terça-feira, 18 de setembro de 2012

A vadia e a mulher honrada


Há algumas noites atrás foi criticado por uma feminista quando esta se encontrava a promover o estilo de vida das vadias (promiscuidade, vadiagem, "sluthood"). Vocês já conhecem este tipo de pessoas: são as mesmas que dizem coisas como "ela não é uma promiscua mas sim sexualmente emancipada" ou "ela apenas está a explorar a sua sexualidade e a conhecer-se melhor."

Aparentemente, nos dias de hoje as vadias são pessoas que nós devemos admirar, respeitar e talvez emular. Eu sei que actualmente qualquer idealista sente a necessidade de me qualificar de alguém com "ódio." Isto faz-me rir uma vez que não sabia que o acto de odiar, por si só, era uma coisa má. Para além disso, não deixa de ser estranho odiar as pessoas que odeiam, ao mesmo tempo que alegam ter uma posição moral superior.

Deixando o sarcasmo de lado, eis aqui as minhas 5 razões para tratar as vadias com desrespeito. Lembrem-se que sempre que eu [Jason] uso a palavra "vadia", a palavra "vadio" [ou "cafajeste"] ajusta-se da mesma forma. Foquei-me nas vadias porque existe um movimento organizado e bem financiado a promover as vadias embora não exista um análogo em relação aos vadios.
  • 1. As Vadias são Hedonistas
O que motiva as vadias não são os valores tais como a paciência, moderação, empreendimento ou lealdade, mas sim a egocêntrica devoção em torno das suas "partes cor de rosa." Para uma vadia, as outras pessoas não têm outro propósito que não seja o de objecto de "esfreganço." As vadias e os vadios normalmente envolvem-se em actos sexuais e são posteriormente descartados pelos outros uma vez que, para além de serem um objecto sexual, eles não têm mais nada a oferecer à sociedade.
[ed: Neste ponto, discordo com o autor do texto. Embora seja verdade que nenhum homem honrado quer ter qualquer relacionamento sério e duradouro com uma vadia [=promiscua], o reverso não acontece. Isto é, muitas mulheres querem ter relacionamentos sérios e duradouros com homens que elas sabem serem vadios, mulherengos, cafajestes e sexualmente promíscuos]

O que eu acho hilariante é o facto das vadias admoestarem as pessoas que as abandonam - depois de as terem usado sexualmente - como se elas não fizessem o mesmo com outras pessoas. Obviamente, se elas valorizassem algo mais que o prazer físico, poderia até ser que elas iniciassem algum tipo de conversa com os outros, ou exibissem algum tipo de talento que pudesse ser usado como moeda de troca com a presença alheia.
  • 2. As Vadias Não São de Confiança
As vadias pensam que tudo o que os homens querem é sexo, no entanto não conseguem explicar o facto dos homens terem relações sexuais com elas e depois nunca mais voltarem a ter contacto com elas. A resposta é simples: se tu és um homem, gostaria de te casar com uma mulher com quem tiveste relações sexuais logo no primeiro encontro?

Todos os homens sabem que, qualquer mulher que têm relações sexuais pouco depois de conhecer o homem, pode fazer o mesmo sem qualquer tipo de remorso com teu melhor amigo, com o homem do leite, ou outro qualquer.

Realmente, os homens querem sexo (e muito) mas se isso fosse a única coisa no seu pensamento, as vadias seriam admiradas por todos - e não só pelos homens pedintes de sexo (derrotados da vida).
  • 3. As Vadias São Aborrecidas
Já tiveste algum tipo de conversa interessante com uma vadia cujo assunto não revolvesse o sexo, ou a própria vadia e as coisas que elas faz para se mimar? Não? Não estou admirado. O motivo é simples: se tu estás obcecada com coisas como prazeres carnais, então não vais ter tempo ou auto-controle para te dedicar a coisas como filosofia, política e ciência.

Provavelmente o motivo que leva muitos homens jovens a pensar que as mulheres são vazias, enfadonhas e obcecadas consigo mesmas seja o facto destes mesmos homens passarem tanto tempo a falar com vadias convencidas.
  • 4. As Vadias Propagam Doenças
1 em cada 4 americanos é portador duma DST (Doença Sexualmente Transmissível). Se todas as pessoas praticassem sexo seguro, fiel e monogâmico, as DSTs não existiriam. O facto delas existirem, bem como o próprio facto de serem tão comuns, prende-se com as vadias. É tão simples como isso.

