Nasci no ano de 1991, dentro duma família feliz; tinha uma irmã seis anos mais velha, e dois pais amorosos. O meu pai era o provedor da família e a minha mãe, que era doméstica, costumava levar-nos para a escola, ir-nos buscar quando estavamos doentes - basicamente, ela fazia as coisas de mãe.
Os meus primeiros anos escolares foram bons e a minha educação excelente; eu tinha notas elevadas, jogava futebol na equipa da escola e às vezes practicava boxe. O meu pai e o meu avô (pai do meu pai) eram ambos pugilistas, e o tempo de união que passava com o meu pai no ginásio era fantástico. A vida não poderia ser melhor.
À medida que ia chegando ao final da minha escola primária, comecei a notar uma tendência estranha; a minha família parecia ser uma minoria. Quando eu ficava em casa de amigos, eram quase sempre
mães divorciadas ou apenas
mães solteiras a olhar pelos meus amigos. Nunca prestei muita atenção a isso porque tinha só 6-11 anos, mas sempre perguntei aos meus amigos "
Onde está o teu pai?"
Enfim, continuando para a minha transição para a escola secundária, foi aí que as coisas mudaram para pior. A escola secundária na Inglaterra engloba as idades que vão dos 11 aos 16 anos; não sei como é nos outros países.
Mal as aulas começaram, e naquela tenra idade, imediatamente foram-nos ensinadas as atrocidades que o homem ocidental havia feito contra todos os outros povos. Nós fomos, literalmente, e sem exagero,
ensinados a ter vergonha de nós próprios, do nosso sexo, e da nossa cultura, ao mesmo tempo que era ensinado às raparigas o quão fabulosas as sufragistas eram, e que sem elas, as raparigas ainda estariam debaixo da tirania dos homens malignos.
Lembro-me duma situação particular numa aula de História onde
as professoras e
as estudantes encontravam-se todas a rir da estupidez dos rapazes e dos homens. Enquanto as meninas todas se riam, lembro-me da professora ressalvar que "
todos os homens tinham que lutar nas guerras, mas as mulheres não tinham. Mas eram sempre os homens quem começava com as guerras!" Lembro-me de olhar para os lados, para os rapazes, e vê-los sentados, estáticos, olhar vazio na face, dizendo nada.
Foi então que me apercebi! Eu também estava a fazer a mesma coisa que eles: nada.
No entanto, havendo sido submetido (pelo sistema de educação) a anos de
politicamente correcto e auto-vergonha, não tinha conhecimentos para refutar o que me era dito. Tudo o que elas me diziam parecia ser verdade. Se não fosse o meu pai a ensinar-me desde a tenra idade sobre os feitos dos grandes homens do passado, eu realmente penso que seria mais um pateta triste indoutrinado pela ideologia feminista.
Esta experiência era, no entanto, um dos problemas que eu e os outros rapazes enfrentávamos por esta altura. Outro problema é que não só nós fomos ensinados a ter vergonha no nosso sexo,
como fomos ensinados a ter vergonha da nossa raça. Sim, se tu eras um rapaz branco, Deus te livre, mas esperavam-te tempos difíceis: horas e horas de todas as atrocidades e crimes que os nossos antepassados infligiram aos Africanos, aos Nativos Americanos, ao povo Judeu, e, claro, às mulheres (
porque as mulheres [brancas] não faziam parte do mal que os brancos haviam feito).
Não havia UMA ÚNICA menção de todo o bem que haviamos feito; só o mal. Se por acaso eles diziam algo de bom que o homem branco havia feito, eles nunca ressalvavam o facto disso ter sido feito por um
homem branco. Só quando eles envergonhavam é que gostavam de ressalvar as características da pessoa ou grupo de pessoas que estavam a envergonhar.
Enquanto isto decorria, nós tinha o
Mês da História Negra para celebrar os feitos da cultura negra e dos negros em geral. Eu não só não tenho problemas nenhuns com isto, como acho fantástico que as pessoas possam celebrar a sua própria cultura. Mas isso trouxe-me ao pensamento uma coisa: quando é que nós teremos permissão para celebrar e ter orgulho na nossa cultura [branca]? A resposta?
Nunca, visto que isso é politicamente incorrecto e essa linha de pensamento produz uma nação de Nazis, aparentemente.
Depois disto tudo, reparei numa mudança em mim: tornei-me apático, preguiçoso, desmotivado e eu, que aos 11 anos tinha notas que me colocavam no grupo dos 5% de topo do país, passei a ter notas que me colocavam no extremo oposto. Lembro-me que aos 11 anos era suposto ter só
A* [
ed: nota mais elevada] e ter
As nas provas GCSEs [
General Certificate of Secondary Education]. Bem, saí daquela escola sem
um único GCSE. E porquê? Porque deixei de me importar com a escola;
havia dias que nem aparecia porque já não aguentava mais. Era horrível ser descriminado desta forma pelas pessoas que não só nos deveriam estar a ensinar de modo objectivo, como também a dar uma educação normal.
