quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Igualdade ou sobrevivência?

O facto das mulheres "ainda terem filhos" é a causa da ausência de igualdade na Grã-Bretanha segundo uma ministra "Lib Dem". Lynne Featherstone, ministra de desenvolvimento que se encontrava responsável pelas "igualdades" até Setembro último, disse que a natalidade era uma "barreira" para o sucesso profissional das mulheres.

Ela disse ainda que as mulheres que dedicam o seu tempo a educar crianças sofrem um "revés" uma vez que isso dá oportunidade a "homens medíocres" de passar por cima destas mulheres na escada profissional.

Os seus comentários francos chegam numa altura em que o lider do seu partido - Nick Clegg - anunciou planos que permitiriam os homens e as mulheres partilharem a licença de parto. No entanto, ele foi forçado a colocar de parte planos mais radicais que visavam prolongar a licença de paternidade para seis semanas depois de enfrentar oposição dos Tories e das empresas.

Maria Miller, a nova ministra pela igualdade, anunciará em breve planos que visam disponibilizar verbas para as pessoas interessadas iniciar negócios em torno de infantários - parte dos esforços da coligação tendo em vista o voto feminino.

A sra Featherstone, de 60 anos . . . . acredita que as mulheres ainda não atingiram o mesmo status que os homens. Ela diz:

Uma das grandes barreiras que existem no caminho para a igualdade plena é o facto das mulheres continuarem a ter filhos. Ter filhos é um contratempo para as mulheres porque dá oportunidade aos homens de ascender mais depressa - quer seja no comércio, na política ou em qualquer outra actividade.

As mulheres têm que lutar por cada centímetro do caminho uma vez que não existe a mesma rede de oportunidades e para além disso existem as pausas na carreira , se a mulher escolhe ter filhos. Portanto, as mulheres não têm estado presentes quando outros aproveitaram as chances.

Fui mãe solteira com duas crianças e é realmente duro de gerir tudo isto. E se estás a gerir, tudo o que sentes é culpa - nós mulheres ainda não superamos as nossas questões.


A srª Featherstone disse que infantários melhores e menos custosos poderiam resolver esta questão, e para além disso há ainda a questão da igualdade nos salários. A proporção de todos os 100 directores FTSE 100 que são fêmeas é agora cerca de 16 porcento, 2,5 porcento mais no total dos últimos três anos.

Um grupo de MPs (Membros do Parlamento) do partido Tory está a dar início a uma investigação para saber o porquê de tão poucos directores executivos das maiores companhias serem mulheres. O inquérito "Executive Women in the Workplace", co-liderado pela Therese Coffey e Mary Macleod, recolherá evidências de companhias, investidores e firmas de recrutamento.

Fonte

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Será que a "Executive Women in the Workplace" recolherá evidências junto das mulheres que escolhem dedicar mais tempo aos filhos em vez de dedicar o seu tempo a uma carreira profissional? Será que eles levarão em conta a carga horária de trabalho de ambos os sexos? Será que eles considerarão os "intervalos na  carreira" levados a cabo por cada um dos sexos?

Claro que estas perguntas são meramente retóricas uma vez que estes "inquéritos" não visam apurar a verdade,  mas reforçar aquilo que eles, à priori, tomam como factual, isto é, que existe "discriminação" contra as mulheres nos locais de trabalho. A verdade dos factos, é que se houver discriminação, são as mulheres que se discriminam a elas mesmas ao voluntariamente escolherem passar menos tempo nos empregos, e mais tempo junto dos seus próprios filhos.

Para além disso, a noção de que a igualdade está a ser atrasada devido ao nascimento de crianças é absolutamente chocante. O que esta mulher está a dizer é que a mitológica igualdade é um "bem" tão nobre, tão elevado, e tão precioso, que a sobrevivência da espécie humana (procriação) tem que ser colocada em segundo plano.

Como já foi dito pelo autor de outro post, todas as ideologias que prejudicam a cooperação heterossexual são inimigas da raça humana. 

Uma ideologia que qualifica a próxima geração de humanos de "barreiras" é uma ideologia inimiga da humanidade.