Antigamente as vadias eram espancadas e condenadas à morte precisamente por serem vadias - porque propagar doenças infectuosas numa era anterior à chegada da medicina moderna era um acto assassino. É também por isto que as pessoas supersticiosas associaram as doenças com moralidade deviana: e eles tinham razão! Qualquer pessoa disposta a matar-se e a matar outros só pelo sexo é uma pessoa mentalmente deficiente.
  • 5. As Vadias Não Têm Integridade Moral
Qualquer pessoa que tenha como prioridade na sua vida a busca de prazer dificilmente é uma pessoa de quem se possa esperar honestidade e abertura em relação às suas intenções e acções. Na verdade, a mentira e a decepção parecem ser as únicas capacidades que as vadias parecem determinadas em aprender. E estas mentiras não são só verbais - embora elas levem a cabo muitas mentiras deste tipo - mas também mentiras com o seu corpo: linguagem corporal sedutora, cosmética, sutiãs "push-up", etc . . . Mentir em torno da sua saúde sexual, mentir em torno do seu interesse sexual nos homens, mentir em torno das suas posses e estatuto.

Essencialmente, as vadias são mulheres que sabem que são as derrotadas da vida, e como tal buscam desesperadamente um homem com quem gerar descendência o mais depressa possível uma vez que elas não esperam estar cá por muito tempo. Felizmente, na idade dos contraceptivos, as vadias estão rapidamente a retirar os seus genes da "piscina genética."
.....

Vamos agora comparar estas cinco características com outro tipo de mulher: a honrada.

A honrada é uma mulher sofisticada com um calibre moral robusto. A mulher honrada pode ser quase uma miragem nos dias de hoje, mas isto prende-se com o facto dos órgãos de comunicação estarem apaixonados pelas vadias, e considerarem-nas o arquétipo da mulher. No entanto, a mulher honrada fica genuinamente ofendida se for qualificada de "vadia." Para além disso, convém notar que as mulheres honradas, tal como as vadias, existem em todos os estratos sociais.
  • 1. A Mulher Honrada é Uma Pensadora
Muitas pessoas pensam que a capacidade de aprender tarefas complexas e repetir frases é evidência suficiente em favor da tese de que tal pessoa pode pensar. Considere-se o facto de ser possível ensinar um chimpanzé a operar máquinas complexas, mas não ser possível ensinar o mesmo chimpanzé a reparar a máquina quando esta se avaria. Nós realmente pensamos que só porque alguém é capaz de operar uma máquina, ela é inteligente.

Não.

A inteligência é a capacidade de reparar, inventar e planear coisas - não só a mera capacidade de operar com as mesmas. Na realidade, existem muitas pessoas na nossa sociedade que mais não são que chimpanzés com a habilidade de falar. Para mim, quando eu conheço uma pessoa pela primeira vez, nada distingue melhor uma pessoa pensadora duma idiota que a sua habilidade de olhar para além do "hoje" e do "aqui."

As vadias não conseguem pensar para além do seu próximo encontro sexual uma vez que, para elas, o prazer físico é o propósito final das coisas. Ao contrário delas, a mulher honrada pensa 10, 20, 30 ou mais anos para a frente. O que é que ela quer da vida? Como é que ela o vai atingir? Será que ela terá amigos e segurança no futuro? Como é que ela pode garantir estas coisas? Foi a pensar desta forma que os novos recursos e as inovações vieram a existir.

Devido a isto, a melhor forma de se saber se estamos a falar com uma mulher honrada, é perguntar-lhe os planos para o futuro. Se ela der uma resposta vaga do tipo "Não sei ainda / Que pergunta mais chata," então tens aí a primeira pista de que podes estar a falar com uma vadia.
  • 2. A Mulher Honrada é de Confiança
A mulher honrada sabe que, se ela quer que o homem fique com ela, ela não pode oferecer sexo o tempo todo. Elas precisam de ter satisfação em fazer outras coisas com as pessoas, e mesmo cuidar delas. A mulher honrada tem o desejo de ser agradável, companheira e independente porque ser irritante, interesseira e dependente não é a chave para se ser uma amiga de confiança. Se tu não és de confiança hoje, como é que podes esperar que as outras sejam confiantes em relação a ti?

Se uma mulher está constantemente a pedir a tua ajuda, ao mesmo tempo que pensa que o seu dourado e mágico órgão sexual é a solução para tudo, então esta é a segunda pista de que ela pode ser uma vadia.
  • 3. A Mulher Honrada é Interessante
A honrada tem interesse pelo mundo à sua volta. Ela tem passatempos, lê livros, tem opiniões próprias em torno de assuntos políticos, pode explicar o funcionamento das coisas, e pode-te ensinar um vasto leque de coisas.

