terça-feira, 7 de maio de 2013

Helen McNallen: "Eu deveria ter engravidado quando era mais nova"


O Daily Mail conta histórias de mulheres com educação universitária que adiaram em demasia a maternidade. Uma das mulheres listadas na notícia explica a sua situação.

Helen McNallen é a tipica mãe-adiada que deu prioridade à sua carreira e não à sua família. Logo após ter obtido as suas qualificações na "Bristol University", Helen foi "caçada" pela Goldman Sachs onde, como mulher na área do comércio e por esta altura (inicio dos anos 90), ela era uma raridade. Trabalhar durante 12 horas por dia era o normal. Normalmente, o seu dia de trabalho começava por volta das 6 da manhã.

Ela casou-se com Duncan (cinegrafista freelance) quando ela tinha 30 anos, e continuou a trabalhar.

Eu queria um bebé, mas estava num carrocel do qual não conseguia sair. Eu visualivava um futuro com crianças, mas nós enterramos a cabeça na areia e esperamos que as coisas se revolvam por si só, mas elas raramente se resolvem.

Para a Helen, as consequências de adiar a maternidade foram catastróficas. Quando deu início ao seu novo emprego (onde ganhava cerca de £200,000 por ano num banco alemão) ela trabalhou ainda mais como forma de justificar o seu elevado salário. Mas o nível de stress aumentou proporcionalmente. Finalmente, no ano de 2001 e com 33 anos de idade, ela sofreu uma crise nervosa e foi diagnosticada com depressão.

Por esta altura, ela queria ter um filho mas estava impedida de o fazer visto que a medicação que ela tomava poderia causar danos no bebé. Entretanto, o seu casamento, esticado até ao ponto de rotura devido à sua doença, entrou em colapso. Passaram-se 6 anos até que Helen parou de tomar a medicação para a depressão. Por esta altura ela tinha 40 anos e estava sozinha.

Hoje em dia, ela vive em Yorkshire com o seu parceiro de 45 anos (com quem está há dois anos) e trabalha como conselheira para as pessoas que se encontram em depressão. Para além disso, ela tem um site com o nome de "Depression Can be Fun".  Ela diz ainda:

Eu e o meu parceiro ainda esperamos ter um filho. É algo que eu penso todos os dias. Tento viver sem arrependimento, mas, olhando para trás, eu deveria ter "mordido a bala". Eu deveria ter engravidado quando era mais nova.
 
Outra mulher cuja história foi reportada pelo Daily Mail é Kristina Howells. Para ela, hoje com 40 anos, estudar tornou-se um substituto para a criança que ela não tinha. Quando estava na casa dos 20, ela liderava a escola de música de Kent.
Era a altura ideal para ter filhos, mas eu era consumida pelo trabalho. Quando eu não estava a ensinar, estava a planear lições, ou a tomar parte de actividades extra-curriculares, ou a organizar festivais e concertos. Era recompensador mas esgotante. Lembro-me de pensar "Ainda sou bastante jovem. Posso sempre encontrar o homem certo quando estiver na casa dos 30."

Tu olhas para ti e pensas que és invencível. Mas foi então que cheguei aos meus 30 anos e comecei a entrar em pânico; eu tinha uma carreira profissional mas não tinha um homem com quem ter um filho. Para além disso, eu não queria ser uma mãe solteira.
Soluções? Parece que a cultura esquerdista chegou a um ponto onde a mensagem que é transmitida às mulheres é a de que, a única coisa que realmente conta é a carreira profissional, e que este é a forma delas atingirem a sua auto-realzação. Faz sentido que esta mensagem destrutiva tenha sido seguida de modo masi fervoroso pelas mulheres da classe média-alta da sociedade, visto que estas mulheres têm maior acessoa profissões de maior status e maior rendimento.

Também não se dá o caso destas mulheres não quererem ter filhos; o que se passou foi que elas não buscaram de forma determinada esse propósito, pensado que isso aconteceria por si só num tempo futuro indeterminado.

Portanto a solução é, em parte, promover uma visão mais realista dentro da sociedade. Esta visão deve reconhecer que as mulheres têm que procurar homens com vontade de casar (e planear a sua vida familiar) quando se encontram nos seus anos 20. Isto prende-se não só com a decrescente fertilidade feminina, mas também com o facto dos homens serem koreogâmicos e terem uma atracção sexual superior pelas mulheres com a aparência mais jovem (Kore sendo a palavra do Antigo Grego que significa donzela / mulher jovem).

Via

* * * * *
O que se pode concluir deste tipo de notícias é que todas as ideologias que fomentam o carreirismo junto das mulheres, e que a motivam a colocar a vida laboral acima da vida familiar, estão a conduzi-las   para uma vida de solidão e arrependimento. 
Obviamente que isto não significa que todas as mulheres adiaram a maternidade vivem vidas de arrependimento e solidão; o que isto significa é que a mulher que escolhe adiar a maternidade (ou não ter filhos) pode, mais tarde, arrepender-se amargamente dessa decisão. E uma sociedade composta por mulheres que não se reproduzem, é uma sociedade que caminha a passos largos para o colapso.



4 comentários:

  1. Vá criar gatos comendo chocolate na frente da TV então, sua bruxa!

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  2. Fora do assunto do post, mas dentro do assunto do blog:
    https://www.youtube.com/watch?v=cjkjV17lRkk
    Muito boa a argumentação desta mulher. São coisas que eu já pensava(e provavelmente muitos aqui). Porém agora se encontra compilado neste vídeo para todos verem.

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  3. Fora do assunto do post, mas dentro do assunto do blog:
    https://www.youtube.com/watch?v=cjkjV17lRkk
    Muito boa a argumentação desta mulher. São coisas que eu já pensava(e provavelmente muitos aqui). Porém agora se encontra compilado neste vídeo para todos verem.

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  4. é curioso observar: ao que tudo indica a engenharia social não conseguiu passar por cima de fatores biológicos. O sentimento de maternidade fala mais alto e mesmo os homens curtem isso. vejam:

    http://www.jornaldooeste.com.br/variedades/teen/os-200-mil-bebes-que-nao-nasceram-8133/


    ...

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