Primavera Árabe.
Com este bem documento trabalho, o Neo-zelandês Bolton coloca-se dentro
duma orgulhosa tradição Anglo-Saxónica de genuínos historiadores
contemporâneos, na mesma linha de Nesta Webster, Douglas Reed, A. K.
Chesterton e Ivor Benson.
Raízes
Bolton localiza o princípio do fim da civilização Ocidental no
momento em que os mercadores e os banqueiros começaram substituir a aristocracia fundiárias
como a classe dominante, trazendo consigo o nascimento da usura,
industrialização, urbanização e a miséria social. O paradoxo aparente é
que foram essencialmente estas as forças que criaram e nutriram o
socialismo. Como Bolton demonstra, no entanto. o socialismo nunca foi
inimigo do Grande Capital, mesmo que a vasta maioria dos socialistas
tenha vivido e morrido a acreditar nessa ilusão.
Bolton nota que este desenvolvimento pode ser documentado logo no tempo
da Revolução Francesa, mas ele escolhe começar a sua narrativa no
período da Revolução Russa de 1917. Que a usurpação Comunista da Rússia
foi fortemente financiada por Wall Street é um facto indisputável, mas
sistematicamente ignorado pelos livros de história e documentários
televisivos. O maior financiador individual da Revolução Bolchevique
foi provavelmente Jacob Schiff, líder do banco de investimento Judaico
Kuhn, Loeb
& Co. Convém ressalvar que o seu parceiro na firma, o cunhado Paul Warburg, foi o arquitecto do Sistema da Reserva Federal. O irmão de Warburg, Felix, foi casado com a filha de Schiff, Frieda.
Bolton escreve:
Desde
os tempos do Presidente Woodrow Wilson que os EUA têm investido numa
politica externa que tem sido ditada pelos banqueiros internacionais,
principalmente através do CFR. Esta política externa nada mais é que
uma "revolução mundial", vasta, extensa e subversiva que nem mesmo
Trosky e os Bolcheviques chegaram algum dia a promulgar. [p. 227]
O "Council on Foreign Relations" (o em cima mencionado ”CFR”) foi
fundado no ano de 1921, mas esta fundação foi apenas uma formalidade
uma vez que o CFR era liderado pela mesma camarilha de plutocratas que,
com os seus aliados académicos e jornalísticos,
conduziam a economia Americana e a política externa através da
presidência de Woodrow Wilson (1913 and 1921). O CFR e o seu gémeo
transatlântico, o "Royal Institute of
International Affairs"
(com sede em Londres), foram na verdade concebidos no dia 30 de Maio de
1919, no Hotel Majestic em Paris, durante as negociações do Tratado de
Versailles. Estas duas instituições têm sido as pedras angulares da estrutura de poder global da plutocracia organizada dede então.
Muito pouco mudou desde que o Presidente Woodrow Wilson levou os EUA para uma guerra sob slogan hipócrita "tornando o mundo um lugar seguro para a democracia".
O seu sucessor, Franklin D. Roosevelt, envolveu o país na Segunda
Grande Guerra com a mesma duplicidade e a mesma retórica pomposa, e, de
facto, inaugurou um período de relações ainda mais amigáveis com o
mundo Comunista. Ambos estavam sob o controle dos mesmos endinheirados
cosmopolitas, tais como Bernard Baruch, que era conselheiro de ambos. [ed: Baruch foi o homem que cunhou o termo "Guerra Fria", para descrever a relação entre os Soviéticos e os Americanos.]
Claramente, o Senador Joseph McCarthy não se encontrava a batalhar
contra moinhos de vento quando ele alertou o seu país da infiltração
Comunista nos pontos mais elevados do poder Americano. Embora ele não
entendesse, pelo menos inicialmente, esta não era apenas uma rede de
espiões, mas sim algo muito mais poderoso e maligno. Bolton cita o
historiador oficial do CFR, Peter Grosse, do seguinte modo:
Preocupações que
pareciam ser mais importantes no início da década de 1950 abateram-se.