Como contraste, a vadia, para além da sua própria pessoa como o seu tema de conversa favorito, só tem o sexo como passatempo. Se a mulher com quem estás a conversar não parece ter opinião formada em relação a nada, não sabe fazer nada de útil, e passa o tempo a falar de si, então esta é a terceira pista de que ela pode ser uma vadia.
  • 4. A Mulher Honrada Não Propaga Doenças
As mulheres honradas são cuidadosas; elas não dormem com qualquer um, e ninguém dorme com ela uma hora depois de a ter conhecido. As mulheres honradas pensam nas consequências dos seus actos: "É este homem seguro? É este homem um engatador? É este um homem honrado? É este homem um corajoso ou um covarde?"

A honrada quer olhar por si, pela sua família e pela sua comunidade. Espalhar DSTs ou doenças genéticas tendo relações sexuais com qualquer homem disposto a isso é prejudicial para si, para a família e para a comunidade.

Enquanto isso, a vadia pensa: "Será ele sexualmente avantajado? Será que ele terá relações sexuais sempre que eu quiser? Será que ele me deixa fazer o que eu quiser com ele?"

Se a mulher com quem tu falas gosta de anunciar o número de vezes que já teve sexo, o número de pessoas com quem já teve sexo, e os diferentes sítios onde ela já teve relações sexuais - completamente ignorante do que são as DSTs - ou acredita que o aborto é apenas outra forma de controlo de natalidade, esta é a tua quarta evidência de que ela é uma vadia.
  • 5. As Honradas Têm Integridade Moral
Qualquer pessoa com auto-controle suficiente para resistir ao sexo hoje na esperança de ter melhor sexo no futuro, é uma pessoa com capacidade moral para viver segundo os seus princípios. A mulher que não é capaz de resistir a tentação de abrir as pernas sempre que a oportunidade apareça, é uma pessoa sem força no carácter. Não interessa o quão elevados os seus princípios sejam, quando a oportunidade aparecer, esta vadia vai-se ver livre de ti, se isso lhe for vantajoso. Esta é a quinta e última evidência de que podes estar a falar com uma vadia.

* * * * * * *

O autor do texto não aludiu a isto directamente, mas há outras coisas que podem ser acrescentadas:
  • A mulher honrada não precisa de ser Cristã, e a vadia muitas vezes é alguém que tem uma aparência Cristã.
  • A mulher honrada, embora podendo não ser Cristã, não vê propósito algum na ofensa a essa fé. A vadia, embora muitas vezes se identifique como "Cristã", toma parte em eventos e "manifestações" que têm como expresso propósito a ofensa ao Cristianismo.
  • A mulher honrada gera paz e harmonia. A vadia gera conflitos e divisões.
  • A mulher honrada pode não ser bonita, mas é feminina. A vadia, embora possa ser bonita, é rude, agressiva, pouco feminina e genuinamente repelente.

6 comentários:

  1. Excelente post! Um dos melhores que já li em seu blog. Parabéns!

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  2. Eu não me importo muito com a existência das vadias na sociedade e até acho importante, de certa forma, a presença delas na sociedade pois depois que vi algumas cenas da Marcha das Vadias pela Internet passei a dar mais valor para o meu casamento e minha esposa.

    O Brasil passou por um regime militar desde 1964 até 1984 e nunca soubemos dar o devido valor à moral piegas que o militarismo pregava para a sociedade.

    Por isso, desde 1985 até agora, em plena democracia, venho cada vez mais refletindo sobre os valores sob os quais fui criado e reconheço que os mesmos eram muito superiores em quase tudo aos valores democráticos, fomentando na população brasileira a sensação de bem-estar moral e social que a esquerda tenta mas não consegue incutir na população.

    Hoje, por exemplo, o brasileiro além de crédito fácil para consumir ainda tem mais dinheiro do que tínhamos no regime militar mas parece-me que o nível de descontentamento só tem aumentado em vez de diminuir.

    Eu ganho bem e sinto-me feliz com isso ao passo que tem gente que já nasceu ganhando bem e não sabe dar valor à isso.

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    1. Moral "piegas"? Desde 1985 vivemos numa democracia? Temos mais dinheiro agora do que durante os governos militares? Quer me matar de rir, João?