Levando isto em conta, que tipo de atitude devemos ter em relação a ideologias que trabalham para o fim da espécie humana? Devemos respeitar essa mesma  ideologia, ou expô-la por aquilo que ela é, uma ideologia satânica, claramente construída para a desestabilização da ordem social?

ACTUALIZAÇÃO:

Testemunho de Lorelei Pugh
...
Cresci a pensar que não queria filhos mas queria uma carreira profissional porque "era a coisa certa de se fazer".

Fui para a faculdade (que, incidentalmente, havia começado como colégio onde as mulheres dav
am aulas desde os anos 1920, isto é, antes do movimento feminista) mas não me consegui firmar no que "queria ser". Devido a isso, tomei parte em várias aulas que me interessavam.

Trabalhei, estudei, andei com bandas punk, e diverti-me. Graduei-me e casei. Agora era a altura para dar início à minha carreira, certo? Não me sentia motivada mas mesmo assim tentei.


A minha carreira não estava a avançar e como tal, decidi engravidar e, Meu Deus!, adorei ser mãe. Trabalhei em regime de part-time para ajudar financeiramente o meu marido, mas o meu verdadeiro chamado, o meu verdadeiro amor, era ser mãe e dona de casa.


Estou tããããããão grata por ter tomado juízo a tempo e cada vez que olho para a minha filha (de 16 anos) nem quero acreditar que quase deixei esta vida de lado em favor duma desalmada carreira profissional!


Estão a mentir às meninas. Estão a negar às meninas o seu lugar natural na ordem da vida. O que eu mais desejo era ter mais recursos financeiros de modo a ter mais filhos.


Sempre fui um "corpo caseiro". Adoro ficar em casa a tratar de assuntos, certificar-me que todos estão bem de saúde, bem ajustados, bem alimentados, limpos e amados. Não há vergonha nenhuma nisso, vadias!


Fonte: http://alturl.com/ycpvg



4 comentários:

  1. Quem a mandou ser uma feminista e mãe solteira? Se foi difícil criar os filhos assim, não seria mais fácil se as crianças tivessem pai?

    Ideologia genocida: menos filhos, menos gente, etc. Coisa diabólica.

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  2. Olá meu nome é Sandro.
    Percebe-se que as feministas odeiam os homens e odeiam serem mulheres. Elas gostariam de criar um ser andrógino. Deixando as feministas praticantes de lado e voltando as mulheres em geral, nota-se que elas querem o melhor dos 2 mundos, ter filhos mas não precisar criá-los. E quem teria a obrigação de bancar essa reivindicação? O estado e os pais. O estado através de creches e estruturas de amparo e os pais através da indústria da pensão. O que mais me revolta e ver mães solteiras bancando a sofredora que cria seus filhos sozinha (vamos deixar bem claro: a maioria das mulheres criam seus filhos longe dos pais por simples egoísmo e rancor) comprando presentes e dando festas de aniversário como se elas bancassem sozinhas. É muito fácil dar uma de independente com o dinheiro alheio. Hipocritamente elas jamais dizem que seus filhos são bancados financeiramente pelos pais e pelo estado. Do jeito que as mulheres criam seus filhos hoje em dia qualquer um pode criar, é só jogar a criança no fundo de uma creche e após o trabalho pegá-la ou deixar os filhos para a avó cuidar e depois de um dia de trabalho chegar em casa e encontrar a criança limpa, alimentada e cuidada. Que maravilha hein? Como é sofrida a vida de uma mãe. Enquanto isso, os homens tem que engolir com farinha o fato de estarem longe de seus filhos meso que os banquem financeiramente e ainda saber que sua ex arrota pra todo mundo que é uma mãe independente. Vamos fazer nossa parte. Vamos continuar falando as verdades inconvenientes pra todo mundo ouvir

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    1. Parabéns pelo comentário amigo. Disse tudo que eu já venho percebendo há um bom tempo na sociedade.

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  3. Note-se bem continuarem a ter filhos! Segundo essa ministra de um Governo supostamente "conservador" a possibilidade única das mulheres gerarem uma nova vida é uma "construção social" que pode ser mudada e não uma característica ontológica decorrente de ser mulher...

    Ao negar de uma forma tão grosseira a realidade apenas posso concluir que essa ministra é doente mental...

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