A nação estava em perigo de sucumbir ao frenesim de alerta vermelho,
marcado pela ascensão mediática do Senador Joseph R. McCarthy. Sem
surpresa alguma, a membrasia do Concílio parecia estar solidamente
unida no seu desprezo pelo demagogo do Wisconsin; afinal, sob a sua
provocativa retórica encontra-se um ataque tímido à política externa
do establishment de toda a Costa Este, cujos membros se reuniam regularmente numa sala de conferência fechada na Harold Pratt House. [p.
43]
É por este motivo que o nome do valente Senador continua continua a
ser arrastado pela lama até aos dias de hoje, e o seu nome é tido como
sinónimo de paranóia política.
Bolton afirma que se não fosse pela existência de Estaline, o rápido
desenvolvimento do governo mundial que hoje em dia está a ganhar forma
já teria sido estabelecido logo após a guerra. O propósito original das
Nações Unidas era o dela se tornar numa instituição ainda mais poderosa
e mais eficiente do que aquela que ela se tornou. O tirano Soviético
não eliminou todos os seus rivais domésticos para se tornar num mero
lacaio dum poder externo e internacionalista. Portanto, a Guerra Fria
não foi no seu todo um falso conflito.
Quando a União Soviética finalmente foi dismantelada, as mesmas forças
não perderam tempo para avançar com a sua antiga ideia dum governo
global que tornaria o mundo seguro para a exploração financeira.
Hoje, o "Council on Foreign Relations" opera através de instituições
financiadas pelo governo, mascaradas de organizações independentes
agindo para promover ideais nobres, tais como "National
Endowment for Democracy", "Freedom House" e o "International Republican
Institute".
Um dos méritos do livro é facto de não só listar neo-conservadores
infames sedentos de guerra como John Podhoretz, William
Kristol, e Paul Wolfowitz, mas também figuras menoso conhecidas tais
como Max
Schachtman e os seus discípulos tais como Tom Kahn, que teve influência
considerável sobre a politíca externa de Reagan, e Carl Gershman, que
por muitos anos foi o chefe da "National Endowment for Democracy".
Todas estas pessoas eram Trotskyists que, a dada altura, mudaram a sua
estratégia e enrolaram-se com as Listras e as Estrelas [ed: a bandeira
americana] como forma de avançarem com a ideia da revolução mundial de
um modo mais eficaz.
3 comentários:
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O anti-fascista não é esquerdista. Trata-se atualmente de uma apropriação esquerdista do significado do fascismo. Para a esquerda todos os que não seguem a sua ideologia é um fascista. Porém existem mais diferenças entre um centrista, considerando a dicotomia direita x esquerda, do que entre um comunista e um fascista.
ResponderEliminarUm regime fascista pode ser resumido como: nada contra o Estado, nada acima do Estado, nada fora do Estado. E um comunista? Nada contra o partido, nada acima do partido, nada fora do partido. Como nos regimes comunistas o partido funde-se ao Estado... basicamente para o indivíduo não existe diferença entre o fascismo e o comunismo.
Na economia persiste uma pequena divergência. No fascismo a propriedade permanece sob a posse dos que se enquadraram no regime, mas o domínio torna-se estatal. O controle é mantido enquanto o responsável seguir as diretrizes governamentais. No comunismo o partido-Estado assume a posse e o domínio, entregando o controle direto aos seus subordinados escolhidos por estarem enquadrados nas suas diretrizes.
Se considerarmos o termo fascismo como a modalidade de controle absoluto da pessoa pelo Estado, veremos que o comunismo é na realidade mera variante, embora tenha sido sistematizado antes. É o totalitarismo à esquerda, enquanto o nazismo está a direita do espectro fascista.
Em fim, tudo caminha sob pressão rumo a Nova ordem Mundial, os comunistas, fascistas e socialistas são meros idiotas úteis a serviço da ONU e dos donos do capital e da economia mundial (Rochfeller, Bildemberg e outros.) Talvez não viva pra ver o final disso.
ResponderEliminarFATO!
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