sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mulher-polícia: "Não irei trabalhar durante os próximos 4 meses. Partiram-me o coração."

Uma mulher pertencente aos quadros da da Met (Metropolitan Police) pediu baixa remunerada alegando estar de "coração partido" depois de ter sido abandonada por um homem depois deste reatar a relação com a sua ex-mulher. Segundo se sabe, a detective ficou devastada depois do amante ter voltado para a sua esposa.

O par havia iniciado a coabitação depois de se terem conhecido no local de trabalho - e depois do casamento dele se ter desmoronado. Mas depois de terem começado a viver juntos numa casa com o valor de £500,000 (+/- €406,883), ele regressou para a sua esposa. O relacionamento entre os dois oficiais durou relativamente 3 meses.

A mãe solteira (uma criança) aparentemente pediu baixa remunerada devido ao stress, e não voltou para o seu emprego - que tem um salário anual de £45,000 (€57.446/ano).

O "The Sun" reportou que a Scotland Yard está a oferecer apoio total à detective e uma fonte disse o seguinte ao jornal:

A organização não a deixará sozinha de modo a que ela deambule pela casa, afogando na mágoa. Ela está a ser regularmente acompanhada e visitada.
Pete Smythe, presidente da "Met Police Federation", afirmou ao MailOnline:
Se ela pediu dispensa, então ela já foi observada por um profissional que concordou que ela não se encontra em condições de trabalhar. No que concerne as regras, ela estará a receber o ordenado por inteiro durante seis meses, seguindo-se metade do ordenado até aos 12 meses, e depois pára de receber. Existem procedimentos que podem levar à sua dispensa permanente [despedida] mas depois dos 4 meses, é relativamente difícil.

Assumo que a MET lhe está a oferecer aconselhamento. Nunca tinha visto um caso parecido a este.

John O'Connor , antigo Comandante da MET, qualificou a situação de "absurda." Ele disse ainda:
Quatro meses é muito tempo para se estar dispensada por motivos de coração partido. Até parece que ela se encontra a sofrer pela perda dum ente familiar.
Um porta-voz da MET disse que a força policial não comenta assuntos pessoais.

Fonte

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Qualificar esta situação de ridícula é uma "under-statement". Não é concebível confiar na sobrevivência duma sociedade que permite que pessoas - homens ou mulheres - deixem que as emoções pessoais afectem de forma tão profunda o seu desempenho profissional.

Por motivos tão subjectivos como "coração partido", esta mulher vai ficar - no mínimo - um terço do ano sem trabalhar, mas a receber como se estivesse a trabalhar.



1 comentário:

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