Quando o meu pai se apercebeu que havia algo de errado, já era tarde demais para se fazer alguma coisa. Isto ocorreu nos últimos seis meses do ano, e a escola nunca avisou o meu pai da queda drástica nas minhas notas e da minha falta de comparência. Estes sentimentos não eram só meus; posso dizer que 90% dos rapazes que estavam no mesmo ano que eu não terminaram o ano com mais do que 1 ou 2 GCSEs.
Por outro lado, muitas raparigas - na verdade, a maioria - acabou a escola com notas incríveis. Uma rapariga de quem eu gostava muito terminou o ano com 3 estrelas
A, se bem me lembro. Ah, e a minha irmã não só terminou a escola primária com notas altas, como deu continuidade a essas notas altas pela escola secundária, terminando-a com notas muito elevadas - tudo
As e
Bs. Ela prosseguiu para os níveis A e estava a caminho de se tornar muito bem sucedida, aprendendo muitas línguas tais como o Alemão e o Latin, quando ela decidiu abandonar isso tudo, e concentrar-se em criar uma família.
Para a geração mais antiga que se encontra por aí: gostaria de vos dizer que isto é o que aconteceu com quem cresceu no sistema de educação dos anos 1997-2006. Claro que não posso dizer se isto acontecia em todas as escolas uma vez que eu não tinha forma de saber isso. Mas se todas as escolas eram como a minha, então estamos com problemas sérios.
Fiquei a saber recentemente que os homens mais jovens recebem menos que as mulheres com idades entre os 20 e os 29.
A minha pergunta é: o que é acontecerá quando a minha geração tiver que viver no seu espaço neste mundo? Daquilo que sei da minha experiência, e dos factos ao meu redor, a maioria dos rapazes da mesma faixa etária que eu ou estão desempregados ou a desempennhar trabalhos básicos como reposição de prateleiras, escavação ou outro trabalho servil.
De forma literal, nós criamos uma geração de homens que têm ódio a si mesmos, sem uma figura paterna nas vidas, e mesmo os que têm uma figura paterna como eu, são prejudicados de forma dura pelo que têm que suportar da parte do sistema educacional. Honestamente, estou muito interessado em ver o que acontecerá nos próximos 20 anos.
Será que as feministas se aperceberão que a sua auto-gratificação condena esta geração de homens, já de si destruída e ostracizada e com poucas hipóteses de ver todo o seu potencial de vida desenvolvido?
Eu fui um dos poucos que não ficou surpreso com os
motins que
ocorreram no Reino Unido;
isto era algo pronto a
acontecer. Era suposto esta geração de homens ser a espinha dornal do nosso futuro. Gostaria muito de saber o que a geração de homens mais velha pensa deste estado de coisas, e o que pensam da forma como os seus filhos têm sido tratados pelo sistema educacional e pela sociedade no geral.
Ah, e antes que alguém me acuse de culpar o sistema de Educação pelos meus fracassos, o meu pai inscreveu-me numa escola só com rapazes, onde obtive 7
As nos GCSEs no meu primeiro ano (depois da escola mandatória ter terminado). Mais tarde passei por dois anos de "A levels" onde obtive 5 em todos eles. O que eu contei não é uma história para que alguém tenha pena de mim. Eu estou realmente interessado em saber o que vocês pensam que irá acontecer se o cenário por mim descrito é o mesmo que se verifica junto da maioria dos rapazes em crescimento.
..........
A produção deste vídeo foi um esforço conjunto entre
Andy Man e
Archi.
* * * * * * *
Não é difícil prever o futuro se este estado de coisas se mantiver; os rapazes continuarão a abandonar as escolas, e a obter empregos abaixo das suas capacidades, ao mesmo tempo que as mulheres continuaráo a ser artificialmente elevadas, só para escolherem profissões tais como professoras de Inglês, Sociologia ou Psicologia (e mais tarde, abandoná-las para constituir uma família).
As profissões STEM [
Science,
Technology,
Engineering,
Mathematics],
tradicionalmente mais masculinas, continuarão a perder pessoas dispostas ou capazes de trabalhar nelas. [
As mulheres têm a liberdade e a capacidade de trabalhar nestas áreas, mas elas normalmente escolhem áreas mais de acordo com a sua natureza empática e relacional.]
Isto tudo, note-se, como consequência da feminização do sistema de ensino como forma de colocar as mulheres no mercado de trabalho - quer elas queiram ou não queiram.
Isto é o feminismo a destruir a vida de homens, mulheres e crianças.