      O custo de vida era bem mais baixo (ninguém precisava de empréstimos - para que tanta dependência de dinheiro?). Trabalhava-se duro por uns 10 anos e sua casa (maior do que os cubículos de hoje) estava construída ou comprada, e quitada. E hoje? 30 a 40 anos de escravidão(e talvez sem a quitação).

      Os governos militares foram democráticos: os militares só ocupavam a presidência e os ministérios militares, o Congresso Nacional funcionava normalmente (e era eleito com voto popular!), havia eleições também para governadores, prefeitos e vereadores (só comunistas não podiam ser candidatos), os Tribunais julgavam com mais celeridade e justiça do que hoje, o cidadão pacato e de bem não era incomodado pelas autoridades. Parece qualquer democracia ocidental, não?

      Durante os governos militares, só os comunistas (já que eram golpistas, terroristas e criminosos - cometiam roubos a mão armada, sequestros, assassinatos e passaram a "expertise" para as quadrilhas organizadas de bandidos das grandes cidades, como o PCC, o CV, etc.)eram incomodados. Só não havia liberdade para dar golpes de estado ou cometer crimes.

      O povo tinha mais liberdade, mais paz, mais segurança e menos burocracia do que hoje. Quem trabalhava, prosperava; hoje, só os corruptos e os criminosos prosperam (o resto fica brincando de comprar badulaques inúteis feitos na China e pensando que a vida está melhorando).

      O único medo que se tinha à noite era de dar de cara com uma assombração.

      Não havia pornografia, nem violência e nem drogas nos níveis altíssimos de hoje.

      Ainda havia respeito familiar e as pessoas se chocavam com as baixarias (como as vadias e os vadios).

      Havia patriotismo.

      As mulheres eram mais femininas e menos feministas. Vadias eram prostitutas, não moças comuns.

      Isso é moral piegas? Ou são coisas que os comunistas odeiam?

      Ganhar bem não é vantagem num país onde o custo de vida está tornando-se semelhante ao escandinavo (sem o mesmo nível de salário, por melhor que se ganhe - nossos salários são africanos e o dinheiro passa por nossas mãos direto para os cofres do governo ou dos empresários).

      Neste século, o dinheiro não faz fartura mais no Brasil...Os bilhões que são gastos em compras nos E.U.A. por turistas brasileiros o provam muito bem. Até na Inglaterra há coisas mais baratas do que no Brasil! Realmente continuamos a "Belíndia": salário de Índia com preços da Bélgica...(antigamente, havia gente com padrão de vida belga e níveis de vida hindus - em breve, seremos todos hindus, exceto alguns "marajás").

      Ainda bem que você reconhece que a esquerda não consegue satisfazer o povo: são só promessas e enganações.

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    2. Anacoreta:

      Na verdade eu não sou contrário ao regime militar.

      O problema de muitos brasileiros hoje é que eles não vêem uma crítica como algo positivo e desse ponto em diante nem se preocupam mais em ler o texto que se segue.

      No tempo dos militares vivíamos o discurso oficial de nosso tempo e hoje estamos vivendo o discurso do contraditório.

      Por isso, quem viveu naquela época e passa a observar a época de hoje sem prevenções nem preconceitos, acaba percebendo que o discurso oficial daquela época era bem superior ao de hoje.

      Quer queiramos ou não, internalizamos em nós o discurso oficial de nosso tempo e geração.

      Os jovens de hoje estão internalizando o discurso oficial contraditório ao de nosso tempo.

      No final, veremos quem ganhou e quem perdeu.

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    3. Isso é verdade, João!

      Aposto que o discurso contraditório de hoje perderá!

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  3. He, he...

    Já participei por 15 anos do júri popular de minha cidade e algumas vezes a gente sente uma raiva danada diante do discurso do contraditório alegado pelo advogado de defesa enquanto que o promotor se apega à letra da lei.

    Pior ainda é ver que no júri composto por 7 pessoas muitas vezes a maioria fica a favor do discurso contraditório e menospreza a letra da lei para absolver o réu.

    Eu jamais deixei-me levar pelo contraditório mas quando noto que há insuficiência de provas contra o réu eu absolvo não por mérito da defesa mas sim, por falha do promotor do caso.


    He, he... Esses 15 anos de júri popular me predispôs a ser mais tolerante com os discursos alheios sem no entanto abrir mão do meu próprio discurso.

    Pelo menos não sinto mais raiva de quem pensa diferente de mim.

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