segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os mandamentos profanos dos tempos modernos



Quando penso nos Estados Unidos, penso em liberdade - lberdade para buscar os meus objectivos, liberdade para adorar ou não adorar, se eu bem quiser, e  liberdade para me expressar. Mas, esperem! Esta liberdade para me expressar está a ter dificuldade em nadar por águas onde a assim-chamada "sabedoria" é recebida e aceite, em vez de desafiada e criticada.

Tomemos como exemplo o fenómeno do politicamente correcto. Pela primeira vez na História Americana, nós não podemos dizer o que pensamos. Podemos ter problemas sérios por afirmar coisas que podem ser qualificadas de "ofensivas", "insensíveis" ou - Deus proiba - "discurso de ódio." Isto leva-nos a perguntar: de onde se originou o politicamente correcto (PC)  e, mais importante ainda, quais são os seus propósitos?

Quando nós analisamos o PC de volta às suas raizes, ficamos a saber que o mesmo remonta ao início do século 20. Até essa altura, os teóricos Marxistas acreditavam que, devido à sua identidade operária comum, a classe operária dos países Europeus se uniria e se apoiaria mutuamente no seu esforço de revolta contra a classe dominante dos seus países.

Em 1914 esta teoria revelou-se um fracasso total visto que a classe operária foi fiel e leal aos seus respectivos países e lutou uma contra a outra, embaraçando teóricos Marxistas como Antonio Gramsci e George Lukacs. Eles, por sua vez, alegaram que a cultura ocidental havia cegado a classe operária em torno dos seus interesses de classe Marxistas, e o Cristianismo em particular tinha que ser destruído.

Por volta de 1923, na Alemanha, um  think-tank foi estabelecido (mais tarde conhecido apenas como "A Escola de Frankfurt") como forma de gerar as bases do politicamente correcto tal como o conhecemos hoje. Max Horkheimer, um jovem Marxista alemão judeu - que mais tarde se tornou famoso pelo seu trabalho em torno da "Teoria Crítica" - apercebeu-se que a Revolução nunca viria da classe operária e como tal seria necessário encontrar alguém para tomar o seu lugar. Ele apercebeu-se que a cultura, especialmente a cultura ocidental, poderia ser destruída criticando-a.

Martin Jay, (departamento de História de Berkeley e autor do famoso livro “The Dialectical Imagination-A History of the Frankfurt School” afirma:

Eles (os eruditos da Escola de Frankfurt) eram Freudianos radicais esperançosos que o uso da psicoanálise pudesse terminar o que Reich havia classificado de "alienação sexual."

Por outras palavras, eles queriam que as sociedades sentissem que eles estavam a ser vítimas de opressão devido à presença da moral e dos valores largamente derivados do Cristianismo.

Pode-se perguntar: como é que estas ideologias se propagaram pelos EUA? Depois da Nacional-Socialista ter chegado ao poder na Alemanha, muitas instituições foram fechadas, entre elas a Escola de Frankfurt. Estes Marxistas viram-se na obrigação de fugir. Adivinhem para onde? Exactamente. Para os Estados Unidos: para Nova York, com a ajuda da Columbia University, se posso acrescentar.

Max Horkheimer e outro Marxista proeminente Herbert Marcuse, que também trabalhou para a Office of Strategic Services-OSS (a antecessora da CIA), mudaram-se para Hollywood. No ano de 1952, Marcuse deu início a uma carreira de ensino como teórico político na Columbia University e terminou a sua carreira em 1965 na Universidade da Califórnia, San Diego.

Durante os anos 60, Marcuse viu uma oportunidade dourada para avançar com a sua ideologia Marxista através da rebelião estudantil à guerra do Vietname. No seu livro "Eros and Civilization", que practicamente se tornou na bíblia para os estudantes rebeldes, Marcuse fez indagações filosóficas em torno de Freud, mas o sentimento geral era o Marxismo. Nele ele propõe: "faz as coisas da tua forma", "se sabe bem, faz." Para além disso ele é o homem que cunhou a frase make love, not war.

Senhoras e senhoras, a nossa sociedade encontra-se em perigo. Vivemos num estado ideológico onde, se falharmos em reconhecê-lo, esta ideologia Marxista politicamente correcta levará a cabo a nossa destruição, tal como foi planeado há décadas atrás. A alternativa é viver como um genuíno americano, e, honestamente, dizer o que pensas.  Sei que muitos Marxistas já falecidos alegram-se cada vez que estabelecemos com mais um discurso de censura.

Na Liberdade . . .



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